Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
view=magazine
Montchrétien escrevia ainda, no século XVII, pensando na necessidade que os espanhóis tinham de recorrer aos franceses para
comprar as preciosas lonas para velas: se eles têm navios, nós temos as asas. (Fernand Braudel)
O mercantilismo analisado pela crítica liberal, também pode ser observado como
escola econômica, desenvolvida entre os anos de 1500 a 1750, se bem que totalmente
calcada em escritos bastante pessoais, variados e empíricos, sem lugar para observações
de natureza científica fundadas em conhecimentos acadêmicos ou filosóficos. Coube
somente à fisiocracia e depois ao liberalismo romperem com a tradição meramente
pragmática do pensamento econômico e adotar uma postura que enveredou pela busca
de explicações racionais sobre a economia e o seu funcionamento. Outro aspecto
importante a ressaltar, é que o mercantilismo tem suas raízes na baixa idade média e se
configura depois como política econômica do Estado nacional, conforme preconiza
Pierre Deyon (1973):
A comuna medieval legou ao Estado moderno uma sólida tradição de intervenção na vida econômica e
social. Ela não era indiferente a nenhuma das atividades profissionais e comerciais de seus burgueses, e
exercia sobre os estrangeiros uma violência sem indulgência.
Os Estados monárquicos dos séculos XV e XVI encontraram, pois, neste tesouro de experiências e de
regulamentos, os primeiros elementos de sua política econômica; numa certa medida, o mercantilismo
que começa a se afirmar na França e na Inglaterra da segunda metade só século XVI estendeu aos limites
das jovens monarquias nacionais as preocupações e as práticas das cidades da Idade Média.
A mesma perspectiva, contudo, encontra-se ampliada por Max Weber (1968) que
percebe a relação entre o mercantilismo e o Estado absolutista sob o enfoque de que o
primeiro “significa a transferência do empreendimento aquisitivo capitalista para a área
política”, ou melhor: “o fim consiste em fortalecer a direção do Estado em relação ao
exterior... e a criação do maior número possível de fontes de receitas no próprio país”.
Em Max Weber, o mercantilismo é observado, portanto, enquanto sistema econômico
com funções tributárias e burocráticas, uma exigência da aliança do Estado com os
interesses capitalistas:
[*] Mestre em História pela UFPE, professor do Departamento de História da FAMASUL, Palmares-PE.
Postado há 18th March 2011 por Vilmar Carvalho
Marcadores: História
Visualizar comentários
Sep
28
Aug
6
1.
Não foi uma gambiarra. Cada coisa, gesto e som em seu lugar. Um tanto colegial em
algumas passagens, como custamos ver nas produções feitas por estudantes: com o que
dispõem, empolgados e criativos. No todo uma beleza de ver e sentir que onde se faz o
Carnaval, se faz qualquer espetáculo sonoro, colorido e descontraído. Uma marca do
carioca e do brasileiro, a descontração foi a linguagem da Abertura dos Jogos
Olímpicos: sofisticada de começo; pop lá pelo meio do caminho e singela ao final.
Jul
18
1.
Jul
14
Jul
8
Mar
18
Mar
17
Entre a insistência e a teimosia não existe conquista. Leone não sabe o motivo da
separação, pois avalia que tudo estava indo muito bem. Havia se comportado em dois
natais, dois carnavais, com equilíbrio e dedicação. Porém, é surpreendido com um adeus
e exige explicações, telefona, passa e-mail, conversa on-line, insisti num encontro,
jantar a dois em restaurante caro.
Mar
14
Quando o assunto é paixão, o universo todo parece conspirar um ínfimo instante de
poesia. É que Lívia ainda acredita nas imagens em câmera lenta. Imagens
acompanhadas de trilha sonora, canção que fala de romance perfeito. E neste adjetivo
diminuto do lapso temporal, a memória cinematográfica de Lívia aciona o rosto dele, ali
entre a porta que se fecha entreaberta e os lábios oferecidos por explícito desejo. Lívia
quer esse beijo de cinema, por isso conduz cada detalhe fotográfico.
Mar
11
Mar
8
Prestar atenção nos sinais que partem. Homens e bichos mamíferos são capazes dessa
acuidade. Distraídos percebem o movimento das coisas que partem, não somente do
campo de visão, mas do conjunto dos sentidos. Quando eles chegaram, numa lenta
difusão até ganharem os olhos, a saliva, as narinas, os ouvidos e o tato, estavam na
rotina de um início de semana. Luisa, preocupada com o trânsito, não pode perceber a
atenção que recebe desses pensamentos.
Carregando
Vilmar Antônio Carvalho © 2012. Modelo Dynamic Views. Tecnologia do Blogger.