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Resumo 7º ano

As fases da Lua

Fig. 1 - Fases da Lua - Devem-se ao movimento da Lua em volta da Terra

O facto da Lua girar à volta da Terra faz com que nem sempre a consigas ver da mesma forma. A Lua
capta a luz do Sol e reflete-a para a Terra. A esse brilho é usual chamarmos luar.
Por vezes conseguimos ver uma lua muito redondinha, mas outras vezes, não vemos quase nada. É
que a Lua não é iluminada pelo Sol da mesma maneira, noite após noite. Assim, às vezes a face da Lua
que nós vemos está totalmente iluminada, outras vezes parcialmente iluminada e por vezes está mesmo
às escuras.
Para melhor compreenderes o movimento da Lua basta observares a figura ao lado. Tens de imaginar
que estás no lado escuro da Terra (à noite) e depois olhar para cada uma das posições da Lua. Os
desenhos que surgem ao lado do nome das fases mostram-te o que podes ver nessa posição.
Dizemos que as fases da Lua devem-se ao seu movimento de translação em volta da Terra. A Lua
demora 27,3 dias a dar uma volta completa à Terra.

A Lua apresenta assim quatro fases:


Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto minguante

Como reconhecer as fases da Lua?


Na figura 2, começas por ver, no primeiro dia do mês, a fase de lua nova (imagem mais escura). De
seguida aparece o quarto crescente, depois a lua cheia (quando está toda iluminada) e finalmente o quarto
minguante.
Se estás no hemisfério norte e olhas para a lua, para não te enganares nas suas fases, deves
lembrar-te de um ditado antigo:
A lua é mentirosa!
Sabes o que isto quer dizer?
Quando a lua aparece em forma de C, ela está a diminuir, a minguar (quarto minguante), e não a
crescer!
Quando a lua aparece em forma de D, ela está a crescer (quarto crescente) e não a diminuir.
Mas no hemisfério sul isso não acontece, por isso, quando a lua tem a forma de C, ela está a
crescer (quarto crescente), e quando a lua aparece em forma de D, ela está a diminuir (quarto
minguante). Se estiveres no Brasil, por exemplo, basta lembrar as letras C e D para saber em que fase
está a lua.
O movimento de rotação da Terra
O movimento de rotação da Terra é o movimento giratório que o planeta Terra realiza em volta de um
eixo imaginário, no sentido contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário ou ainda sentido direto) para
um referencial observando o planeta do espaço, sobre o Polo Norte. Podes observar esse movimento na
figura ao lado.
O período de rotação, ou seja, o tempo que a Terra demora a executar uma volta completa sobre si
mesma, corresponde à duração de um dia e é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos.
(23h56m04,09). É usual aproximar este valor às vinte e quatro horas.

Consequências do movimento de rotação da Terra:


A sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse, era sempre de dia, na parte virada para o
Sol, e sempre de noite, na parte escura).
O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu
movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema
Solar e a Terra é que roda).
O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela mesma razão acima).

O movimento de translação da Terra


Para além de rodar sobre si própria, o planeta Terra descreve um movimento de translação em torno do
Sol, no sentido direto (ou contrário aos ponteiros do relógio). O período de translação, ou seja, o tempo
que a Terra demora a dar uma volta completa ao Sol, é de um ano, ou seja 365 dias e seis horas (365,24
dias).
Assim, um ano não bissexto tem um défice de 6 horas e 4 minutos em relação ao movimento real de
translação. Este défice, ao fim de 4 anos de "acumulação", origina 24 horas (6h*4anos=24h) e é
"compensado" com um ano bissexto (onde se acrescenta mais um dia). Isto para, "acertar" o nosso
calendário com o movimento de translação da Terra.

Consequências do movimento de translação da Terra:


As estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
A desigualdade dos dias e das noites (O facto de, em algumas alturas do ano, os dias serem muito
grandes, e as noites pequenas, e vice-versa).
Este movimento encontra-se esquematizado, na figura apresentada em baixo.

O que é um Eclipse do Sol?


Um eclipse solar é um fenómeno muito raro de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre
o Sol e o Planeta Terra, ocultando completamente a luz do Sol, numa estreita faixa terrestre.
Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta do
cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta. Por ser raro, esse é um dos fenómenos celestes que
mais tem contribuído para o conhecimento humano.
Tipos de eclipses

Há quatro tipos de eclipses solares:


O eclipse solar parcial: Apenas uma parte do sol é ocultada pelo disco lunar.
O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.
O eclipse anular, anelar ou em anel: um anel da luminosidade solar pode ser vista ao redor da lua,
o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não atingir a superfície da Terra, o que
pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu.
O eclipse híbrido: quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular
em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao
longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos
pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da lua,
e observando-se um eclipse anelar.
Os eclipses solares podem ocorrer apenas durante a fase de Lua nova, por ser o período em que a Lua
está posicionada entre a Terra e o Sol.

O que é um Eclipse da Lua?


Um eclipse lunar é um fenómeno celeste que ocorre quando a Lua penetra totalmente ou parcialmente
no cone de sombra projetado pela Terra, em geral sendo visível a olho nú.
Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento,
estando a Terra no meio destes outros dois corpos.
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois é necessário que ela se encontre atrás
da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol.
Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5 graus em relação ao plano da órbita que a Terra executa
em volta do Sol, o eclipse não ocorre em todas as fases de Lua cheia.
Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses
lunares podem ser vistos em qualquer ponto da Terra, desde que, nesse sítio, seja de noite, no momento
em que ocorre o eclipse.

Fig. 1 - Esquema de um eclipse total da Lua

A Lua não desaparece completamente na sombra da Terra mesmo durante um eclipse total, podendo
assumir uma tonalidade avermelhada ou alaranjada. Isto é consequência dos fenómenos de refração e de
dispersão da luz do Sol na atmosfera da Terra, que desvia apenas certos comprimentos de onda para
dentro da região da sombra.
Este fenómeno também é o responsável pela cor avermelhada que o céu adquire durante o poente e o
nascente. De facto se nós observássemos o eclipse a partir da Lua, poderíamos observar o Sol,
desaparecendo por trás do planeta Terra.
FORÇAS
Todos os corpos ou estão parados ou movem-se em linha reta, com rapidez constante, a não ser que
sobre eles seja exercida uma força.
As forças gravitacionais que dois corpos exercem entre si dependem das massas dos corpos e da
distância que os separa.
Quanto maior for a massa dos corpos, maior será a atração gravitacional entre eles.
Quanto maior for a distância entre os corpos, menor será a atração gravitacional entre eles.
As marés são movimentos periódicos das massas de água dos mares e oceanos devidos à atração
gravitacional que a Lua e o Sol exercem sobre a água.
Existem, em geral, duas marés altas e duas marés baixas por dia.
As chamadas marés vivas ocorrem quando a Lua se encontra na fase de lua nova ou na fase de lua
cheia.

PESO E MASSA
A massa de um corpo é uma medida da quantidade de matéria que o constitui, sendo completamente
caracterizada pelo seu valor. É uma grandeza escalar.
O peso de um corpo na Terra é a força gravítica com que a Terra o atrai. Fica completamente
caracterizado pelo seu valor, ponto de aplicação, direção e sentido. É uma grandeza vetorial.
O peso de um corpo na Terra varia com a distância do corpo ao centro da Terra: é menor quanto
mais afastado estiver e maior quando se aproxima do centro da Terra.
O peso de um corpo depende do planeta em que se encontra o corpo.

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