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FILOSOFIA

UNIDADE III
Prof. Ricardo Marinho
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
FILOSOFIA MODERNA E CONTEXTO HISTÓRICO

A Filosofia Moderna surge num contexto


histórico conhecido como Renascimento ou
Iluminismo. Como este período da História,
identificado como Renascimento, pode ser
caracterizado como sendo o período que
surgiu nos séculos XV e XVI trazendo
renovação nas áreas de filosofia, política,
economia, cultura, artes, ciência etc.
TEOCENTRISMO E ANTROPOCENTRISMO

A concepção medieval ficou conhecida


como teocentrismo, que significa Deus como
centro, quer dizer, Deus determina todas as coisas.
O humanismo propôs o antropocentrismo, ou
seja, o homem como centro.
FASE DE TRANSIÇÃO

O período histórico também chamado de


Renascimento que destaca a fase de transição
entre dois momentos considerados mais
importantes da história
ANTES DO RENASCIMENTO

Antes do Renascimento, encontramos a Era


Medieval; um momento em que houve o predomínio
dos valores e de uma visão de mundo articulada a
partir da centralidade de um Deus cristão que
influenciava boa parte da Europa Ocidental
DEPOIS DO RENASCIMENTO

Depois do Renascimento, houve inicio da


Modernidade; um período que há uma associação
ao desenvolvimento de uma cultura articulada a
partir da razão, da ciência e centralizado no ser
humano. Trata-se de uma período da metade do
século XIV até o inicio do século XVII.
CONTEXTO DO HUMANISMO E RENASCIMENTO

No contexto do Humanismo e Renascimento,


alguns elementos ajudam entender o contexto e o
humanismo:
-Declínio do feudalismo e fortalecimento das
cidades-Estados;
-As trocas culturais estimuladas pelas trocas
comerciais na Região Mediterrânea;
- O novo olhar sobre a antiguidade Greco-
Romana.
ANTROPOCENTRISMO

O antropocentrismo não defendia a ideia do


ateísmo, mas sim legitimar o poder de uma forma
separada da moral. Nesse período surge uma nova
classe, valorizando a capacidade do governante
independente do homem ser bom o mau e um nova
reflexão sobre o papel do governo.
RENASCIMENTO

O período histórico conhecido como Renascimento,


geralmente é concebido como uma fase de transição
entre dois momentos de grande relevância. Antes do
Renascimento, encontramos a Era Medieval, momento
que houve predomínio de valores de uma visão de
mundo articulada a partir da centralidade do Deus
cristão que influenciava boa parte da Europa Ocidental
TENDÊNCIA DE RETOMADA

O Renascimento é marcado pela tendência à


retomada do pensamento da antiguidade
clássica à luz de elementos como a razão, a
ciência e o humanismo, em contraste com a
lógica religiosa, própria do período Medieval.
MODERNIDADE

Depois do Renascimento tem o inicio da Modernidade, uma


período associado ao desenvolvimento da cultura articulada a
partir da razão, da ciência e da centralidade do ser humano.
HUMANISMO X IDADE MÉDIA
RENASCENTISMO

Está situado num período de transição entre a Idade


Média e a Modernidade, o que corresponde ao final do
Feudalismo e início do Capitalismo.
MENTALIDADE RENASCENTISTA
CARACTERISTICAS DO RENASCIMENTO
HUMANISMO DO RENASCIMENTO

O primeiro elemento é a situação política localizada


onde hoje é a Itália que teve uma papel central no
desenvolvimento do Renascimento. Vale destacar o
crescimento dos centros urbanos, as trocas comerciais
a ponto de tornar-se uma potencia política por causas
das riquezas oriundo do comércio.
HUMANISMO DO RENASCIMENTO
QUEM SÃO OS HUMANISTAS
SITUAÇÃO POLÍTICA

O primeiro elemento é a situação política


localizada onde hoje é a Itália que teve uma papel
central no desenvolvimento do Renascimento.
Vale destacar o crescimento dos centros urbanos,
as trocas comerciais a ponto de tornar-se uma
potencia política por causas das riquezas oriundo
do comércio.
CULTURAS EROPÉIAS E ÁRABES

O segundo elemento foram as cidades estados


que recebia um grande fluxo do Mar Mediterrâneo
e circulação da cultura Europeia e Árabe. A região
se tornou um espaço multicultural.
CONTEXTO DO RENASCIMENTO

O terceiro elemento se caracteriza pelo período


da redescoberta da Antiguidade Clássica
•Escolas filosóficas Impérios Bizantinos e Islâmicos
e universidades medievais católicas. O terceiro
período do renascimento se desenvolveu durante
os anos de 1500, e por isso recebe esse nome.
•Nessa fase, os artistas já começam a se distanciar
dos temas religiosos e assim, notamos a mescla
dos temas religiosos e profanos nas obras.
PROBLEMAS FILOSÓFICOS

- Imagem renovada dos indivíduos descoladas da


tradição católica
- Participação política e valorização dos indivíduos
- Reflexão sobre novas formas de ação política e
Cidades-Estados.
AS LEIS DE ORIENTAÇÃO

• Lei divina: aquela que regulamenta o que é


pecado e o que é dever;
• As trocas culturais estimuladas pelas trocas
comerciais no Mediterrânea;
• Um no olhar sobre a antiguidade Greco-
Romano
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO

A filosofia moderna é marcada pela necessidade de


afirmar a importância de um método para a
investigação, fato que não afeta apenas as
preocupações dos filósofos, mas também dos
cientistas que começavam a esboçar, de forma mais
metódica, produção de conhecimento.

O método mais celebrado entre os filósofos da época


foi aquele desenvolvido por René Descartes,
conhecido como o pai do Racionalismo moderno.
Contudo, o filósofo Francis Bacon colocou
importantes críticas a respeito da validade do método
de Descartes.
MODELO FILOSÓFICO UTILITARISTA

O modelo filosófico utilitarista caracteriza-se por


abranger o moral e o ético da ação útil como a mais
correta. Partindo desse pressuposto, a busca é por
ações consideradas úteis, da procura pelo prazer
como característica importante.

O utilitarismo é uma moral consequencialista, ou seja,


o valor moral das ações, não se mede, nem pela pura
intenção do agente, nem pela sua submissão a um
princípio estabelecido, a priori, mede-se pelas
consequências que produz.
MICHEL DE MANTAIGNE

Filósofo, escritor e humanista francês. É


considerado o inventor do gênero ensaio pessoal
quando publicou sua obra Ensaios, em 1580.

Foi influenciado por diversas correntes filosóficas,


sobretudo pelo humanismo renascentista, que
estava inspirado no antropocentrismo (homem
como centro do mundo).
CONTRIBUIÇÕES DE MANTAIGNE

Demostrou grande interesse pela escrita e por


assuntos de história. Estudou Direito na
Universidade de Toulouse e foi um grande jurista,
ocupando os cargos de Presidente da Câmara e
Prefeito de Bordeaux.

Mais tarde, resolveu se afastar da vida pública,


viajando por diversos países da Europa,
momento em que se dedica à escrita, publicando
diversos textos de filosofia, literatura e história.
IDEIAS DE MANTAIGNE
Foi um grande humanista, inspirado no movimento
italiano do Renascimento demonstrando
preocupação com a condição existencial do ser
humano.

Montaigne se opôs à Filosofia Escolástica e suas


ideias filosóficas estiveram ancoradas nas
correntes:
epicurismo
estoicismo
humanismo
ceticismo
ÉTIENNE DE LA BOÉTIA

Humanista e filósofo francês,] contemporâneo e
amigo de Michel de Montaigne (este que em
seu ensaio "Sobre a Amizade" faz uma
homenagem a La Boétie).
 Poucos anos antes de morrer, aos 32 anos,
Étienne de La Boétie deixou em testamento seus
escritos a Montaigne, o qual, mais tarde, destacou
os méritos nos Ensaios e em várias cartas,
apontando este autor como um importante homem
daquele século.
SERVIDÃO VOLUNTÁRIA

Etienne de La Boétie estuda em sua obra Discurso da


servidão voluntária, o enigma da vida política: a
servidão voluntária. Nessa análise observa a relação
do soberano com o súdito indagando como um rei
poderia controlar uma multidão.

Isso ocorre porque o povo renuncia a seu poder e sua


liberdade. Logo a única opção que traz um a
informação correta sobre seu pensamento é a que diz:
É inusitado perceber que há a servidão daquele que
serve a quem só o faz padecer.
A CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESTADO EM MAQUIAVEL E O
CONTEXTO HISTÓRICO
NICOLAU MAQUIAVEL

Maquiavel foi um dos grandes responsáveis pela noção


moderna de poder. A ele também se deve a renovação do
sentido e da relação entre ética e política.

Por isso, a teoria política de Maquiavel tem suscitado, ao


longo do tempo, uma série de discussões e
questionamentos, principalmente pela interpretação
precipitada que inúmeras vezes se fez de seu pensamento.
COMO ERA VISTO MAQUIAVEL

Maquiavel foi sempre - e ainda


é - compreendido como alguém imoral e desprovido de
quaisquer valores. Por essa razão a perspectiva do
termo maquiavélico é sempre pejorativa.

Maquiavel, fugindo da tradição, que considera a


tendência do homem para a vida em sociedade e o bem
viver como naturais, sublinha que, ao contrário, os
homens tendem sempre à divisão e à desunião
POLÍTICA PARA MAQUIAVEL

A política, para Maquiavel, é marcada, então, não pelo


ideal cristão de unidade entre os homens, mas por algo
que é próprio do homem, a constante luta pelo poder.

Assim,
“... a história é mestra de nossos atos e máximas dos
príncipes; e o mundo sempre foi, de certa forma,
habitado por homens que sempre têm paixões iguais; e
sempre
houve quem serve e quem ordena, e quem serve de
má vontade e quem serve de boa vontade, e quem se
rebela e se rende.”
AUTONOMIA POLÍTICA
A OBRA “ O PRINCIPE “
A NOVA ÉTICA DE MAQUIAVEL

O poder exercido relacionado à nova maneira - cética -


com que Maquiavel encara o ser humano. Sua concepção
de poder inaugura uma nova ética: laica, prática, em que o
poder político é dissociado
pelo príncipe está diretamente
A concepção de Estado e de poder político em Maquiavel
Tempo da Ciência. ARTIGO da ética cristã, pois tudo é
válido contanto que o objetivo seja de se conquistar e de
se manter o poder, apoiado no povo.
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

A Revolução Científica tornou o conhecimento


mais estruturado e mais prático, absorvendo
o empirismo como mecanismo para se
consolidar as constatações.

Esse período marcou uma ruptura com as


práticas ditas científicas da Idade Média, fase
em que a Igreja Católica ditava o conhecimento
de acordo com os preceitos religiosos.
AVANÇO DA CIÊNCIA

Entre os grandes nomes do período que


deram suas contribuições para o avanço da
ciência estão: Isaac Newton, Galileu Galilei,
René Descartes, Francis Bacon, Nicolau
Copérnico, Louis Pasteur e Francesco Redi.
RENÉ DESCARTES

Foi um importante filósofo e matemático, além de ter


deixado significativas contribuições para a Física. Seu
método filosófico introduziu um pensamento mais exato no
campo da Filosofia — o que o fez ser considerado
o primeiro filósofo da vertente racionalista e colocou-o
em posição de destaque para a constituição do pensamento
moderno
BASES DO MÉTODO CIENTIFICO

Decepcionado com o ensino, afirmou que a filosofia


escolástica não conduz a nenhuma verdade indiscutível.
Só a matemática demonstra aquilo que afirma.

Em 1618, iniciou os estudos da matemática com o


cientista holandês Isaac Beeckman.
Com 22 anos começou a formular sua geometria analítica
e seu método de raciocinar corretamente.

Rompeu com a filosofia de Aristóteles, adotada nas


academias e, em 1619, propõe uma ciência unitária e
universal, lançando as bases do método científico
moderno.
DESCARTES E A FILOSOFIA

Descartes propôs uma filosofia que nunca


acreditasse no falso, que fosse totalmente
fundamentada na verdade. Sua preocupação era
com a clareza.
Sugeriu uma nova visão da natureza, que
anulava o significado moral e religioso da época.
Acreditava que a ciência deveria ser prática e
não especulativa.
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO

O método cartesiano propõe colocar em dúvida


tudo aquilo que pode conter erros, até atingir
verdades fundamentais que possuam absoluta
evidência racional.

O de Bacon, parte do reconhecimento de que a


ciência da época não progredia em função de
uma lógica que não era adequada ao
conhecimento do mundo empírico, e apenas
este conhecimento deveria importar em
detrimento de raciocínios metafísicos;
REGRAS PARA O CONHECIMENTO

Expõe 4 regras para se chegar ao conhecimento:

-Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal;

-Os problemas precisam ser analisados e resolvidos


sistematicamente;

-As considerações devem partir do mais simples para o


mais complexo;

- O processo deve ser revisto do começo ao fim para que


nada importante seja omitido.
NICOLAU COPÉRNICO

Foi matemático, astrônomo, médico e cônego da Igreja


Católica. Autor de uma das mais importantes hipóteses
científicas: a teoria heliocêntrica, que reposicionava
o Sol no centro do Sistema Solar.
Explicou o ciclo das estações do ano e o diferente
posicionamento das estrelas nos hemisférios. Também
detalhou os movimentos da Terra, Lua e dos planetas.
TEORIA DO HELIOCENTRISMO

A corrente de pensamento da época, a Teoria


Geocêntrica de Ptolomeu, apontava que a Terra
era um planeta estático no centro do Universo e
ao redor dela orbitavam todos os corpos
celestes. Copérnico contradizia essa teoria,
alegando que o Sol era o centro do Universo.
ILUMINISMO

O iluminismo foi marcado por um ambiente de intenso


desenvolvimento tecnológico e ampliação das
fronteiras europeias, o que fez com que a
intelectualidade da época tendesse a verbalizar um
sentimento de otimismo e crença no potencial da
razão científica em conduzir o progresso da
humanidade.

O sentimento hegemônico no iluminismo foi o


otimismo, pois os pensadores iluministas estavam
convencidos de que viviam um momento de
aceleração a história rumo ao progresso.
THOMAS HOBBES

Nascido em 5 de abril de 1588, em Westport. Hobbes


recebeu educação formal, tendo estudado em uma
escola anglicana e, mais tarde, em um colégio
particular.

Ao terminar o estudo básico, Hobbes ingressou, com


apenas 15 anos, no ensino superior da Universidade
de Oxford.

Foi um filósofo, teórico político e matemático inglês,


considerado um dos principais expoentes do
pensamento contratualista na Filosofia Política.
Hobbes foi muito próximo da família real e defendeu,
até o fim de sua vida, a monarquia.
ARGUMENTO DE HOBBES

A importância do argumento de Hobbes está em


parte no fato de que ele se ampara em suposições
bastante plausíveis sobre as condições normais da
vida humana.

Para exemplificar: o argumento não supõe que


todos sejam de fato movidos por orgulho e vaidade
para buscar o domínio sobre os outros; essa seria
uma suposição discutível que possibilitaria a
conclusão pretendida por Hobbes, mas de modo
fácil demais
FILOSOFO CONTRATUALISTA

Thomas Hobbes é um dos filósofos


contratualistas, exatamente por considerar que
toda comunidade política é fundada em um
pacto social. A ausência dessa pacto faz com
que os indivíduos estejam em um estado de
natureza, na qual haveria a guerra de todos
contra todos.

Pode ser caracterizado como sendo o período


que surgiu nos séculos XV e XVI trazendo
renovação nas áreas de filosofia, política,
economia, cultura, artes, ciência etc.
METODOLOGIA DE HOBBES
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
O LEVIATÃ HOBBES
HOBBES E O CONTRATO
BENTO DE SPINOZA
PRINCIPAIS CORRENTES
IDEIAS DE SPINOZA

- Substância: tudo que existe no universo faz parte de


uma única realidade , governada pelas mesmas regras.

- A substância pode ser chamada de Deus e ou


natureza, nosso corpo e nossas ideias são partes da
natureza infinita de Deus, o homem faz parte de Deus,
e não semelhante a ele.
ÉTICA EM SPINOZA

- Nada é bom ou mal em si, depende de como é


percebido, se nos causa tristeza ou felicidade

- A única virtude possível é o conhecimento

- Spinoza o apostolo da razão


JUSTIÇA EM SPINOZA

- Ilusória: incapazes de entender porque


queremos ou desejamos algo;

- Liberdade: entendimento do motivo que levam


as coisas como elas são;

- A busca do conhecimento sobre nós mesmos


nos aproxima de Deus.
CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESTADO EM LOCKE
JOHN LOCKE

Filósofo inglês, um dos mais importantes filósofos


do empirismo. Exerceu grande influência sobre
vários filósofos de sua época. Como representante
do individualismo liberal, defendeu a monarquia
constitucional e representativa, que foi a forma de
governo estabelecida na Inglaterra, depois da
Revolução de 1688.
FILOSOFIA POLITICA DE LOCKE

Para Locke ao contrário de Hobbes, no estado de


natureza, existe direito à propriedade privada.
A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção
de governo consentido, pelos governados, da
autoridade constituída e o respeito ao direito natural
do ser humano — à vida, à liberdade e à
propriedade. ... Locke dizia que todos os homens, ao
nascer, tinham direitos naturais — direito à vida, à
liberdade e à propriedade.
LIBERALISMO CLÁSSICO
JOHN LOCKE E A POLÍTICA
SÓCRATES E OS SOFISTAS
CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ROUSSEAU
JEAN JACQUES ROUSSEAU

Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um


destacado filósofo social e escritor suíço. O mais
radical e popular dos filósofos que participaram
do movimento intelectual do século XVIII – o
Iluminismo.
ROUSSEAU EO CONTRATO SOCIAL

Sua obra principal, "O Contrato Social", serviu de


verdadeiro catecismo para a Revolução Francesa
e exerceu grande influência no chamado
liberalismo político.

Defensor ardoroso dos princípios de “liberdade,


igualdade e fraternidade”, o lema da revolução, é
visto como o “profeta” do movimento.
CONCEPÇÃO FISLOSÓFICA DE ESTADO NO UTILITARISMO
UTILITARISMO

Utilitarismo é uma corrente filosófica que foi criada no


século XVIII pelos filósofos britânicos Jeremy Bentham
(1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873).

Esse modelo é caracterizado por ser um sistema filosófico


moral e ético onde uma ação útil é denominada como a
mais correta, e daí surge seu nome. Nesse viés, a busca
pelo prazer é uma importante característica.
TEORIA FILOSÓFICA

O utilitarismo é uma teoria filosófica que busca entender


os fundamentos da ética e da moral a partir das
consequências das ações. Consiste na ideia de que uma
ação só pode ser considerada moralmente correta se as
suas consequências promoverem o bem-estar coletivo.
PRINCÍPIOS DO UTILITARISMO
CRÍTICAS DO UTILITARISMO
IMMANUEL KANT
IMMANUEL KANT

É um dos filósofos mais estudados na


modernidade.

Seus trabalhos são pilar e ponto de partida para a


filosofia alemã moderna, com seguidores como
Fichte, Hegel, Schelling e Schopenhauer.

Kant tentou resolver as questões entre o


racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo
dos filósofos David Hume e John Locke.
FORMAS DE CONHECIMENTO

Segundo Kant, quanto as formas de


conhecimento do homem que o permitem
conhecer a realidade, há duas principais
fontes de conhecimento no sujeito: A
sensibilidade, por meio da qual os objetos
são dados na intuição. O entendimento,
por meio do qual os objetos são pensados
nos conceitos.
CRÍTICA DA RAZÃO PURA

Kant, em sua obra Crítica da Razão Pura, estabelece


que o limite para todo conhecimento humano é a
experiência, pois conhecimentos que não se
apresentem na experiência seriam vazios e, portanto,
inválidos. Por outro lado, na mesma obra, Kant afirma
que a matemática produz conhecimentos a priori que
são necessariamente válidos e verdadeiros.

A matemática produz conhecimentos válidos a priori


porque, no seu caso, a imaginação transcendental é
capaz de realizar uma ponte entre o conceito
matemático e a experiência, construindo uma intuição
que represente o conceito na experiência
CETICISMO DE HUME

Kant se apropriou parcialmente do ceticismo de Hume ao


afirmar que a experiência é o ponto de partida para a
produção de todo conhecimento.

Não existiria, então, segundo Kant, um estado racional


puro, imune a qualquer influência ordinária, no qual o
sujeito cognoscente pudesse se inserir para pensar a
realidade idealmente. O que existe, para Kant, são homens
no mundo, representando a si mesmos nos seus esforços
de representação da realidade
RACIONALISMO X EMPIRISMO
APRIORISMO, RACIONALISMO E EMPIRISMO
PRINCIPAIS AGURMENTOS DE KANT
NIILISMO

O niilismo bebeu da fonte do idealismo


alemão, nesse sentido Schopenhauer,
eminente niilista, é categórico ao afirmar que
o real é impenetrável, posto que a
experiência de cada indivíduo determinará a
representação que cada sujeito faz da
realidade.
RAZÃO CIENTIFICA

O iluminismo foi marcado por um


ambiente de intenso desenvolvimento
tecnológico e ampliação das fronteiras
europeias, o que fez com que a
intelectualidade da época tendesse a
verbalizar um sentimento de otimismo e
crença no potencial da razão científica
em conduzir o progresso da humanidade.
SCHOPENHAUER

Schopenhauer, filósofo tido como niilista,


destacou-se pela sua fervorosa desconfiança
na crença francesa do potencial emancipatório
da razão. Por isso, em seu livro "O mundo
como vontade e representação" afirmou, em
outras palavras, que o "real" não pode ser
atingido pela razão e que qualquer esforço de
distanciamento da natureza para vê-la em
perspectiva é um ato de ingenuidade.

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