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ângulo que o raio que passa por esse lugar faz com o plano
geodésica) é o ângulo que a normal ao elipsóide nesse lugar faz com o plano
serem circunferências, mas sim elipses, a latitude não pode ser confundida,
latitudes geodésicas.
A longitude é a distância ao meridiano
de Greenwich medida ao longo do
Equador. Esta distância mede-se em
graus, podendo variar entre 0º e 180º
para Este ou para Oeste.
Por exemplo, Lisboa está à longitude
de 9º 8´W, o Rio de Janeiro à longitude
de 34º 53´W e Macau à longitude de
113º 56´E.
● Meridianas são linhas imaginárias que ligam um pólo do planeta ao
subúrbio sudoeste da
o cálculo da longitude
Na base do sistema de quadrículas utilizado para localizar pontos em um mapa, está o que estudamos no ensino
superfície da Terra em um plano - como o papel onde desenhamos o mapa - precisamos nos localizar, indo para
os lados e para "cima" ou para "baixo". Quando desenhamos um gráfico de uma função no plano cartesiano
utilizamos pares de pontos, que usualmente denominamos x e y (abscissas e ordenada). Com os pontos "x"
conseguimos nos localizar horizontalmente á direita ou a esquerda do ponto de origem ( o "zero" do sistema).
Quando nos movemos sobre um mapa da direita para esquerda ( o que quer dizer de oeste para o leste) ou vice
versa, estamos mudando nossa longitude e passamos a lidar com lugares geométricos denominados
coordenadas geográficas: cada ponto "x" determina um meridiano –uma linha imaginária que vai de um pólo a
outro (pólo norte/pólo sul). O meridiano zero aquele que tomamos como ponto de origem, passa pela cidade de
mudando de horário. Para calcularmos a diferença do horário entre um local e outro, basta percebermos que a Terra gira 360
graus (uma volta completa) para completar as 24 horas do dia. Podemos então calcular que a cada 15 graus ( ou seja, dividir
360/24 ) temos um meridiano com uma hora a mais (ou a menos). Já que temos um meridiano zero, temos, da mesma forma que
na matemática, nossos pontos negativos e positivos. A partir de Greenwich, se você conta da direita para a esquerda ( ou do oeste
para o leste), estará voltando no tempo! E indo para o "futuro" se fizer o contrário. Devemos perceber que já que Greenwich fica
na posição "zero" devemos contar 7,5 graus oeste e 7,5 graus leste para somar 15 graus e fechar uma hora. Dessa maneira, se
você esta em Greenwich ás 10 horas da noite e liga para um amigo na Cidade do México (localizada entre os meridianos 90 e 105
Oeste ou [-90,-105]) ainda será dia, pois teremos (-7,5, -22,5, -37,5, -52,5, -67,5, -82,5,-97,5) menos 7 horas, ou seja, 3 horas da
tarde. Já se você for ligar para outro amigo na Ilha de Madagascar localizada entre (45 e 60 Leste ou [45,60]), provavelmente irá
acordá-lo, pois então teremos (+7,5,+22,5,+37,5,+52,5) 4 horas mais, ou seja 2 da madrugada!Ao trabalharmos no eixo das
ordenadas ( ou dos y) que equivale ao deslocamento vertical do mapa estamos variando nossa latitude. Nosso ponto de origem
agora é uma linha que divide a Terra ao meio, nos chamados hemisférios Norte e Sul: o Equador. Acima do Equador medimos a
Latitude de 0 a 90 graus Norte ( o y positivo...) e abaixo de 0 a 90 graus Sul ( o y negativo). Essa divisão tem como característica
marcante a inversão climática: quando é inverno no hemisfério Norte é verão no hemisfério Sul: de outra forma não se fariam
bonecos de neve em Nova York na época de Natal enquanto em Porto Alegre ventiladores e aparelhos de ar condicionado estão no
A rotação consiste no movimento
giratório da Terra em torno do seu
eixo, uma linha imaginária que
passa pelo centro da Terra e que
atravessa a superfície desta nos
chamados pólos Norte e Sul . O pólo
Norte é o ponto da Terra de onde se
vê a estrela Polar quase por cima. O
pólo Sul é o ponto oposto, do outro
lado da Terra. Daí não se vê a estrela
Polar. Não faz sentido dizer que o
pólo Norte está por cima do pólo Sul,
uma vez que as noções de “cima” e
“baixo” dependem do ponto de vista:
para uma pessoa no pólo Norte, o
pólo Sul está para baixo, mas, para
uma pessoa no pólo Sul, é o pólo
Norte que está para baixo... O
sentido “para baixo” dirige-se
A translação consiste no avanço do centro da
Terra ao longo de uma curva fechada em
redor do Sol (figura 1.6). Dizemos que
descreve uma órbita (ou trajectória). Essa
órbita parece circular mas, em rigor, é uma
curva chamada elipse. Esse movimento dá-se
com a velocidade de 30 quilómetros por
segundo: isto significa que, em cada
segundo, a Terra anda 30 quilómetros.
Durante a translação, o eixo de rotação da
Terra faz um ângulo de 23º com o plano da
órbita da Terra.
Podemos, pois, comparar o nosso planeta a
uma bailarina, que dá voltas em torno de si
própria. Mas essa bailarina não está sempre
no mesmo sítio... O movimento da Terra em
volta do Sol é semelhante ao de uma
bailarina que, rodando sobre si mesma, anda
em volta de um ponto do palco. Para
complicar, não é uma bailarina vertical, mas
sim um pouco inclinada...