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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2

2. Deriva Continental...................................................................................................................3

2.2. Principais Características..................................................................................................4

3. Conclusão.................................................................................................................................6

4. Bibliografia...............................................................................................................................7
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema “ Deriva Continental” deriva continental é uma teoria de
origem de continentes formulada pelo alemão Alfred Wagener, o mesmo defende que no
principio havia só um e inicio continente pangeia que significa toda terra. E com a sua
fragmentação formaram–se dois grandes continentes, Laurásia e a Gondwana e com a
fragmentacao destes dois últimos algumas massas se juntaram e outras se separaram e então
formaram-se os actuas continentes conhecidos.

Nesta ordem de ideia serão tratados de forma minuciosa todos os conteúdos concernentes a este
tema.

Para a elaboração deste trabalho usa-se usou-se o método heurístico e método hermenêutico, o
primeiro consiste na recolha e seleção de dados ou bibliografias e o segundo consiste na
interpretação dos dados recolhidos.

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2. Deriva Continental

A Teoria da Deriva dos Continentes, elaborada pelo alemão Alfred Wegener e apresentada no
livro Entstehung der Kontinente2, foi uma revolução paradigmática da Geologia. Nesse livro,
Wegener (1966, 5-21) defendeu que as massas continentais estiveram unidas num único super
continente e que se separaram gradualmente até alcançarem as posições actuais, indo contra as
concepções vigentes dos continentes estáticos e das pontes terrestres, que permitiram a migração
dos seres vivos.
Isto é, A teoria de deriva continental estabelecia que, há 200 milhões de anos, todas as massas
continentais existentes estavam concentradas em um super continente, que ele denominou de
“Pangea”. A quebra do super continente pangeia (Toda terra) originaria, inicialmente, duas
grandes massas continentais: a Laurásia no hemisfério Norte, e o Gondwana no Hemisfério Sul.
A Laurásia e o
Gondwana teriam continuado o processo de separação, originando os continentes que
conhecemos na actualidade.

Para defender as suas ideias, Wegener (1966, 23-145) usou dados geodésicos, geofísicos,
geológicos, paleontológicos, paleoclimáticos e, ainda, argumentos morfológicos, que originaram

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a conhecida imagem da junção dos continentes actuais, os quais parecem se encaixar
perfeitamente.
A sua hipótese de que os continentes se deslocavam sobre a crosta-al como os icebergues se
movimentavam nos oceanos -, em nresultado da força centrífuga terrestre e do movimento das
marés, nunca chegou a persuadir os seus pares.

Embora fosse uma teoria baseada em muitos estudos e evidências empíricas, a Deriva
Continental de Wegener não foi muito aceita em sua época, pois não se concebia uma ideia que
explicasse o motivo da movimentação desses continentes, embora houvesse suspeitas de que a
camada superficial terrestre estivesse flutuando sobre uma camada líquida quente, que hoje
sabemos ser o manto.

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e


tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a
crosta terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias
placas tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no
passado e defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas

2.2. Principais Características

Wegener afirmou, em tese, que havia existido um super-continente e um super-oceano,


respectivamente Pangeia, uma massa continental única cercada por Pantalassa, um oceano
relativamente raso.

Por sua vez, este continente teria se dividido a centenas de milhões de anos (cerca de 250
milhões). Ora, com o deslocamento e a deriva das placas continentais, surgem outros dois
continentes, Laurásia e Godwana, os quais ainda se subdividiram até chegarem às atuais
configurações.

Embaçado em argumentos multidisciplinares (geologia, geofísica, paleoclimatologia,


paleontologia, biogeografia, etc), o alemão chegou à conclusão que os continentes são menos
densos que as bacias oceânicas, donde o material permite-lhes que flutuem. Assim, a crosta

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terrestre, constituída por placas tectônicas, está à deriva sobre o manto de rocha fundida, o qual
desloca aquelas placas com a força do magnetismo do interior da Terra.

Esta teoria explica como se formaram os atuais aspectos geológicos do Planeta, como as cadeias
montanhosas e os fenômenos geológicos tal qual os terremotos e vulcões, uma vez que apregoa
que a crosta fina de Pangeia se partiu em pedaços os quais se espessaram e se fissuraram ao
colidirem e se amontoarem.

Não obstante, Alfred Wegener demonstrou, para corroborar sua tese, que havia uma nítida
similaridade entre a costa ocidental de África e a costa oriental da América do Sul, uma vez que
as rochas com a mesma idade geológica encontradas na América do Sul e África são
semelhantes.

De forma parecida, ele pode afirmar a similitude entre a América do Norte e Europa, bem como
da África com a Índia. As coincidências da fauna entre Austrália e Índia, bem como África e
Brasil também confirmam isso.

Por fim, ele apontou para os registos fósseis dos seres vivos de uma mesma espécie encontrados
em diferentes continentes muito distantes entre si ou para a presença de sedimentos do Pólo Sul
em regiões da África do Sul e Índia.

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3. Conclusão

Deriva Continental é uma teoria que inicialmente postulou o movimento das massas continentais
ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os actuais continentes
possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta. Essas
observações foram realizadas antes mesmo do conhecimento a respeito das placas tectónicas, o
que serviu como uma posterior comprovação da movimentação não só dos continentes terrestres,
mas de toda a crosta.

Esta teoria foi muitas vezes criticada pelo facto de usar somente o método empírico, mas tarde a
mesma toaria serviu como base da teoria do deslocamento das placas tectónicas

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4. Bibliografia
Silva, A. et al. (2002). Planeta Vivo. Terra no Espaço. Terra em Transformação. Ciências
Físicas e Naturais. Ciências Naturais. 3.º Ciclo. Porto: Porto Editora.

Silva, J. (2007). Natureza da Ciência em Manuais Escolares de Ciências Naturais e de Biologia


e Geologia: imagens veiculadas e operacionalização na perspectiva dos professores e autores.
Tese de Doutoramento, Universidade do Minho, Braga.

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