Você está na página 1de 47

MITOLOGI

A
O MITO COMO FORMA ESPECIAL DE EXPLICAR O UNIVERSO E O
HOMEM
O
MITO
Como foi dito, a civilização grega não nasceu junto à Filosofia
nos séculos VII e VI a.C. Esse povo tem suas origens no século
XX
a.C. Também dissemos que o homem não se contenta em
não saber as coisas, ou seja, faz parte da natureza humana
buscar o conhecimento. Nas palavras de Aristóteles, “por
natureza, todos os homens aspiram pelo saber”.
Se a Filosofia nasce treze séculos depois do surgimento da
civilização grega, como os homens respondiam à pergunta “de
onde veio o mundo” durante esse período?
As duas “ferramentas” básicas que o homem tem para
explicar o universo são a razão e a imaginaç ã o.
O
Logo, podemos dizer que, antes deMITO
utilizar a
razão, manifestada no c o n h e c i m e n t o
filosófico, os gregos procuraram, como todos
os povos do mundo, explicar a origem do
universo e para tal utilizaram da imaginação
afim de compreender o funcionamento da
natureza, da sociedade e o próprio homem.
Enfim, como forma de compreender o
cosmos, foi elaborada uma cosmogonia
(tentativa de explicar o nascimento, a
origem do universo ou do cosmos por meio
de narrativas imaginárias que remetem à
Prometheus
fantasia, às formas religiosas e mític a s de
O
MITO
Como foi dito, a civilização grega não nasceu junto à Filosofia
nos séculos VII e VI a.C. Esse povo tem suas origens no século
XX
a.C. Também dissemos que o homem não se contenta em
não saber as coisas, ou seja, faz parte da natureza humana
buscar o conhecimento. Nas palavras de Aristóteles, “por
natureza, todos os homens aspiram pelo saber”.
Se a Filosofia nasce treze séculos depois do surgimento da
civilização grega, como os homens respondiam à pergunta “de
onde veio o mundo” durante esse período?
As duas “ferramentas” básicas que o homem tem para
explicar o universo são a razão e a imaginaç ã o.
MITOLOGI
A
O QUE É MITO?
O QUE É
MITO?

A palavra “mito” vem do grego mythos, que significa um


modo particular de discurso que é fictício, proveniente da
imaginação, sendo que de certo modo é identificado como
uma “mentira”.
O mito é uma forma particular de ver e tentar compreender o
mundo baseada na imaginação. Voltado mais para os afetos
e sentimentos humanos do que ao rigor lógico-científico, ele
não se preocupa com a coerência de seus discursos e
argumentos, tampouco com as provas que poderiam torná-lo
verdadeiro. O mito é uma forma de o ser humano se situar
no mundo.
O QUE É
O mito é uma forma de o MITO?
ser humano se situar no mundo. Nas
sociedades tribais, o mito apresenta-se como um modo
fantasioso, acrítico e ingênuo de explicação utilizado como
maneira de estabelecer algumas verdades que explicariam
tanto os fenômenos naturais quanto a própria vida, os hábitos,
os sentimentos e a moral dos homens dentro de uma
sociedade cultural. Diferentemente da Filosofia, que se pauta
em um raciocínio elaborado e empiricamente
comprovado na realidade, o mito nasce como uma forma
de expressão que se constrói no imaginário de determinada
comunidade, quando esta se vê diante da ferocidade e dos
mistérios da natureza, dos fenômenos naturais, como o dia e a
noite, o trovão, o terremoto, o nascimento e a morte de
O QUE É
MITO?
Dessa forma, o mito exerce o papel de “porto seguro”, ele dá
segurança e protege os homens contra aquilo que é
incontrolável e desconhecido. Assim, há uma qualificação da
natureza e de seus fenômenos que se apresentam então como
bons ou maus, amigos ou inimigos, aliados ou contrários aos
homens e às sociedades. Se a natureza ganha vida própria
com os mitos, é necessário que, por meio dos ritos, as forças e
vontades da natureza sejam aplacadas ou cultuadas. Dessa
forma, os ritos, que são tão somente manifestações de mito
realizadas em práticas cerimoniais, têm como finalidade
interferir na “vontade” da natureza, que agiria sempre de
forma intencional, a favor ou contra os homens.
O QUE É
MITO?

Dessa forma, o mito está intimamente ligado à magia, aos


sentimentos, bons ou maus, à fantasia e às forças sobrenaturais
que interferem, inexplicavelmente, na vida dos homens e da
sociedade e nas manifestações da natureza.
A FUNÇÃO DO
MITO

Pelo que foi dito, o mito tem, dentro das sociedades primitivas
e tribais, a função de acomodar e tranquilizar o ser humano
diante de um mundo misterioso e assustador. Encarnado nos
ritos, o mito é para os homens uma forma de apaziguamento
das forças sobrenaturais e serve c o m o baliza que
garanta um comportamento linear e moral, possibilitando a
ordem social.
A FUNÇÃO DO
MITO

Dessa forma, o mito é a forma primeira de explicar o mundo,


a natureza e o próprio homem, tanto em sua dimensão interna
quanto em sua dimensão externa. Nesse modo de conhecer, a
imaginação exerce papel predominante como forma de levar
o homem a uma harmonia com o mundo que o cerca e de
dar sentido à vida, à própria existência humana e também
encontrar um sentido no mundo.
MITOLOGI
A
A MITOLOGIA GREGA
A MITOLOGIA
A religiosidade grega, como na GREGA
maior parte dos povos da
Antiguidade, era politeísta. Os deuses gregos eram
antropomórficos (antropo: homem; morphos: forma). Dessa
forma, tais divindades possuíam características tipicamente
humanas: sentiam prazer, iravam-se, maquinavam para se
vingarem dos deuses ou dos homens, se apaixonavam, traíam,
sentiam ciúmes. En m, os deuses possuíam todas as
características e sentimentos que identificamos como humanos,
quer sejam bons ou maus, qualidades e defeitos. Porém, por
serem deuses, tinham poderes sobrenaturais, além de serem
imortais, motivo por que permaneciam eternamente jovens. Tais
deuses habitavam o Monte Olimpo, a montanha mais alta da
Grécia.
A MITOLOGIA
No alto da montanha, eles se GREGA
reuniam para se divertir,
dançar,
comer, cantar, etc. Cada um dos deuses tinha uma condição
ou atributo especial, sendo responsável por determinado
fenômeno natural ou por algo concernente à vida dos homens
em aspectos econômicos, políticos, sociais ou culturais. Entre
os mais importantes, citamos: Zeus, o chefe dos deuses e o mais
poderoso entre eles, que possuía o poder do raio com o qual
castigava todos os que por ventura o desafiassem ou se
opusessem às suas determinações; Afrodite, a deusa do amor;
Apolo, deus da música e da poesia; Ares, deus da guerra;
Ártemis, deusa das montanhas, bosques e caça; Atena, deusa da
sabedoria e da estratégia militar; Caos, deus do indefinido, da
desordem, daquilo que havia antes do cosmos; Cárites, deusas
A MITOLOGIA
GREGA
Além dos deuses, na mitologia grega também há a presença
de semideuses, heróis responsáveis por feitos extraordinários,
nascidos da relação amorosa entre deuses e humanos. Entre os
mais importantes, citamos: Teseu, que derrotou o minotauro.
Hércules, que teve de cumprir doze tarefas dadas a ele pelo
oráculo de Delfos; Perseu, famoso por ter dec a pitado a
medusa.
É importante ressaltar que os deuses e os mitos diziam respeito
tanto à ordem do universo e da natureza quanto aos aspectos
da vida do homem, da condição humana, como os
sentimentos, as habilidades, por exemplo, do artesanato, da
construção, da fala e argumentação, da sedução, e também
A MITOLOGIA
GREGA
As histórias míticas na Grécia Antiga não são fruto da
capacidade imaginativa de um só autor ou autores, mas são
produtos de uma tradição cultural de um povo, a qual tem seu
início impossível de ser determinado. Os principais poetas,
considerados os grandes responsáveis pela maior parte do
conhecimento sobre a mitologia grega que temos em nossos
dias – Homero, que escreveu Ilíada e Odisséia (século IX a.C.)
e Hesíodo, que produziu a Teogonia (século VIII a.C.) –, na
verdade não são os autores desses mitos, mas o que zeram foi
registrar os relatos orais da tradição dos muitos povos que
habitaram a Grécia desde o século XV a.C.
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS
É comum encontrarmos autores que dizem que na passagem da consciência
mítica à consciência filosófica, ou seja, na passagem de uma visão imaginária
para uma visão racional da realidade, houve uma ruptura radical com a tradição
e cultura gregas marcadas, antes, pelas explicações religiosas, e agora pela
Filosofia. Tal posição deve ser considerada em duas perspectivas: a da forma
e a do conteúdo.
Se analisarmos a forma de explicação própria da mitologia em contraposição
à da Filosofia, perceberemos que há sim uma ruptura dos primeiros filósofos
com essa forma imaginária de conhecimento, baseada na fantasia, no
sobrenatural, no mistério, no sagrado e na magia.
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS
A Filosofia buscará suas explicações com fundamentos na razão, na
observação da natureza, da phisys, justamente como zeram os primeiros
filósofos, os pré-socráticos, que estudaremos em seguida. Por outro lado,
analisando o conteúdo, veremos que a Filosofia não rompe definitivamente
com o mito, uma vez que, em grande parte, os problemas tratados pela
Filosofia são os mesmos que os mitos buscavam responder. Por exemplo, a
questão da origem do universo e de seu funcionamento, antes explicada pela
mitologia sempre por meio de alusões ao campo divino, a Filosofia tentará
explicar com base na busca pré- socrática pelo princípio primeiro e unificador
da natureza, denominado por eles de Arché.
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS

Dessa forma, é incorreto afirmar que a Filosofia rompeu radicalmente com


os mitos. De alguma maneira, o que se observa, principalmente no início do
pensamento filosófico, no período pré-socrático ou cosmológico e também no
período antropológico ou socrático, é uma complementaridade de mito e
Filosofia na tentativa de conhecer e explicar a realidade.
Não há de se pensar em mito como uma mentira e Filosofia como uma
verdade.
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS
[...] mito e logos são as duas metades da linguagem, duas funções igualmente
fundamentais da vida do espírito. O logos, sendo uma argumentação, pretende
convencer. O logos é verdadeiro, no caso de ser justo e conforme à “lógica”; é falso
quando dissimula alguma burla secreta (sofisma). Mas o mito tem por finalidade
apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele, conforme a própria vontade, mediante
um ato de fé, caso pareça “belo” ou verossímil, ou simplesmente porque se quer
acreditar. O mito, assim, atrai em torno de si toda parcela do irracional existente no
pensamento humano; por sua própria natureza, é aparentado à arte, em todas
as suas criações.
GRIMAL, Pierre. A mitologia grega. 3a ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 8-9
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS
Como dito, por se tratar de formas de conhecimento distintos, mito e
Filosofia não podem ser colocados como opostos ou pensados sob uma lógica
de verdadeiro ou falso, certo ou errado. Trata-se de modos de conhecer
diferentes e particulares. A aceitação do mito se fundamenta na autoridade de
quem diz, pois pressupõe uma adesão daqueles que o recebem. Já a aceitação
da Filosofia se concentra naquilo que se diz, pois admite, ao contrário do mito,
uma atitude crítica e investigativa. O mito é dado aos homens pela revelação
ou visão dos videntes (poetas rapsodos que tinham o dom da vidência e
transmitiam aos homens as mensagens dadas pelos deuses).
A TRAGETÓRIA DO MITO AO
LOGOS

Ele se baseia na fé / confiança daqueles que o recebem como verdade e não


necessita de justificativa nem de provas para ser aceito e seguido. A Filosofia,
ao contrário, deve ser justificada racionalmente, pois, se assim não for, o
argumento torna-se inválido e não será aceito. O mito aceita contradições
internas em seu discurso, já a Filosofia não aceita contradições, uma vez que
deve ser inteligível e coerente com os princípios básicos do pensamento lógico.
MITOLOGIA
GRECO-ROMANA
MITOLOGIA É...

...o estudo dos mitos de uma cultura em particular creditadas como


verdadeiras e que constituem um sistema religioso ou de crenças específicos.
Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas
para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa
a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse
propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural
ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em
geração.
MITOLOGIA
GRECO-ROMANA
A origem do mundo = cosmogonia
•No princípio era o Caos (vazio), matéria eterna, informe, rudimentar, mas dotada de
energia prolífica; depois veio Géia/Gaia (Terra), Tártaro (habitação profunda, abaixo do
próprio inferno) e Eros (o Amor), a força do desejo. O Caos deu origem ao Érebo
(escuridão profunda) e a Nix (noite). Nix Gerou Éter e Hemera (Dia). De Gaia nasceram
Úrano (Céu), Montes e Pontos (Mar).
•1º reinado - reinado de Urano: Urano (céu) se une a Gaia (Terra); filhos: os Titãs (dentre
eles Cronos/Saturno), as Titânidas (dentre elas Réia), os Ciclopes e os Hecatonquiros
(monstros de cem braços e de cinquenta cabeças)
•Por solicitação de Gaia, Cronos mutila seu pai Urano, contando-lhe os testículos. Do
Sangue de Urano que caiu sobre Gaia nasceram as Erínias/Fúrias, os Gigantes e as Ninfas
dos Freixos, chamadas Mélias ou Melíades; da parte que caiu no mar e formou uma espuma
nasceu Afrodite (OBS: UMA DAS VERSÕES DO NASCIMENTO DESSA DEUSA)
•2º reinado: reinado de Cronos - após destronar o Urano, Cronos converteu- se num
tirano pior que seu pai. Lançou no Tártaro seus irmãos, os Ciclopes e os
Hecatônquiros, porque os temia.
A profecia de Urano e Gaia: um dos filhos de Cronos e Réia, sua esposa e irmã,
iria destroná-lo. Por causa disso, ele passou a engoli-los, tão logo nasciam.

“Saturno devorando seus filhos” - Goya


•3º reinado: reinado de Zeus – Após dar a luz Hera, Hades, Poseidon, Hestia e Démeter,
Réia resolveu proteger seu último filho, Zeus. Teve o bebê numa caverna e estregou-o
para as ninfas da floresta cuidarem. Quando cresceu, Zeus enganou o pai, dando-lhe uma
bebida que o fez vomitar todos seus irmãos. SIMBOLOGIA: Zeus, ao derrotar Cronos,
derrota o tempo; é por isso que os deuses são imortais.

Ao lado dos irmãos, Zeus declara guerra ao pai e, conseqüentemente, aos Titãs. Essa
guerra é chamada de Titanomaquia.

Zeus e seus irmãos contaram com a ajuda dos


Ciclopes e Hecatônquiros, que prenderam os Titãs

consigo no Tártaro. Assim, com a vitória dos


deuses, dividiu-se o mundo em três reinos
principais:

reino dos deuses e dos seres vivos: Zeus


reino dos mares: Poseidon
reino dos mortos: Hades
A criação do homem
Os homens foram criados por Prometeu
(eram seres de barro, como
bonequinhos). Querendo animar suas
novas criaturas, Prometeu rouba o fogo
celeste, dando vida e inteligência (a luz)
aos homens. Furioso, Zeus pune
Prometeu, acorrentando-o ao
Cáucaso. Todos os dias, uma águia (ou um
monte
abutre) comia um pedaço do fígado de
Prometeu; ele, como era imortal, regenerava-
se dia a dia, num ciclo sem fim.
DEUSES DO OLIMPO
ZEUS/JÚPITER E HERA/JUNO
Zeus é o pai de todos e o mais poderoso. Sentava-se num trono com uma águia aos pés,
tendo na mão um raio. Quando queria vingar-se de alguém, arremessava o raio, seguido
dum trovão. Hera, ou Juno, é sua mulher e irmãe a primeira das deusas; trazia sempre
consigo um pavão.
POSEIDON/NETUNO

Poseidon governava os mares num carro


puxado por um par de cavalos marinhos, tendo
na mão o tridente - uma enorme espécie de
garfo, com três pontas. Netuno provocava
tempestades, ou fazia as tempestades cessarem
com uma simples pancada do tridente nas
ondas. É casado com Anfitrite.
HEFESTO/VULCANO
Deus do fogo. Era um ferreiro
manco, que trabalhava numa oficina
dentro da Terra. A fumaça de sua
forja saía pela cratera dos vulcões -
que se chamaram assim por causa
dele, Vulcano.
APOLO/HÉLIOS

Apolo era o mais belo de todos e governava a luz e a música. Todas as manhãs
Apolo aparecia no Horizonte guiando o carro do Sol e dava volta no céu para
iluminar o mundo.
ÁRTEMIS/DIANA
Ártemis ou Diana era irmã gêmea de
Apolo, deusa da lua e das caçadas.
Diana vivia de arco e flecha em punho,
perseguindo os animais.
ARES/MARTE E AFRODITE/VÊNUS
Ares é o terrível deus da Guerra, que só estava satisfeito quando via os homens se
matarem uns aos outros. Afrodite, por sua vez, era a deusa do amor, a mais bela das
Deusas. Nascera da espuma do mar e tinha um filho semideus de nome Eros ou Cupido,
que era especialista em flechar corações com flechas invisíveis. O relacionamento entre
Ares e Afrodite é uma simbologia: somente o amor aplaca a guerra.
HERMES/MERCÚRIO
Hermes é o mensageiro dos Deuses.
Tinha asas no capacete e usava uma
vara mágica (o caduceu) de paz, que
posta entre duas pessoas em luta
imediatamente as fazia amigas.
ATENA/MINERVA
A deusa da sabedoria (por isso a expressão “voto de
Minerva”), que nasceu dum modo especial. Júpiter teve
uma dor de cabeça horrível, que não passava com
nenhum remédio. Desesperado, chamou Vulcano para que
lhe rachasse a cabeça com um golpe de machado.
Vulcano obedeceu; mas em vez de saírem os miolos de
Júpiter para todo lado, saiu, isso sim, a sua filha Minerva.
VESTA/HÉSTIA
A deusa do lar e da família.

DEMÉTER/CERES
Deusa da agricultura.
HADES/PLUTÃO

(único dos deuses mais importantes a viver constantemente


fora do Olimpo)

Hades, irmão de Zeus, tomava conta do Inferno e tinha a seu


serviço o cão de três cabeças Cérbero , que tomava conta do
inferno para não deixar nenhum vivo entrar e nenhuma sombra,
que é como chamavam as almas, sair. Hades é casado com
Perséfone/Prosérpina, filha de Deméter. O nome Hades é
também usado para designar o reino dos mortos, os infernos.
OBS: é comum associar Hades ao “mal”, uma vez que ele vive
no mundo dos mortos. No entanto, para a mitologia, os infernos
são, simplesmente, o lugar para onde todos que morrem vão,
não tendo nenhuma conotação de “castigo”. Sendo assim,
Hades não é “o demônio”, como aparece em várias histórias.
OUTROS SERES E PERSONAGENS MITOLÓGICOS
- Heróis: seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles
(ou Hércules), Aquiles (“A Ilíada” – filme “Tróia”), Perseu (mata Medusa) e Teseu
(mata o Minotauro).
-Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria
e felicidade.

- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.


-Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de
cavalo.

- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os


marinheiros com seus cantos atraentes.
CURIOSIDADE: simbologia do
centauro e do Minotauro.
O centauro era um ser mais nobre,
pois possuía a metade superior
humana, ou seja, a razão, a
inteligência, e a força de um touro.
O Minotauro, por sua vez, era um
ser amaldiçoado, pois além de
viver preso no labirinto, tinha a
força de um humano “comum” e
não possuía a racionalidade
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes.
Exemplo: Medusa

CURIOSIDADE: o Pégaso, um animal tão puro e belo, nasceu do sangue


derramado da cabeça decepada de Medusa.
- Quimeras : mistura de
leão, cabra e dragão,
soltavam fogo pelas
ventas.
FIM
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

ARANHA, Mária Lúcia de Arruda [et.al]. Filosofando. Volume Único. São


Paulo: Editora Moderno, 2009.
AMORIM, Richard Garcia [et.al] Filosofia. Volume 1 e 2. São Paulo:
Editora Bernoulli

Você também pode gostar