Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução...............................................................................................................2
2. Objectivos...............................................................................................................3
3. Metodologia de trabalho.........................................................................................3
5. A deriva continental...............................................................................................5
7.1. Atrito...................................................................................................................8
7.2. Gravidade............................................................................................................8
9. Conclusão.............................................................................................................11
1. Introdução
A compreensão da evolução do conhecimento científico em Geociências pode
ser enquadrada na epistemologia racionalista. Este trabalho é uma contribuição a
estratégia para o trabalho didático da controvérsia entre a Deriva Continental versus a
Tectônica de Placas, define as finalidades das controvérsias geológicas e incorpora os
componentes da epistemologia e história da geologia no início do século vinte. Algumas
implicações na relação ensino-aprendizagem das geociências são também abordadas.
3
2. Objectivos
3. Metodologia de trabalho
O presente trabalho de campo, envolveu inicialmente a obtenção de informações
teóricas através de manuais, legislações, seguido do estudo formal descritivo, calcado
numa pesquisa bibliográfica junto a autores consagrados na abordagem do tema tratado,
além da leitura de artigos específicos sobre o assunto abordado através da internet.
4
5. A deriva continental
A deriva continental foi uma das muitas idéias sobre tectônica propostas no final
do século XIX e início do século XX. Esta teoria foi substituída pela tectônica de placas
e os seus conceitos e dados igualmente incorporados nesta. Em 1915 Alfred Wegener
foi o primeiro a produzir argumentos sérios sobre esta idéia, na primeira edição de The
origin of continents and oceans. Nesta obra ele sugeriu que a costa oriental da América
do Sul e a costa ocidental de África pareciam ter estado unidas antes. No entanto,
Wegener não foi o primeiro a fazer esta sugestão (precederam-no Francis Bacon,
Benjamin Franklin e Snider-Pellegrini), mas sim o primeiro a reunir significativas
evidências fosseis, paleo-topográficas e climatológicas que sustentavam esta simples
observação. Porém, as suas idéias não foram levadas a sério por muitos geólogos, que
realçavam o fato de não existir um mecanismo que parecesse ser capaz de causar a
deriva continental. Mais concretamente, eles não entendiam como poderiam as rochas
continentais atravessar as rochas mais densas da crosta oceânica (Wegener, 1966).
Placa Africana - Com 65 milhōes de quilômetros quadrados, essa Placa engloba todo o
continente africano. A sua colisão com a Placa Euro-asiática originou o mar
Mediterrâneo e o Vale Rift. A Placa Sul-Americana e a Placa Africana formam uma
zona de divergência, ou seja, elas estão se afastando uma da outra, conforme
monitoramentos realizadospor satélites, elas se afastam cerca de 3 cm por ano.
Placa das Filipinas - É uma placa oceânica, localizada no oceano Pacífico. Sua área é
de 7 milhões de quilômetros quadrados, nela estão presentes quase a metade dos vulcões
ativos da Terra. Forma uma área de convergência com a Placa Euroasiática Oriental.
7
As bordas entre as placas são chamadas de limites de placas e são locais onde
ocorrem diversos fenómenos geológicos. Existem três tipos principais de limites de
placas: limites convergentes, limites divergentes e limites transformantes.
Nos limites convergentes, duas placas se movem uma em direcção à outra.
Existem três tipos de limites convergentes: convergência continental-continental,
convergência oceânica-continental e convergência oceânica-oceânica. Nos limites
divergentes, as placas se afastam uma da outra, criando uma zona de expansão no
assoalho oceânico. Nos limites transformantes, as placas deslizam horizontalmente uma
em relação à outra (Sousa, 1989).
Essa movimentação das placas tectônicas é impulsionada por forças no interior
da Terra, como a convecção do manto e a actividade do núcleo terrestre. A convecção
ocorre quando o material quente do manto sobe em direcção à superfície, resfria e
depois retorna ao manto em um movimento cíclico. Essa circulação do material no
manto é uma das principais causas do movimento das placas.
A teoria das placas tectônicas também explica a formação de cadeias de
montanhas, como os Andes e o Himalaia. Quando duas placas convergem, uma delas é
subduzida sob a outra. Isso cria uma zona de subducção onde ocorre a fusão parcial da
crosta oceânica e a ascensão do material derretido para formar vulcões e cadeias de
montanhas (Sousa, 1989).
Além disso, a teoria das placas tectônicas fornece uma explicação para a deriva
continental. Ela propõe que os continentes não são fixos, mas sim se movem ao longo
do tempo geológico. A ideia de deriva continental foi originalmente proposta por Alfred
Wegener, que observou as semelhanças entre as costas leste da América do Sul e oeste
da África. A teoria das placas tectônicas confirmou e explicou essa observação,
mostrando que os continentes estão sobre placas que se movem (Sousa, 1989).
7.1. Atrito
Atrito do manto: é gerado pelas correntes de convecção que são transmitidas
através da astenosfera; o movimento é provocado pelo atrito entre a astenosfera e a
litosfera.
Atrito de sucção de fossas: as correntes de convecção locais exercem sobre as
placas uma força de arrasto friccional, dirigida para baixo, em zonas de subducção
nas fossas oceânicas.
7.2. Gravidade
Ridge-push: O movimento das placas é causado pela maior elevação das placas nas
cristas meso-oceânicas. A maior elevação é causada pela relativamente baixa
densidade do material quente em ascensão no manto. A verdadeira força produtora
de movimento é esta ascensão e a fonte de energia que a sustenta. No entanto é
difícil explicar a partição dos continentes a partir desta ideia.
Slab pull: o movimento das placas é causado pelo peso das placas frias e densas,
afundando-se nas fossas. Há evidências consideráveis de que ocorre convecção no
manto. A ascensão de materiais nas cristas meso-oceânicas é quase de certeza parte
desta convecção. Alguns modelos mais antigos para a tectónica de placas previam as
placas sendo levadas por células de convecção, como bandas transportadoras.
Porém, hoje em dia, a maior parte dos cientistas acreditam que a astenosfera não é
suficientemente forte para produzir o movimento por fricção. Pensa-se que o arrasto
causado por blocos será a força mais importante aplicada sobre as placas. Modelos
recentes mostram que a sucção nas fossas também tem um papel importante.
Atrito lunar: num estudo publicado em Janeiro-Fevereiro de 2006 no boletim da
Geological Society of America, uma equipa de cientistas italianos e americanos
defendem a tese de que uma componente do movimento para oeste das placas
tectónicas é devida ao efeito de maré provocado pela atracção da lua. À medida que
a Terra gira para este, segundo eles, a gravidade da Lua vai a pouco e pouco
puxando a camada superficial da Terra de volta para oeste. Isto poderá também
explicar porque é que Vénus e Marte não têm placas tectónicas, uma vez que Vénus
não tem luas e as luas de Marte são demasiado pequenas para produzirem efeitos de
maré sobre Marte.
9
9. Conclusão
Findo o presente trabalho posso afirmar que a teoria de Wegener supôs um
mecanismo concebível, que já tinha sido invocado em outras circunstâncias. Ele
argumentou que o substrato basáltico sobre o qual estão os continentes, poderia se
comportar como um líquido viscoso no tempo geológico, como o vidro pode fluir se
sujeito a pequenas tensões durante tempo suficiente. Este conceito era inerente à teoria
da isostasia, desde que continentes só poderiam flutuar se o substrato no qual estavam
apoiados se comportasse como um fluido.
12