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Duarte
nomeia Fernão Lopes como guardador da Torre do Tombo, e termina quando Sá de Miranda
retorna da Itália, em 1527, empreendendo em Portugal a campanha em prol da cultura
clássica.
Como principal manifestação literária.
Os senhores feudais, aos poucos, foram perdendo suas terras e seus servos. Neste momento,
o rei, que era uma autoridade simbólica, fortalece-se, à medida que se aliava a uma classe
social emergente, a burguesia, formada por artesãos e comerciantes, detentores do dinheiro,
que viviam nas cidades.
No momento em que o rei consegue centralizar o poder, tendo como alicerce a teoria do
dinheiro divino, à igreja Romana interessa defender a estrutura feudal, por possuir uma
quantidade bastante grande de terras.
Com isso, a igreja deixou de ser a única responsável pelo monopólio da cultura, formando-se
bibliotecas fora dos mosteiros e dos conventos.
São também frutos dessa época os humanistas, homens cultos e admiradores da cultura
antiga. Eram individualistas, davam maior importância aos direitos de cada indivíduo do que
à sociedade. Acreditavam no progresso, rejeitando a hierarquia feudal.
Através do contexto histórico, podemos perceber que o homem da época rompe com o
sistema feudal e a visão teocêntrica do mundo determinada pela igreja e vai em busca de si
mesmo, de novas descobertas e novos valores.
O momento é de transição.
O homem começa a se valorizar, sem contudo abandonar por completo o temor a Deus e a
submissão.
A literatura, como está intimamente engajada no momento histórico-social, vai gerar
produções literárias que refletem esse período conflitante no qual o homem do século XV
viveu.
Humanismo da Renascença
É o espírito de aprendizado que se desenvolveu no final das idades médias com o renascimento das
letras clássicas e uma renovada confiança na habilidade dos seres humanos para determinar por si
mesmos o que é verdadeiro e o que é falso.
Humanismo Cultura
É a tradição racional e empírica que teve origem, em grande parte, nas antigas Grécia e Roma e evoluiu,
no decorrer da história européia, para constituir atualmente uma parte fundamental da abordagem
ocidental à ciência, à teoria política, à ética e à lei.
Humanismo Filosófico
É uma visão ou um modo de vida centrado na necessidade e no interesse humanos. Subcategorias deste
tipo de humanismo inclui o Humanismo Cristão e o Humanismo Moderno.
Humanismo Cristão
É definido em dicionários como sendo "uma filosofia que defende a auto-realização humana dentro da
estrutura dos princípios cristãos". Esta fé com maior direcionamento humano é em grande parte produto
da Renascença e representa um aspecto daquilo que produziu o humanismo da Renascença.
Humanismo Moderno
Também chamado Humanismo Naturalista, Humanismo Científico, Humanismo Ético, e Humanismo
Democrático, é definido por um dos seus principais proponentes, Corliss Lamont, como "uma filosofia
naturalista que rejeita todo supernaturalismo e repousa basicamente sobre a razão e a ciência, sobre a
democracia e a compaixão humana". O Humanismo Moderno tem uma origem dual, tanto secular quanto
religiosa, e estas constituem suas subcategorias.
Humanismo Secular
É uma conseqüência do racionalismo do iluminismo do século XVIII e do livre-pensamento do século XIX.
Muitos grupos seculares [...] e muitos cientistas e filósofos acadêmicos sem outra filiação defendem esta
filosofia.
Humanismo Religioso
Emergiu da Cultura Ética, do Unitarianismo e do Universalismo. Hoje em dia, muitas congregações
Unitario-Universalistas e todas as sociedades de Cultura Ética descrevem-se como humanistas no sentido
moderno.
Os humanistas seculares e os humanistas religiosos compartilham a mesma visão de mundo e os
mesmos princípios básicos. Isto fica evidente a partir do fato de que ambos, humanistas seculares e
humanistas religiosos, assinaram o Primeiro Manisfesto Humanista, em 1933, e o Segundo Manifesto
Humanista, de 1973. Do ponto de vista exclusivamente filosófico, não há diferença entre os dois. É
apenas na definição de religião e na prática da filosofia que os humanistas seculares e os humanistas
religiosos discordam efetivamente.
O Humanismo Religioso é "fé em ação". Em seu ensaio "The Faith of a Humanist", Kenneth Phife, de
congregação Unitario-Universalista, declara:
O Humanismo nos ensina que é imoral esperar que Deus aja por nós. Devemos agir para acabar com as
guerras, os crimes e a brutalidade desta e das futuras eras. Temos poderes notáveis. Termos um alto grau
de liberdade para escolher o que havemos de fazer.O humanismo nos diz que não importa qual seja a
nossa filosofia a respeito do universo, a responsabilidade pelo tipo de mundo em que vivemos, em última
análise, cabe a nós mesmos.
A tradição humanista secular é uma tradição de desconfiança, tradição que remonta à antiga Grécia.
Podemos ver, até na mitologia grega, temas humanistas que raramente aparecem, se é que aparecem,
em mitologias de outras culturas.