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Moderno
2ª aula
• Constituição de Feudos;
Média • Passagem de uma economia quase que exclusivamente agrária para uma
V-XV)
• Mudanças culturais e intelectuais (ex: criação de escolas independentes;
surgimento das primeiras universidades);
• Crescente insatisfação popular: no campo os senhores feudais não conseguiam impedir a fuga
dos camponeses para os centros urbanos e aumentavam os impostos. Nas cidades, a alta
burguesia impedia os artesãos de conquistar maior espaço nas decisões políticas → revoltas
urbanas camponesas e o enfraquecimento das relações feudais → paulatina centralização
administrativa em torno dos reis por meio da constituição das monarquias nacionais europeias
(ex: França, Inglaterra) (AZEVEDO; SERIACOPI, 2007).
Prof. Natanael Gomide Junior
Em resumo...
❑Modelo feudal;
❑ trabalho assalariado;
❑ economia de mercado;
❑ trocas monetárias;
do conhecimento;
• Tais eventos representam uma contraposição à autoridade e à tradição;
• Lutero afirmava a completa separação entre o Reino de Deus (alma: liberdade, graça e
misericórdia) e o Mundo (corpo: servidão, cólera, rigor, castigo) → cristão deve obedecer
às decisões dos príncipes e aos "golpes da história e da sociedade" (ordem temporal) →
ideia de que “não se deve resistir à ordem dos reis”;
Fonte: Domínio Público.
• Ideia "meu reino não é deste mundo" trazido por Lutero deixa de certo modo o campo
livre para a atuação do Estado no plano terreno (CHÂTELET et. al. 2000).
Reforma Protestante
• Na França, João Calvino (1509-1564) aderiu ao movimento reformador em 1533,
iniciando uma nova corrente religiosa, o calvinismo → ideia de predestinação:
somente as pessoas predestinadas teriam direito à salvação eterna (CHÂTELET et.
al. 2000);
• Aristóteles (384-322 a.C.): homens como "animal político" → os seres humanos foram
feitos naturalmente para a sociedade política. Primeiro propósito da natureza: a
constituição de um Estado/sociedade política;
• Desígnios da natureza "marcou" alguns para mandar e outros para obedecer → mútua
conservação (ARISTÓTELES, 1988);
• O autor rejeita a tradição idealista dos filósofos políticos clássicos, como Platão, Aristóteles e Santo Tomás de Aquino
e segue o caminho de pensadores como Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Lívio → foco na Política como ela é ≠ visão
idealista (SADEK, 2001);
• Rompe com uma visão que enxerga a Política como algo natural e eterno → A POLÍTICA É CONSTRUÇÃO
HUMANA, e está sujeita à reveses (dinâmica);
• Ao lado de Tucídides (pensador político da Grécia Antiga que escreveu "História da Guerra do Peloponeso"),
Maquiavel segue a corrente do Realismo Político → foco no poder, cálculo político e militar, estratégia;
• AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Editora Ática, 2007.
• BARRY, Norman P. An Introduction to Modern Political Theory. Hampshire: Macmillan Press, 1995.
• CHÂTELET, François; DUHAMEL, Olivier; KOUCHNER-PISIER, Evelyne. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2000.
• COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.
• SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù. In: WEFFORT, Francisco C. Os Clássicos da
Política. São Paulo: Editora Ática, 2001.
• SFORZA, Conde Carlo. O pensamento vivo de Maquiavel. São Paulo: EDUSP, 1975.
• THIELE, Leslie Paul. Thinking Politics: perspectives in ancient, modern and postmodern political theory. Washington: CQ Press, 2002.
• WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.