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1.

Filosofia Politica na Idade Moderna

A modernidade como epoca, teve o seu inicio no seculo XV, mais não há conçenco sobre o
facto historico que podem ser considerado o mais significativo a ponto de assinalar o inicio da
era moderna.alguns historiadores apontam a queda do imperio romano do oriente em 1453 em
quanto outros indicao a dada de chegada de cristovao colombo as Americas, isto é , em 1492-
data da chamada “descoberta” da America.Nao obstante, há quem situe ocomeço dessa era
numa data mais tardia. É o caso de historiadores que consideram o niçio do movimento da
reforma protestante como o acontecimento que, pelo seu impacto e significado, marca a
passagem da idade media para a idade moderna. A data de 1517, quando o matrinho lutero
fixou as 95 teses nas portas da igreja de wittenberg,teria originado o salto para a modernidade.
A Filosofia moderna, com efeito abranxe todo o periodo que vai do inicio do seculo XVI até
aos fins do seculo XVIII e , embora mantendo a sua preucupaçao com problemas tradiçionais
como o da natureza (cosmologia), e Deus (Teodiçeia), do conhecimento (Gnosiologia), da
alma (psicologia), da liberdade e da lei (Moral) e do ser (Metafisica), ela adquirio novas
dimenssoes, das quais se destacam as dimenssoes politicas, cientificas, juritica e pedagogica.
Nas dimenssoes politicas temos filosofos como Nicolau Maquiavel, Tomás Campanela,
Thomas Hobbes, Baruch Spinosa, Jonhn Locke entre outros ; na dimenssao cientifica destaca-
se Galileu-Galilei, Frances Bacon, entre outros, na dimenssao juridica salientamos Françisco
Suarez, Hugo Van Groot e Giambattista Vico; e ; na dimenssao pedagogica sobressaem René
Descartes, Jaques-Jaques Rousseau e Immanuel Kant.
As principais caracteristicas do pensamento moderno podem resumir-se no seguinte:
1.O Primado da razao humana: a racionalidade tornou-se, com o declinio da Civitate Dei
mediavel, apanagio da filosofia e da prespectivas filosoficas. Assim, o pensamento filosofico
europeu da idade moderna passou a desenvolver-se em total autonomia revativamente a
Teologia, devido a confiança na razão, dado o cogito cartesiano.
2.O Progressivo Desinteresse Pela Metafisica: na idade moderna europeia, a metafisica
çede o seu lugar aos problemas ligados a Gnosiologia, á Filosofia Politica e á Ética.Em
relação a Filosofia Politica destacau-se o desafio de explicar as normas mais governantes da
convivênçia entre os homens e as condiçoes da liberdade humana.O substrado teorico
emanado desta orientação Filosofica vai nutrir, neste periodo, grandes revoluçoes.
3. O Pluralismo de prespetivas Filosoficas: abandonada-embora não totalmente-a
Metafisica, e ultapassada a primzia do Ideal divino, os pensadores da era moderna voltaram-
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se, como já se diz antes, para a Gnosiologia, para filosofia politica e para a etica e, e já sem a
barreira do absoluto, desenvolveram as suais reflexões de forma diversa. Como consequençia,
floresce uma pluralidade de prespetivas nestes três campos.

1.1. Nicolau Maquiavel

1.2. Vidas e obras

Descendente da alta burguesia de Florença (Italia), Maquiavel desempenha diversos cargos


politico e diplomáticos. Todavia, o que o tornou incontornável da Filosofia Politica é o legado
das suas obras, destacando-se duas: O Príncipe (1513) e Discursos Sobre a Primeira Década
de Titus Livius ( 1519). Importa referenciar o contexto politico da Italia, que maquiavel
pretendia ver transformada. De facto, a Italia de Maquiavel era um pais dividido em cinco
potências politicas autónomas, nomeadamente: o Ducado do Milão, a República de Veneza, a
República de Florença, o Reino de Nápoles e os chamados Estados pontificios. As cinco
potençias eram incapazes de se unirem para formar um estado único e moderno, a exemplo do
que acontecia com outras potencias comoEspanha e França seus Vizinhos. Esta situaçao, para
Maquiavel, tornava o pais vuneravel aos ataques dos inimigos. Desde modo, Maquiavel
propunha-se a mudar a situaçao da Italia.
Maquiavel foi o primeiro a investigar os assuntos politicos dissociando-os da especulaçao, da
Etica e da religiao. Indroduz um estudo autonomo da politica ao afirmar que politica pela
politica. Ele estuda a politica não como ela deve ser, como ela e realmente. Por esta razao, a
sua investigaçao foi conheçida como realismo politico.
Em o principe, sua obra-prima, maquiavel não se propoe a descrever um estado Ideal nem
apresentar o governande como pio adiministrador da republica, mais sim a descrever o
resultado da experiençia das coisas moderna e da continua liçao aprendidas nas coisas
antigas.ele parti de uma missao pessimista da natureza humana (hertada do cristianismo e da
sua observaçao pessoal). E propoe um estado fundado na força. Aconselha os governantes a
partirem do pressuposto de que todos homens são reus e, desde modo, a empregarem todos os
meios para alcançar o fim de conservar a propria vida e o estado.considerando, portanto, que
o fim e o que conta, o governante deve, na óptica de Maquiavel, procurar impor-se mais pela
força do que pelo amor. Entre tanto, a dado posso, ele adverte que nisto tudo, o principe não

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se deve esquecer da sua reputaçao, isto è devem procurar aparentar que age com a melhor das
intençoes; assim, o principe devera ser “uma especie de lobo vestido de carneiro”.
Jean Touchard, um historiador contemporanio da filosofia, vê nesta tençia de aplicaçao do
poder fundado na força, manifesto em principe, o reflexo de um desejo apaixonado por um
“levantamento patriotico na Italia contra os invasores, merçe da união em volta de um chefe
exepçional’ (Touchard, 1991).
Mas alèm de admirador dum estado nacional, Maquiavel era também apoixonado pela
republica romana. Por isso, postulou nos seus discursos uma ideia estranhamente diversa do
seu perfil emplemático. Ele retoma a analise das tres formas de governo e da sua suçessao e
afirma a superioridade do tipo misto o mais solito e o mais estavel.este tipo misto carateriza-
se pelo facto de o principe, os grandes e o povo, governarem o estado em conjunto, auto-
regulando-se. Afirma , neste ambito a importançia do pacto contituçional ( Touchard,1991).
O pensamento politico de Maquiavel resume-se em tres areas fundamentais, nomeadamente:
A origem do realismo politico, onde desenvolve a sua conçepçao pessimistas do homem, a
virtude o prinçipe, onde expõe o seu principio segundo o qual os fins justificam os meios e
nunca vise-versa e o retorno ao pricipe como regeneraçao da vida politica, rompendo assim
com os principios cristaos.Na sua concepçao, se o lider quer permaneçer no poder devem
impor-se pela força e ser imoral se necessario.

1.2.1.Thomas Hobbes-Estado Natural e Estado Social (1588-1679)

1.2.2.Vida e obras
Homem de gabinete, estudioso, solteiro e um pouco timido, Hobbes abre a serie dos
representantes Ingleses da Filosofia politica.na sua obra Filosofica estão presentes dois
caracteres: o Empirismo e a politica. Sobre o Empirismo debruçamo-nos capitulo da teoria do
Conhecimento. A sua obra literaria sobre a politica conhece o auge em leviathan (1651), que
aparece na altura da instauração da ditadura de Oliver Cromwell, como uma vigorosa
apologia ao absolutismo do Estado.

1.2.3. Obras
As principais obras de Thomas Hobbes são:

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- De Cive: primeira parte de uma trilogia composta por livros que falam sobre a condição
humana em seu estado natural, por meio da liberdade, a religião e o governo.

- De Corpore: a segunda parte de sua trilogia é um livro que envolve Filosofia e Ciências
Naturais. Nele, o filósofo fala sobre a necessidade de se entender o movimento como cerne do
trabalho filosófico.

- De Homine: fala sobre as paixões humanas e sua inclinação natural que pode levar à
promoção da guerra.

1.2.4. Principais Ideias


Temos dois aspectos para apresentar como centrais na obra hobbesiana, sendo um do campo
da Filosofia teorética e outro da Filosofia prática. No campo teorético, Hobbes era um
empirista, defendendo que não há qualquer tipo de representação mental anterior à
experiência. Porém, a grande produção filosófica do pensador está ligada à Filosofia prática,
ou seja, à Filosofia política. No campo político, o inglês defendeu:
O estado de natureza humano como momento de inaptidão natural para a vida social;
A sociedade como uma composição complexa de “átomos”, que são os indivíduos;
O contrato social como formação da comunidade humana que retira o homem de seu estado
de natureza;
A necessidade da monarquia para estabelecer a ordem entre as pessoas.

1.2.5. Contrato Social


Hobbes parte do pressuposto de que houve um momento hipotético em que os seres humanos
eram selvagens e viviam em seu estado natural. Para ele, esse momento era caótico, pois o ser
humano é, para Hobbes, naturalmente inclinado para o mal. Segundo o filósofo, os seres
humanos precisam da intervenção de um corpo estatal forte, com leis rígidas aplicadas por
uma monarquia forte, para que eles saiam de seu estado natural e entrem no estado civil.
Hobbes afirma que, em seu estado de natureza, “o homem é o lobo do homem”.
O estado civil seria a solução para uma convivência pacífica, em que o ser humano abriria
mão de sua liberdade para obter a paz no convívio social. O monarca, argumenta o filósofo,
pode fazer o que for preciso para manter a ordem social. A propriedade privada, para Hobbes,

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não deveria existir e a monarquia é justificada pela sua necessidade como garantia do
convívio seguro.

1.2.6. Leviatã

A obra mais conhecida de Hobbes é Leviatã, ou matéria forma e poder. Nela, Hobbes escreve
sua teoria política contratualista de maneira mais completa. Um fator interessante que envolve
a escrita desse livro é que Hobbes o escreveu e publicou em inglês, ao contrário do que fez
com seus outros livros e do que era feito na época, quando era comum entre os intelectuais
escrever seus livros em latim. O objetivo desse feito era que a população inglesa, em meio à
crise da monarquia, pudesse ler e entender a necessidade da instituição monárquica na
formação política da sociedade.
O leviatã é um monstro marinho descrito no antigo testamento, que tem como caraterística o
seu tamanho e sua força imensos, e a ideia de que ele protege as criaturas marinhas menores e
mais frágeis. O Estado, para Hobbes, sob sua forma monárquica, seria um leviatã que
protegeria os seres humanos, criaturas frágeis, da própria maldade humana.

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2. CONCLUSÃO

Neste trabalho abordámos a filosofia política mais especificamente a filosofia política de


Maquiavel que recomenda ao príncipe que se imponha mais pela força do que pelo amor
(ditadura).Neste os fins justificam os meios (pode usar-se qualquer meio para atingir um fim
desejado) e de Hobbes acreditam que a humanidade conhece duas fases: a do estado de
natureza e o estado de contrato social. No primeiro, em geral não há obrigações entre os
cidadãos (reina o individualismo). No estado de contrato social, existem regras de
convivência social e uma direcção que orienta a sociedade.

Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento sobre o tema da filosofia
política na idade moderna.

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3. BIBLOGRAFIA
PORFíRIO, Francisco. "Thomas Hobbes"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/thomas-hobbes.htm. Acesso em 21 de maio de
2022. PORFíRIO, Francisco. "Thomas Hobbes"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/thomas-hobbes.htm. Acesso em 21 de maio de
2022.
Ernesto Chambisse,Alcido Nhumaio, Filosofia 12 classe,2 ed, Maputo,Texto
editores ,2008.

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INDICE

Introdução ……………………………………………………………………………… i

1. Filosofia política Moderna ……………………………………….......................... 1


1.1. Nicolau
Maquiavel ………………………………………………………...............2

1.2.1.Thomas Hobbes…………………………………………………………………. 3

12.4.Principais ideias...............................................................................................4

1.2.2.Contrato Social.............................................................................................. 4

1.2.4.Levitã…………………………………………………….………………………... 5

2.Conclusão……………………………………………...………………………...... 6
3.Biblografia……………………………………………………………………….. 7

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Elementos do Grupo

1. Edma Serage Dinis


2. Edvaldo Oscar M.I.Balança
3. Elisabete Ernesto Raul
4. Eliseu Teodosio Pedro Daniel
5. Equipal Antonio Nicothe
6. Esmenia A.Amora

FILOSOFIA POLÍTICA NA IDADE MODERNA

(Este trabalho e de carácter avaliativo da disciplina de Filosofia leccionado pelo professor, dr Simão
na turma B1 )

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Introdução

O presente trabalho e sobre a filosofia política idade moderna mais concretamente as ideias de
Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes sobre a política na idade moderna.

O objectivo deste trabalho e ficar a conhecer melhor a filosofia política na idade moderna e as
ideias de Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes .

Está organizado em seis capítulos no primeiro capítulo abordámos as noções básicas da


filosofia política no segundo trêseiro abordámos as ideias de Nicolau Maquiavel no quarto ao
ultimo capítulo as ideias de Thomas Hobbes .

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliografia.

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