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Aula de Geografia

Turma EF II

16/04/2021
Professora: Vanessa
Orientação e localização
No
espaço geográfico
Desde o início de sua história, os seres humanos criam
mecanismos de orientação no espaço geográfico para se
deslocarem de um local para outro.
Quando queremos nos orientar em relação às pessoas e aos
objetos, é comum que no dia a dia usemos termos como “à
frente”, “atrás”, “à direita”, “à esquerda”, “para cima”, “para
baixo”, entre outros. Também empregamos elementos das
paisagens como pontos de referência: “atrás da igreja”, “na
frente do supermercado”, “vire à direita depois da ponte”, “à
esquerda depois da praça”.
Mas como nos orientar em espaços maiores, como em
alto-mar ou em um deserto, ou numa floresta densa,
quando não existem pontos de referência? Há muito
tempo, observando os astros, os seres humanos
perceberam que é possível se orientar em espaços onde
não existem pontos de referência conhecidos.
Atualmente, além da observação dos astros pelos
navegadores, as grandes embarcações
contam com equipamentos tecnológicos de orientação,
como GPS.
A ORIENTAÇÃO PELO SOL
Observando o Sol, o ser humano percebeu que
esse astro surge (ao amanhecer) e desaparece (ao
anoitecer) aproximadamente nas mesmas direções
todos os dias. Com base nessa observação, foi
determinado um conjunto de pontos de
orientação, chamados pontos cardeais: leste, oeste,
norte e sul.
A direção do Sol ao nascer ficou determinada
como leste (L) ou oriente (que significa
nascente). O lado oposto, em que o Sol
desaparece, fiou determinado como oeste (O)
ou ocidente (que significa poente).
Foram também estabelecidos o norte (N), ou
setentrional ou boreal, e o sul (S), ou meridional
ou austral.
Observe abaixo.
A rosa dos ventos
Com base nos pontos cardeais, foram determinadas direções
intermediárias, conhecidas como pontos colaterais: nordeste
(NE), noroeste (NO), sudeste (SE) e sudoeste (SO).
Existem ainda os pontos subcolaterais, localizados entre
os cardeais e os colaterais: norte-nordeste (NNE), norte-
-noroeste (NNO), su-sudeste (SSE), su-sudoeste (SSO),
leste-nordeste (LNE), leste-sudeste (LSE), oeste-
-noroeste (ONO) e oeste-sudoeste (OSO).
Os pontos de orientação (cardeais, colaterais e subcolaterais)
compõem uma figura denominada rosa dos ventos.
A ORIENTAÇÃO PELA BÚSSOLA
A bússola é um instrumento de orientação que se
parece com um relógio. Inventada pelos chineses
há muito tempo, ela possui uma agulha imantada,
que gira sobre um eixo, e um mostrador, no qual
está desenhada a rosa dos ventos.
A agulha imantada aponta sempre para o norte, atraída pelo
polo magnético da Terra, que atua como um grande ímã. Esse
polo magnético, porém, não corresponde exatamente ao polo
norte geográfico, apresentando uma diferença de cerca de 1
400 quilômetros em relação a ele.
Para não se desviar da direção norte geográfica, aviões e
embarcações que empregam a bússola como instrumento de
orientação usam também mapas especiais, chamados cartas
de navegação. Essas cartas corrigem a
diferença entre os polos magnético e geográfico, permitindo
que os deslocamentos a longas distâncias ocorram de maneira
mais precisa, com erros mínimos.
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
Hoje é cada vez mais comum a utilização de instrumentos,
como radares, rádios e o sistema GPS, para uma
orientação mais precisa no espaço geográfico.
A sigla GPS vem da expressão em inglês Global Positioning
System (Sistema de Posicionamento Global). Esse
sistema permite a localização de pontos sobre a superfície
da Terra. Os receptores GPS recebem os sinais dos
satélites artificiais na órbita da Terra e calculam a própria
posição.
O uso do GPS, como representado na fotografía
a seguir, tem sido cada vez mais comum em
celulares e automóveis, para auxiliar pedestres e
motoristas em seus deslocamentos, e é muito
frequente nas navegações marítima e aérea.
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Os pontos de orientação são muito importantes para
indicar as direções e localizações a partir de um ponto de
referência. Mas será que eles são suficientes para
determinar com precisão qualquer local na superfície
terrestre?
Quando queremos indicar a alguém onde é a nossa casa,
podemos usar um ponto de referência, como uma
avenida. Porém, se queremos localizar na superfície do
nosso planeta uma cidade ou um navio em alto-mar,
precisamos de orientações mais precisas.
Para localizar lugares ou objetos com exatidão na superfície terrestre,
usa-se um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre os mapas e
globos. Essas linhas são denominadas paralelos e meridianos.
Os paralelos são linhas imaginárias horizontais que circundam o
planeta.
O principal é a linha do Equador, que divide a Terra em duas partes
iguais chamadas hemisférios: o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul.
Os paralelos são indicados por graus e determinados a partir da linha do
Equador (0º), podendo atingir o valor máximo de 90º a norte ou a sul.
Os principais paralelos recebem denominações específicas: Círculo Polar
Ártico e Trópico de Câncer, no Hemisfério Norte; Círculo Polar Antártico
e Trópico de Capricórnio, no Hemisfério Sul
Os meridianos são linhas imaginárias verticais
traçadas do Polo Norte ao Polo
Sul e também são medidos em graus. Têm o valor
máximo de 180º nos hemisférios
Leste e Oeste.
Todos os meridianos são medidos a partir do
meridiano de Greenwich, que corresponde a 0º e
divide a Terra em dois hemisférios: o Hemisfério
Leste e o Hemisfério Oeste.
A latitude e a longitude
Quando observamos os paralelos e os
meridianos em um mapa ou globo, temos
a impressão de que a Terra está envolta
em uma rede. Essa rede permite localizar
com precisão qualquer lugar ou objeto na
superfície terrestre e pode nos indicar a
latitude e a longitude desse lugar.
A latitude é a distância em graus de qualquer ponto na
superfície terrestre em relação à linha do Equador. Todos os
pontos que estão sobre o mesmo paralelo têm a mesma
latitude. As latitudes variam entre 0º, na linha do Equador, e
90º, ao norte ou ao sul desse paralelo.
A longitude é a distância em graus de qualquer ponto na
superfície terrestre em relação ao meridiano de Greenwich.
Todos os pontos situados sobre o mesmo meridiano têm a
mesma longitude. As longitudes variam entre 0º, no meridiano
de Greenwich, e 180º, para leste ou oeste dele.
Latitude são as linhas deitadas
equador
Longitude são as linhas em pé
meridiano de Greenwich
As coordenadas geográficas
Quando estamos em uma cidade, podemos localizar alguns
lugares tendo como referência, por exemplo, o cruzamento de
duas ruas ou avenidas. Cada uma dessas vias seria um eixo, e o
ponto em que ambas se cruzam seria a coordenada.
Podemos fazer o mesmo com os paralelos (latitudes) e os
meridianos (longitudes). O cruzamento ou encontro dessas
linhas determina uma coordenada geográfica que nos permite
localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre.
Tomando como exemplo a coordenada marcada com a letra A
no mapa a seguir, concluímos que ela está a 60º de latitude
norte e a 30º de longitude leste.
A= Latitude 60° ao norte
A= Longitude 30° ao leste
Os paralelos e os meridianos essas linhas não
existem na realidade, de forma concreta. Trata-
se de uma criação do ser humano.
O traçado dessas linhas tem como referência o
meridiano de Greenwich, no sentido leste-
oeste (meridianos), e a linha do Equador, no
sentido norte-sul (paralelos).
REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
As maquetes são representações de objetos ou áreas em
miniatura, construídos em três dimensões. Podem representar
elementos naturais, como montanhas e florestas, e culturais,
como construções e cidades.
As áreas e os elementos representados nas maquetes são
reduzidos de forma proporcional, compondo uma miniatura da
realidade.
As maquetes são muito utilizadas por arquitetos e engenheiros
para representar obras a serem executadas. Também são
bastante usadas na elaboração de miniaturas, como casinhas
de bonecas, cidades e rodovias.
ESCALA
Para representarmos o espaço geográfico de forma proporcional à
realidade, é preciso usar uma relação matemática chamada escala.
A escala é a relação entre a medida de um objeto representado no
mapa e a medida desse mesmo objeto em seu tamanho real. A escala
expressa o número de vezes que a realidade foi reduzida para caber no
papel. Ela pode ser expressa nas formas:
gráfica: 100 cm ou 0 100 cm ou 0 100 200 300 cm
No exemplo acima, a medida real do terreno é cem vezes maior que a
medida representada no mapa, isto é, cada 1 cm do mapa equivale a
100 cm do terreno representado.
Características
gerais
do planeta
Terra
A Terra está localizada no Sistema Solar, entre os planetas
Vênus e Marte: é o terceiro planeta mais próximo do Sol
e o quinto maior desse sistema.
O avanço da ciência permitiu compreender que a Terra é
um corpo de formato similar ao esférico, e não uma
superfície plana, como se acreditou por muito tempo.
Geoide é o nome utilizado para descrever esse formato
arredondado, irregular e ligeiramente achatado nos
polos, que foi evidenciado, principalmente, pela análise
de dados obtidos por meio de satélites artificiais.
Na superfície terrestre estão os elementos que
garantem a existência da vida, como água,
gases, rochas e minerais. Essa superfície é
irregular: existem locais planos e elevados,
áreas em regiões mais baixas, montanhas,
vales e outras formas.
A superfície do planeta está em constante
transformação pela ação da natureza e
também pela ação humana.
Satélite artificial
Equipamento colocado em órbita ao redor da
Terra com a ajuda de foguetes. Há diversos
tipos de satélite artificial cumprindo funções
diferentes – alguns, por exemplo, registram
imagens da superfície terrestre ou coletam
dados da atmosfera, enquanto outros facilitam
as telecomunicações.
OS MOVIMENTOS DA TERRA
A rotação e a translação são os movimentos mais
importantes do planeta. Eles influenciam
diretamente o dia e a noite, o clima e as paisagens
de cada local.
A rotação
A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do
seu eixo, ou seja, em torno de si mesma. Esse movimento
ocorre de oeste para leste e dura cerca de 24 horas (ou,
mais precisamente, 23 horas, 56 minutos e 4 segundos).
Graças à rotação, o Sol aparece de um lado
(aproximadamente no leste) e desaparece do
outro (aproximadamente no oeste).
Parece que ele está se movimentando, quando
na verdade é a Terra que se move. Esse
fenômeno é chamado de movimento aparente
do Sol.
Graças à rotação, o Sol aparece de um lado
(aproximadamente no leste) e desaparece do outro
(aproximadamente no oeste). Para um observador
fio, parece que ele está se movimentando, quando
na verdade é a Terra que se move. Esse fenômeno
é chamado de movimento aparente do Sol. Ao longo
do dia, o Sol é percebido em posições diferentes
com o passar das horas. Observe os horários das
fotografias desta página, obtidas de um mesmo
local, para perceber esse movimento.
A principal consequência do movimento de rotação é a sucessão dos dias e das
noites. Em determinado momento, enquanto em uma face do planeta é dia, pois
está sendo iluminada pelo Sol, na face oposta é noite.
A translação
A translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol. Esse
movimento completo dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47
segundos, o que, como unidade de medida de tempo, é chamado de
ano solar. Para facilitar, o nosso calendário arredonda o ano para 365
dias, e a cada quatro anos é acrescentado um dia ao mês de fevereiro
(chamado de ano bissexto).
A distribuição desigual de luz e calor do Sol nos dois hemisférios
(Norte e Sul) ao longo de um ano resulta nas quatro estações
(primavera, verão, outono e inverno), que têm início nos equinócios e
solstícios. Essa variação se deve principalmente à inclinação do eixo
terrestre associada ao movimento de translação.
A translação
A translação é o movimento que a Terra realiza em
torno do Sol. Esse movimento completo dura 365
dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos, o que,
como unidade de medida de tempo, é chamado de
ano solar. Para facilitar, o nosso calendário
arredonda o ano para 365 dias, e a cada quatro
anos é acrescentado um dia ao mês de fevereiro
(chamado de ano bissexto).
A distribuição desigual de luz e calor do Sol nos
dois hemisférios (Norte e Sul) ao longo de um
ano resulta nas quatro estações (primavera,
verão, outono e inverno), que têm início nos
equinócios e solstícios. Essa variação se deve
principalmente à inclinação do eixo terrestre
associada ao movimento de translação.
Equinócio
Momento em que os dias e as noites têm a mesma duração.
Ocorre geralmente em 20 ou 21 de março e marca o início do
outono no Hemisfério Sul e da primavera no Hemisfério Norte;
e em 22 ou 23 de setembro, marcando o início da
primavera no Hemisfério Sul e do outono no Hemisfério Norte.
Solstício
Momento em que há a maior diferença de duração entre o dia
e a noite. Ocorre em 20 ou 21 de junho e marca o início
do inverno no Hemisfério Sul e do verão no Hemisfério Norte; e
de 21 a 23 de dezembro, marcando o início do verão no
Hemisfério Sul e do inverno no Hemisfério Norte.
Observe na ilustração abaixo que, quando é verão no
Hemisfério Norte, é inverno no Hemisfério Sul. O
Hemisfério Norte é o mais iluminado e aquecido entre
junho e setembro. A partir de então, começam o outono
no Hemisfério Norte e a primavera no Hemisfério Sul. Em
21, 22 ou 23 de dezembro começam o verão no
Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte.
Como a maior parte do Brasil está no Hemisfério Sul, o
verão no país começa em dezembro, e o inverno, em
junho.
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Turma E.F.II
31/03/2021
AS ZONAS TÉRMICAS
Por causa da inclinação do eixo terrestre e da forma
arredondada do planeta, a luz e o calor do Sol não chegam com
a mesma intensidade a todos os locais da Terra.
As diferenças de intensidade de luz e calor que
ela recebe do Sol estão entre os
fatores que possibilitam dividi-la em zonas
térmicas, utilizando os principais paralelos.
Essas divisões nos ajudam a compreender, por
exemplo, os climas, as paisagens e a ocupação
humana sobre a superfície.
A Zona Tropical é formada pelas áreas entre a linha
do Equador e os trópicos; elas recebem grande
quantidade de calor e são mais iluminadas.
Dos trópicos até os círculos polares estão as Zonas
Temperadas do sul e do norte.
Nas Zonas Polares, os raios solares atingem a
superfície de maneira muito inclinada e, por essa
razão, a quantidade de calor recebida é menor
durante todo o ano. Há formação de calotas de
gelo próximas aos polos Norte e Sul.
AS ESTAÇÕES DO ANO
Em algumas regiões do globo terrestre, principalmente
nas Zonas Temperadas, as quatro estações do ano apresentam
características bem definidas.
No verão, os dias são mais quentes e longos, em consequência do
maior tempo de exposição aos raios solares, e as noites são mais
curtas.
No outono e na primavera, as temperaturas tornam-se
mais amenas. O dia e a noite têm a mesma duração, já
que a iluminação é igual nos dois hemisférios.
No inverno, a temperatura do ar é mais baixa. Faz mais frio, as noites
são mais longas e os dias são mais curtos, em razão da menor
exposição aos raios solares.
As quatros estações do ano
verão, outono, primavera e
inverno
Na Zona Tropical, essas características das quatro estações não são tão bem
definidas, por isso é mais difícil diferenciá-las ao longo do ano. Em algumas
regiões tropicais e cidades do Brasil como, por exemplo, Fortaleza, no Ceará, e
Manaus, no Amazonas, predominam duas estações: a seca e a chuvosa.
OS FUSOS HORÁRIOS
Para facilitar as relações políticas e comerciais
entre os países, o deslocamento das pessoas pelo
globo e outras atividades das sociedades, foi
realizada, em 1884, nos Estados Unidos, uma
convenção internacional que padronizou a
contagem do tempo. A padronização permite saber
o horário preciso em uma localidade e também a
posição aproximada do Sol em relação a outros
locais.
Fusos Horários no Brasil
No Brasil, existem 4 fusos horários. Os fusos do Brasil estão a
oeste do Marco Zero, incluindo as ilhas oceânicas e variando
de duas a cinco horas a menos em relação ao meridiano
principal.

Os fusos horários no Brasil tiveram início em 1913, quando o


presidente Hermes da Fonseca (1855-1923) assina o decreto
n° 2.784, do qual se instituiu quatro fusos no país.
O TEMPO GEOLÓGICO E A FORMAÇÃO DA TERRA
Para estudar o tempo de formação da Terra, utilizamos
uma escala que se refere a milhões e bilhões de anos,
chamada de tempo geológico.
A maior parte dos cientistas que estudam o passado da
Terra associa a origem do planeta à teoria do Big Bang
(Grande Explosão). De acordo com essa teoria, há
aproximadamente 15 bilhões de anos o Universo era
um único ponto muito quente e com muita energia,
que, por razões ainda pouco conhecidas, explodiu,
dando origem a todos os astros.
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14/04/2021
Foi na mesma era, a ________________, que ocorreu o surgimento dos atuais continentes e
da espécie humana, porém em períodos diferentes. A fragmentação das terras emersas, tais
quais nós as conhecemos agora, formaram-se no período _______________, há 71 milhões de
anos, enquanto os primeiros humanos surgiram somente no ______________, há cerca de 1
milhão de anos.

A alternativa que apresenta os termos que completam corretamente as lacunas do texto é:

a) Cenozoica, Terciário e Quaternário

b) Paleozoica, Primitivo e Cambriano

c) Primitiva, Arqueozoico e Secundário

d) Paleozoica, Terciário e Quaternário

e) Cenozoica, Permiano, Carbonífero.


A Terra, dessa forma, seria resultado do acúmulo de poeira
cósmica e de fragmentos gerados pelo Big Bang. Esses
materiais se atraíram e se compactaram, formando o planeta
em que vivemos. Estudos geológicos indicam que a Terra surgiu
há aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
A análise de rochas e a descoberta de vestígios muito
antigos de animais e vegetais, chamados de fósseis, permitiram
compreender as mudanças que ocorreram no planeta e
estudar sua história. No quadro abaixo, você poderá
conhecer, de maneira simplificada, os principais eventos da
história da Terra desde a sua formação.
A ESTRUTURA INTERNA DO PLANETA TERRA
O interior da Terra ainda é pouco conhecido, por causa das dificuldades
em alcançar suas camadas mais profundas.
As escavações e sondagens no interior do planeta chegaram a apenas
13 quilômetros de profundidade, enquanto o raio da Terra (distância
entre o centro do planeta e sua parte mais exterior) mede
aproximadamente 6 400 quilômetros. Mesmo assim, há maneiras de
obter dados e pesquisar sobre as camadas mais internas
sem examinar diretamente esses locais.
Internamente, a Terra é formada por três camadas principais: a crosta
terrestre, o manto e o núcleo.
A crosta terrestre é a camada externa, formada por
rochas e minerais, também chamada de litosfera. Trata-
se da camada mais fina e mais importante para os seres
vivos, pois a vida se desenvolve sobre ela.
A crosta está dividida em duas partes, que têm
espessuras diferentes: a crosta oceânica e a crosta
continental. A crosta oceânica situa-se abaixo dos
oceanos e mares. A crosta continental, mais espessa que
a oceânica, fina acima do nível das águas, formando os
continentes e as ilhas.
O manto é a camada intermediária, situada
entre a crosta e o núcleo, e divide-se em duas
partes: manto superior e manto inferior, que
apresentam temperaturas diferentes. O manto
também é composto de rochas sólidas; porém,
sob condições especiais, pode se tornar uma
massa pastosa e extremamente quente,
formando o magma.
O núcleo é o centro da Terra.
Ele é composto principalmente
de ferro e níquel e apresenta
temperaturas muito elevadas:
cerca de 6000 °C.
O planeta Terra é formado por um conjunto de
camadas externas com características distintas. No
caso das atividades humanas, assim como os
principais eventos geográficos, a sua ocorrência se
dá na camada mais externa da Terra, chamada de:
A) núcleo. B) crosta subterrânea.

C) crosta terrestre. D) astenosfera.

E) manto.
A camada mais interna da Terra, chamada de núcleo, é
formada por uma composição de minerais. Quais são os
principais minerais que estão presentes no núcleo
terrestre?

A) Ouro e prata. B) Ferro e níquel.

C) Ferro e cálcio. D) Níquel e prata.

E) Níquel e ouro.
- A Terra é como uma cebola: é dividida em várias
camadas. Entre essas diferentes formas que
compõem a estrutura interna do nosso planeta,
qual(is) dela(s) pode(m) ser considerada(s)
sólida(s).
a) somente a crosta terrestre
b) somente o manto
c) somente o núcleo
d) a crosta e o núcleo interno
e) o manto externo e a crosta
A deriva
continental
e as placas
tectônicas
COMO SE FORMARAM OS CONTINENTES DA TERRA
No início do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener desenvolveu
uma teoria chamada deriva continental, que originou os estudos sobre
os movimentos das placas tectônicas. Segundo essa teoria, os
continentes atuais são originários de um único e gigantesco continente
que existiu há centenas de milhões de anos, denominado Pangeia.
Wegener chegou a essa conclusão depois de observar, por exemplo,
que a costa leste da América do Sul parecia se encaixar na costa oeste
do continente africano.
Além disso, alguns fósseis de animais e vegetais que viveram na
mesma época, há milhões de anos, foram encontrados tanto na
América quanto na África e em outros continentes.
Há cerca de 230 milhões de anos, o continente
Pangeia teria começado a se dividir em dois
grandes blocos: Laurásia e Gondwana. Esses
blocos também teriam se afastado lentamente um
do outro e se fragmentado. Esse processo, de
milhões de anos, teria dado origem aos atuais
continentes.
No final da década de 1960, a ciência propôs a
teoria das placas tectônicas para explicar os
movimentos dos continentes.
AS PLACAS TECTÔNICAS EM MOVIMENTO
A litosfera (ou crosta terrestre) é composta de materiais
rochosos, denominados placas tectônicas. Essas placas flutuam
sobre o material do manto e movem-se muito lentamente,
cerca de alguns centímetros por ano, ora se aproximando, ora
se afastando uma da outra.
Esse movimento é causado pelas correntes de convecção, por
meio das quais os materiais mais quentes do manto sobem
para perto da base da litosfera. Ao chegar, eles perdem calor e
descem, dando lugar aos materiais mais quentes que estão
subindo. As correntes causam o deslocamento das placas, como
podemos observar na ilustração ao lado.
Os limites entre as placas tectônicas em
movimento podem ser convergentes (as placas se
chocam e há colisão), divergentes (as placas se
separam e se afastam) ou transformantes (as
placas atritam ao lado uma da outra). Esses
movimentos contribuem para a modificação
contínua da superfície terrestre.
Veja no mapa abaixo as principais placas tectônicas
e a direção de seus deslocamentos.
Esse movimento é causado pelas correntes de
convecção, por meio das quais os materiais mais
quentes do manto sobem para perto da base da
litosfera. Ao chegar, eles perdem calor e descem,
dando lugar aos materiais mais quentes que estão
subindo. As correntes causam o deslocamento das
placas.
Inicialmente, o mundo era um só, existindo apenas um
continente denominado Pangeia. Com os passar dos
milênios, as ____________________ foram se
movimentando, o que proporcionou a fragmentação do
gigante continental. Então, dois novos supercontinentes
surgiram: a __________________ e a
_________________. Mais tarde, as movimentações da
crosta continuaram, graças à ação das
____________________, possibilitando a formação dos
atuais continentes.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas acima.

a) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana, camadas litosféricas.

b) Formações Rochosas, Laurásia, Gondwana, células de convecção

c) Placas Tectônicas, Eurásia, Antártida, movimentações pedogênicas.

d) Formações Rochosas, Eurásia, Hierópolis, movimentações


pedogênicas.

e) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana, células de convecção.


Pesquisadores afirmam que há cerca de 300 milhões de anos as terras do planeta
estavam reunidas, formando, portanto, apenas um continente. Marque a
alternativa que corresponde ao nome desse grande continente.

a) Eurásia

b) Pangeia

c) Laurásia

d) Gondwana

e) Pantalassa
Resposta
As Placas Tectônicas movimentaram-se e propiciaram a divisão
do Pangeia em Laurásia e Gondwana. Esses movimentos foram
causados pelas movimentações cíclicas do magma localizado
no manto da Terra, denominadas de células de convecção.
Aula de Geografia
13/05/2021
A formação das montanhas e a expansão dos oceanos
Nos locais onde as placas colidem, formam-se
dobramentos, dando origem às grandes cadeias de
montanhas. Muitas vezes, quando duas placas se chocam,
ambas se dobram, elevando-se — a Cordilheira do
Himalaia, na Ásia, surgiu dessa maneira. Em outros casos,
a borda de uma das placas entra embaixo da outra,
que sofre dobramento, como nos Andes, na América do
Sul. Na ilustração abaixo, vemos um exemplo de atuação
de placas convergentes.
Os locais em que se dá o afastamento de placas são marcados
pela ocorrência de terremotos e pela atividade vulcânica. Isso
acontece, por exemplo, no meio do oceano Atlântico, na
Cordilheira Mesoceânica. A pressão exercida pelo magma na
crosta oceânica gera falhamentos e afastamento das placas. O
magma sai pelas fendas entre essas placas e se solidifica,
formando novas rochas na crosta terrestre.
Dessa maneira, ocorre a expansão do fundo oceânico. No
exemplo abaixo, vemos a atuação divergente das placas.
Cordilheira Mesoceânica Cadeia montanhosa submarina.
Muitas ilhas são os pontos mais altos dessas montanhas, que se
elevam acima do nível do mar.
O VULCANISMO
Quando a placa tectônica sofre uma ruptura, o material do
manto tende a escapar por ela. Se esse material transborda até
a superfície na forma de fragmentos de rochas, gases, lavas e
cinzas, ocorre o fenômeno do vulcanismo, isto é, a erupção de
vulcões. Quando um vulcão está em erupção ou mostra sinais
de instabilidade, como emissão de gás e tremores, dizemos que
ele é ativo. Vulcão inativo ou dormente é aquele que não se
encontra em atividade, mas que poderá entrar novamente
em erupção (e por isso costuma ser constantemente
monitorado). Há também vulcões extintos, ou seja, que
provavelmente não entrarão em erupção
O território brasileiro está situado no
centro da Placa Sul-Americana, portanto,
distante das áreas de choque das placas.
Isso explica por que não existem
atualmente no Brasil vulcões que
apresentem erupções. Mas já ocorreram
atividades vulcânicas, por exemplo, em
Poços de Caldas (Minas Gerais),
no Atol das Rocas (Rio Grande do Norte) e
no Arquipélago de Fernando de Noronha
(Pernambuco).
Na região da Amazônia, há vulcões
extintos que podem estar
entre os mais antigos do mundo.
OS TERREMOTOS
Os terremotos ou abalos sísmicos ocorrem há bilhões de anos. Eles são vibrações
que acontecem a todo momento na crosta terrestre, causadas pelo movimento das
placas tectônicas. Todos os dias ocorrem milhares de pequenos terremotos que as
pessoas não percebem. Quando essas vibrações são mais intensas, podem
provocar transformações nas paisagens, grande destruição e, em áreas muito
habitadas, a morte de muitas pessoas e muitos seres vivos.
Um forte terremoto na crosta oceânica pode levar ao deslocamento de uma
enorme massa de água do oceano, gerando um tsunami — onda gigantesca, de
grandes proporções, que pode ser catastrófica ao invadir áreas ocupadas pelas
pessoas, causando destruição de construções e vitimando a população dessas
áreas.
Os abalos sísmicos são registrados por equipamentos conhecidos como
sismógrafos. Graças a esses equipamentos, e com base em estudos sobre os
movimentos das placas tectônicas, é possível estimar onde existe maior risco de
Os tsunamis
Os tsunamis (termo em japonês) ou maremotos (termo
de origem latina) são ondas gigantes que podem se propagar em
velocidade superior a 800 km/h. Esses movimentos da água do
mar são provocados por terremotos ou tremores que ocorrem
no fundo dos oceanos.
Em grandes profundidades, as ondas viajam em altas
velocidades, mas não têm altura significativa. Quando
chegam próximo à costa, em áreas de águas rasas, os tsunamis
perdem velocidade, mas ganham altura: algumas ondas podem
alcançar 20 metros, causando enorme destruição.
Os terremotos e a sociedade
É impossível evitar terremotos e tsunamis. Mesmo com o
avanço da ciência, é muito difícil saber com precisão
quando e onde eles vão acontecer e qual será sua
intensidade. Assim, o que se pode fazer é procurar
minimizar os danos que eles podem causar. Uma das
estratégias para isso é orientar a população sobre como
proceder em eventos como esses. Em muitos países que
podem ser afetados, a população recebe treinamento
para evacuar os prédios ou se abrigar embaixo de
estruturas mais resistentes em caso de abalos.
No Japão, por exemplo, país muito afetado por tremores,
diversos edifícios foram construídos de forma a permitir
que sua estrutura oscile, evitando o desabamento.
As técnicas que tornam as construções mais resistentes
têm custos elevados. Por isso, são raras em locais mais
carentes, o que pode ocasionar grandes tragédias,
mesmo quando os abalos não são muito fortes.
Em janeiro de 2010, um terremoto causou a morte de
mais de 250 mil pessoas no Haiti. O epicentro do
terremoto, de 7 pontos na escala Richter, foi próximo a
Porto Príncipe, a capital do país.
Pouco tempo depois, ocorreu no Chile um terremoto de 8,8 pontos na
escala Richter, que liberou cerca de quinhentas vezes mais energia do
que o terremoto ocorrido no Haiti. Contudo, a tragédia foi muito menor,
com cerca de 500 mortos.
Em 2017, uma série de terremotos abalou grandes cidades em países
como o México e o Irã.
Atividade
de
Compreensão
a)Qual é o
fenômeno
retratado?
b)Como se
forma esse
fenômeno?
c)Esse tipo de
fenômeno pode
ser evitado? Por
quê?
a) A fotografia mostra um tsunami.
b) As ondas gigantes são formadas a partir de abalos sísmicos
que ocorrem na crosta oceânica e provocam o deslocamento de
uma grande massa de água no oceano.
c) Não, pois se trata de um fenômeno natural, resultante da
dinâmica interna do planeta. Porém, com o auxílio de aparelhos
que detectam rapidamente os tremores de terra – os
sismógrafos –, pode-se minimizar seus impactos destrutivos.
Aula
de
Geografia
20/05/2021
As esferas da
Terra,
os continentes,
as ilhas e os
oceanos
As diferentes esferas da Terra e a ação dos seres
humanos
Em Capítulos anteriores, você estudou a origem da Terra, a
estrutura interna do planeta e a dinâmica das placas tectônicas.
Agora você vai estudar os ambientes (esferas) naturais que,
inter-relacionados, permitem o desenvolvimento da vida.
Esses ambientes são divididos em litosfera, hidrosfera e
atmosfera. Ao se relacionarem, eles dão origem à biosfera. Por
serem interdependentes, a modificação em um dos ambientes
da biosfera provoca alterações nos demais.
Qual é a importância das esferas: atmosfera,
litosfera, hidrosfera, biosfera e criosfera para as
diferentes formas de vida no planeta Terra?
Hidrosfera: a hidrosfera e a atmosfera juntas
permitem a vida no planeta, tendo sido também os
agentes formadores dos mais importantes
combustíveis fósseis: o petróleo e o carvão. Biosfera:
a biosfera é o agrupamento de todos os elementos
naturais que favorecem e dão condições para a
manutenção da vida no planeta.
O que é a litosfera,hidrosfera e atmosfera?
Litosfera, por exemplo, é o nome dado à
parte sólida formada a partir das rochas. Já
a hidrosfera relaciona-se com a porção
constituída por água, e a atmosfera é a
camada de ar que envolve a Terra.
Atmosfera: é a camada de ar que envolve o nosso planeta. Ela é composta por gases – com
destaque para o oxigênio, o nitrogênio e outros – e também é a camada responsável pela
proteção do planeta, bem como pelas transformações climáticas.

Litosfera: também chamada de crosta terrestre, a litosfera é a camada superficial sólida do nosso
planeta, sendo composta pelas rochas, pelo solo e pelas formas de relevo. É nela que habitamos,
construímos nossas sociedades, cultivamos nossos alimentos e realizamos nossas práticas
econômicas.

Hidrosfera: é a camada de água da Terra, sendo composta pelos rios, lagos, oceanos e mares,
além da umidade presente e que também influencia o clima. A existência de água no nosso
planeta é de vital importância para a manutenção da vida.

Biosfera: é a camada da vida, envolvendo todos os seres que habitam o nosso planeta, o que
inclui obviamente os seres humanos. A biosfera só pode existir a partir da combinação das
demais esferas acima mencionadas. Observe a figura a seguir
Atmosfera: é a camada de ar que
envolve o nosso planeta. Ela é
composta por gases – com destaque
para o oxigênio, o nitrogênio e outros
– e também é a camada responsável
pela proteção do planeta, bem como
pelas transformações climáticas.
Litosfera: também chamada de crosta
terrestre, a litosfera é a camada superficial
sólida do nosso planeta, sendo composta
pelas rochas, pelo solo e pelas formas de
relevo. É nela que habitamos, construímos
nossas sociedades, cultivamos nossos
alimentos e realizamos nossas práticas
econômicas.
Hidrosfera: é a camada de água da Terra,
sendo composta pelos rios, lagos, oceanos
e mares, além da umidade presente e que
também influencia o clima. A existência de
água no nosso planeta é de vital
importância para a manutenção da vida.
Biosfera: é a camada da vida,
envolvendo todos os seres que
habitam o nosso planeta, o que inclui
obviamente os seres humanos. A
biosfera só pode existir a partir da
combinação das demais esferas acima
mencionadas.
camada da vida

é a camada de ar

camada
crosta de água
terrestre crosta
continental

crosta
oceânica
Essa modificação pode ser ocasionada por algum fenômeno
natural, como, por exemplo, a erupção de um vulcão, que lança
gases tóxicos na atmosfera e põe em risco os seres vivos que
estão em seu entorno. Pode, também, ser provocada por
ação do ser humano (ação antrópica). Muitas vezes, ela pode
trazer sérios problemas, como a poluição das águas e do ar. A
poluição do ar, por exemplo, pode provocar doenças
respiratórias, entre outras consequências. Já a poluição das
águas pode causar a morte de animais aquáticos, além de
impossibilitar a utilização dos recursos hídricos pela sociedade
para abastecimento.
A LITOSFERA
A litosfera é a parte rígida da esfera terrestre, compreendendo a crosta e a parte
mais externa do manto. Sua origem está associada ao processo de formação da
Terra. Inicialmente, o planeta era muito quente e gasoso, mas, com seu
resfriamento ao longo de milhões de anos, a camada mais superficial se solidificou.
A crosta é constituída de duas partes com diferentes espessuras, constituições
rochosas e formas: a crosta continental, que é a estrutura terrestre mais
superficial, composta de camadas de rochas que configuram os continentes e as
zonas de baixa profundidade nas costas, e a crosta oceânica, que é a do fundo dos
oceanos, mais fia se comparada à crosta continental.
Esse conjunto das partes sólidas da Terra é formado por diversos tipos de rocha.
Em sua superfície e em seu interior existem vários tipos de minerais, que são
explorados pelos seres humanos no desenvolvimento das atividades econômicas e,
por isso, são chamados de recursos minerais (como a areia, utilizada na construção
civil, e o petróleo, óleo natural do qual é possível produzir gasolina, nafta, asfalto,
querosene, solventes etc.).
A ATMOSFERA
A atmosfera é a camada de ar que envolve a Terra.
O ar, por sua vez, é uma mistura de gases, constituída de
78% de gás nitrogênio, 21% de gás oxigênio, 0,03% de gás carbônico e o
restante de outros gases. Outros planetas do Sistema Solar também
possuem atmosfera, mas com características diferentes das da
atmosfera terrestre.
Ao longo da evolução da Terra, a atmosfera passou por modificações que
possibilitaram o desenvolvimento e a proliferação da vida. Entre elas,
estão a redução de gases venenosos aos seres vivos, como o cloro, e a
formação de uma camada de gás ozônio, que protege a superfície
terrestre da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.
A atmosfera também regula a temperatura da superfície
terrestre: ela retém parte do calor proveniente do Sol,
mantendo a temperatura ideal para o desenvolvimento
dos seres vivos.
Após avanços nos estudos da atmosfera terrestre, os seres
humanos passaram a utilizá-la para diferentes finalidades.
O desenvolvimento dos sistemas de comunicação e de
transporte aéreo ocorreu graças ao conhecimento
detalhado da atmosfera. Além disso, a realização de
algumas atividades esportivas e de lazer depende de
condições atmosféricas apropriadas.
A estrutura da atmosfera
A atmosfera pode ser subdividida em camadas de acordo com
suas características. À medida que se distanciam da superfície
do planeta, as concentrações e características de gases, vapor-
d’água e partículas das camadas da atmosfera variam. Quanto
maior a altitude, mais rarefeito é o ar (com baixa concentração
de gases e menor pressão atmosférica), o que, para os seres
vivos, torna a respiração mais difícil.
A camada atmosférica mais próxima da superfície terrestre é
chamada troposfera, onde há condições ideais ao
desenvolvimento dos seres vivos. Nessa camada ocorrem os
principais fenômenos meteorológicos.
Acima da troposfera, encontra-se a estratosfera. A partir dessa camada,
a quantidade de gases que permitem a respiração dos seres vivos torna-
se menor.
A mesosfera é uma camada muito fria, uma vez que não possui nuvens
nem gases capazes de absorver o calor do Sol.
A termosfera é a camada mais extensa e mais quente da atmosfera; por
absorver mais facilmente a radiação solar, sua temperatura pode
ultrapassar os 1 000 °C. Nela, foram colocadas em órbita estações
espaciais, onde se realizam pesquisas científicas, e também os satélites
artificiais, responsáveis pela coleta de dados da superfície terrestre e
pela transmissão de sinais de comunicação.
A exosfera, parte externa da atmosfera, encontra-se no limite com o
espaço sideral.
Aula de
Geografia
27/05/2021
A HIDROSFERA
Ao conjunto das águas do planeta damos o nome de hidrosfera. Ela é
formada pelas águas subterrâneas, pela água existente na atmosfera,
pelas geleiras e pelas águas de oceanos, mares, rios e lagos.
Devido às condições de temperatura na superfície terrestre, a água em
estado líquido é encontrada em abundância. Sem água, não haveria
vida: além de fazer parte da composição dos corpos dos seres vivos, ela
é o ambiente de desenvolvimento e reprodução de muitos deles.
Os seres humanos utilizam a água para satisfazer diversas necessidades.
A água que bebemos é proveniente de rios e reservatórios subterrâneos.
Oceanos, mares e rios muitas vezes servem como via de transporte de
pessoas e de mercadorias.
•A BIOSFERA
•A biosfera é o resultado
da interconexão entre a
litosfera, a atmosfera e a
hidrosfera. Observe a
ilustração. A biosfera é a
menor das esferas,
formada pelos seres
vivos e pelos elementos
que propiciam as
condições necessárias
para o desenvolvimento
da vida (solo, ar, água
etc.).
Atividades
de
Compreensão
1-Em seu caderno, relacione os ambientes terrestres identificados no
quadro a suas definições.
a)Trata-se da porção mais rígida do planeta, constituída por crosta e
parte superior do manto.
b)É resultado da interligação de todos os outros ambientes e é nela que
os seres vivos se desenvolvem.
c)Contém os gases necessários para o desenvolvimento da vida.
d)É formada por geleiras, oceanos, mares, rios, lagos, águas
subterrâneas, vapor-d’água e água retida nos seres vivos
As reservas da biosfera
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), em 2017, mapeou 669 reservas da biosfera em 120 países,
conforme mostra o mapa desta página. Nesse levantamento, O Brasil
apresentou sete reservas da biosfera: a Mata Atlântica, o Cerrado, o
Pantanal, a Caatinga, a Amazônia Central, a Serra do Espinhaço
(fotografia ao lado) e o Cinturão Verde da cidade de São Paulo. Todas
essas áreas devem ser conservadas, pois possuem ecossistemas e
biodiversidade (diversidade de espécies) muito característicos, com
fauna e flora típicas.
As reservas da biosfera espalhadas ao redor do planeta constituem a
Rede Mundial de Reservas da Biosfera.
Há populações que, para viver, dependem dos recursos
naturais encontrados nessas áreas. Assim, é necessário
criar, junto com as comunidades locais, condições sociais,
econômicas e culturais favoráveis ao desenvolvimento
sustentável e que melhorem seu modo de vida.
Segundo a Unesco, é indispensável a participação das
comunidades locais na administração das reservas, assim
como a promoção da educação sustentável. A instituição
também recomenda que as experiências vivenciadas
nessas áreas sejam compartilhadas com outras
comunidades.
Continentes
e
ilhas
As terras emersas (acima do nível do mar) são divididas em seis
continentes:
América, África, Europa, Ásia, Oceania e Antártida. Essa divisão
foi criada considerando critérios históricos, culturais,
econômicos e políticos, por isso é chamada de divisão política.
Esses continentes abrigam diferentes aspectos físicos, como
clima, relevo e vegetação, muito variados. Entretanto, não é
apenas nos aspectos físicos que existem diferenças. Nos
aspectos econômicos e sociais, os países desses continentes
apresentam muitas disparidades e desigualdades.
Observe no mapa abaixo a área de cada um desses continentes
e o número de pessoas que neles habitava em 2017.
A AMÉRICA
A América, representada no mapa desta página, é o continente mais
extenso no sentido norte-sul, com aproximadamente 17 000
quilômetros. Compreende desde o extremo norte do Canadá e da
Groenlândia até o extremo sul do Chile e da Argentina. É também o
segundo maior continente do planeta em área territorial. O continente
pode ser dividido em três partes, de acordo com a distribuição
geográfica de suas terras: América do Norte, América Central e América
do Sul.
Atualmente, a maior parte da população da América vive em áreas
urbanas. Os países americanos, no entanto, não são semelhantes no que
se refere à economia e às condições de vida da população, e muitos são
marcados por enormes diferenças econômicas e sociais.
O Canadá e os Estados Unidos estão entre os países com
maior desenvolvimento do mundo. Possuem agropecuária
moderna e ampla rede de transportes e de serviços.
O Brasil, o México e a Argentina têm desenvolvimento
industrial e grande dinamismo econômico, mas
apresentam enormes desigualdades sociais.
Em países como Haiti, Equador, Bolívia e Guatemala, a
agricultura e a extração de minérios são ainda as
principais atividades econômicas, e a pobreza é marcante.
Muitos desses países têm o turismo como importante
setor da economia.
A ÁFRICA
O continente africano, destacado no mapa desta página, possui
o maior número de países e é o segundo mais populoso do
mundo. Apesar de ser o continente com menor proporção de
habitantes nas cidades, é onde a urbanização avança em ritmo
mais acelerado. Há grandes áreas urbanas com mais de 10
milhões de habitantes, como Cairo, capital do Egito, Lagos,
capital da Nigéria, e Kinshasa, capital da República Democrática
do Congo. O continente possui muitas riquezas minerais.
Contudo, foi intensamente explorado por estrangeiros europeus,
no seu passado colonial, e por empresas estrangeiras, como as
chinesas.
A ÁFRICA
O continente africano, destacado no
mapa desta página, possui o maior
número de países e é o segundo mais
populoso do mundo .
Há países que se destacam economicamente, como África do
Sul, Nigéria e Egito, cuja economia está baseada nos serviços e
na indústria. A Nigéria destaca-se ainda por ser grande
produtora de petróleo e fazer parte da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep). De maneira geral, os países
africanos detêm baixos índices de desenvolvimento econômico e
social. A fome e as doenças atingem boa parte da população,
principalmente na Etiópia, na Somália e em Serra Leoa. Estima-
se que milhões de africanos vivam com o equivalente a menos
de 1 dólar por dia. No entanto, ao longo dos últimos anos, os
países do continente africano vêm apresentando melhoras nos
índices de desenvolvimento econômico.
Há países que se destacam economicamente, como África
do Sul, Nigéria e Egito, cuja economia está baseada nos
serviços e na indústria. A Nigéria destaca-se ainda por ser
grande produtora de petróleo e fazer parte da
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
De maneira geral, os países africanos detêm baixos índices
de desenvolvimento econômico e social. A fome e as
doenças atingem boa parte da população, principalmente
na Etiópia, na Somália e em Serra Leoa. Estima-se que
milhões de africanos vivam com o equivalente a menos de
1 dólar por dia.
A EUROPA
A Europa é um continente em que a maioria dos países
apresenta grande desenvolvimento econômico e boa
qualidade de vida, com destaque para o Reino Unido, a
Alemanha e a França. No entanto, também há problemas
sociais no continente, como conflitos entre povos de
diferentes culturas, religiões e etnias, além de pessoas
vivendo na pobreza e elevados índices de desemprego. A
partir do século XV, os europeus colonizaram a maioria
dos países da América e da África e parte da Ásia,
espalhando seus valores, línguas e modos de vida.
A Europa possui um bloco político e econômico
denominado União Europeia (UE), em que não
há barreiras para o comércio entre os países que
dele fazem parte. Alguns países que o integram
adotam uma moeda única e comum, o euro. Até
2017 participavam desse bloco 28 países. O
Reino Unido realizou um referendo em 2016 e
optou por sair do bloco até 2019.
Causas da crise na Europa
Em 2008, os Estados Unidos presenciaram o estouro da bolha
imobiliária, terremoto que atingiu duramente a maior economia
do planeta e gerou ondas de impacto em dezenas de outros
países. Dois anos mais tarde, a crise atingiu em cheio a União
Europeia, que se acreditava ser o mais sólido bloco econômico
do mundo. O problema foi, em suma, fiscal. Países
financeiramente mais frágeis, como Grécia e Portugal, ou
economias até então consideradas mais fortes, como Itália e
Espanha, vinham, há anos, gastando mais do que conseguiam
arrecadar. Assim, o Estado passou a financiar os custos
por meio de empréstimos [...].
A ÁSIA
O continente asiático área territorial do mundo e concentra 60% da
população da Terra, mais populosos do mundo: China e Índia. A economia da Ásia é
muito diversificada. Alguns países apresentam grande
desenvolvimento industrial, como o Japão e a Coreia do Sul, mas muitos outros
enfrentam graves problemas sociais, como o Paquistão, a Índia e Bangladesh.
É no continente asiático que se localiza o Oriente Médio. Os países do Oriente
Médio possuem cerca de 50% das reservas de petróleo do mundo e concentram
povos de diferentes etnias e religiões. No entanto, alguns países enfrentam
problemas como carência de água e tensões e conflitos por motivos econômicos ou
pela intolerância étnica e religiosa.
O sul e o sudeste da Ásia são áreas muito instáveis do ponto de vista geológico,
com áreas sujeitas à ocorrência de erupções vulcânicas e terremotos, que podem
provocar grandes tragédias. Um exemplo disso foi o terremoto de 2015 no Nepal,
que deixou cerca de 1 800 mortos e 5 mil feridos, além de destruir parte da capital
do país, Katmandu.
Aula
de
Geografia
17/06/2021
A OCEANIA
A Oceania é formada pelo território da Austrália, por grandes ilhas — Nova Zelândia e Papua Nova Guiné — e por
inúmeras pequenas ilhas. Veja o mapa abaixo
Dois países desse continente têm padrão de vida elevado: a Austrália e a
Nova Zelândia. Os demais são considerados em desenvolvimento e
apresentam economia baseada na agricultura, na pesca e no turismo.
A ANTÁRTIDA
A Antártida está localizada na região mais fria do mundo. Sobre esse
continente encontra-se uma enorme camada de gelo, com espessura
média de 2 quilômetros, que concentra o equivalente a 70% da água
doce do mundo. Por causa do clima rigoroso, a Antártida não possui
população fixa. As pessoas que lá transitam são cientistas e turistas que
visitam o local por tempo determinado, no verão.
Há no continente estações de pesquisas (bases científicas) de diversos
países, entre eles o Brasil.
AS ILHAS E OS ARQUIPÉLAGOS
As ilhas são porções de terra emersas cercadas pelas
águas de um oceano, mar, rio ou lago. Elas podem
ter pequenas ou grandes dimensões.
Arquipélago é um conjunto de ilhas próximas umas
das outras. O Arquipélago de Abrolhos, no litoral da
Bahia, é formado por cinco ilhas. O Japão, outro
exemplo de arquipélago, reúne quatro ilhas grandes
e milhares de ilhas pequenas.
Ilhas continentais e ilhas oceânicas
As ilhas são continentais quando se localizam nas proximidades de um
continente. Em um passado bem remoto, elas fizeram parte do
continente. Um exemplo no Brasil é a Ilha de Santa Catarina, onde está a
cidade de Florianópolis.
As ilhas são oceânicas quando não têm ligação com os
continentes. Há dois tipos de ilhas oceânicas:
ilhas coralíneas (atol);
ilhas vulcânicas.
As ilhas oceânicas localizam-se em alto-mar e fazem
parte do relevo submarino. Contudo, levando-se em consideração a
divisão política dos continentes, elas são consideradas parte do
continente do qual estão mais próximas.
Aula
de
Geografia
10/06/2021
Escreva em seu caderno a qual continente corresponde cada uma das
características apresentadas a seguir.

a)É o continente mais extenso no sentido norte-sul.


b) Atualmente, possui um bloco político e econômico que permite o
livre-comércio e a livre circulação de pessoas entre seus países.
c) A maioria de seus países é formada por ilhas.
d)Possui o maior número de países e uma grande variedade de
paisagens.
e)Devido às suas baixíssimas temperaturas, não possui uma população
fixa.
f)Possui a maior população total e a maior área territorial
2- Defina com apenas uma palavra:

a)Conjunto de ilhas próximas entre si.

b)Ilha sem ligação com o continente.

c)Ilha próxima ao continente.


Oceanos
e
mares
Os oceanos são grandes extensões de água salgada que cobrem 70,8%
da superfície da Terra, envolvendo e separando os continentes. Já os
mares são partes dos oceanos localizadas próximo aos continentes ou
em seu interior. Assim como a superfície dos continentes, o fundo dos
oceanos possui diferentes formas, destacando-se as extensas cadeias
montanhosas, também denominadas dorsais, e as áreas rebaixadas e
aplainadas, chamadas de planícies abissais.
As águas oceânicas estão em constante movimento por influência da
rotação da Terra. Somadas a ela, as diferenças de temperatura e
salinidade das águas provocam o deslocamento de massas de água nos
oceanos, conhecidas como correntes marítimas. Esses movimentos
interferem nas condições climáticas de todo o mundo, podendo
ocasionar, nos continentes, períodos de seca ou chuvas, além de
influenciar as médias de temperatura.
OS OCEANOS
Existem quatro oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico e Glacial Ártico.
O oceano Pacífico é o maior dos oceanos e cobre cerca de um terço da
superfície terrestre. Nas suas fossas marinhas, encontram-se os locais
mais profundos dos oceanos. A Fossa das Marianas, nas proximidades
das ilhas da Micronésia, ao norte da Austrália, alcança 11 000 metros de
profundidade.
Ele tem importância estratégica comercial e militar, sobretudo para os
países da Ásia, da Oceania e para os Estados Unidos. Algumas nações
asiáticas voltadas para o Pacífico se tornaram grandes exportadores de
produtos industrializados, utilizando seus portos marítimos como porta
de saída para as mercadorias.
Micronésia é uma região do oceano Pacífico ocidental
localizada entre as Filipinas a oeste, a Indonésia a
sudoeste, a Nova Guiné e a Melanésia a sul e a Polinésia a
sudeste e leste. É formada por centenas de pequenas
ilhas agrupadas em vários arquipélagos e divididas por
sete territórios:
O oceano Atlântico é o segundo maior oceano do mundo. Divide-se em
Atlântico Norte e Atlântico Sul e banha o maior número de países e
territórios. Em razão do grande fluxo de navegação e de comunicação
entre a Europa e a América, o Atlântico assumiu, historicamente,
fundamental importância estratégica. No meio desse oceano, de norte a
sul, há uma ampla cordilheira submarina, a Dorsal Atlântica. Há
ocorrência de ilhas vulcânicas nessa área, como a Islândia.
O oceano Índico é o terceiro maior do mundo e tem sua maior parte
localizada no Hemisfério Sul. O Índico é a rota de muitos navios que
saem da Ásia rumo a outros pontos do mundo. Atualmente, mais de um
bilhão de pessoas vivem às margens dele e importantes atividades se
desenvolvem em suas águas, como a pesca de atum e a exploração de
petróleo.
As águas do oceano Glacial
Ártico apresentam baixas temperaturas
e permanecem congeladas durante
grande parte do ano. Nesse oceano se
localiza o Polo Norte (veja o mapa ao
lado). A região ártica é habitada por uma
variedade de animais, como ursos-
polares, morsas, focas e baleias. No
entanto, o degelo vem impactando a
fauna, levando ao desaparecimento do
hábitat desses animais. Vivem
nessa área muitos povos nativos, como
os lapões, no norte da Europa, os
nenets, no norte da Rússia, e os inuítes,
na América do Norte.
Atividades
de
Compreensão
1- De acordo com as descrições a seguir, escreva em seu
caderno a qual oceano cada item se refere.

a)Possui grande fluxo de navegação, por localizar-se entre


a América e a Europa.
b)É o menor dos quatro oceanos, e possui águas mais
aquecidas.
c)Tem a maior extensão, além de apresentar as maiores
profundidades.
d)Suas águas permanecem congeladas por um longo
período do ano.
a) Oceano Atlântico.
b) Oceano Índico.
c) Oceano Pacífico.
d) Oceano Glacial Ártico.
OS MARES
Os mares, em relação aos oceanos, apresentam
menor profundidade, além de maior variação de
quantidade de sal, temperatura e transparência das
águas. Classificam-se em mar aberto, mar fechado
e mar interior.
O mar aberto, também denominado mar costeiro, é
aquele que se comunica com o oceano
por largas passagens, a exemplo do Mar do Norte,
na Europa
O mar fechado, também denominado mar isolado, não possui
comunicação com um oceano ou outro mar. Localiza-se dentro
das terras continentais, como um grande lago salgado, a
exemplo do mar Morto, entre Israel e Jordânia, na Ásia

Para manter seu volume, os mares fechados dependem das


chuvas e da água de rios. O mar Morto, por exemplo, tem como
principal fonte o rio Jordão. A utilização das águas desse rio
para a prática da irrigação na agricultura tem contribuído para a
diminuição drástica da superfície do mar Morto nas últimas
décadas
O mar interior, também
denominado mar
continental, comunica-se
com o oceano por
estreitos ou canais. O
mar Mediterrâneo, por
exemplo, comunica-se
com o oceano Atlântico
pelo Estreito de
Gibraltar (veja o mapa 3).
USOS DOS OCEANOS E MARES
Cerca de 45% da população mundial concentra-se em áreas costeiras ou
ribeirinhas. E muitas pessoas dependem dos oceanos e mares para tirar seu
sustento, principalmente pela prática da pesca.
A pesca é uma das mais antigas atividades humanas e pode ser classificada em
artesanal ou industrial. Nos oceanos e mares, a pesca artesanal é praticada nas
proximidades do litoral, em pequenas embarcações. Já a pesca industrial é
realizada em alto-mar com embarcações equipadas com instrumentos que
facilitam a localização dos cardumes.
Alguns países, como o Japão, possuem frota de navios-fábrica que navegam a
longas distâncias, muitas vezes longe do litoral do país, e nos quais os pescados
podem ser processados, conservados, armazenados e até enlatados. Peixes como
o atum, a sardinha e o bacalhau são industrializados.

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