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GRÉCIA ANTIGA

Grécia antiga ou civilização grega é como conhecemos a


civilização formada pelos gregos no sul de Península
Balcânica e que se entendeu por outras partes do
Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por
regiões costeiras no Mar Negro.

A história grega é compreendida em cinco períodos criados pelos


historiadores, sendo o clássico o momento de auge dos gregos.
Nesse período houve grande desenvolvimento das pólis, destacando-
se Atenas e Esparta. Os gregos largaram à humanidade uma série de
contribuições significativas em áreas do conhecimento, como
história, filosofia, literatura, teatro etc.

Períodos da Grécia Antiga

 Período homérico (1100-800 a.C.): o ‘’mundo grego’’


passa por uma grande ruralização com a invasão dórica,
e existem pouquíssimos registros sobre essa fase. Avida
gira em torno do genos, e há um grande recuo
civilizacional.
 Período pré-homérico (2000-1100 a.C.): o período de
formação do povo grego. Marcado pela existência de
duas grandes civilizações – minoica e micênica.
 Período arcaico (800-500 a.C.): marcado pelo
surgimento do pólis, modelo da populacional leva os
gregos a mudarem-se à procura de novos locais. O
alfabeto fonético surge.
 Período clássico (500-338 a.C.): o período de maior
desenvolvimento dos gregos, marcado pelo
florescimento da cultura grega, como a filosofia. Esse
período presenciou a rivalidade entre duas grandes
cidades-estados gregas: Atenas e Esparta.
 Período helenístico (388-136 a.C): a Grécia foi
conquistada pela Macedônia, iniciando-se a fase da
difusão da cultura grega Oriente. Seu fim ocorreu
quando a Grécia converteu-se em um protetorado dos
romanos.

POLÍTICA MODERNA
A palavra política vem grego do ‘’politike’’ e significa a arte
ou a ciência da cidade. A política foi ganhando concepções
diferentes desde o seu surgimento na antiguidade. Durante o
período clássico, o filósofo Platão defendeu a Aristóteles,
outro pensador clássico, afirmou que ‘’o homem é um animal
político’’. Entretanto, para ele, apesar de o objetivo da
política era o de promover o bem comum, ela poderia ser
degenerada, e, assim, assumir formas deturpadas, e, com
isso, desviar-se do seu propósito essencial.

Ao longo da idade Moderna foram surgindo novas


concepções políticas nesse movo cenário destacaram-se:
Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, John Locker, Jean
Jacques Rousseau e o Barrão de Montesquieu.

Maquiavel viveu em uma península Itálica fragmentada e,


por isso, sofria constantes invasões de povos estrangeiros.
Ele desempenhou funções diplomáticas durante o governo
de Girolamo Savonalora era um cristão idealista e fervoroso,
além disso, era favorável ao desenvolvimento de um governo
pacífico e democrático, por isso, para Maquiavel, este
governo estaria fadado ao fracasso, pois o ser humano é
egoísta, covarde, simulador, volúvel e ambicioso. Dessa
forma, um bom governante deveria buscar ser temido pelos
seus súditos, mais do que por uma justiça ideal.
Exatamente por isso, ele abandonou a ética e
característica de Maquiavel foi sua rejeição da virtude
cristã como uma boa diretriz e ser seguida pelos líderes
políticos (secularização da política). Dessa maneira, para
ele, existia uma diferencia.

Thomas Hobbes, ele nasceu na Inglaterra em 1588 e era um


monarquista convicto. Isso ficou evidente quando ele, em tempos
tumultuados, escreveu ‘’Os elementos de lei natural e política’’.
Nessa obra, ele defendia a monarquia e, consequentemente, o rei
Calor l. A coisa ficou feia para ele durante a Guerra Civil inglesa, pois
por ser um monarquista, Hobbes exilou-se na França e, lá, ele
escreveu seu livro mais famoso ‘’Leviatã’’.
Hobbes achava que o ser humano tem uma natureza bizarra.
Segundo Hobbes, o estado de ‘’Guerra de todos contra todos’’, ou
seja, como os indivíduos no estado natural estaria sem governo, sem
leis, eles acabariam destruindo uns aos outros, esta perspectiva
hobbesiana foi sintetizada na fase ‘’homo homini lúpus’’ (o homem é
lobo do homem).
Sendo assim, segundo ele, por causa do medo, os indivíduos
resolveram organizar o Estado (sociedade), chamado por ele, de
contratualismo. Para ele, essa era a única maneira para estabelecer a
paz social, ou seja, por meio da reunião dos humanos para criar um
contrato social, isto é, o medo, a violência, a necessidade natural de
segurança e tranquilidade teriam levado os homens a renunciar aos
direitos naturais. Sendo assim, através deste contrato, os indivíduos
concordariam em submeter-se ao rei (Leviatã)

John Locke

John Locke nasceu em 1632, na Inglaterra, em uma família puritana.


Sua amizade com lorde Ashley rendeu-lhe bons frutos, pois foi
convidado para redigir a constituição das Carolinas, no novo mundo
(Américas).
Locke defendia como melhor sistema de governo a Monarquia
Parlamentarista, por isso, acabou se envolvendo em uma conspiração para
depois o rei Carlos ll. O fracasso da operação o levou a buscar asilo na Holanda.
Lá, ele escreveu seu principal livro, ‘’Ensaio sobre o entendimento humano’’.

Assim como Hobbes, Locke também tinha uma visão acerca do


homem no estado natural. Segundo Locke, os homens abandonam o
estado de natureza porque não se sentem protegidos, pois estão
sempre sujeitos ao ataque de um poder maior. Na tentativa de
preservar sua liberdade e propriedade natural, os homens se juntam
em sociedade e elaboram um contato social, que contém as regras
para viverem juntos, com legislação e jurisdição previstas para
apenas um corpo político. Destarte, entende-se que o único
propósito do governo seria apoiar e promover o bem-estar de todos
ao resguarde os direitos naturais dos indivíduos.
Locke foi um teórico revolucionário mesmo, pois veja o que ele
falava sobre o Estado: O governo tem a capacidade de proteger os
direitos de modo mais eficientes do que uma pessoa sozinha. Porém,
caso o governo não promova o bem-estar de todos, ele deve ser
substituído, direito de rebelião, e é uma obrigação moral da
comunidade de revolta.

MONTESQUIEU

Montesquieu formulou a
separação e distinção entre os poderes Executivo (declara paz ou guerra, envia
embaixadores e estabelece segurança), Legislativo (que produz, corrige e
revoga leis) e judiciário (pune crimes e julga querelas). Os quais deveriam se
autorregular.
Iluminismo
O Iluminismo se iniciou com um movimento cultural europeu do século XVII e
XVIII que buscava gerar mudanças políticas, econômicas e sociais na
sociedade da época. Para isso, os Iluministas acreditavam na disseminação do
conhecimento, como forma de enaltecer a razão em detrimento do
pensamento religioso.

grandes pensadores, de diversas áreas, fizeram parte dessa corrente com o


intuito de acelerar o progresso da humanidade. O precursor do iluminismo
René Descartes (1596-1650), considerando o pai do racionalismo, dissertou
em sua obra ‘’Discurso Do Método’’, que para se compreender o mundo, deve-
se questionar tudo. Essa nova forma pensar se opunha histórico, os governos
autoritários e a igreja católica não permitem questionamentos.
Filosofia E Democracia
A ideia de democracia surgiu entre os filósofos gregos para designar
a organização política em Atenas.

A política em Atenas era caracterizada pela democracia direita, ou seja, todos os cidadãos se reuniam em assembleia na

praça pública (que os gregos chamavam de ágora) para decidirem diretamente as coisas

comuns.

De acordo com a filosofia grega, existem três tipos de governo:


1. Democracia (governo de todos);
2. Monarquia (governo de um só);
3. Aristocracia (governo de poucos);

Por que a filosofia grega é importante para a democracia?

A democracia grega possui, entre outras, duas características de grande


importância para o futuro da Filosofia. Em primeiro lugar, ela afirma a
igualdade de todos os homens adultos perante as leis e ela direito de todos de
participar diretamente do governo da cidade, de pólis.

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