Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Perry Anderson.
Base social de sustentação do Estado Absolutista – Anderson defende a tese de que “O Estado
Absolutista não é mais do que um rearranjo da nobreza feudal para continuar no poder.”
2 . A grande força estrutural que levou “a uma reorganização completa do poder da classe
feudal” : estava escondida. (p.63)
2.a A nobreza se dividiu quanto ao desenvolvimento econômico ou mercantil : uns aderiram e se
empenharam em seu progresso , outro: viram como desonra e ruína.
A nobreza revolta - se contra esses estados de coisas para a maioria : inicia-se “um processo
adaptação e conversão longo e difícil ate que se restaure de forma precária, a “harmonia entre a sua
Classe e Estado”. (p.63)
Neste processo : “a antiga aristocracia feudal foi obriga a abandonar as suas velhas tradições
e adquirir outras numerosas aptidões” por ex.: renunciar ao uso privado das forças armadas aos
seus direitos políticos autônomos e ocupar novas funções : por exemplo: funcionário letrado,
proprietário fundiário mais ou menos esclarecido.
1. Origem e consolidação
Para a Europa Ocidental – O nascimento do Estado Absolutista varia de acordo com o
desenvolvimento desigual dos diversos conjuntos nacionais, mais situa-se nos séc. XIV e XV.
Duas características :
O titular do poderio estatal, em geral o monarca concentra em suas mãos um poder incontrolável
pelas outras instituições e sem ser contido por lei limitativa seja ela temporal ou divina.
Ao contrario do estado Feudal em que o poder do Estado é limitado pela lei divina e pelo privilegio
dos diversos estados medievais. (p. 158)
3 Procurando demonstrar que o Estado Absoluto tem sua base social de apoio na burguesia
emergente, Polantzas, procura demonstrar as razões dessas idéia.
1. Antes é conveniente esclarecer que, o autor entende que : exista um defasagem entre o Estado
Absolutista e a instância econômica .(p.161)
Para ele : “ Estado Absolutista apresenta uma autonomia em relação a instâncias
econômicas.”
Tese : Esta defasagem “coloca problema de funcionamento do Estado Absolutista em proveito do
modo de produção capitalista, ainda não dominante”. (p.161)
Para o autor : o funcionamento do Estado Absolutista não pode explicado diretamente nem pelo
lugar político da burguesia no campo da luta de classes, nem na natureza de classe do aparelho de
Estado. (p. 161)
Considerando sobre a luta de classes – descarta o equilíbrio de forças entre burguesia e nobreza
como explicativo para autonomia relativa do Estado.
A aliança de classe nobre-burguesia é frequentemente marcada por uma predominância nítida da
nobreza. (p.163)