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   Latitude é a coordenada geográfica ou

geodésica definida na esfera, no elipsóide de

referência ou na superfície terrestre, que é o

ângulo entre o plano do equador é a normal à

superfície de referência. A latitude mede-se

para norte e para sul do equador, entre 90º

sul, no Pólo Sul (ou pólo antártico) (negativa),

e 90º norte, no Pólo Norte (ou pólo ártico)

(positiva). A latitude no equador é igual a 0º.

O modo como a latitude é definida depende

da superfície de referência utilizada:


* Num modelo esférico da Terra, a latitude de um lugar é o

ângulo que o raio que passa por esse lugar faz com o plano

do equador. Uma vez que o raio de curvatura da esfera é

constante, esta quantidade é também igual à medida angular

do arco de meridiano entre o equador e o lugar.


* Num modelo elipsoidal da Terra, a latitude de um lugar (latitude

geodésica) é o ângulo que a normal ao elipsóide nesse lugar faz com o plano

do equador. Ao contrário do que acontece com o modelo esférico da Terra,

as normais ao elipsóide nos vários lugares não são todas concorrentes no

centro da Terra. Por outro lado, e devido ao facto de os meridianos não

serem circunferências, mas sim elipses, a latitude não pode ser confundida,

como na esfera, com a medida angular do arco de meridiano entre o

equador e o lugar. As latitudes dos lugares representados nos mapas são

latitudes geodésicas.
A longitude é a distância ao meridiano
de Greenwich medida ao longo do
Equador. Esta distância mede-se em
graus, podendo variar entre 0º e 180º
para Este ou para Oeste.
Por exemplo, Lisboa está à longitude
de 9º 8´W, o Rio de Janeiro à longitude
de 34º 53´W e Macau à longitude de
113º 56´E.
● Meridianas são linhas imaginárias que ligam um pólo do planeta ao

outro, possuindo a forma de uma semicircunferência. Em 1884, por

convenção, escolheu-se o plano que contém o Meridiano de

Greenwich para dividir o planeta em dois hemisférios: oriental (ou

leste) e ocidental (ou oeste). Esse meridiano, também chamado de

meridiano inicial, atravessa a Grã Bretanha, na extremidade oeste

da Europa e a porção ocidental da África. Com relação à

distribuição dos blocos continentais, observa-se que a maior parte

situa-se no hemisfério oriental, destacando a América como o

único continente inteiramente no hemisfério ocidental.


● Cidade da Inglaterra, no

subúrbio sudoeste da

Grande Londres, às margens

do rio Tamisa. Famosa

sobretudo pelo observatório

construído em 1675 (foto) e

tomado como referência para

o cálculo da longitude
Na base do sistema de quadrículas utilizado para localizar pontos em um mapa, está o que estudamos no ensino

fundamental e médio como coordenadas cartesianas ou coordenadas retangulares. Ao representarmos a

superfície da Terra em um plano - como o papel onde desenhamos o mapa - precisamos nos localizar, indo para

os lados e para "cima" ou para "baixo". Quando desenhamos um gráfico de uma função no plano cartesiano

utilizamos pares de pontos, que usualmente denominamos x e y (abscissas e ordenada). Com os pontos "x"

conseguimos nos localizar horizontalmente á direita ou a esquerda do ponto de origem ( o "zero" do sistema).

Quando nos movemos sobre um mapa da direita para esquerda ( o que quer dizer de oeste para o leste) ou vice

versa, estamos mudando nossa longitude e passamos a lidar com lugares geométricos denominados

coordenadas geográficas: cada ponto "x" determina um meridiano –uma linha imaginária que vai de um pólo a

outro (pólo norte/pólo sul). O meridiano zero aquele que tomamos como ponto de origem, passa pela cidade de

Greenwich perto de Londres na Inglaterra.


Exemplo
● As Coordenadas
cartesianas utilizam
um método diferente,
pois ela aplica a terra
em gráfico
Uma das características físicas marcantes da longitude é o fuso-horário: quando nos deslocamos entre os meridianos estamos

mudando de horário. Para calcularmos a diferença do horário entre um local e outro, basta percebermos que a Terra gira 360

graus (uma volta completa) para completar as 24 horas do dia. Podemos então calcular que a cada 15 graus ( ou seja, dividir

360/24 ) temos um meridiano com uma hora a mais (ou a menos). Já que temos um meridiano zero, temos, da mesma forma que

na matemática, nossos pontos negativos e positivos. A partir de Greenwich, se você conta da direita para a esquerda ( ou do oeste

para o leste), estará voltando no tempo! E indo para o "futuro" se fizer o contrário. Devemos perceber que já que Greenwich fica

na posição "zero" devemos contar 7,5 graus oeste e 7,5 graus leste para somar 15 graus e fechar uma hora. Dessa maneira, se

você esta em Greenwich ás 10 horas da noite e liga para um amigo na Cidade do México (localizada entre os meridianos 90 e 105

Oeste ou [-90,-105]) ainda será dia, pois teremos (-7,5, -22,5, -37,5, -52,5, -67,5, -82,5,-97,5) menos 7 horas, ou seja, 3 horas da

tarde. Já se você for ligar para outro amigo na Ilha de Madagascar localizada entre (45 e 60 Leste ou [45,60]), provavelmente irá

acordá-lo, pois então teremos (+7,5,+22,5,+37,5,+52,5) 4 horas mais, ou seja 2 da madrugada!Ao trabalharmos no eixo das

ordenadas ( ou dos y) que equivale ao deslocamento vertical do mapa estamos variando nossa latitude. Nosso ponto de origem

agora é uma linha que divide a Terra ao meio, nos chamados hemisférios Norte e Sul: o Equador. Acima do Equador medimos a

Latitude de 0 a 90 graus Norte ( o y positivo...) e abaixo de 0 a 90 graus Sul ( o y negativo). Essa divisão tem como característica

marcante a inversão climática: quando é inverno no hemisfério Norte é verão no hemisfério Sul: de outra forma não se fariam

bonecos de neve em Nova York na época de Natal enquanto em Porto Alegre ventiladores e aparelhos de ar condicionado estão no
A rotação consiste no movimento
giratório da Terra em torno do seu
eixo, uma linha imaginária que
passa pelo centro da Terra e que
atravessa a superfície desta nos
chamados pólos Norte e Sul . O pólo
Norte é o ponto da Terra de onde se
vê a estrela Polar quase por cima. O
pólo Sul é o ponto oposto, do outro
lado da Terra. Daí não se vê a estrela
Polar. Não faz sentido dizer que o
pólo Norte está por cima do pólo Sul,
uma vez que as noções de “cima” e
“baixo” dependem do ponto de vista:
para uma pessoa no pólo Norte, o
pólo Sul está para baixo, mas, para
uma pessoa no pólo Sul, é o pólo
Norte que está para baixo... O
sentido “para baixo” dirige-se
A translação consiste no avanço do centro da
Terra ao longo de uma curva fechada em
redor do Sol (figura 1.6). Dizemos que
descreve uma órbita (ou trajectória). Essa
órbita parece circular mas, em rigor, é uma
curva chamada elipse. Esse movimento dá-se
com a velocidade de 30 quilómetros por
segundo: isto significa que, em cada
segundo, a Terra anda 30 quilómetros.
Durante a translação, o eixo de rotação da
Terra faz um ângulo de 23º com o plano da
órbita da Terra.
Podemos, pois, comparar o nosso planeta a
uma bailarina, que dá voltas em torno de si
própria. Mas essa bailarina não está sempre
no mesmo sítio... O movimento da Terra em
volta do Sol é semelhante ao de uma
bailarina que, rodando sobre si mesma, anda
em volta de um ponto do palco. Para
complicar, não é uma bailarina vertical, mas
sim um pouco inclinada...

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