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A QUEBRA DE UM PARADIGMA.

Após causar uma das grandes revoluções cientificas do século XX, a teoria do deslocamento
continental tem reunido muitas observações biológicas em modelo simples de várias placas em
movimento.

Nas quais a maioria se associam a um continente e assoalho marinho que o rodeia. A Islândia
é o único lugar fora da agua que podemos ver as placas continentais. Euroasiática e Norte-
americana, as placas se distancia 8 milímetros por ano.

Ditado dos geólogos: ‘’ Qualquer pergunta que alguém fizer sobre a geologia, a tectônica de
placas, será uma boa resposta.’’ Isso é para lembrarmos como essa tecnonica se tornou um
framework muito útil. Framework tem como principal objetivo resolver problemas recorrentes
com uma abordagem genérica, permitindo ao desenvolvedor focar seus esforços na
resolução do problema em si, e não ficar reescrevendo software. Para desenvolver e para
enquadrar muitos dos processos que observamos.
Quase como uma teoria unificadora que tenta juntar várias observações de
diferentes campos da geologia. É por isso que a tectônica de placas se tornou algo tão
importante na geologia. Porque permite a conexão de muitas observações de outros
campos.

Benjamin L. Clausen
Tectônica de placas é uma teoria interessante, porque essa ideia não é tão antiga.
Ela só foi aceita na comunidade geológica a partir dos anos 60, quando surgiram novas
evidências. No entanto, pela primeira vez foi sugerida por um cientista na primeira parte do
século XX, entre 1910 e 1920, por Alfred Wegener. A sua sugestão foi a deriva continental.
Dizia que os continentes estavam atravessando o oceano e estavam se afastando.
Como isso pode acontecer? Não há mecanismo para isso, não faz sentido. Então na
época as pessoas não aceitaram suas ideias. Embora houvesse evidencias que fizeram
parecer que os continentes se moveram. Porque é possível encontrar fósseis de plantas
tropicais no ártico e o antártico que estão muito longe do equador. Então ele tinha essa
ideia, mas não foi aceita.
No entanto nos anos 50 e 60 ficaram disponíveis novos dados sobre o conhecimento
dos acontecimentos no fundo do mar, que pareciam indicar a inexistência de muito boas
evidencias de afastamento, perto da dorsal oceânica.
Os centros de afastamento do que agora chamamos de placas diferentes.

(....)
Já avia sido sugerido que por exemplo os continentes tinham se deslocado, ou
houve um conflito de ideias entre um entendimento fixista da crosta terrestre, onde os
continentes e os oceanos teriam permanecido no mesmo lugar desde a antiguidade. E essa
era a concepção fixista contra a concepção mobilista, que afirmava que esses continentes
poderiam de fato ter se movido significantemente ao longo do tempo. No início esse
conceito recebeu resistência. Parecia muito fora da caixa. E era realmente necessária uma
explicação ou uma evidencia sólida para apoiar algo que parecia ser tão dramático, como a
ideia de que os continentes poderiam se mover. Não foi até os anos 60, após a segunda
guerra mundial, que ouve mais estudos sobre o oceano. Na verdade os oceanos trouxeram
a revolução da tectônica de placas em um entendimento maior sobre o fundo do mar, sua
topografia, sua composição e foram feitas pesquisas sobre suas anomalias magnéticas.
Então a tectônica de placas foi realmente uma revolução que nasceu do mar. Foi quando
aumentamos nosso conhecimento sobre esse grande pedaço da superfície da Terra que
era um pouco misterioso e de repente foi possível formular uma nova teoria.
Então talvez a revolução de fato veio como resultado do grande aumento de
informações.

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