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literatura e da filosofia. Surgiu na Grécia no final do século IV a.C., com Zenão de Cítio sendo
considerado o fundador do estoicismo, e floresceu durante a era romana, especialmente com
figuras como Epicteto, Sêneca e o imperador Marco Aurélio. Vamos examinar a
contextualização histórico-literária do estoicismo ao longo de sua história:
1. Origens:
2. Filosofia helenística:
3. Escritores estoicos:
4. Estilo literário:
5. Influência na literatura:
6. Romanos estoicos:
1. Período helenístico:
2. Sincretismo cultural:
O estoicismo foi uma das três principais escolas filosóficas helenísticas, ao lado
do epicurismo e do ceticismo. Cada uma dessas escolas abordava a questão da
felicidade e do bem-estar humano de maneira diferente. Os estoicos, em
particular, enfatizavam a importância da virtude, da autossuficiência e da razão
como meio de alcançar a tranquilidade interior em meio a um mundo incerto.
O estoicismo foi fundado por Zenão de Cítio, que começou a ensinar suas
ideias em Atenas por volta de 300 a.C. Seu nome deriva do Pórtico de Atenas,
onde ele costumava ministrar suas aulas. O nome "estoicismo" vem da palavra
grega "stoa," que significa "pórtico."
6. Ênfase na autossuficiência:
O período helenístico foi uma época da história que se seguiu à morte de Alexandre, o Grande,
em 323 a.C., e se estendeu até a anexação do Egito pelos romanos em 30 a.C. Durante esse
período, o vasto império de Alexandre foi dividido em vários reinos sucessores, cada um
governado por um dos generais de Alexandre. Esse período é chamado de "helenístico" devido
à influência da cultura grega, que se espalhou por todo o império e influenciou profundamente
as regiões conquistadas.
1. Divisão do império:
2. Sincretismo cultural:
3. Filosofia helenística:
4. Avanços científicos:
5. Alexandre, o Grande:
6. Arte helenística:
O período helenístico terminou quando o Egito foi conquistado por Roma em 30 a.C.,
marcando o início do domínio romano no Mediterrâneo. A influência grega e helenística
continuou a moldar a cultura e o pensamento da época romana e, posteriormente, teve um
impacto duradouro na cultura ocidental.
A formação do estoicismo por Zenão de Cítio foi motivada por uma série de fatores, incluindo
suas próprias inclinações filosóficas, o contexto cultural da época e sua busca por orientação e
sabedoria. Aqui estão alguns dos principais motivos que o levaram a fundar o estoicismo:
1. Insatisfação com filosofias anteriores: Zenão estudou com várias escolas filosóficas
antes de fundar o estoicismo, incluindo os cínicos e os estoicos, e encontrou
insatisfações com algumas de suas doutrinas. Ele buscava uma filosofia que pudesse
oferecer princípios éticos claros e práticos para a vida cotidiana.
2. Influências filosóficas: Zenão foi influenciado por filósofos anteriores, como Sócrates e
os cínicos, que valorizavam a virtude, a autossuficiência e a autodisciplina. Ele buscou
integrar essas ideias em sua própria filosofia.
4. Ensino e busca por alunos: Zenão começou a ensinar suas ideias na Stoa Poikilê, um
pórtico em Atenas. Ele procurava alunos interessados em filosofia e ética, e a escola
estóica se tornou conhecida por suas aulas práticas que visavam ajudar as pessoas a
viverem vidas virtuosas e sábias.
Portanto, a motivação de Zenão para formar o estoicismo estava ligada à sua própria busca por
sabedoria, às influências filosóficas que o moldaram e ao contexto cultural desafiador da
época. O estoicismo se tornou uma filosofia que visava oferecer orientação prática para uma
vida virtuosa e sábia, e suas ideias continuaram a ter um impacto significativo na filosofia e na
cultura posteriores.
O objetivo era criar uma filosofia que pudesse ser aplicada na vida cotidiana, proporcionando
orientação prática para lidar com desafios pessoais e sociais. Ao ministrar suas aulas em
espaços públicos, os estoicos buscavam atrair uma ampla audiência e promover a
disseminação de seus ensinamentos, tornando-os acessíveis a pessoas de diferentes origens
sociais e culturais.
Ele permaneceu em Atenas, onde fundou sua escola na Stoa Poikile (uma estrutura
arquitetônica em Atenas cujo nome traduzido ao pé da letra significa varanda pintada).
Diferente de outras escolas filosóficas da época, as reuniões dos Estoicos eram feitas
nessa varanda para que qualquer pessoa que passasse perto pudesse participar.
Não é à toa que uma filosofia que surgiu em um ambiente público tenha ganhado tanta
popularidade ao longo da história. Por quase cinco séculos após sua fundação, o Estoicismo foi
uma das mais influentes escolas de pensamento. Suas disciplinas eram praticadas por ricos e
pobres, nobres e escravos.
Dado que o Império Romano absorveu a cultura grega, não demorou muito para o Estoicismo
chegar a Roma. Lá viveram três Estoicos cujas obras felizmente sobreviveram. Por isso, os
romanos foram os responsáveis por edificar o Estoicismo da forma como conhecemos hoje.
Sêneca (4 a.C. - 65) foi uma figura pública e uma das pessoas mais ricas de Roma. Foi
tutor e conselheiro de Nero, imperador romano que posteriormente o condenou ao
suicídio. Foi também um importante dramaturgo, e suas tragédias inspiraram até
mesmo peças de Shakespeare. Seu pensamento sobreviveu por meio de suas cartas e
seus tratados.
Epicteto (55 - 135) nasceu escravo e, como escravo, chegou a Roma. Após obter sua
liberdade, passou a lecionar e depois fundou sua própria escola na Grécia. Apesar de
não ter escrito livros, suas aulas foram transcritas por um de seus alunos e, felizmente,
sobreviveram ao tempo. Suas aulas e as transcrições foram responsáveis por educar
grandes mentes gregas e romanas. Dentre elas, Júnio Rústico, que futuramente se
tornaria tutor de Marco Aurélio.
Marco Aurélio (121 - 180) é considerado o último dos cinco bons imperadores
romanos. Foi o homem mais poderoso da Terra em seu tempo. Ao longo dos últimos
anos de sua vida, reservava parte do dia para escrever em seu diário como forma de
reflexão. Posteriormente, seu diário foi publicado com o título “Meditações”, e é hoje
uma das mais populares obras Estoicas.
O estoicismo é uma antiga escola de filosofia que se originou na Grécia, mais precisamente em
Atenas, no século III a.C., e que teve um profundo impacto na filosofia e na cultura ocidental.
Essa filosofia se concentra na busca da sabedoria, da virtude e da paz interior,
independentemente das circunstâncias externas.
Os estoicos acreditam que a virtude é o valor mais alto e que a única coisa que está sob nosso
controle absoluto são nossas próprias ações, escolhas e atitudes. Eles enfatizam o uso da razão
para discernir entre o que é controlável (nossos pensamentos e ações) e o que não é (eventos
externos). Portanto, o estoicismo ensina a importância de aceitar o que não pode ser mudado
e a focar nossos esforços no desenvolvimento da virtude e na busca da serenidade interior.
Razão: A razão é a capacidade humana que deve ser usada para discernir entre o que está sob
nosso controle e o que não está.
Viver no momento presente: Valorizar o presente e aceitar o que a vida oferece, em vez de se
preocupar com o passado ou o futuro.
Indiferença às coisas externas: Considerar as riquezas, o status, a saúde e outros bens materiais
como indiferentes em comparação com a virtude e a retidão.
O estoicismo fornece orientações práticas para viver uma vida virtuosa e sábia,
independentemente das circunstâncias externas. Muitas de suas ideias e princípios continuam
a ser estudados e aplicados na filosofia, na psicologia e na autorreflexão pessoal nos dias de
hoje. O estoicismo enfatiza a importância de viver de acordo com princípios éticos, desenvolver
autodisciplina e encontrar serenidade interior, independentemente das adversidades da vida.