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Em Geografia, a ideia de direção nos é dada pela orientação, baseada nos pontos cardeais( leste, oeste,
norte e sul) baseiam-se no movimento aparente do sol, desde o momento que ele desponta ao amanhecer
até desaparecer no horizonte. Entre os pontos cardeais encontram-se os pontos colaterais e, entre estes, os
subcolaterais.
Coordenadas geográficas: Desde que o mapa ou a bússola estejam com a direção norte representada
corretamente, qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado com exatidão, com o auxílio das
coordenadas geográficas, que se baseiam em linhas imaginárias traçadas sobre a Terra. Essas linhas são os
paralelos e meridianos, que se cruzam formando um sistema de coordenadas geográficas: a latitude,
medida nos paralelos, e a longitude, medida nos meridianos.
Ao longo da história, muitos aparelhos foram criados para facilitar o trabalho de localização, como a
bússola, o sextante e o astrolábio.
Hoje, porém, existe um sistema de localização muito preciso – 0 GPS ( Sistema de posicionamento
Global), que as coordenadas geográficas e a altitude de um ponto a partir de sinais captados por satélites
artificiais que giram em torno da Terra.
Os paralelos e a latitude :O principal paralelo, a linha do equador divide a Terra em duas partes iguais, o
hemisfério norte ou setentrional e o hemisfério sul ou meridional.
A partir da linha do equador, traçamos os demais paralelos. Podemos traçar 90 paralelos no hemisfério
norte e 90 no hemisfério sul. Eles são indicados por graus de circunferência, sendo o equador o paralelo
inicial, de 0º.
Além do equador, o círculo polar Ártico e o trópico de Câncer, no hemisfério norte e o círculo polar
Antártico e trópico de capricórnio no hemisfério sul.
Paralelos
A latitude é a distância, medida em graus, de qualquer ponto da superfície terrestre ao equador. Ela
expressa em graus e varia de 0º a 90º para o norte (N) ou para o sul (S). Assim, todos os pontos situados ao
norte do equador têm latitude norte e os que ficam ao sul dessa linha têm latitude sul.
Meridianos e a longitude: Conhecer apenas a latitude não é suficiente para determinar a localização exata
de um ponto na superfície terrestre, é necessário a ajuda dos meridianos e das longitudes.
O meridiano inicial ( meridiano de Greenwich) tem longitude 0º e, por convenção internacional, foi adotado
como ponto de partida para a numeração dos demais meridianos. O meridiano oposto de Greenwich e a
Linha Internacional de Data e tem longitude de 180º. Ambos marcam a divisão da Terra em hemisfério
oriental (leste) e hemisfério ocidental (oeste). Todos 0os infinitos pontos situados a direita do meridiano de
Greenwich tem longitude leste e a esquerda tem longitude oeste.
Todos os lugares atravessados por um mesmo meridiano têm a mesma longitude e estão em igual
distância do meridiano de 0º.
A latitude e a longitude também têm outras aplicações. O clima de determinado lugar depende bastante da
latitude, pois esta define a maneira como os raios solares atingem a superfície terrestre.
Os paralelos delimitam as zonas climáticas ou térmicas da Terra.
Zona tropical ou intertropical localiza-se entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Os raios solares
incidirem quase perpendicularmente durante o ano todo, é a xona mais quente da Terra.
Zonas temperadas – A zona temperada do Norte está localizada entre o trópico de Câncer e o Círculo polar
Ártico; a zona temperada sul está localizada entre o trópico de Capricórnio e o Círculo polar Antártico. São
zonas menos quentes do que as zonas tropicas porque recebem os raios mais inclinados.
Zonas polares ou glaciais – Localizam-se ao norte do círculo polar Ártico e ao sul do círculo polar Antártico.
Os raios solares atingem essas zonas de modo muito inclinado e somente durante parte do ano, o que as
torna as mais frias da Terra.
A longitude é essencial para saber as diferenças de horário de um lugar para outro. Essas diferenças de
horário dependem da localização do lugar em relação ao meridiano de Greenwich.
O movimento de Rotação: A Terra leva 24 horas para realizar o movimento em torno de seu eixo
imaginário. Nesse movimento, o planeta gira de oeste para leste. O tempo que a Terra demora para dar
uma volta completa em torno de si mesma é chamado de dia solar e dura 24h, baseado no nascer e no por
do sol. Porém, a nossa vida é regulada pelo dia civil, estabelecido em 1925 em um acordo internacional. O
dia Civil tem a mesma duração de 24 h., mas ao contrário do dia solar, não é marcado pelo aparecimento e
desaparecimento do Sol no horizonte. Pela convenção, ficou determinado que o dia civil começa depois de
meia-noite.
Consequências do movimento de rotação da Terra:
- a sucessão dos dias e das noites, que regula a organização e o planejamento das nossas atividades;
- o movimento aparente do Sol, que surge no Oriente e se oculta no ocidente;
- os fusos horários;
A diferença de horas entre os vários lugares da Terra criou a necessidade de estabelecer uma forma
comum de marcar a hora local. Foi definido um sistema de 24 fusos, 12 faixas para leste e 12 faixas para
oeste.
Ao girar, a Terra expõe ao Sol a superfície terrestre, que tem 360º de circunferência. Considerando que o
planeta leva 24 horas para realizar seu movimento de rotação, veremos que, a cada hora, o Sol ilumina uma
faixa de 15° na superfície ( 360º:24 =15). Essas faixas são chamadas de fusos horários.
A contagem dos fusos inicia-se no meridiano de Greenwich, o meridiano inicial. Levando em consideração
que a Terra, em seu movimento de rotação, gira de oeste para leste e que o Sol surge primeiro nos lugares
situados a leste, sempre que caminhamos nessa direção as horas aumentam. No sentido contrário (oeste)
as horas diminuem. Portanto, todos os fusos a leste do meridiano de Greenwich têm seus horários
adiantados e todos os fusos a oeste tem seus horários atrasados em relação ao meridiano inicial.
Alguns países estabeleceram modificações no traçado dos fusos para que as horas coincidissem dentro do
limite de países, estados, etc. Essa modificação distingue a divisão de faixas em fuso horário teórico (em
que a decisão das faixas é exata) e fuso horário político ou civil (em que ocorre a acomodação de
determinada faixa em relação aos limites estaduais ou nacionais de um país).
Equinócio – Entre os dias 20 e 21 de março, os raios de Sol incidem perpendicularmente sobre a linha de
equador, fazendo com que o dia e a noite tenham a mesma duração (exatamente 12h) na maior parte dos
lugares da Terra. Daí o nome equinócio (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o
equinócio de primavera e, no hemisfério sul, o equinócio de outono. Entre os dias 22 e 23 de setembro
ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no hemisfério sul, e o equinócio de outono no hemisfério
norte.
Solstício – Entre os dias 21 e 23 de junho os raios solares chegam verticalmente ao trópico de Câncer
(23°27’ N). Nesse momento ocorre o solstício de verão no hemisfério norte. É o dia mais longo e a noite
mais curta do ano, que marcam o início do verão. No hemisfério Sul, acontece o solstício de inverno, com a
noite mais longa do ano, marcando a estação fria.
Entre os dias 21 e 23 de dezembro, os raios de Sol incidem verticalmente sobre o trópico de capricórnio
(23°27’S). É o solstício de verão no hemisfério sul, com o dia mais longo do ano e o início do verão. No
hemisfério norte, é a noite mais longa do ano e o início do inverno.
Nas regiões intertropicais, principalmente nas proximidades do equador, a duração dos dias e das noites
quase não varia, e as estações do ano são pouco diferenciadas.