com
Camille Flammarion
VOLUME 1
Antes da Morte
John Constable
Vale Dedham
█
Conteúdo resumido
––0––
Sumário
– Lucidez. – Criptoscopia.
Notas:
1
Lúmen – obra editada em português sob o título Narrações
do Infinito, pela editora FEB.
2
Apesar de um distinto escritor, o filósofo André Pezzâni,
declarando-se meu discípulo, haver publicado desde 1865: A
Pluralidade da Existência da Alma conforme a doutrina da
Pluralidade dos Mundos.
3
As cartas aqui reproduzidas são guardadas no dossier do
meu inquérito sobre os fenômenos psíquicos, que abri em 1889
(v. O Desconhecido e os Problemas Psíquicos, capítulo III).
Pode-se sempre recorrer aos originais.
4
Faleceu em 2 de junho de 1881.
5
Littré – A ciência sob o ponto de vista filosófico (Paris,
1873, pág. 306); A filosofia positiva, 23 de março de 1860.
6
Conheci outrora um naturalista modesto, engenhoso, obser-
vador do mais alto valor pessoal, que estudou diretamente, com
seus olhos, a vida dos insetos e descobriu maravilhas. Chama-
va-se Henri Fabre e morava em Serignan (Vaucluse). Foi só
após cinqüenta ou sessenta anos de trabalhos ininterruptos que
ele viu a sua reputação ultrapassar o seu departamento. Toda
gente leu já (sobretudo depois da sua morte) os dez volumes
dos seus Souvenirs entomologiques, e não creio que qualquer
leitor possa recusar-se a ver aí a manifestação constante do
espírito na natureza – em cada inseto – em cada molécula viva
mesmo. Lembremos, como exemplo, o Sphex, inseto himenóp-
tero que cava na areia das tocas várias celas, põe um ovo em
cada uma e, depois de haver depositado aí uma vítima que aca-
ba de ser paralisada, e não morta, para servir de alimentação
fresca à larva logo ao nascer; a vítima deve ficar viva, mas
inerte, tanto quanto durar o festim larvário, pois as pequenas
larvas não apreciariam a carne podre. Tudo é previsto para a
sua querida existência pela mãe que não as conhecerá e que
nada saberá delas. Toda a vida dos insetos está cheia desses
instintos de previdência.
Ver também, nos meus Contos filosóficos, o capítulo intitu-
lado “O ouvido”, e nas Contemplações científicas (pág. 18) a
“Inteligência das plantas”.
7
V. “Consciências Fé e Vida”, no Materialismo atual. (Paris,
1913).
8
Correspondência de Renan a Berthelot (Paris, 1898), publi-
cada por Berthelot.
9
Foi este o título que dei, em 1865, à notícia científica publi-
cada no Anuário do Cosmos para 1866. A cegueira era, então,
singular; mas os progressos da Ciência não fizeram senão con-
firmar esta idéia dos antigos alquimistas. A estrutura do átomo,
composta de turbilhões elétricos, mostra-nos mesmo hoje que a
matéria se esvai, na noção moderna da energia. Os átomos são
centros de força.
10
O maior dos fisiologistas, Claude Bernard, que passou a
vida a investigar as funções do cérebro, concluiu que “o meca-
nismo do pensamento nos é desconhecido”. A Ciência Experi-
mental, pág. 371.
11
Do Inconsciente ao Consciente, pág. 33.
12
Achar-se-á a sua discussão geral na minha obra Filosofia
Astronômica, no capítulo sobre o “Mundo exterior e a percep-
ção humana” (obra que estou redigindo).
13
Obra publicada em português sob o título Narrações do
Infinito, pela editora FEB.
14
Savants et écrivains, pág. 199.
15
Também eu mantinha relações com ele: os astrônomos gos-
tam de observar tudo, mesmo em política.
16
Repito aqui o que já disse no capítulo I: os números indi-
cando as cartas são aqueles pelos quais foram reunidas no meu
inquérito começado em 1889 sobre os fenômenos psíquicos, e
podem servir, se for preciso, para recorrer aos originais e veri-
ficar as narrações. Acrescentarei que, entre as numerosas cartas
que me foram endereçadas para instruir-me quanto à realidade
desses fatos inexplicáveis, algumas individualidades declaram
que só mos fazem conhecer pessoalmente sob a condição de
tais cartas não serem publicadas (exemplo: a carta 419).
17
Vide notas às págs. 22 e 90.
18
Myers – A Personalidade Humana (Londres, 1903), tomo
II, pág. 112.
19
Képler – Opera omnia, tomo III, pág. 304, ed. Frisch; ver
os meus Estudos sobre a Astronomia, tomo I, 1867, pág. 117.
20
Schumann, sua vida e obras, por Louis Schneider e Marcel
Mareschal.
21
Encontram-se em toda parte, até nos escritos de Daniel de
Foë, autor de Robinson Crusoé, sobretudo na história de um
incêndio pressentido por uma senhora sua amiga, em Londres,
e contada na Visão do mundo angélico, caso análogo ao da
princesa de Conti salvando seus filhos.
22
Anais das Ciências Psíquicas, 1898, pág. 197.
23
Premonições – Veremos outras no capítulo XI: “O conhe-
cimento do futuro”.
24
Podem-se ler estas particularidades, assim como muitas
outras experiências, na obra do Dr. Ochorowicz, A Sugestão
Mental (Paris, 1887). V. também Jules Liegeois, Da Sugestão e
do Sonambulismo (Paris, 1887); Pierre Janet, O Automatismo
Psicológico (Paris, 1903); Dr. Jovie, Annales des Sciences
Psychiques, 1897.
25
Dr. J. Kerner – “Franz Anton Mesmer (Francfort, 1856),
citado por J. Ochorowicz em A Sugestão Mental, pág. 402.
26
Van Helmont – Opera omnia (Francfort, 1682), pág. 731.
Ochorowicz, A Sugestão Mental, pág. 405.
27
As forças naturais desconhecidas, ed. de 1865, pág. 135;
ed. de 1907, pág. 11.
28
É a velocidade da luz.
29
Do Sono, dos Sonhos e do Sonambulismo (Lião e Paris,
1857), pág. 185.
30
V. A extática de Kaltern e os estigmatizados, pelo abade
Nicólas, de Cagnes, testemunha ocular (Lião, 1843).
31
Visões de Ana Catarina Emerich sobre a Vida de N. S. Je-
sus-Cristo e da Santíssima Virgem Maria, coordenados pelo R.
P. Fr. José-Alvaro Duloy, Paris, 1885 (3 volumes). V. também
A dolorosa Paixão de N. S. Jesus-Cristo, segundo as medita-
ções da irmã Emerich, por Brentano, Paris, 1835, e a Nova
Biografia geral de Hoefer, tomo XV.
32
Entre outros, a estigmatizada de S. Francisco, em 1873, e os
casos estudados nos Anais das Ciências Psíquicas, de 1898,
pág. 117.
33
Vitória Clara, de Coux (Ardèche). As cinco chagas san-
grentas, de 1848 a 1880; Anais das Ciências Psíquicas de
1903.
34
Aparição tão suspeita nos seus pormenores como no seu
princípio; palavras estupendas: “Sou a Imaculada Conceição...
Ide lavar-vos e comei erva”. E esta atitude: a Virgem Maria,
tendo um rosário na mão: “Salve, Maria, cheia de graça...” E a
sua recomendação: “Fazei-me o favor de vir aqui durante quin-
ze dias!” E esta outra: “Desejo ver gente”, etc.
Na história de Lourdes houve, na sua origem, a presença
repentina de uma bela dama na gruta, surpreendendo a imagi-
nação da criança estupefata e provocando nela, em seguida,
alucinações consecutivas à convicção de ter visto a Santa Vir-
gem. Parece ser esta a explicação do tal acontecimento.
35
Alucinações telepáticas, caso IX, pág. 48.
36
Alucinações telepáticas (LXXXIX, pág. 266).
37
Em O Desconhecido, As forças naturais desconhecidas,
Lúmen, Urânia, Estela, O fim do mundo, etc.
38
Que casou, depois, com o astrônomo inglês Isaac Roberts.
39
Alucinações telepáticas, pág. 365.
40
Idem, pág. 363.
41
La Chance ou la Destinée, pág. 589.
42
Anais das Ciências Psíquicas de 1918; A. Primot – A Psi-
cologia de uma Conversão, pág. 504.
43
Que exibi em Paris, em 1880, e cuja reputação se espalhou
por todo o mundo.
44
Publiquei-a nos Anais das Ciências Psíquicas de outubro de
1910.
45
Comparar com uma comunicação análoga entre meu pai e
minha mãe – O Desconhecido, pág. 513.
46
Tradução de Rochas, Paris, 1900, pág. 179.
47
Sage – A zona fronteira. Chevreuil, Não se morre, pág. 45.
48
Alucinações telepáticas, pág. 306.
49
Primot – Psicologia duma Conversão, pág. 448.
50
V. entre outros, Dr. Dupouy – Ciências Ocultas e Fisiolo-
gia Psíquica. Paris, 1898, pág. 195.
51
Anais das Ciências Psíquicas, 1919, pág. 30.
52
Puységur – Memórias para servirem à História e à funda-
ção do Magnetismo animal. Paris, 1786 e 1809, págs. 95-107,
53
Henry Delaage – Les Mystères du Magnétisme, pág. 114.
54
Apparitions and Thought Transference, London, 1915, pág.
175.
55
Enigmas of Psychical Research, Boston, 1906, pág. 274.
56
Séguier não era homem para se deixar iludir. Durante cerca
de quarenta anos, de 1811 a 1848, o primeiro presidente Sé-
guier presidira ao Tribunal de Paris.
Estava no Palácio de Justiça como em sua casa e sabia-o
mostrar, escreveu-o Henri Robert. No tempo de Luis Filipe, era
um velhinho vivo e magro. Ouvia os advogados com uma im-
paciência visível. A gorra sobre os olhos, como em emboscada
atrás da sua carteira, parecia espreitar os processos. Interrom-
pia os advogados, criticava-os, tratava-os asperamente, recom-
punha sua argumentação e era desapiedado para os que se mos-
travam medíocres ou que, pelo menos, ele assim considerava.
Também distribuía encômios: “Mestre Paillet advogou ontem
de um modo perfeito, digo-o para honra da advocacia”.
Foi ele quem respondeu a um ministro de Carlos X, M. de
Peyronnet: “O Tribunal pronuncia sentença, não faz favores”.
Um dia exclamou, ao abrir uma audiência:
– Não vejo mestre Gioquel. Os advogados são sempre as-
sim.
– Senhor presidente – respondeu do fundo da sala o advo-
gado que chegava esbaforido –, estive no Tribunal da Relação,
defendendo uma das vossas sentenças!
– É inútil, as minhas sentenças defendem-se por si mesmas,
o que não impede que aquela a que aludo acabe de ser anulada!
Outra vez, um advogado pedia um adiamento, porque seu
filho acabava de falecer. Séguier, empolado e erudito, recusou,
acrescentando:
– No dia em que o primeiro Presidente se casava ou perdia
sua mulher, nem por isso deixava de vir à audiência, e quando
um sacerdote perde seu pai, também não deve deixar de dizer a
missa. Ouviremos o advogado que está presente.
57
Alphonse Primot – La Psycologie d’une conversion du Po-
sitivisme au Espiritualisme, pág. 152.
58
Les miracles et le moderne Espiritualisme, pág. 95.
59
Du Sommeil, des rêves et du Somnambulisme, pág. 195.
60
Foi esse mesmo Sr. Villegrand quem convenceu Broussais.
Este escreveu, afastando-se, um pequeno bilhete, aplicou os
seus dedos sobre as pálpebras do sonâmbulo, deu o bilhete ao
Dr. Frapart, que o apresentou, em seguida, a Villegrand, o qual
leu sem hesitação as três linhas escritas (v. Moutin – Le Mag-
nétisme Humain, pág. 290).
61
Análise das Coisas, 1930, pág. 137.
62
Roger – O antipopopriestiano – Ensaio destinado a libertar
e purificar o Cristianismo do papismo, da política clerical e do
governo dos padres.
63
V. As forças naturais desconhecidas, pág. 447.
64
Maxwell – Os Fenômenos Psíquicos, pág. 193.
65
V. Anais das Ciências Psíquicas, maio, 1916.
66
Erros e preconceitos, pág. 137.
67
Hyslop – Enigmas of Psychical Research, pág. 278.
68
O Sono e os Sonhos, pág. 205.
69
V. sua obra No País das Sombras, pág. 63.
70
Dá-se o caso do processo ser julgado no dia em que corrijo
esta prova – 29 de outubro de 1919.
71
Anais das Ciências Psíquicas, abril de 1914.
72
V., para todas as minudências (mesmo a planta do bosque e
das pistas), os Anais das Ciências Psíquicas de abril de 1914.
V. também os trabalhos muito competentes do Sr. Duchatel
sobre Psicometria.
73
Revista Espírita, 1864, pág. 72.
74
Encontrar-se-ão outros fatos não menos característicos em
As Forças Naturais Desconhecidas, principalmente às páginas
510, 517 e 518. Os progressos da Ciência supriram o paradoxo
da vista através dos corpos opacos pela descoberta dos raios
Roentgen, o que deveria instruir os negadores impenitentes.
75
V. As Forças Naturais Desconhecidas.
76
Langres, onde fiz os meus estudos de latim, dos onze aos
catorze anos – V. minhas Memórias.
77
Um grande número de autores já analisou esse assunto, sem
se aproximar da solução, como Dugas, Lalande, Vignóli, Wi-
gan, Maudsley, Angel, Binet, Fouillé, Piéron, Vaschide, Soury
e P. Laple, mas nenhum previu os sucessos, com exceção de
Bozzano e de C. de Vesme. V. a Revista de Estudos Psíquicos
de 1901.
78
A respeito da memória, Ribot cita um dos exemplos certa-
mente mais curiosos de quantos foram observados: um imbecil
lembrava-se do dia de cada um dos enterros feitos numa paró-
quia durante 35 anos. Podia repetir com uma exatidão invariá-
vel o nome e a idade dos defuntos, assim como o das pessoas
da família. Fora desse registro mortuário, não tinha uma idéia,
não era capaz de responder a qualquer pergunta, nem mesmo
de se recordar.
79
Antiga Revue des Revues, hoje Revue Mondiale.
80
Pela minha parte, dediquei-me ao mesmo protesto desde a
minha primeira obra (1862), quando tinha vinte anos. Bem
inutilmente também, tanto a tolice humana é universal.
81
Conheço outra análoga, relatada por Lombard de Langres.
82
Laplace – Ensaio filosófico sobre as probabilidades. Paris,
1814, pág. 2.
83
Edição francesa, pág. 289 – Foissac, A Sorte e o Destino,
pág. 212.
84
De Divinatione, lib. I, cap, 55.
85
Há perversos que sabem muito bem que fazem o mal de
propósito. Tive mais de uma vez a prova disso, apesar de haver
consagrado a minha vida inteira ao bem da humanidade. Nunca
esqueci que, na época em que lecionava um curso regular de
astronomia popular (de 1865 a 1870) aos operários de Paris, na
Escola Furgot, curso gratuito tanto para eles como para mim,
tive, apesar de bastante desprovido de dinheiro, a ambição de
comprar uma linda estatueta de Vênus de Médicis, que havia
notado em casa de um moldador. Custara-me quinze francos.
Levava-a junto ao meu peito com grande satisfação, quando
um garoto se atirou, por detrás, sobre o meu cotovelo, rindo a
bandeiras despregadas quando viu a minha estatueta em peda-
ços no passeio. E, entretanto, era para instruir os seus humildes
irmãos que eu lecionava esse curso.
86
Vemos que os escritores contemporâneos, na sua maior
parte, imaginam que a discussão de determinismo é teoria filo-
sófica de invenção moderna. Não é exato. Se abrirmos o tomo
1º da Palingenesia Filosófica de Charles Bonnet (Genebra,
1770), lemos à página 33:
“Nunca disse, porque nunca o pensei, que os motivos de-
terminam a alma a atuar, como um corpo determina outro a
mover-se. O corpo por si mesmo não tem ação; a alma tem em
si um princípio de atividade, que lhe vem d’Aquele que a fez.
Para falar com exatidão, os motivos não a determinam; ela é
que se determina à vista dos motivos, e esta distinção metafísi-
ca é importante.
87
Conhece-se grande número de observações sobre a relativi-
dade das nossas impressões acerca do tempo, que nada têm de
absoluto. Aqui temos uma, entre mil:
O meu saudoso amigo Alphonse Bouvier contou-me diver-
sas vezes, e sempre nos mesmos termos, a seguinte observação
acerca da relatividade das nossas impressões sobre o tempo:
Encontrando-se na Argélia, bordejava um dia, a cavalo, um
barranco bastante fundo. Devido a uma causa que não pôde
examinar, a montada tropeçou e caiu, com ele, no barranco,
donde o levantaram desmaiado. Durante a queda, que não le-
vou mais de dois ou três segundos, desenrolou-se-lhe clara e
lentamente no espírito sua vida inteira, desde sua infância até
sua carreira militar, os seus brinquedos de criança, as suas au-
las, a sua primeira comunhão, as suas férias, os seus estudos
diversos, os seus exames, a sua admissão na escola de Saint-
Cyr em 1848, a sua vida no quartel, na guerra da Itália, no re-
gimento de lanceiros da guarda imperial, nos spahis, nos cara-
bineiros, no castelo de Fontainebleau, os bailes da imperatriz
nas Tulherias, etc. Todo esse lento panorama se havia desdo-
brado em menos de quatro segundos, pois reanimou-se imedia-
tamente.
88
V. o que observamos no cap. IV, a respeito de uma conver-
sa com um cardeal francês, sobre a presciência divina e o livre
arbítrio.
89
Schopenhauer – Memórias sobre as Ciências Ocultas,
Leymarie editor, pág. 170.
90
Foi publicado, com todos os pormenores, nos Anais das
Ciências Psíquicas, de outubro de 1910.
91
Eis aqui o resultado oficial do escrutínio:
Votos expressos ........ 845
Maioria absoluta ....... 423
Obtiveram:
Casimir-Périer .......... 451 votos – Eleito
Brisson ...................... 195
Dupuy ......................... 97
General Fevrier ........... 53
Diversos ........................ 2
92
Contribuição para o estudo de faculdades cerebrais desco-
nhecidas.
93
A Sorte e o Destino, Paris, 1876, pág. 544.
94
Anais das Ciências Psíquicas, agosto de 1905.
95
Fenômenos premonitórios, pág. 77.
96
Lenglet-Dufregnoy – Compilação de dissertações, 1752, t.
II, 2ª parte, pág. 1.
97
V. Valére Maxime – De Somnis Romanorum.
98
Boletim do Instituto Geral de Psicologia, janeiro e junho,
1919.
99
O Pároco de Ars, pelo rev. Alfredo Monin, t. II, pág. 500.
100
Que voz era essa? Temos ouvido outras nos relatos prece-
dentes: a da dama de Edimburgo, há um instante apenas (pág.
405), a voz telefônica do pastor sueco (pág. 385), a do Sr. Du-
filhol (pág. 380), a voz interior anunciando a eleição de Casi-
miro Perier (pág. 355), o Sr. Fryer ouvindo seu irmão a 64
quilômetros de distância (pág. 206), a audição telepática do Dr.
Balme (pág. 204), a do Dr. Nicólas em Zante (pág. 201), a voz
de um pai a seu filho, a 100 quilômetros (pág. 184), uma mãe
que estava na Inglaterra, ouvindo seu filho em Java (pág. 174),
lamentações ouvidas com 24 horas de antecedência (pág. 382),
voz de Joana d’Arc (pág. 119), rapariga do banho (pág. 117),
fantasma do Sr. Marichal (pág. 101), vozes evidentemente
fictícias, mas de origem psíquica.
101
V. Ernesto Bozzano – Fenômenos Premonitórios, pág. 408.
102
V. O Desconhecido e os Problemas Psíquicos, pág. 564.
103
Revista de Estudos Psíquicos (Valparaiso) – Anais das Ci-
ências Psíquicas, abril, 1911.
104
Champignon – Fisiologia e Metafísica do Magnetismo, pág.
352.
105
“Quereis ter a explicação das coisas? Muito bem; mas a
questão não é esta. São elas reais? Eis o que pretendemos sa-
ber.
Como assim? Dir-te-ei que o ímã é um corpo que atrai o
ferro e se lhe agarra; mas, como não poderei dar-te a razão
disto, tu negas!” – (De Divinatione, lib. I, cap. 39).