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Síntese de Filosofia

Para os gregos da antiguidade as divindades eram personificações de elementos da


natureza, das virtudes e dos defeitos da humanidade, eram imortais, apesar de terem
comportamentos similares aos humanos.
Atena:Deusa grega da sabedoria, da justiça, entre outras virtudes. Sua Coruja a
acompanha nas representações que os artistas dão à sua imagem.A Coruja de Minerva,
tornou-se o símbolo da filosofia, por ser Atena a Deusa da razão.Na vida dos gregos, as
epopeias desempenhavam um papel pedagógico significativo.
O herói vivia na dependência dos deuses e do destino, faltando a ele a noção de vontade
pessoal e de liberdade.
Hesíodo é um poeta que teria vivido, no final do século VIII e princípios do VII a.c.
Onde quer que a filosofia surja, ela se opõe ao mito.
Não para destruí-lo, mas no sentido de caminhar em outra direção.
Na nova racionalidade, o pensamento e
ação não possui o caráter de sobrenaturalidade que caracteriza o mito.
Grécia foi o berço da filosofia, o pensamento filosófico surgiu nela, no século VI a.C.com os
primeiros pensadores: Tales de Mileto,
Pitágoras de Samos e Heráclito de Éfeso.
Foram os filósofos gregos Tales
e Pitágoras que ampliaram e deram um sentido diferente a esse tipo de conhecimento, não
apenas por interesse prático, mas também para elaborar demonstrações racionais e
abstratas.
Alguns autores chamaram de "milagre grego"
A Passagem da mentalidade mítica para o pensamento crítico racional e filosófico.
No período arcaico (do século VIlIl ao VI a.C.), a Grécia passou por transformações
específicas nas relações sociais e políticas, proporcionando a passagem do mito para a
reflexão filosófica.
Xenófanes viveu exilado na Magna Grécia como um sábio errante, um aedo, que recitava
suas obras em vários lugares.
Era conhecido pelas críticas à religião
pública (de Homero e Hesíodo) e às convenções, o que o caracteriza também como um
cético.
Consequências da teoria de Parmênides:é a identidade entre o ser e o pensar: ao
pensarmos, pensamos algo que é, e não conseguimos pensar algo que não é. Os eleatas
abriram caminho
para a ontologia (estudo do ser), área da filosofia.
Os pré-socráticos deram o primeiro impulso à atividade de filosofar: buscaram a unidade na
multiplicidade, examinaram a relação entre o ser e o pensar, desenvolveram a dialética - a
arte da discussão.
Os primeiros filósofos são chamados de pré-socráticos devido a uma classificação posterior
da filosofia antiga que tinha como referência a figura de Sócrates.
Perdeu se grande parte das obras dos primeiros filósofos, restando apenas fragmentos e
comentários feitos pelos filósofos posteriores, que constituem a dexografia. O centro de
suas investigações era a natureza.
Pré-socrático (século VI a.C.). Os primeiros filósofos ocupavam-se com questões
cosmológicas,iniciando a separação entre a filosofia e o pensamento mítico.
Período clássico (séculos Ve IV a.C.). maior sistematização do pensamento.Época dos
sofistas, de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Pás-socrático (do século III a.C. ao III d.C.). Durante o período helénico, surgiram as
correntes filosóficas de estoicismo, de hedonismo e do ceticismo.Filosofia é uma narrativa
que convida a discussão. O mito rejeita explicações, não se questiona, enquanto a filosofia
problematiza e convida a discussão. A filosofia rejeita explicações baseadas no
sobrenatural, busca a coerência interna e a definição rigorosa dos conceitos,organizando-se
em um pensamento abstrato.
O mito se expressa por meio de crenças que se impuseram nas sociedades antigas
ou tradicionais, a crítica racional nos permite legitimá-los ou rejeitá-los. A filosofia e
outros modos de compreensão, como a arte, a ciência e a religião, não podem negar
que o mito continua na raíz da nossa capacidade de compreender o que nos rodeia.
persiste nos contos populares, no folclore, na literatura, nas artes em geral. O
maniqueísmo exprime o arquétipo da luta entre o bem e o mal, presente nas
narrativas míticas.
Na Grécia, a escrita já existira no período micênico, mas desapareceu no século XII a.C.,
para ressurgir
apenas entre os séculos IX e VIII a.C., por influência dos fenícios.
A escrita assumiu uma nova função. Os escritos passaram a ser divulgados em praça
pública.Apesar disso, a escrita não era acessível a todos,já que a maioria da população era
constituída de analfabetos. Na aristocracia rural, a economia grega era pré-monetária,a
riqueza estava baseada em terras e rebanhos.
Moeda é uma convenção humana, noção abstrata de valor que estabelece a medida
comum entre valores diferentes.
A justiça dependia da interpretação da
vontade divinas mas, os legisladores Drácon, Sólon e Clístenes sinalizaram uma nova
era,com a lei escrita, a norma se tornava comum a todos e sujeita à discussão e à
modificação.
O mito está impregnado do desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e
a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte. P
Mito. Do grego mythos, significa "palavra expressa", "narrativa". A consciência mítica
é predominante em culturas de tradição oral, que transmitem o conhecimento
verbalmente.
A religião dos gregos era politeísta.
Período homérico
(do século XII ao VIII a.C)
Período arcaico
(do século VIII ao VI aC).
Heráclito: tudo flui
Heráclito procurou
compreender a multiplicidade do real. Heráclito não rejeitava as contradições e queria
aprender a realidade na sua mudança.
Os poemas épicos Ilíada e Odisséia são atribuídos a Homero.
Expressar-se por meio do debate fez nascer a política, que permite ao indivíduo tecer
seu destino em
praça pública. Da instauração da ordem humana surgiu o cidadão da pólis, figura
inexistente no mundo
das sociedades tradicionais e das aristocracias rurais.

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