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ACTIVOS CIRCULANTES
GESTÃO FINANCEIRA II 3º ANO/1ºSEMESTRE - CONTABILIDADE E AUDITORIA - UCM/FENG-2016
A DOCENTE: PIEDADE MARIA DIAS NOGUEIRA 1
FUDAMENTOS
Será usado o capital de giro líquido para discutir a relação básica entre os
activos e os passivos circulantes. Depois faremos o ciclo de conversão de
caixa para tratar dos aspectos principais da gestão de activos circulantes.
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MARIA DIAS NOGUEIRA 3
1. CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
Os activos circulantes, também chamados de capital de giro, representam
a proporção do investimento total da empresa, que circula de uma forma
para outra, na condução normal das operações.
Os passivos circulantes representam o financiamento de curto prazo,
porque incluem todas as dívidas que vencem e devem ser pagas em um
ano no máximo. EX: valores devidos a fornecedores (contas a pagar),
funcionários e governo (despesas a pagar), e bancos (instituições
financeiras a pagar), etc.
O capital de giro líquido é a diferença entre os activos circulantes (AC) e
os passivos circulantes (PC). Quando o AC>PC a empresa possui um
capital de giro líquido positivo, e o contrário (AC<PC) um capital de giro
líquido negativo.
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Converter AC de estoques para contas a receber e para caixa é a fonte de
dinheiro (numerário) usada para pagar os PC.
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1.1. COMPENSAÇÃO ENTRE RENTABILIDADE E RISCO
A rentabilidade é a relação entre as receitas e custos gerados pelo uso dos
activos (circulantes e permantes) em actividades produtivas. Estes lucros
podem ser aumentados reduzindo os custos ou elevando as receitas.
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Variação do Efeito sobre o Efeito sobre o
Quociente
quociente lucro risco
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CONTINUA
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CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA
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EXIGÊNCIAS DE FINANCIAMENTO RESULTANTES DO CCC
Ex: A Semper Pump, que produz bombas para bicicletas tem vendas sazonais,
com o pico no verão. Em caixa e títulos negociáveis ela possui um mínimo de 25
000, em estoque ela possui 100 000, e em contas a receber tem 60 000. nos
períodos de pico as vendas elevam-se para 750 000, e suas contas a receber
sobem para 400 000. para tirar proveito da eficiência ela produz as bombas em
um ritmo constante o ano inteiro. Isso faz com que as contas a pagar
permanecam constante em 50 000 durante o ano.
Ela tem necessidade de financiamento permanente causado pelo nível mínimo
de activos operacionais de 135 000 (25 000 + 100 000 + 60 000 – 50 000);
Tem ainda necessidades de financiamento sazonais de 990 000 ((25 000+ 750
000+400 000 -50 000) – 135 000)
No entanto, as necessidades de Fin. total para activos operacionais =1 125 000
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ESTRATÉGIAS AGRESSIVAS E CONSERVADORAS DE FINANCIAMENTO SAZONAL
Os fundos de curto prazo costumam ser geralmente mais baratos que os
de longo prazo.
A curva das taxas de juro costuma ser constante. Isso permite que a
empresa fixe seu custo de fundo por certo período, evitando o risco do
aumento das taxas de juro do curto prazo.
Além disso, o financiamento de longo prazo assegura a disponibilidade de
fundos quando são necessários.
O financiamento de curto prazo expõe a empresa ao risco de não ser
capaz de obter os fundos necessários para cobrir os picos sazonais de suas
exigências de financiamento.
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ESTRATÉGIAS AGRESSIVAS E CONSERVADORAS DE FINANCIAMENTO SAZONAL
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CONTINUA
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ESTRATÉGIAS AGRESSIVAS E CONSERVADORAS DE FINANCIAMENTO SAZONAL
EX: A Semper Pump tinha exigências permanentes de financiamento de 135 000
em activos operacionais, e exigências sazonais de 0 a 990 000, com uma média
de 101 250. Se puder emprestar fundos de curto prazo de 6,25% e fundos de
longo prazo a 8%, e obter um retorno de 5% em suas aplicações de saldos
excedentes, o custo anual de uma estratégia agressiva de financiamento sazonal
seria:
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ESTRATÉGIAS AGRESSIVAS E CONSERVADORAS DE FINANCIAMENTO SAZONAL
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ESTRATÉGIAS AGRESSIVAS E CONSERVADORAS DE FINANCIAMENTO SAZONAL
A estratégia conservadora evita tais riscos por meio da taxa de juros garantida e
da disponibilidade de recursos de longo prazo, mas é mais cara por causa da
margem negativa entre a taxa de rendimento de aplicação de fundos excedentes
(5% neste exemplo) e o custo dos fundos de longo prazo que geram o excedente
(8% neste exemplo).
O ponto que a empresa vai escolher entre os extremos representados pelas duas
estratégia dependerá da disposição da administração de correr riscos e da solidez
de suas relações bancárias.
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ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO CICLI DE CONVERSÃO DE CAIXA
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PONTOS DE VISTAS DIFERENTES QUANTO AO NÍVEL DE ESTOQUES
De acordo com oa objectivos de cada area, existem pontos de vista distintos quanto
ao nível apropriado de estoques entre os executivos das áreas de finanças,
marketing, produção e compras:
Para o administrador financeiro, o mais interessante é manter baixos níveis de
estoque para garantir que o dinheiro da empresa nao esteja sendo aplicado em
recursos excessivos;
O executivo de marketing gostaria de deter quantidades elevadas de produto
acabado em estoque, para atender rapidamente todos os pedidos, e evitar demoras
por falta de produto em estoque;
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PONTOS DE VISTAS DIFERENTES QUANTO AO NÍVEL DE ESTOQUES
Sistema ABC;
O Modelo Lote Económico (EOQ – Economic Order Quantity);
Sistema Just-in-Time (JIT);
Sistema de Planejamento de Necessidade de Materiais (MPR)
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
Sistema ABC;
A empresa que usa este modelo divide o seu estoque em 3 grupos:
O grupo A inclui os itens com maior investimento em valor monetário.
Geralmente este grupo compreende 20% do material estocado, mas representa
80% do investimento em estoque;
O grupo B consiste em itens responsáveis pelo maior investimento seguinte em
estoque;
O grupo C é formado por um grande número de itens, que exigem investimente
relativamente pequeno.
Assim, de acordo com o grupo que cada item pertence, será definido o seu grau
de monitoramento.
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
Sistema ABC;
Os itens do grupo A recebem o monitoramento mais intenso, por causa do
elevado valor neles aplicados. São acompanhados por um sistema perpétuo que
permite a verificação diária do nível de cada item em estoque.
Os itens do grupo B são controlados com uma verificação periódica, as veses
semanal se seus níveis de estoque.
Os itens do grupo C são monitorados com técnicas menos sofisticadas, como a
de duas gavetas. Neste metodo, cada item é colocado em duas gavetas. Quando
se exige uma unidade de produto ela é retirada da 1ª gaveta, e quando ela fica
vazia, ela é reabastecida , e as unidades continuam sendo tiradas da 2ª gaveta ate
esta ficar vazia, e assim por diante.
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
Ex: A MAX tem um item que pertence ao grupo A em seus estoques que é vital
para o processo de produção. Esse item custo 1 500, e a empresa utiliza 1 100
unidades (S) por ano. Ela deseja determinar sua estrategia optima de pedido para
esse item. Para calcular o lote economica, necessita-se de alguns dados:
Custo de pedido por pedido (O) = 150
Custo de carrengamento por unidade (C) = 200
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TÉCNICAS COMUNS DE GESTÃO DE ESTOQUES
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