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UNIDADE I

História do
Pensamento Filosófico

Prof. Tadeu dos Santos


Conteúdo da primeira aula

Unidade I

1. Teogonia versus logos.

2. A difusão da cultura grega.

3. A tríade grega.

4. A filosofia na Idade Média.


A consciência mítica

 Qual o sentido da existência? De onde viemos e para onde vamos? Certamente, você já
deve ter se deparado com essas questões existenciais em algum momento da vida.

 Muitos foram os estudiosos que buscaram não uma resposta derradeira para essas
perguntas, mas sim explicar as perspectivas e os princípios éticos, morais e religiosos que
regem a trajetória do homem na face da Terra.

 Para tentar entender seu papel, primeiramente surgiu a Teogonia, que vem do grego theos,
(deus) + genea (origem), considerada como a genealogia de um grupo de deuses que
constituíram a mitologia desses povos. O mito é uma primeira forma de explicar a realidade.
Funções do mito

 O mito nasce do desejo de entender o mundo para afugentar o medo e a insegurança.

 Serve para dar sentido ao mundo e, dessa forma, tranquilizar o ser humano.

 É uma verdade intuída que não precisa de provas para ser aceita.

 O mito primitivo é coletivo, afetivo e dogmático.

 Funções: acomodar e tranquilizar; fixar modelos; dar sentido ao mundo, explicar.


O conhecimento mítico

 Resumindo, o mito serve para dar uma resposta àqueles questionamentos mais
fundamentais que nos afligem quando buscamos encontrar um sentido para a nossa
própria existência: a origem do mundo e do ser humano, a vida e a morte, o bem e o mal,
a saúde e a doença, a guerra e a paz etc.

De acordo com Sell (2008), o conhecimento mítico possui algumas características e limitações
que o diferenciam de outros tipos de conhecimento:

1. O mito é uma representação alegórica da realidade, uma fantasia.

2. O mito utiliza elementos sobrenaturais para explicar os


fenômenos naturais.
O conhecimento mítico

3. O mito é maleável. Como vai passando de geração a geração, o mito vai se modificando ao
longo do tempo e adaptando-se a novas situações.

4. O mito envolve uma carga muito grande de subjetividade.

5. O mito é um fenômeno cultural que envolve uma grande dose de subjetividade. Trata-se de
uma narrativa de domínio público e funciona como uma representação da verdade que é
aceita, de forma implícita, por cada um dos membros da coletividade.
Homero e Hesíodo

 A mitologia grega formou-se a partir da tradição oral popular. Para facilitar a memorização,
as narrativas mitológicas eram transformadas em poemas, que se decoravam e eram
costumeiramente recitados como entretenimento.

 Com o passar do tempo, surge na Grécia uma classe artística composta de aedos (poetas
que recitavam suas próprias composições) e rapsodos (artistas que recitavam poemas de
outros autores ou mesmo poemas de domínio público).

 O mais famoso poeta grego foi Homero (séc. IX a.C.). Costuma-se atribuir a ele a autoria de
dois poemas épicos: a Ilíada e a Odisseia.
Homero e Hesíodo

 Os poemas de Homero relatam os feitos dos grandes heróis, seres extraordinários, de


sangue nobre, notáveis por sua virtude (areté) e que deveriam ser vistos como modelo para
a ação humana.

 Outro poeta fundamental para o desenvolvimento da mitologia grega foi Hesíodo (séc. VIII
a.C.).

 Em sua obra Teogonia, Hesíodo faz uma compilação bastante completa da origem e
genealogia dos deuses.
Homero e Hesíodo

 Em Os trabalhos e os dias, Hesíodo situa a origem da humanidade em uma etapa do


sucesso de raças em decadência: à raça de ouro seguem-se as raças de prata, de bronze, a
dos heróis e, por fim, a raça de ferro, à qual nós pertencemos.

 Hesíodo nivela todos os seres humanos. Para ele, o que realmente nos diferencia é o
esforço individual na busca da excelência.
Interatividade

Em relação ao conhecimento mítico, é correto afirmar:

a) O mito primitivo é a primeira forma de dar sentido ao mundo e tem seu fio condutor na
emoção.
b) O homem moderno não é só razão, mas também emoção.
c) Os mitos modernos não envolvem uma crença absoluta. O pensamento racional pode
eleger seus próprios mitos.
d) O mito envolve uma carga muito grande de subjetividade.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta

Em relação ao conhecimento mítico, é correto afirmar:

a) O mito primitivo é a primeira forma de dar sentido ao mundo e tem seu fio condutor na
emoção.
b) O homem moderno não é só razão, mas também emoção.
c) Os mitos modernos não envolvem uma crença absoluta. O pensamento racional pode
eleger seus próprios mitos.
d) O mito envolve uma carga muito grande de subjetividade.
e) Todas as alternativas estão corretas.
O que é filosofia?

O que você entende por filosofia? Para muitos, a filosofia é:


 um jogo inútil e estéril de palavras;
 algo muito difícil e restrito a poucos;
 uma ciência com a qual ou sem a qual o mundo continua tal e qual.

A palavra filosofia vem do grego e, segundo a tradição, foi cunhada por Pitágoras:
 philia (φιλία) = amizade, amor fraterno.
 sophia (σοφία) = sabedoria.

 Portanto, filosofia (φιλοσοφια) é a “procura amorosa pela


sabedoria”.
Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia

A utilização da escrita:
 O mito se mantém pela tradição oral.
 A escrita fixa palavras e ideias.
 Possibilita análise e reflexão.

A invenção da política:
 Os gregos inventaram a política. Cidade em grego é pólis.
 Político é aquele que cuida das coisas da pólis, das coisas da cidade, dos
interesses coletivos.
Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia

O surgimento da vida urbana:


 Com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de
fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de
terras, por quem e para quem os mitos foram criados.

As viagens marítimas:
 As viagens produziram o desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou,
assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não
podia oferecer.
Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia

 Daí que para Sell (2008): a filosofia é filha da pólis. É filha da cidade grega.

 Os problemas de interesse comum são discutidos na ágora, na praça pública.

 Cidadãos passam a tecer seu próprio destino.

 O saber passa a ser objeto de discussão e deixa de ser sagrado.

 Todos esses fatores possibilitam o surgimento do pensamento


racional filosófico.
Características da filosofia

 Segundo Saviani (2000), “A filosofia é uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os
problemas que a realidade apresenta”.

 Radical: do latim radix: “raiz”, ir até a raiz do problema, ir a fundo.

 Rigorosa: ter rigor, metodologia, argumentação lógica.

 De conjunto: globalizante, de abrangente contextualização dos problemas.


Os primeiros filósofos

 Viveram por volta de VI a.C.


 Fragmentos e comentários de outros filósofos.
 Ficaram conhecidos como pré-socráticos.
 Busca de uma explicação racional para o existente.
 Qual a origem de tudo o que existe?
 Busca da arché (elemento primordial) que dá origem às coisas.
 Por se preocuparem com o conhecimento do mundo natural (physis), os filósofos pré-
socráticos também foram denominados fisiólogos.
Tales de Mileto: primeiro filósofo

Tales de Mileto
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Fil
e:Talete_de_Miletu.jpg?uselang=pt-br
Tales de Mileto: primeiro filósofo

 Observações astronômicas. A queda no buraco.


 Previsão de um eclipse que ocorreu em 28/05/585 a.C.

Qual a origem de todas as coisas?


 “A água é o elemento primordial de todas as coisas”.
 “Tudo está cheio de deuses”.
Heráclito de Éfeso: o “obscuro”

Heráclito de Éfeso.
Fonte:
commons.wikimedia.orgwikiFileHeraklit.jpeg
Heráclito de Éfeso: o “obscuro”

 Filósofo do devir: “tudo flui” (em grego, panta rei).


 Todas as coisas estão em movimento.
 Nunca entramos no mesmo rio duas vezes.
 O fogo representa a eterna instabilidade e mudança.
 O vir a ser de todas as coisas é determinado pelo conflito dos contrários.
 O conhecimento sensível é enganador.
 A imobilidade é uma ilusão dos sentidos.
Parmênides de Eleia: filósofo poeta

Parmênides de Eleia
Fonte: https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Parmenides.jpg
Parmênides de Eleia: filósofo poeta

 Revelação da verdade por uma deusa.


 Há dois caminhos: o caminho da verdade (alétheia) e da opinião (doxa).
 A verdade se obtém pelo pensamento (noûs).
 Crítica da filosofia de Heráclito.
 Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo.
 Defende a imobilidade do ser. “O ser é uno e imutável.”
 A mobilidade é uma ilusão dos sentidos.
Interatividade

Entre os séculos X e VI a.C., os gregos antigos inventaram uma forma original de explicar a
realidade. Uma série de condições sociopolíticas contribuiu para o desenvolvimento dessa
nova mentalidade. Quais condições foram essas?

a) As viagens marítimas, o surgimento da vida urbana e a invenção do calendário, da moeda,


da escrita alfabética e da política.
b) O surgimento da democracia.
c) O aparecimento da physis.
d) As guerras púnicas, os Jogos Olímpicos e o surgimento da democracia.
e) A Guerra de Peloponeso.
Resposta

Entre os séculos X e VI a.C., os gregos antigos inventaram uma forma original de explicar a
realidade. Uma série de condições sociopolíticas contribuiu para o desenvolvimento dessa
nova mentalidade. Quais condições foram essas?

a) As viagens marítimas, o surgimento da vida urbana e a invenção do calendário, da moeda,


da escrita alfabética e da política.
b) O surgimento da democracia.
c) O aparecimento da physis.
d) As guerras púnicas, os Jogos Olímpicos e o surgimento da democracia.
e) A Guerra de Peloponeso.
Sócrates: filósofo da ágora

 Considerado o patrono da filosofia.


 Nada escreveu.
 Principais divulgadores: Platão e Xenofonte.
 Conhecido como filósofo da ágora.
 Foi casado com Xantipa.
 Herdou do pai a profissão de escultor.
 Mas pouco se dedicou a tal atividade. Preferia filosofar.
Sócrates: filósofo da ágora

Sócrates. Academia de Atenas.


Fonte: autoria própria
Sócrates: filósofo da ágora

 Trouxe a filosofia do céu para a terra.


 Preocupação com questões antropológicas e não mais cosmológicas.

Tinha como lemas:


 “Só sei que nada sei.”
 “Conhece-te a ti mesmo” (inscrição délfica).
 “Uma vida sem exame não vale a pena ser vivida”.
Sócrates: filósofo da ágora

Método:
 Ironia – ação de interrogar.
 Maiêutica – arte do parto.
 Busca da verdade por meio da definição dos conceitos.
 Foi condenado à morte.
 Acusação: corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade.
 Vamos ver a explicação do próprio Sócrates.
Apologia de Sócrates

 Sócrates não se considerava o mais sábio e passou a investigar aqueles que se


diziam sábios.
 Conclui que muitos se julgam sábios sem serem de fato. Com isso, irritou muitas pessoas.
 Acusado de corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade.

Foi condenado à morte. Sobre a morte, disse:


 “Ou é como um sono sem sonhos e sem despertar ou é uma mudança para outro lugar. Não
se deve temer a morte.” (Platão, 1961, p. 167).
Sócrates: últimas palavras

 As últimas palavras de Sócrates são descritas por Platão


em seu diálogo Fédon:

 “Críton, devemos um galo a Asclépio; não te esqueças de


pagar essa dívida.” (Platão, 1961, p. 167).

Asclépio. Deus da medicina.


Museu do Vaticano. Roma.
Fonte: autoria própria
Platão: discípulo de Sócrates

 Platão (428-347 a.C.) conheceu Sócrates quando este contava com 60 anos e ele com
20 anos.

 Seu nome era Arístocles e pertencia a uma família aristocrática.

 Conviveu com seu mestre por quase uma década.

 Escreveu cerca de 30 diálogos nos quais Sócrates aparece em sua maioria.

 Escreveu A República que contém a famosa alegoria


da caverna.
Platão: alegoria da caverna

 A Alegoria da caverna (ou mito da Caverna).

 Encontra-se no livro VII, de A República.

 Diálogo entre Sócrates e Glauco.

 Ilustra as concepções epistemológica e política de Platão.

 Elementos: caverna, prisioneiros, sombras, mundo externo.

 Processo de libertação de um prisioneiro.


A alegoria da caverna

A alegoria pode ser interpretada da seguinte forma:


 Prisioneiros: todos nós.
 Caverna: nosso mundo sensível.
 Sombras: conhecimento conquistado pelos sentidos.
 O mundo iluminado pelo sol: mundo das ideias puras e perfeitas.
 O homem que descobre a verdade: Platão parece estar se referindo a Sócrates que foi
condenado à morte por ter se preocupado em conhecer e ensinar a verdade.
Platão: concepção epistemológica

Mundo sensível (concreto):


 Mundo das aparências – múltiplo, mutável – regido pela doxa (opinião).
 Refere-se ao devir de Heráclito.

Mundo das ideias:


 Idêntico e permanente – regido pela episteme (conhecimento).
 Refere-se ao ser de Parmênides.
 É necessário sair do mundo das aparências e ascender até o mundo verdadeiro das ideias.
O empirismo de Aristóteles

 Foi discípulo de Platão.


 Foi professor de Alexandre.
 Fundou sua própria escola (O Liceu).
 Critica a filosofia dualista de Platão. Mundo sensível x mundo das ideias.
 Não julga o mundo de aparência ou ilusão. Seu modo de existir é o devir.
 É possível conhecer as causas do devir por meio do estudo do ser.
 Conhecer é saber as causas das coisas.
O empirismo de Aristóteles

 “Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento. Uma indicação disso é o valor
que damos aos sentidos; pois, além de sua utilidade, são valorizados por si mesmos e,
acima de tudo, o da visão.”

 “É pela memória que os homens adquirem experiência, porque as inúmeras lembranças


da mesma coisa produzem finalmente o efeito de uma experiência única.”

(Aristóteles, 2005, p. 46)


Conhecimento como processo cumulativo

 Sensação: 1º passo para o conhecimento (ver, ouvir, sentir etc.).


 Memória: retenção dos dados sensíveis.
 Experiência: “saber fazer” pela repetição.
 Arte/técnica: conhecimento das regras. Sabe-se o porquê das coisas (técnico).
 Teoria/ciência: saber teórico contemplativo (ex.: matemática, leis da natureza).
 Sabedoria/filosofia: conhecimento das causas primeiras universais (ex.: natureza do mundo,
causa de todas as coisas).
Platão e Aristóteles, Escola de Atenas

Platão e Aristóteles, Escola de Atenas (detalhe)


– Rafael Sanzio, 1511. Museu do Vaticano.
Fonte:
https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2
018-11/museus-vaticanos-rafael-livro.html.
Interatividade

Nascido em Atenas no ano de 469 a.C., Sócrates não era de família nobre, seu pai era escultor
e sua mãe era parteira. Da profissão de sua mãe nasceu seu método, denominado:

a) maiêutica.
b) paidos.
c) construtivismo.
d) psicogênese da escrita.
e) propedêutico.
Resposta

Nascido em Atenas no ano de 469 a.C., Sócrates não era de família nobre, seu pai era escultor
e sua mãe era parteira. Da profissão de sua mãe nasceu seu método, denominado:

a) maiêutica.
b) paidos.
c) construtivismo.
d) psicogênese da escrita.
e) propedêutico.
A filosofia medieval

 A Idade Média vai do século V ao século XV.


 A Igreja Católica nasce dentro do Império Romano.
 A princípio é proibida e perseguida.
 Vai se fortalecendo até se tornar a religião oficial do Império (380 d.C.).
 É detentora da escrita e do conhecimento.
 Torna-se a força espiritual e política do período.
 Questão discutida: relação entre teologia e filosofia, ou seja, entre fé e razão.
Patrística

 Filosofia dos padres da Igreja (século II ao V).

 Estimulava acima de tudo a obediência aos mestres, a resignação e a humildade diante do


desconhecido. O objetivo era treinar o controle das paixões para merecer a salvação numa
suposta vida após a morte.

Objetivos:
 Converter os pagãos (não batizados).
 Combater as heresias (doutrinas contrárias às da Igreja).
Patrística

 Justificar a fé.
 Recorre-se à razão. A razão é vista como auxiliar da fé.
 Representante: Santo Agostinho (354-430). “Creio para que possa entender.”
 Para Santo Agostinho se o bem vem de Deus, o mal se origina da ausência do bem e só
pode ser atribuído ao homem, por conduzir erroneamente as próprias vontades. Se o fizesse
de modo correto, chegaria à iluminação. A ausência do bem se deve também a uma quase
irresistível inclinação do ser humano para o pecado ao fazer prevalecer os impulsos do
corpo, e não a alma.
Santo Agostinho (354-430 d.C.)

Fonte:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sand
ro_Botticelli_-_Saint_Augustin.jpg
Escolástica

 Filosofia cristã ensinada nas escolas clericais (século IX ao XIV).


 Continua-se a recorrer à razão para justificar as verdades da fé.
 A filosofia é considerada serva da teologia.

Representante:
 São Tomás de Aquino (1225-1274).
 Valorização do mundo sensível para a aquisição de conhecimento.
 O mundo sensível é uma criação divina e é digno de ser conhecido pelo cristão.
São Tomás de Aquino (1225-1274)

Fonte:
https://www.ultramontes.pl/S_Tomma
so_d_Aquino.jpg
Interatividade

Profundamente perturbado pelo problema do mal, que lhe fornece uma rica fenomenologia, e
também por muito tempo desviado dessa questão pela solução maniqueísta, que impediu seu
acesso ao justo conceito de Deus e à possibilidade da vida moral. O trecho se refere à vida de
qual filósofo?
a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Santo Agostinho.
d) São Tomás de Aquino.
e) Tibúrcio.
Resposta

Profundamente perturbado pelo problema do mal, que lhe fornece uma rica fenomenologia, e
também por muito tempo desviado dessa questão pela solução maniqueísta, que impediu seu
acesso ao justo conceito de Deus e à possibilidade da vida moral. O trecho se refere à vida de
qual filósofo?
a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Santo Agostinho.
d) São Tomás de Aquino.
e) Tibúrcio.
Referências

 ARISTÓTELES. Metafísica. In: MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia: dos pré-


socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
 PLATÃO. Diálogos: Fédon, Sofista, Político. Trad. Jorge Paleikat; Cruz Costa. 1. ed. Porto
Alegre: Editora Globo, 1961.
 SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. Campinas: Autores
Associados, 2000.
 SELL, S. História da filosofia I. Palhoça: UnisulVirtual, 2008.
ATÉ A PRÓXIMA!

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