Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A filosofia grega
A filosofia grega antiga surgiu no século VI a.C. e continuou durante todo o período
helenístico e no período em que a Grécia e a maioria das terras habitadas
por gregos faziam parte do Império Romano. A filosofia foi usada para extrair sentido
do mundo de uma maneira não religiosa. Tratava-se de uma ampla variedade de
assuntos,
incluindo astronomia, matemática, filosofiapolítica, ética, metafísica, ontologia, lógica,
biologia, retórica e estética.
A filosofia grega influenciou muito a cultura ocidental desde a sua criação. Alfred North
Whitehead observou certa vez: "A caracterização geral mais segura da tradição
filosófica europeia é que ela consiste em uma série de notas de rodapé
para Platão". Linhas de influência claras e ininterruptas levam desde os antigos filósofos
gregos e helenistas até a filosofia islâmica primitiva, o escolasticismo medieval,
o renascimento europeu e a era do Iluminismo.
A filosofia grega foi influenciada até certo ponto pela literatura de sabedoria mais
antiga e pelas cosmogonias mitológicas do antigo Oriente Próximo, embora a extensão
dessa influência seja debatida. O classicista Martin Litchfield West afirma que "o
contato com a cosmologia oriental e a teologia ajudaram a libertar a imaginação
dos primeiros filósofos gregos; certamente lhes deu muitas ideias sugestivas. Mas eles
se ensinaram a raciocinar. A filosofia como entendemos é uma criação grega". [4] O
filósofo lituano Algis Uždavinys critica essa afirmação, comparando de forma
acadêmica que a filosofia teria se originado da religião e cosmologia do Antigo Egito,
evidenciada em suas inscrições antigas, e que teria sido transmitida aos pré-socráticos e
a Platão.
A tradição filosófica subsequente foi tão influenciada por Sócrates como apresentada
por Platão que é convencional referir-se à filosofia desenvolvida antes de Sócrates
como filosofia pré-socrática. Os períodos seguintes, até e após as guerras de Alexandre,
o Grande, são os da filosofia "grega clássica" e "helenística". (Sócrates (469-399))
Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário,
chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.
Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo,
os genos começaram a desagregar.
Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais polis grega. Esparta era uma
cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária.
Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua
evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania
e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga. (Grécia:
cadinho da Civilização p. pessoal)
Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com
outras cidades-estado a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C.
Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada. (Grécia: cadinho da Civilização
(Documentário p. pessoal)
Anos mais tarde, Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período, a
Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedónia e foi incorporada ao Império
Macedónico. Esta época ficou conhecida como período helenístico.
No período helenístico, a cultura dos povos gregos passou a ter uma forte influência do
mundo oriental, por conta das dominações. A fusão da cultura grega com a oriental
recebeu o nome de Cultura Helenística.
A Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre
Magno, que conquistou um grande império. (Grécia: cadinho da Civilização
(Documentário)
Período pré-socrático
(Tales de Mileto) o século VII ao século V a.C. Caracterizado pela investigação acerca
da physis e pelo início de uma forma de argumentar e expor as ideias;
Os pensadores considerados os primeiros que dão expressão filosófica ao problema
da existência de uma causa suprema de todas as coisas são os filósofos jónios: Tales,
Anaximandro, Anaxímenes, todos eles de Mileto, Ana Ásia menor, às margens do mar
Egeu. Todos eles viveram entre os séc. VII e V a. C. Ainda existem outros que se
preocuparam também com elemento primordial que origina todas as coisas, que são:
A escola jónica recebe esse nome por se referir a filósofos nascidos na Jónia, colónia
grega da Ásia Menor. Caracteriza-se pela pergunta a respeito da origem da natureza,
para determinar o elemento que deu origem a todos os seres. Os principais filósofos
jónicos são Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Heraclito.
A escola pitagórica tem seu nome derivado do nome de seu fundador e principal
representante: Pitágoras de Samos. Ele defendia que todas as coisas são números e o
princípio fundamental de tudo seria a estrutura numérica, ou seja, o mundo surgiu
quando precisou haver uma limitação para o ápeiron e essa limitação eram formas
numéricas sobre o espaço. Os pitagóricos faziam uma amálgama de concepções, como
era comum na época. Desse modo, embora racionais e matemáticos, os pitagóricos
também baseavam suas doutrinas em concepções místicas.
Período antropológico
Os Sofistas: significa sábio, e precisamente sábio em cada um dos problemas que dizem
respeito ao homem e à sua posição na sociedade. O “homem é a medida de todas as
coisas”.
Período sistemático
Do final do século IV ao final do século III a. C, quando a filosofia busca reunir e
sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-
se sobretudo em mostrar que tudo pode ser objecto de conhecimento filosófico, desde
que as leis do pensamento e de suas demonstrações estejam firmemente estabelecidas
para oferecer os critérios da verdade e da ciência.
Platão (427 a. C.) discípulo de Sócrates (407- 399 a. C.) fundador e reitor da academia.
Os Epicuristas
O epicurismo, fundado por Epicuro de Samos (morreu por volta de 260 a. C.).
O termo cepticismo vem do sképsis, que significa “investigação”, “procura”; ele quer
indicar mais precisamente que a sabedoria não consiste no conhecimento da verdade,
mas na sua procura.
Os Ecléticos
Entende-se por ecletismo a atitude filosófica para a qual a procura da verdade não se
esgota em apenas uma forma sistemática e dedica-se por isso a coordenar e harmonizar
entre si elementos de verdade escolhidos em diversos sistemas
Referências Bibliográficas