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Introdução

O movimento aparente do Sol resulta do movimento de rotação da Terra.


Outras consequências da rotação da Terra traduzem-se na sucessão do dia e
da noite e na variação da temperatura do ar ao longo das 24 horas do dia. Com
este simulador podemos visualizar o movimento aparente do Sol na esfera
celeste, quer ao longo do dia, quer ao longo do ano.

Devido ao movimento de translação da Terra e à inclinação do seu eixo,


o Sol não faz o mesmo trajecto (movimento aparente) ao longo do ano. No
simulador que se segue, podemos visualizar o percurso diário do Sol na esfera
celeste, ao mesmo tempo que podemos ver a sombra ao meio dia, dia após
dia.
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MOVIMENTO APARENTE O SOL

Quando observamos o céu, o Sol, Lua e estrelas parecem se mover


do leste para oeste por causa da rotação da Terra (o assim
chamado movimento diurno). Entretanto, orbita dores como o ônibus espacial e
muitos satélites parecem se mover de oeste para leste. Estes são satélites
directos (eles na verdade orbitam a Terra na mesma direcção da Lua), mas
eles orbitam a terra mais rápido que o movimento de rotação próprio da Terra,
e portanto parecem se mover na direcção oposta. Marte possui um satélite
natural, Fobos, com uma órbita similar. Da superfície de Marte ele parece se
mover na direcção oposta por que seu período orbital é menor que um dia
marciano. Existe um pequeno número de satélites artificiais retrógrados
verdadeiros orbitando a Terra que contra-intuitivamente parecem se mover
para oeste, na mesma direcção da Lua.
Através da teoria heliocêntrica, hoje sabemos que o sol ocupa um dos
focos das órbitas elípticas formadas pelos planetas do sistema solar e a Terra,
assim como os outros planetas, gira em torno dele. Porém, quando olhamos o
céu em diferentes horários do dia, notamos que o sol está em diferentes
posições, como estivesse se movimentando, sempre no sentido leste para
oeste. Este movimento denominamos de movimento aparente do sol, ou seja, é
o movimento que, através da Terra, notamos a grande estrela do sistema solar
fazer na abóbada celeste.

O MOVIMENTO APARENTE DE ROTAÇÃO

A rotação é o movimento que a Terra faz em torno de si mesma. É ele,


por exemplo, que determina os dias e as noites. Porém, este movimento
determina, visto daqui da Terra, um movimento aparente do sol.
Ao amanhecer, vemos o sol nascer no horizonte. Neste momento do dia,
os raios solares incidem na Terra de forma inclinada, com pouca força.
Dizemos, então, que a incidência solar é menor nas primeiras horas do dia.
Conforme o dia passa, o sol movimenta-se, contornando o semi-círculo que
atravessa os céus de horizonte a horizonte, no eixo leste-oeste. Ao meio-dia, o
sol está na região central deste semi-círculo, incidindo directamente na Terra.
Neste ponto, pelos raios incidirem com um ângulo de 90º na superfície
terrestre, dizemos que a incidência solar é maior.

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O MOVIMENTO APARENTE DE TRANSLAÇÃO

O movimento de translação é aquele que a Terra realiza em torno do sol e que


determina os anos e as estações. Porém, este movimento, assim como no
caso da rotação, determina um movimento do sol em relação à Terra.

Por conta da inclinação da Terra, as regiões do globo recebem luz de


forma diferenciada durante o ano. Nos equinócios (início da primavera e do
Outono), o sol está em uma posição perpendicular (90º) à Linha do Equador.
Conforme chegamos próximos aos solstícios, o sol movimenta-se em direcção
aos paralelos 23'27ºN e 23'27ºS, os Trópicos de Câncer e de Capricórnio,
respectivamente. Para explicar melhor, acompanhe a figura:
Quando o sol está sobre o Trópico de Câncer, é verão no hemisfério norte e
inverno no hemisfério sul. Os raios solares estão atingindo perpendicularmente
(com máxima incidência) este paralelo, enquanto o Trópico de Capricórnio está
sendo atingido com os raios em sua máxima inclinação.

Conforme o ano passa, o sol aparentemente movimenta-se no eixo


norte-sul em direcção ao Equador. Quando a estrela está incidindo sobre esta
linha, temos o equinócio: é a Outono no h. Norte e primavera no h. Sul. Neste
período, existe uma maior uniformidade na incidência solar nos dois
hemisférios.

O sol continua seu "caminho" até o Trópico de Capricórnio. Quando a


incidência solar é perpendicular a esta região, inicia-se o verão no hemisfério
sul e o inverno no hemisfério norte. Temos novamente um solstício.
Novamente, então, o sol volta a fazer, aparentemente, o caminho inverso, em
direcção ao Equador, quando ocorre um novo equinócio.

Logo, o movimento de translação aparente do sol ocorre entre os


Trópicos de Câncer e de Capricórnio, na faixa tropical, indo e voltando de um
lado ao outro, sempre no eixo norte-sul. As localidades fora da Zona Tropical,
logo, nunca recebem luz solar com incidência máxima, o chamado zénite.
O zénite ocorre quando alia-se a incidência de luz máxima da translação com a
incidência máxima da rotação (verão sobre um dos trópicos, ou
Outono/primavera sobre o Equador e horário ao meio-dia).

CONCLUSÃO

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Observando da Terra vemos o Sol executar um movimento diário ao
redor da Terra, mas na realidade, esse movimento é explicado pela rotação da
Terra em torno do seu eixo geográfico, também chamado de eixo norte-sul.
Além disso, observamos que o Sol passa pelo meridiano local, mais próximo do
zénite no verão (ou mais alto) e mais afastado deste (mais ao Norte, ou mais
baixo) no inverno.

Pelo fato da declinação do Sol variar ao longo do ano, seu movimento


diurno aparente tem trajectórias diferentes ao longo do ano. Na figura abaixo
estão representados os movimentos diurnos nos solstícios de verão e inverno,
bem como nos equinócios de Outono e primavera. Se admitirmos como sendo
uns gnomos a parte mais espessa da vertical representada, é fácil ver que o
tamanho de sua sombra variará nas passagens meridianas ao longo do ano.

Bibliografia

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https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid...

www.geografiaopinativa.com.br › Geografia Física › Geografia Geral

https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_retrógrado_aparente

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