Renascimento, a formação do

Estado Moderno e o
Absolutismo Monárquico
 Renascimento (séc. XV-XVI)
• Influenciou diversos campos do conhecimento;
• Momento de rompimento com a visão sagrada e teológica
presente na Idade Média;
• Período de mudança cultural e de ascensão da burguesia;
• Passagem do feudalismo para o capitalismo mercantil;

O Renascimento tem como seu "berço" a Península Itálica

devido à localização de ruínas da cultura greco-romana, do
enriquecimento da burguesia com o comércio mediterrâneo,
ao surgimento de universidades e a propagação da imprensa.

Principais características
 Humanismo;
 Antropocentrismo;
 Classicismo;
 Racionalismo; e
 Naturalismo.
Porque na Itália? • Localizada no centro do antigo Império Romano;
• Enriquecimento comercial e o desenvolvimento do mecenato;
• Universidades laicas, a imprensa e a difusão de novas ideias.
 Descoberta do Novo Mundo e suas implicações
• Conhecimento de novas culturas e povos;
• Revelação da falsidade e fragilidade da geografia antiga;
• Questionamento a ciência antiga.

Reformas religiosas
• Reforma Protestante, Martinho Lutero e o aprofundamento da crise moral da
Igreja Católica;
• Contestação a autoridade e a corrupção da Igreja Católica;
• Valorizar a consciência individual de buscar a própria fé;
• A Contrarreforma, a Companhia de Jesus e do Tribunal de Inquisição.

Revolução Científica (Séc. XVIII) e o rompimento com a ciência antiga

• Nicolau Copérnico (1473-1543) e a proposição da teoria heliocêntrica;
• Giordano Bruno (1548-1601) e a concepção do universo infinito;
• Galileu Galilei (1564-1642) e a comprovação da teoria heliocêntrica;
• Isaac Newton (1643-1727) e a formulação de uma nova metodologia de
investigação para as ciências nos séculos seguintes.

Thomas Morus (1477-1535)
Político, humanista e diplomata
inglês, membro do parlamento e
chanceler no de Henrique VIII.
Principal obra: Utopia, no qual
descreve a forma e essência de
uma concepção teórica de um
Estado perfeito, onde a liberdade
religiosa seria o comum do
quotidiano coletivo.
Filosofia Renascentista
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Filósofo político, historiador,
diplomata e escritor italiano que
rompeu com a tradição,
separando a moral da política.
Principal obra: O Príncipe, um
guia de autoajuda aos
governantes, explicando passo a
passo a melhor maneira de
manter-se no poder.
Erasmo de Roterdã (1469-1536)
O filósofo holandês que se opôs
ao domínio da Igreja sobre a
educação, a cultura e a ciência e
que pregou a volta aos valores
cristãos originais
Principal obra: O Elogio da
Loucura, uma sátira à inversão de
valores que detectava na
sociedade de seu tempo.
 O Estado Moderno e as Monarquias Nacionais
A Baixa Idade Média
• Poder dos monarcas restrito a seus domínios pessoais e dependência do
rei em relação ao apoio de seus vassalos;
• Outros destaques: busca pela conquista de terras, o apoio da igreja e o
casamento como ferramentas de ampliação de domínios.

A Idade Moderna, o Absolutismo e o Mercantilismo

• Soberania do monarca e centralização do poder e secularização do Estado;
• Destaques: burocracia estatal, acúmulo de impostos, unificação de leis,
formação de exércitos profissionais e busca por novos territórios;
• Mercantilismo (séc. XVI-XVIII): metalismo, balança comercial favorável,
protecionismo alfandegário, monopólios comercias.
• A expulsão dos mouros e a unificação de Portugal no século XIII;
• A união dos reinos de Castela e Leão e de Aragão e o surgimento da
Espanha no século XV;
• A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e unificação da França;
• O fim da Guerra das Duas Rosas (1485) e a consolidação da Inglaterra.
 Nicolau Maquiavel Teóricos do Poder
(1469-1527) Absoluto
Defendeu o exercício do
poder político apartado
das normas morais e
religiosas.

Jean Bodin
(1530-1596)
Afirmou o soberano
enquanto representante
Thomas Hobbes
legítimo de Deus.
(1588-1679)
Justificava o poder
Jacques Bossuet absoluto enquanto
(1627-1704) forma de restringir a
violência e manter a
Elaborou a teoria do
sociedade unida.
direito divino dos reis,
afirmando que o poder real “O homem é o lobo do
emanava de Deus próprio homem”