Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autoria1
1
ROCHA LIMA, Nilton. Administrador. Especialista do Ensino superior. MBA Gestão do
conhecimento. Mestrando em Educação eclesiástica
Em 480 a.C., iniciou-se a segunda ofensiva dos persas. Cerca de 100
mil homens, que estavam sob a liderança do imperador Xerxes, marcharam em
direção à Grécia.
Os gregos acabaram se unindo aos invasores e assim, os persas
conseguiram saquear e invadir Atenas. Por causa da falta de reforços e de
suprimentos e apesar de sair vitoriosa, a campanha dos persas acabou se
enfraquecendo.
A situação se agravou ainda mais com a derrota na batalha naval de
Salamina, que fez com que os persas se retirassem sem terem conseguido
tomar a Grécia.
A democracia foi aprimorada no governo de Péricles. Foi durante seu
governo que se deu a criação de uma pequena remuneração em dinheiro para
os cidadãos que ocupavam cargos públicos e ainda quando foi realizado o
embelezamento e a reconstrução da cidade.
O descontentamento contra o domínio de Atenas crescia cada vez
mais, e expandiu-se para as cidades aristocráticas, tendo à frente a cidade de
Esparta. Assim, formou-se a Liga do Peloponeso, uma nova aliança.
Esparta e Atenas entraram em guerra e este combate durou por 17
anos, encerrando a Guerra do Peloponeso com a vitória de Esparta na batalha
de Égos Potamos.
O domínio espartano não durou por muito tempo, já que outras cidades
queriam controlar a península Balcânica.
No período helenístico, que aconteceu dos séculos III a.C. a II a.C, os gregos
estiveram sob o domínio da Macedônia.
Mas, estes não ficaram limitados com a conquista da Grécia e logo
partiram em direção ao Oriente. Alexandre o Grande, filho de Felipe II, primeiro
governante desse período, foi o grande responsável por essas conquistas.
Alexandre foi educado por Aristóteles, e por isso, acabou assimilando
alguns valores da cultura grega. Após acabar com internas revoltas, começou a
expansão territorial, tomando a Pérsia, a Ásia menos e alcançando as margens
do rio Indo, situado na Índia.
Alexandre morreu com apenas 33 anos, e seu império acabou não
sobrevivendo a isso. As constantes revoltas internas e as divisões na política
acabaram por enfraquecer o Império Macedônico e facilitando a ocupação dos
romanos.
Filosofia Romana (século I)
Com herança forte na Filosofia Helenísica, os romanos não tinham uma
exata linha de pensamento, tomando como base para sua filosofia a moral.
O povo romano se inspirava nos mistérios da religião e na adoção de
deuses estrangeiros, influenciados, também, pelo estoicismo e epicurismo.
A filosofia romana inspirou, drasticamente, no pensamento ocidental.
Escolas e seitas filosóficas, criadas no período de transição do
paganismo para o cristianismo, dividiram opiniões e deram origem ao
sincretismo grego romano judaico oriental.
Destas teorias, destacam-se o estoicismo, que é a vertente cívica e
política, que busca a ataraxa e a aponia. Acreditam que o prazer é o fim da vida.
Dos teóricos que marcaram história na filosofia Romana, temos:
→Sêneca (4 a 65 d.C) - nascido em Córdoba, Espanha, foi professor de Nero -
que exigiu, posteriormente, que se suicidasse;
→Epiteto - era escravo liberto. Suas idéias foram, posteriormente,
condensadas ao Manual de Epicteto;
→Marco Aurélio - foi um grande imperador romano. Viveu e governou entre 161
e 180 d.C., foi autor da obra Pensamentos, destacando-se assim no campo da
filosofia.
Apuleio - Apuleio nasceu em Madaura, pequena mas importante colônia
romana.
Tendências
A tendência é uma inclinação natural a. Santo Tomás a chama o
“pondus naturae”, uma espécie de peso que leva sobre si a própria natureza e
que a inclina sempre a determinados fins. Estende-se não só ao seres animados
mas também aos inanimados.
Apetite
O apetite tem uma significação mais restrita, refere-se propriamente ao
animal (racional ou irracional) e sua atuação segue sempre a um conhecimento.
Pode ser um “apetite superior” (apetite racional ou vontade) e pode ser também
um “apetite inferior”
Instintos
Estes dois apetites fundamentais vistos acima envolvem infinitas
modalidades, que respondem às diversas maneiras em que podem se
apresentar os infinitos objetos.
Esta modalidade, estas concretizações, chamamos instintos. São
sempre inatos. Como já vimos anteriormente, vários filósofos imanentistas,
tentando explicar o fenômeno religioso, afirmaram ser este o produto de um
instinto comum a todos os homens.
Freud, por exemplo, em seu clássico pansexualismo, diz ser a religião a
“sublimação da libido”, semelhante ao “élan vital” de Bergson e à ânsia de viver
de Schopenhauer, mas introduzindo nestes conceitos a idéia de sexualidade.
Esta sublimação da libido é o fundo de toda vida religiosa. Feuerbach,
por outro lado, afirma ser a religião uma aspiração ilusória do homem que diante
da dominação da Natureza e da limitação de suas faculdades, sonha com a
liberdade, com a independência.
Boutroux põe a essência da religião no instinto de superação que
caracteriza a sociedade e o indivíduo. O progresso é a prova deste instinto. A
sociedade não se detém e as gerações tratam de superarem-se umas às outras.
Spencer apresenta uma teoria da religião que, em última análise,
reduz-se a
um movimento instintivo, o instinto de conservação. Todos estes filósofos tem
em comum o fato de reduzirem a religiosidade a um subproduto do eu.
Erram, portanto, ao negarem a existência de um ser transcendente à
subjetividade. Veremos como a perspectiva realista olha com outros olhos os
instintos que nos levam a Deus.
Paixões
É fácil distinguir, uma vez entendida assim a natureza dos instintos, dois
aspectos bem diferentes em quem os possui. O instinto enquanto força,
tendência do sujeito; e o instinto enquanto elemento passivo, sofrendo as
consequências da apetecibilidade. A isto chamamos paixões. É algo transitório.
Costuma ocorrer com alguma mutação orgânica.
Sentimentos
É um conjunto de afetos, de excitações que surgem no sujeito causado
pela presença do objeto apetecível sob uma infinidade de circunstâncias.
De fato, a religião, por analogia, pode ser objeto das paixões e dos
sentimentos. Basta pensar, por exemplo, o que ocorre quando ouvimos uma
peça de música extraordinária, quando contemplamos um quadro famoso, ou
quando lemos uma obra prima: nosso espírito costuma elevar-se a regiões
inauditas.
Pensando neste exemplo, é fácil imaginar que em determinadas
circunstâncias, admirando a beleza da natureza, fazendo um retiro espiritual,
obtendo uma graça extraordinária (a solução de um problema econômico, a cura
de uma doença), sintamos Deus no nosso coração.
Não será propriamente Deus que estaremos sentindo, mas uma
Grandeza Superior, uma Luz inigualável dentro de nós, etc. Muitas conversões
surgem destes sentimentos. Não há dúvida que é preciso procurar
posteriormente um fundamento para esta experiência sensível.
REFERÊNCIA:
ADRIANO. A. A consciência religiosa. Disponível em<
http://adrianoped.blogspot.com.br/2007/05/conscincia-religiosa.html>.
Acessado em 21/12/16
BARRETO, Ilamara. Escola Sociológica Francesa. Disponível em:<
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABOfYAG/escola-sociologica-
francesa . Acessado em 18/12/16
Breve Historia Da Psicologia. Disponível em:<
http://psicologiadascoisas.blogspot.com.br/2011/04/historia-da-psicologia-
e-escolas.html . Acessado em 18/12/16