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Humanismo

Prof. Capim
Humanismo - introdução
É um período de TRANSIÇÃO entre a cultura Medieval
e o Renascimento – tem início na Itália entre o fim do séc.
XIII e o início do séc. XIV
Literariamente CORRESPONDE AO PERÍODO ENTRE O FIM
DO TROVADORISMO E O INÍCIO DO CLASSICISMO.

O TEOCENTRISMO DÁ
ESPAÇO AO
ANTROPOCENTRISMO
e o homem começa a se
valorizar.
TEOCENTRISMO ANTROPOCENTRISMO

DEUS HOMEM
TEOCENTRISMO
Ideologia que prega que há uma ordem perfeita e imutável no
universo e na sociedade, e essa ordem provém de DEUS,
que é o centro de tudo.
Representou a
Portanto, tudo
deve voltar-se relação entre o
a ELE, o que divino (religião)
justifica a e os cidadãos,
necessidade de ou seja, a
se colocar os existência de
bens uma única
espirituais verdade,
acima dos inspirada em
materiais,
Cristo e nos
cultivando-se os
valores cristãos. preceitos da
Bíblia.
TEOCENTRISMO
O teocentrismo esteve focado sobretudo na valorização do
pensamento sagrado de forma que o prazer era visto como
PECADO. Assim, o desejo divino sobrepõe-se à vontade e
racionalidade humana.

Refutando ideias científicas e empiristas, que a religião e


consequentemente Deus, permaneceu durante séculos como a
FIGURA CENTRAL E SALVADORA
SANTO AGOSTINHO
Filósofo, bispo, escritor e teólogo, Aurélio Augustino – mais
conhecido como Santo Agostinho – foi uma das personalidades
mais importantes da Igreja Católica no período da História
Medieval. Nascido em Tagaste, próximo de Hipona, em 354.
Seus escritos contribuíram com o
nascimento da PATRÍSTICA – corrente
de padres católicos que buscava a
comprovação da racionalidade da fé.
A escola patrística teve como objetivo
consolidar o papel da igreja e
propagar os ideais do cristianismo.
Agostinho conciliava elementos da filosofia
de PLATÃO com valores de ordem espiritual
SANTO AGOSTINHO
Pregava que o caminho para a
verdade estava na fé, contudo, seria
a razão o melhor caminho para
provar a validade das verdades.

Agostinho defende uma


subordinação maior da razão em
relação à fé, por crer que esta
venha restaurar a condição decaída
da razão humana .

“CREIO PARA QUE POSSA ENTENDER”.


TOMÁS DE AQUINO
Tomás de Aquino, nasceu no feudo de Roccasecca, na Sicília
em 1225. Seus estudos iniciais ficaram por conta de monges
beneditinos. Ingressou como seminarista na
Ordem dos Dominicanos, em 1244.
A vida de Aquino foi dedicada ao
estudo e ensino de Filosofia e
Teologia. O filósofo escreveu, ao
todo, mais de 60 livros.
Havia, no século XIII, uma iminente
necessidade de formação de novos
líderes religiosos, o que impulsionou a
formação de escolas e universidades
cristãs para a formação de novos sacerdotes
TOMÁS DE AQUINO
Seus estudos eram fundamentados pela
filosofia aristotélica.
Ele parte de Aristóteles para organizar
os ramos do conhecimento num
sistema completo.
Tomás de Aquino introduz elementos
racionais, pois formou-se e lecionou
em universidades cristãs desse período.
A RESIGNAÇÃO DA RAZÃO JÁ NÃO ERA MAIS SUSTENTADA.
Defende uma certa autonomia da razão na obtenção de
respostas, por força da inovação do aristotelismo, apesar de em
nenhum momento negar tal SUBORDINAÇÃO DA RAZÃO À FÉ.
Considerado o "PRÍNCIPE DA ESCOLÁSTICA"
FILOSOFIA ESCOLÁSTICA
Filosofia católica que se
dedicava à explicação e
descrição da verdade revelada
nos textos sagrados.
Um esforço da compreensão dos
dogmas da fé religiosa,
empreendido com os instrumentos
da LÓGICA ARISTOTÉLICA
Legitimação da autoridade de
textos doutrinários da
tradição firmada pelos guias e
DOUTORES DA IGREJA.
FILOSOFIA ESCOLÁSTICA
Vai do começo do
século IX até ao Surgida da necessidade de
fim do século XVI, responder às exigências da
ou seja, até ao fim fé, ensinada pela Igreja,
da Idade Média. porém de modo racional,
buscando harmonia de
duas esferas: a fé e a razão.
A questão chave do
pensamento escolástico, é Mantém os mesmos
conciliar elementos da métodos e objetivos da
filosofia de Aristóteles PATRÍSTICA, converter os
com valores da Igreja e pagãos, combater as
de ordem espiritual. heresias e justificar a fé.
A partir da Escolástica, os humanistas
trouxeram de novo uma
ATITUDE DE LIBERDADE INTELECTUAL
e VALORIZAÇÃO NA RAZÃO, se
assentando em dois princípios
fundamentais:
• VOLTA ÀS ORIGENS DO CRISTIANISMO –
continha um repúdio ao comportamento da
Igreja Romana, repugnava o autoritarismo da
igreja medieval e seus desvios em relação às
fontes originais da doutrina cristã – os
Evangelhos. Tinha a atitude de regenerar a
Igreja e não romper com ela, mas
desencadeou um processo de crítica e
contestação de dogmas sagrados

• REVALORIZAÇÃO DO LEGADO
CULTURAL DA ANTIGUIDADE
CLÁSSICA - a difusão das estudos
clássicos (Literatura, filosofia, religião,
história) despertou o interesse pela
investigação da natureza e o gosto pela
especulação racional
Humanismo – consequências

Valorização da natureza

Testemunho da
grandeza e bondade de
Deus, sendo digna de
ser valorizada e
estudada
racionalmente
Humanismo – consequências
Ideal de Liberdade Intelectual e
Valorização do Homem
Razão, iniciativa,
capacidade de ação sobre a
natureza e a história.

Poder de influência na
construção de seu próprio
destino
ANTROPOCENTRISMO
Humanismo – mudanças significativas
Invenção da Imprensa de tipos móveis
GUTENBERG – com a
imprensa mecânica, os livros
deixaram de ser copiados
um a um em manuscritos.

Passaram a ser compostos


com tipos móveis, para a
reprodução numerosa, o que
incentivou o
desenvolvimento cultural
Humanismo – aspectos históricos
Após sete séculos de duração, o FEUDALISMO entrou em
agonia, a decadência política da aristocracia feudal
correspondia à ruína da economia feudal.
Os Feudos se baseavam na posse de terras, na monarquia, na
centralização do poder, na autossuficiência e numa
sociedade estamental.
A autossuficiência dos
feudos foi abalada pelo
crescimento da população
na Europa a partir do século
X. Nos séculos XI a XIII a
população europeia mais que
dobrou.
Humanismo – aspectos históricos
A explosão demográfica
tornou impossível suprir as
necessidades básicas do povo
dentro do Feudo. Não havia
alimento e moradia suficientes
para todos, pois o número de
pessoas não parava de crescer.

O povo então foi para as


cidades e isso ocasionou um
renascimento urbano e comercial.
Por outro lado, no entanto,
enfraqueceu o poder da nobreza,
do clero e dos senhores feudais.
Humanismo – aspectos históricos
Muitos camponeses
abandonaram o campo e
rumaram para os BURGOS
em busca de novas ocupações.

Uma nova classe social foi se formando constituída por


pequenos comerciantes BURGUESIA.
Humanismo – aspectos históricos
As atividades comerciais se
intensificaram, as trocas passaram
a ser feitas em moedas e com isso
as cidades medievais se
fortaleceram.

Desenvolvia-se aí o
MERCANTILISMO
tendência para
subordinar tudo ao
comércio, ao interesse,
ao lucro, ao ganho
Humanismo – aspectos históricos

Início das grandes


navegações
A EXPANSÃO MARÍTIMA
transformou o cenário mundial
e cultural da época.

As rotas por terra eram dominadas pelos muçulmanos e eram


demasiadamente longas, o que desestimulava os burgueses. As
rotas marítimas se davam pelo Mar Mediterrâneo,
Naquela época existiam rotas comerciais terrestres e marítimas
que ligavam o ocidente (que demandava os produtos) e o
oriente (que ofertava os produtos).
Humanismo – aspectos históricos
Humanismo – aspectos históricos
Aristocratas e ricos mercadores
começaram a disputar o poder
entre si. (principalmente de
cidades mediterrâneas da
Itália – Roma, Nápoles, Veneza,
Gênova, FLORENÇA, Bolonha)

O esforço, o talento criativo, a ambição e a realização pessoal


se destacaram.
O fascínio pela vida das cidades e o
desejo de desfrutar os prazeres com
o dinheiro se tornaram o centro dessa
nova sociedade
Humanismo – aspectos culturais
O desenvolvimento das cidades
propiciou o intercâmbio
cultural, o
desenvolvimento científico
foi muito representativo

O Teocentrismo se
tornou insuportável,
dando lugar de vez ao
Antropocentrismo
Humanismo – aspectos culturais
Os novos ricos recorriam
à cultura para justificar
sua importância e poder,
já que não tinham “sangue
nobre” – surge aí a figura do
MECENAS
Os artistas foram extremamente
valorizados pela sociedade da
época e acreditavam que a Idade
Média “matou a grandeza da
civilização antiga, a arte e a
cultura” – e esses ideais
precisavam “RENASCER”
Humanismo – aspectos culturais
RENASCIMENTO
Transformações culturais revolucionárias
“Renascimento da
cultura clássica”

“Surgimento da
ciência moderna”
Liberdade de
pensamento
observação de fenômenos
físicos, análise racional
Humanismo – Portugal
Com a morte de DOM FERNANDO I, em 1383, a herdeira do
trono, BEATRIZ, estava casada DOM JUAN I de Castela. Este
reivindicou para si mesmo e para a esposa, a coroa de Portugal.
Isso gerou um problema, pois alguns setores da
sociedade não queriam perder a
independência adquirida. Houve uma
divisão explícita entre a sociedade portuguesa.

Apoiava a união com o


Nobreza reino de Castela.

Burguesia, Não desejava a união


pequena nobreza com o reino de Castela.
e “arraia-miúda”
Humanismo – Portugal
JOÃO, era filho bastardo de PEDRO I, rei
de Portugal entre 1357 e 1367.
Sendo assim, também era irmão bastardo
do falecido D. FERNANDO I e, por isso,
ele passou a ser apoiado por grande
parte da burguesia portuguesa, que
lutava para garantir a soberania do país.

DOM JOÃO casa-se


com D.FELIPA DE
LENCASTRE e torna-se
MESTRE DE AVIS
Humanismo – Portugal
Como era frequente na Idade Média, este impasse foi resolvido
com um confronto, a Batalha de Aljubarrota.
A Batalha de Aljubarrota
colocou de um lado as
forças de Dom João I –
o Mestre de Avis -
apoiada pelos ingleses.
De outro, Dom Juan I,
rei de Castela, com
ajuda dos franceses.
Uma vez terminada a contenda, Dom João I é reconhecido
como soberano de Portugal e Algarves. Assim, uma nova
dinastia, AVIS, se estabelece no trono.
Humanismo – Portugal
A vitória sobre o reino de Castela estabeleceu definitivamente
a independência de Portugal, em relação a este reino, sob o
comando de Dom João I. Assim, com o Estado
centralizado, os nobres
satisfeitos e a burguesia
apoiando, Portugal inicia a
expansão do seu território,
não por terra, mas pelo mar.

Deu-se a EXPANSÃO MARÍTIMA


Portugal torna-se um rico império
e Lisboa uma das cidades mais
importantes da Europa
BIFRONTISMO
É necessário lembrar que
mudanças não são feitas
bruscamente, coexistiram então
resquícios medievais
tipicamente teocêntricos, com
circunstâncias renovadoras.
Isso gera a marca
fundamental dessa época:
o BIFRONTISMO – duas
faces, dois aspectos
dividindo as ações e
crenças dos autores.
Humanismo Portugal – Autores e obras

CRÔNICA POESIA TEATRO


HISTÓRICA PALACIANA CRÍTICO
FERNÃO Garcia GIL
LOPES Rezende VICENTE
CANCIONEIRO AUTOS E
GERAL DE FARSAS
1516
Humanismo – Portugal
O marco inicial do HUMANISMO
PORTUGUÊS é a nomeação de FERNÃO
LOPES para o cargo de GUARDA-MOR
DA TORRE DO TOMBO (1418) e
posteriormente sua promoção a
CRONISTA-MOR DO REINO (1434)
FERNÃO LOPES
Cronista histórico lusitano nascido em Lisboa, Portugal,
considerado precursor dos modernos métodos historiográficos
e criador da prosa ensaística de língua portuguesa.
De uma família de camponeses, teria
frequentado a Escola Catedral de Lisboa.
Notabilizou-se quando trabalhou
(1418-1454) como GUARDA-MOR das
escrituras da TORRE DO TOMBO.
Também foi escrivão dos livros do
rei e do infante ( CRONISTA-MOR) e,
depois, tabelião para todo o reino e
senhoria da coroa (1434).
É considerado o “pai da historiografia portuguesa”
“HERÓDOTO PORTUGUÊS”
Descreveu com brilhantismo todos os
acontecimentos, especialmente bélicos,
políticos, econômicos e sociais,
valorizando as fontes documentais e
dados obtidos com testemunhas de
comprovada fidedignidade.
Não é cronista de reis,
mas da REVOLUÇÃO.
Distancia-se da VISÃO REGIOCÊNTRICA
do cronista comum.
Narrativas brilhantes e vibrantes, detalhes
minuciosos e psicológicos.
Fernão Lopes – Crônicas

Crônica Crônica de Crônica de


de El-Rei El-Rei D. El-Rei
D. Pedro I Fernando D. João I
(“O Cruel”)
Inês de
Castro
POESIA PALACIANA
No século XV, a poesia se desvinculou do canto e da dança e
passou a ser elaborada com um grau de formalidade que lhe
concedia ritmo, musicalidade e métrica bem acentuados.
Recebe o nome de poesia
palaciana, pois os textos
eram criados e declamados
nos palácios, a fim de
entreter a nobreza.

A poesia palaciana é precursora


da poesia moderna e da
estruturação dos poemas lidos
atualmente.
POESIA PALACIANA
Poesia de caráter aristocrático
para agradar a NOBREZA.

Reflexão da vida cortês que


tiveram. Antropocentrismo

Eu-lírico essencialmente
masculino
Poemas curtos, objetivos e
com métricas regulares para
não serem tediosos
Metáforas, metonímias, ambiguidades,
conotação, aliteração e jogo de palavras.
CANCIONEIRO GERAL DE 1516
O poeta português Garcia Resende,
inspirado pelos cancioneiros coletou em
um trabalho os poemas palacianos
escritos em Portugal desde a metade do
séc. XV.
Publicou em 1516 sob
o título de
Cancioneiro Geral
de Garcia Resende
Cancioneiro – designação comumente
usada para coletânea de poemas
palacianas ou trovadorescas – poemas
feitos para os serões dos palácios.
CANCIONEIRO GERAL DE 1516

Os poemas eram desenvolvidos a partir de


um mote – versos populares, tema, ditado
popular, em redondilhas – glosar um mote

Fazem parte da coletânea cerca de 1000 poemas de


mais ou menos 300 autores diferentes – principais
– Garcia Resende, Gil Vicente, Sá de Miranda,
João Ruiz de Castelo Branco e Bernardim Ribeiro
GIL VICENTE
Gil Vicente foi um dramaturgo e poeta português, criador de
vários autos é considerado um dos maiores representantes do
teatro popular em Portugal. Nasceu em Guimarães no ano
de 1465 e faleceu em Évora, no ano de 1536.
Não há registros corretos sobre o
teatrólogo, mas percebe-se, pelas
obras, a cultura humanística
adquirida em boa educação.

A primeira notícia segura do


autor data de 1502 – estreia no
teatro: Auto da Visitação
(Monólogo do Vaqueiro)
Desenvolveu a carreira de dramaturgo por 35 anos, escreveu
46 autos, além de poemas líricos que compõem o Cancioneiro
Geral de Garcia Resende

Gil Vicente demonstrou


coragem com seu TEATRO
CRÍTICO, denunciando
todos os setores da
sociedade de seu tempo

Influência – Juan del Encina –


Teatro Popular – surgiu dentro
da Igreja, representando quadros
religiosos e cenas bíblicas, com o
tempo, o próprio povo começou
a representar. Teatro Profano
Bifrontismo – Gil Vicente era um crítico
ferrenho, mas seu teatro tem raízes conhecidas:
teocentrismo, preocupação com a punição de
Deus e seu julgamento, religiosidade, moralidade.

Elogiava a vida
simples do campo Linguagem
volta às origens do simples
cristianismo – mostrava De fácil
simpatia ao lavrador comunicação,
(vítima de classes acesso a todos
superiores)

Combateu o teocentrismo dogmático


Observa-se uma dura crítica ao clero corrupto – há
mais que um simples anticlericalismo em Gil Vicente,
ele mostra a necessidade de uma reforma religiosa.
TEATRO SATÍRICO
Gil Vicente elabora uma A crítica ao
visão satírica de comportamento das
setores importantes da personagens remete a
sociedade portuguesa uma moral católica
da época. medieval.

O humor e a ridicularização presentes na sua


condenação seguem o preceito de que o riso é uma forma
de castigo de comportamentos desviantes em relação
àquela moral: “RIDENT CASTIGAST MORES” (a rir
criticam-se os costumes) era a expressão em latim que
designava o poder do riso como instrumento de crítica.
TEATRO MORALIZANTE
Nesse sentido, constrói, em
sua sátira da sociedade
Gil Vicente se orienta
portuguesa da época, a
em seus textos por
perspectiva de que os
uma MORAL
homens não poriam, por
RELIGIOSA vinculada
si sós, mecanismos de
ao pensamento
proibição e liberdade aos
católico medieval na
seus diversos interesses,
sua forma, é
devendo, portanto se
importante dizer, ainda
submeter a uma moral que
não corrompida.
lhes impusesse tais
mecanismos.
GIL VICENTE
As peças de Gil Vicente são composições de gêneros
originários do teatro medieval, mas distancia-se do teatro
CLÁSSICO ao QUEBRAR TRÊS CONDIÇÕES BÁSICAS:

Tempo Espaço Ação


As peças de Gil As peças de Gil É fragmentada,
Vicente não têm Vicente têm descontínua, a
limite de tempo locações composição é
(dias, meses, variadas, ou regrada por
anos). seja, vários quadros
No TEATRO ambientes e independentes
CLÁSSICO a ação lugares. dos demais. No
apresentada é O TEATRO TEATRO CLÁSSICO
circunscrita no CLÁSSICO a ação é contínua,
período de um apresenta um em sequência
dia único espaço. lógica.
GIL VICENTE
Principais obras:
➢Auto da Barca do Inferno
➢Farsa de Inês Pereira
➢Auto da Alma
➢O velho da Horta

Há forte presença de ALEGORIAS nas peças.

Uso constante do
MANIQUEÍSMO
nas obras.

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