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A formação da humanidade

A modernidade surge no século XVI na Europa com o protestantismo e as grandes


descobertas e ciências e culmina no século das Luzes.
Segundo Husserl, modernidade refere-se à Europa e sua civilização e história, não só
como espaço geográfico, mas com um "formato" moral e espiritual.
Em termos civilizacionais, a modernidade tem um carácter de conquista pelo Homem
moderno, da sua autonomia e da vontade de inventar e criar técnicas novas, ou seja,
projetos racionalistas que têm o seu auge com a filosofia cartesiana.
Nos nossos tempos, a modernidade associada a ideias de positivismo, otimismo e fé
no progresso, inspira as maiores reservas e algumas críticas por parte de alguns
filósofos contemporâneos de diversas correntes de pensamento.
Como referenciar
Porto Editora – modernidade na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-22 17:28:51]. Disponível
em https://www.infopedia.pt/$modernidade

O que é a Modernidade? Mais do que tudo, a Modernidade é fruto da


construção do pensamento humano em relação aos fatos que se
desenrolaram no decorrer da História.
"A modernidade é um período de tempo que se caracteriza pela realidade social, cultural e econômica
vigente no mundo. Ao tratarmos da era moderna, pré-moderna ou ainda a pós-moderna, fazemos
referência à ordem política, à organização de nações, à forma econômica que essas adotaram e inúmeras
outras características."

"Entretanto, nessa trajetória que traçaremos aqui, o que nos importa é a trajetória do pensamento
humano e o seu processo de construção."

Dentro da periodização clássica utilizada na História, a Idade Moderna é um


dos períodos da história humana e sucedeu a Idade Média e antecedeu a
Idade Contemporânea. Cronologicamente, a Idade Moderna começou com a
conquista de Constantinopla pelos otomanos em 1453 e se encerrou com a
tomada da Bastilha em 1789.
RENASCIMENTO COMERCIAL

Renascimento comercial e urbano é um fenômeno da Baixa Idade Média que


resultou em grande crescimento nesses âmbitos naquele período.
"O renascimento em questão está diretamente relacionado com os avanços técnicos que permitiram
maior produção agrícola e impulsionaram um crescimento populacional."

"O renascimento comercial, como mencionado, também está relacionado com o aumento da produção
agrícola e o crescimento urbano"

Veja mais sobre "Renascimento comercial e urbano" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento-comercial-e-urbano.htm

Renascimento comercial é o nome que se dá ao processo de crescimento comercial pelo qual


a Europa passou a partir do século XI. Esse renascimento aconteceu a partir do desenvolvimento
de um excedente comercial e resultou no surgimento de rotas comerciais por toda a Europa.

O crescimento urbano resultou em uma demanda maior por produtos que somente o comércio
poderia proporcionar. Como a produção local era, na maioria das vezes, bastante limitada,
passou a ser necessário recorrer ao comércio para obter determinados tipos de mercadoria (a
necessidade variava de região para região).

Com isso, estabeleceu-se um comércio que dependia, sobretudo, das conexões de longa
distância para obter mercadorias. Os mercadores que não possuíam conexões com o mercado
de longa distância, em geral, não foram bem-sucedidos. Assim, o desenvolvimento comercial
levou ao surgimento de uma nova classe social, que não dependia mais da itinerância (alteração
frequente de local) para sobreviver. O comércio europeu na Baixa Idade Média dependia
bastante das rotas marítimas, que transportavam de maneira mais ágil e barata as mercadorias
por longas distâncias.

O renascimento do comércio na Europa medieval levou ao desenvolvimento de dois


grandes eixos de comércio. Um deles era o eixo mediterrânico, que era controlado
pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. O segundo era o eixo nórdico e era
controlado por uma liga de cidades do norte da Europa chamada de Liga Hanseática.

O historiador Hilário Franco Júnior atribuiu a vocação comercial de Gênova e Veneza ao


fato de ambas as cidades não poderem sobreviver da sua própria produção agrícola. A
geografia das regiões impedia uma grande produção. Assim, em defesa de seus
interesses, as duas cidades italianas fizeram o possível para ampliar a sua influência
econômica sobre o Mediterrâneo e regiões do Império Bizantino.

Além disso, havia um ponto de encontro entre mercadores do eixo mediterrânico e do eixo
nórdico. Esse ponto de encontro eram as feiras da região de Champagne, na França. Essas
feiras aconteciam uma vez por ano em períodos predeterminados. Atribui-se o desenvolvimento
das feiras na região ao fato de os senhores locais terem uma postura mais aberta ao
desenvolvimento do comércio, ou seja, não cobravam pedágios e concediam determinados
tipos de benefícios aos comerciantes que se instalavam na região.

O desenvolvimento comercial impulsionou a utilização das moedas como forma de


pagamento. A cunhagem de moedas foi retomada por Gênova a partir de 1252 e, logo
em seguida, foi copiada em outras regiões da Europa.

O desenvolvimento do comércio também resultou no surgimento de uma nova classe


social, que passou a rivalizar com a nobreza: a burguesia. O enriquecimento dessa
classe levou os comerciantes a terem cada vez mais influência sobre as regiões onde
estavam instalados. Assim, o poder das cidades e mesmo dos reinos europeus passou
cada vez mais a sofrer a influência dos burgueses.

https://www.preparaenem.com/historia/renascimento-comerical-europa.htm#:~:text=Renascimento
%20comercial%20%C3%A9%20o%20nome,comerciais%20por%20toda%20a%20Europa.

o Renascimento Comercial foi marcado pela intensificação das relações


comerciais entre as nações, pondo fim ao sistema feudal e dando início ao
capitalismo comercial.

O fim do sistema feudal e o surgimento do sistema capitalista foram


fundamentais para consolidar a expansão do comércio.

Além disso, a abertura do Mar Mediterrâneo foi essencial para o aumento das
rotas comerciais entre os países, levando ao fim do período da Idade Média e o
início da Idade Moderna.

Nesse ínterim, os burgueses que viviam nas pequenas cidades medievais


amuralhadas denominadas “burgos”, começaram a desenvolver o comércio
interno, impulsionadas pelas feiras livres, locais de compra e venda de produtos
diversos.

note que o sistema feudal já não conseguiu suprir as necessidades de todos os


seus habitantes, de forma que uns fugiam e outros eram expulsos pelos
senhores de terra.

Com efeito, esse grupo de marginalizados seguiam para as cidades (burgos) em


busca de melhor qualidade de vida, sendo que aqueles que se dedicaram ao
comércio ambulante, foram aos poucos constituindo a nova classe social que,
mais tarde, substituirá o sistema anterior, detendo os meios de produção e o
acúmulo de capital: a burguesia.

Assim sendo, as feiras-livres (donde se destacam a feira de Champagne, na


França, e a de Flandres, na Bélgica) foram essenciais para o desenvolvimento de
atividades manufatureiras, aumento da circulação de mercadorias, o retorno das
transações financeiras, o reaparecimento da moeda e formação de associações
de controle de produção e comércio

Ainda que as cidades italianas de Veneza, Florença e Gênova se destacaram


com a abertura do Mar Mediterrâneo, no século XV e XVI, posto que utilizaram o
mar como rota marítima de comércio, sobretudo de especiarias vindas do
Oriente, a expansão ultramarina tornou o mar uma nova rota comercial,
substituindo, dessa maneira, o eixo comercial do Mediterrâneo para o Oceano
Atlântico, com a descobertas das terras no novo mundo.

Características

O renascimento comercial da Idade Média ocorreu por causa


da ampliação das rotas comerciais e do estabelecimento de
feiras anuais, que atraíam inúmeros comerciantes interessados
na venda e troca de produtos. Uma consequência desse
fenômeno foi o retorno da utilização da moeda.
Essas transformações políticas, sociais, econômicas e religiosas marcaram a
passagem da Idade Média para a Idade Moderna e produziram reflexos
também no campo cultural, em especial das artes plásticas e da arquitetura....
- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/renascimento-
comercial-fim-do-feudalismo-e-o-capitalismo-comercial.htm?
cmpid=copiaecola

SURGIMENTO DA BURGUESIA

 A burguesia é uma classe social que surgiu no final da Idade Média, nos
burgos, cidades construídas fora dos feudos quando estes estavam em
decadência. O modo econômico burguês tomou espaço nas cidades por meio
do comércio. Essa classe existe até hoje, tendo passado por várias mudanças
ao longo do tempo.
 A principal característica da burguesia é a posse. São os burgueses os donos
dos meios de produção.
 A origem da burguesia se deu com o fim do feudalismo, a Peste Negra, a fuga
de servos para os burgos, o crescimento demográfico da Europa, as Cruzadas
e os produtos vindos do Oriente para serem comercializados.
 A burguesia se desenvolveu e se dividiu em alta, média e pequena burguesia.
A alta burguesia se aproximou da aristocracia para obter poder. A média
burguesia era composta por profissionais liberais, e a pequena era formada,
em sua maioria, por artesãos, que, para competirem com os grandes
comerciantes da alta burguesia, se associavam em corporações de ofício.
Burguesia e nobreza foram rivais até a Revolução Francesa, quando a burguesia,
até então considerada terceiro Estado (os outros dois eram resquícios feudais:
nobres e clero), se revoltou e tomou o poder, acabando com os privilégios
estamentais dos outros dois.

 Hoje, a burguesia é globalizada, com burgueses ricos, milionários e


bilionários que continuam vivendo da exploração da força de trabalho por
meio da detenção dos meios de produção, havendo ampliação de seus
investimentos em outros países diferentes dos seus, como no caso das
empresas multinacionais.
 A burguesia também mudou a forma das cidades, que antes existiam só dentro
dos feudos. Com o comércio por ela praticado, as rotas foram se expandindo,
bem como as cidades, que não ficavam mais enclausuradas em muralhas.

A origem da burguesia remete à Baixa Idade Média e à crise do feudalismo após


a Peste Negra, principalmente, já que depois da epidemia, com a morte de um
terço da população, houve, de início, uma fase de superexploração dos servos
nos feudos, que, revoltados, fugiram para as cidades que começavam a ser
formadas fora dos muros. Ou seja, ocorreu uma fuga dos servos para os burgos.
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/burguesia.htm#:~:text=Burguesia
%20%C3%A9%20uma%20classe%20social,donos%20dos%20meios%20de%20produ%C3%A7%C3%A3o.
A palavra tem origem em “burgos”, que significava “fortaleza” ou “pequenas
cidades”.
No final da Idade Média,

Nesse período aconteceu o declínio do sistema feudal e a quantidade de terra deixou


de ser um sinal de riqueza. A partir de agora, seria a quantidade de dinheiro que faria
uma pessoa ser considerada rica.

O burguês defendia valores que eram estranhos à sociedade medieval como a


liberdade pessoal, livre comércio, direitos religiosos e civis.

Ao mesmo tempo, a Europa vive o chamado “Renascimento Comercial” através


das Cruzadas, e da expansão ultramarina dos séculos XV e XVI.

A partir do fortalecimento do comércio, a nobreza, antiga detentora do poder, vai


perdendo espaço para a burguesia. Os servos, que antes trabalhavam para a nobreza e
o clero, vislumbraram no comércio ascensão social, econômica e política.

Assim, a classe burguesa se consolida e começa a exigir espaço na política. Isto se dá


através de várias revoluções, nas quais podemos destacar a Revolução Francesa, em
1789 e a Revolução Industrial, que ocorre nos séculos XVIII e XIX.

A burguesia é a classe dominante do sistema capitalista, pois detém o poder e


os meios de produção. Já o proletariado representa a classe dominada, pois o
único que lhe resta é vender sua força de trabalho à burguesia.

https://www.todamateria.com.br/burguesia/

SURGIMENTO DO REI ABSOLUTISTA

O absolutismo foi um sistema político que concentrava os poderes nas mãos do


governante, o soberano. Dessa maneira, o rei comandava as ações sobre o Estado em
várias partes da Europa.

Tratava-se de um sistema de governo que estava nitidamente ligado à formação dos


Estados Nacionais (nações). Foi a centralização política das monarquias.
Assim, o rei detinha o poder absoluto e todos deviam obediência e respeito ao
monarca. Abaixo dele estavam seus representantes e os súditos. A relação era marcada
pela fidelidade e todos viam o rei como uma espécie de Deus.

O absolutismo surgiu na Europa no século XVI após a crise do feudalismo. O princípio


aconteceu na França no momento em que o rei Luís XIV, conhecido como “Rei Sol”,
assumiu o poder depois da morte do seu primeiro-ministro, em 1661.

Assumindo com toda a pompa de que não aceitaria posicionamentos contrários, Luís XIV
influenciou outros monarcas a adotarem o sistema, que se manteve até o século XVIII.

Foram quase 200 anos sob o poder dos reis em vários países. Os monarcas conseguiram
o apoio da nobreza e da burguesia ao aplicarem medidas fiscais e monetárias que
protegiam as propriedades das revoltas camponesas.

O absolutismo durou tanto tempo graças às influências de domínio. Entre as suas características,
é notável a centralização política na figura do rei.

Dessa maneira, eles conseguiram enfraquecer os senhores feudais. Entre os meios de dominação,
podemos citar a “compra” da nobreza e o monopólio da violência para inibir movimentos sociais
ou indivíduos que tentassem contrariar as vontades e ideias do ser supremo.

O apoio tanto da nobreza quanto da Igreja Católica foram conquistadas por meio da concessão
de vários benefícios, como isenções fiscais, nomeação de cargos, pensões vitalícias, indicações
para cargos no Exército e vantagens econômicas.

Outro ponto que trouxe riqueza e poder foi o processo de colonização das Américas,
trazendo muita riqueza às monarquias. Assim, foi possível manter os Exércitos e
Marinhas, principalmente por meio da retirada dos metais preciosos de outros países.
Resumindo, as principais características são:

 Ausência de divisão de poderes;


 Poder concentrado no Estado;
 Mercantilismo.
 De uma maneira geral, você está bem informado sobre o que foi o absolutismo: um
governo centralizado, hierarquizado e marcado pelos privilégios, prevalecendo a
desigualdade jurídica determinada pela condição de nascimento. 
 https://blog.stoodi.com.br/blog/historia/absolutismo/#O_que_e_absolutismo

À medida que o Estado Nacional foi consolidando suas fronteiras e demandas e


com o surgimento de uma forte classe mercantil, houve a necessidade de um
representante que defendesse seus interesses e, assim, o poder passou a ser
concentrado na figura do monarca.

Diferentemente do que acontecia durante a Idade Média em que o poder do real


não era unânime e, por isso, era necessário o auxílio dos nobres para
composição do exército, por exemplo, no Absolutismo, o monarca controlava
todo o poder na tomada de decisões da nação.

Assim, eram determinadas pelo rei a organização das leis, a criação dos
impostos, a delimitação e implantação da justiça etc. Surgiu ainda, nesse
período, a burocracia, toda uma estrutura de governo que era responsável pela
execução do trabalho administrativo da nação, de forma a auxiliar o rei na
administração do Estado recém-criado.

Com a delimitação das fronteiras nacionais, o Absolutismo contribuiu para a


diminuição das diferenças culturas locais, ou seja, houve uma padronização.
Assim, uma só moeda foi implantada e um só idioma foi escolhido para toda a
nação. Com o fortalecimento do comércio, foi criada uma série de impostos para
a sua regulação, além de impostos alfandegários para a defesa da economia
interna.

A partir desses impostos, o rei pôde montar um exército permanente que ficava
a seu serviço na defesa interna, em casos de rebeliões, e na defesa externa, em
casos de conflitos. Além disso, do ponto de vista religioso, o poder real foi visto
como uma escolha direta de Deus, portanto, indiscutível.

O Absolutismo deixou de existir como forma de governo por volta do século XIX,
uma vez que já era contestado pelos ideais iluministas. A Revolução Francesa e
as mudanças que surgiram a partir dela contribuíram para o fim dessa forma de
governo em toda a Europa. Tais mudanças buscavam a descentralização do
poder, ou seja, o oposto do que era defendido até então, como também
questionavam a teoria da vontade divina do poder real, pois o Iluminismo
defendia a racionalização do pensamento humano.

SURGIMENTO DOS ESTADOS NACIONAIS


O Estado Moderno surgiu a partir da união dos diversos feudos existentes no
continente europeu.

A formação do Estado Moderno é dividida, para fins de estudos, em quatro


fases: o estado moderno, estado liberal, crise no estado liberal e estado
democrático liberal.

Nasceu no século XV, com o desenvolvimento do capitalismo mercantil


registrado em Portugal, na França, Inglaterra e Espanha. Nas quatro nações, o
Estado Moderno surge a partir da segunda metade do século XV e,
posteriormente, é observamos seu surgimento também na Itália.
O Estado Moderno surge a partir da crise no Feudalismo. No modelo feudal, não havia
estados nacionais centralizados. Os senhores feudais é quem exercia os poderes
políticos sobre seus domínios, sem ter que responder a um poder central estabelecido.

Cada feudo tinha a própria autonomia política. 

A partir dos séculos XIV e a primeira metade do XV passa a ocorrer a crise do


sistema feudal em consequência das revoltas sociais dos camponeses e da
evolução do comércio na Europa.

A burguesia passa a exigir elementos que garantias para o desenvolvimento do


comércio como um governo estável, leis e taxas unificadas. Os burgueses
também protestavam contra os elevados impostos sobre as mercadorias e a
diversidade de moedas.

 Um só poder;
 Um só exército;
 Autoridade soberana do rei para todo o território;
 Administração e justiça unificada;
 Criação do sistema burocrático.

https://www.todamateria.com.br/estado-moderno/

O processo de centralização política nas mãos do rei foi o símbolo da formação


dos Estados Modernos na Europa, os exemplos mais clássicos desse processo
foram Espanha, Portugal e França. As mudanças na forma de governar tornaram
mais claras as diferenças entre o mundo moderno e o mundo feudal. Entre os
principais aspectos que caracterizaram as Monarquias Nacionais estão: A
burocracia administrativa, que ganhou um corpo de funcionários que tinham a
função de desempenhar tarefas de administração pública; A força militar, que
gerou a necessidade de criação de um exército nacional para conter possíveis
invasões ou confrontos com outros países e também para estabelecer ordem
pública na sociedade;Leis e justiças unificadas, que foram responsáveis pela
formação de leis que possuíam caráter da manutenção da ordem, além de
melhor proteger os direitos e deveres dos cidadãos; Sistema burocrático, que
marcou o surgimento das tarifas e tributos cobrados pelo rei para sustentar as
despesas públicas.
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/estado-nacional-moderno.htm

GRANDES NAVEGAÇÕES

Chamam-se Grandes Navegações as expedições marítimas realizadas por europeus


entre os séculos XV e XVI.

Os pioneiros na expansão marítima europeia foram os portugueses e os espanhóis,


seguidos pelos ingleses, franceses e holandeses.

Diversos fatores possibilitaram a Grandes Navegações como o aprimoramento das


técnicas de navegação, a necessidade de metais preciosos e de se descobrir um novo
caminho marítimo para as Índias.

Por fim, não podemos esquecer os motivos religiosos, algo importantíssimo


naquela época. Deste modo, os europeus também queriam expandir a fé cristã
às novas terras.

O pioneirismo português começa em 1415 com a conquista de Ceuta, uma


cidade que era um importante entreposto comercial.
https://www.todamateria.com.br/as-primeiras-grandes-navegacoes/

Por meio das Grandes Navegações, iniciou-se a colonização da América e


consolidou-se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já estavam em


curso na Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa iniciou sua
passagem para a Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento do
comércio e da moeda, garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas
que fizeram a transição do feudalismo para o capitalismo.
As Grandes Navegações foram responsáveis por transformar Portugal na maior
potência do mundo durante os séculos XV e XVI, por meio do grandioso império
ultramarino formado pelos portugueses. Assim, Portugal estabeleceu colônias
em diferentes partes do mundo: América do Sul, África e Ásia.

https://www.historiadomundo.com.br/artigos/as-grandes-navegacoes.htm

Quais foram os objetivos das


Grandes Navegações?
 Difusão do cristianismo para outras civilizações;
 Expansão territorial e fundação de colônias;
 Estabelecer rotas comerciais marítimas;
 Encontrar fontes de recursos naturais, principalmente ouro e prata;
 Lucrar com o comércio de escravos (século XVI em diante).

Principais Características
Novos tipos de embarcações e a invenção de instrumentos usados nas grandes
navegações permitiram aos europeus iniciar a exploração dos oceanos. Estas
iniciativas se tornaram grandes negócios, financiados por burgueses, banqueiros e
pelos Estados.
https://beduka.com/blog/materias/historia/o-que-foram-as-grandes-navegacoes/

COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

O “descobrimento da América” aconteceu quando os espanhóis chegaram ao


continente americano, em 12 de outubro de 1492. Isso se deu na expedição do genovês
Cristóvão Colombo, que acreditava na esfericidade da Terra e procurou alcançar o
continente asiático navegando pelo oeste. A expedição de Colombo avistou terra na
região das Bahamas.
A chegada dos europeus ao continente americano foi um acontecimento relacionado
com as grandes navegações, expedições marítimas que exploravam o Oceano Atlântico
no século XV. Depois da chegada à América, a Espanha assinou o Tratado de
Tordesilhas com Portugal e deu início à colonização.

Depois que os espanhóis chegaram às novas terras, a informação espalhou-se, levando a


negociações diplomáticas com Portugal. Como os portugueses navegavam no Atlântico havia
um bom tempo, eles exigiram o direito de garantir-se a posse de algumas das novas terras que
poderiam existir. Assim houve a assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494. Esse tratado
demarcou uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde e definiu quais terras seriam
espanholas e quais seriam portuguesas.

Mesmo antes da assinatura do tratado, os espanhóis já haviam iniciado a colonização da


América,

No longo prazo, a colonização espanhola permaneceu e deu início a uma intensa exploração
econômica das terras invadidas por meio do trabalho compulsório e escravo dos nativos e de
africanos.

https://www.preparaenem.com/historia/descobrimento-da-america.htm

"O continente americano foi colonizado principalmente por portugueses, ingleses, espanhóis, franceses
e holandeses."

Veja mais sobre "Tipos de colonização da América " em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-colonizacao-america.htm

"Os países considerados latinos tiveram uma colonização de exploração, ou seja, apenas forneciam
riquezas oriundas da natureza (madeira, pedras preciosas, entre outros) e cultivavam produtos tropicais
(cana-de-açúcar, café, borracha, entre outros). Em resultado a essa intensa exploração, os países latinos
herdaram desse período um grande atraso socioeconômico que reflete nos dias atuais."

Veja mais sobre "Tipos de colonização da América " em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-colonizacao-america.htm

O potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos


da Europa

https://www.sohistoria.com.br/resumos/colonizacao.php

teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar.

MERCANTILISMO
Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas que vigorou entre os
séculos XV e XVIII, sendo adotado pelos Estados nacionais, no intuito de
acumular riquezas para o rei.
Uma das características do mercantilismo foi o metalismo, ou seja, o acúmulo de metais
preciosos, como o ouro.

"O mercantilismo é um conjunto de práticas econômicas exercidas pelas nações


europeias entre os séculos XV e XVIII. Suas características são:

intervenção do Estado na economia


metalismo
balança comercial favorável
A origem do mercantilismo se deu na transição do feudalismo para o capitalismo.
Enquanto, na Europa, os Estados nacionais adotavam medidas mercantilistas, para
obterem mais lucros em suas transações comerciais, e acumulavam riquezas, no
Brasil, os portugueses tiveram a exclusividade do comércio das riquezas
brasileiras."

Veja mais sobre "Mercantilismo" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm
"É uma prática econômica dos séculos XV e XVIII ocorrida na Europa e que
influenciou as colonizações espanhola e portuguesa.
Sua origem é a crise do feudalismo e a ascensão da burguesia comercial.
Suas características são: intervenção do Estado na economia, metalismo, balança
comercial favorável.
Seus tipos são: comercial e industrial."

Veja mais sobre "Mercantilismo" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm
"As características do mercantilismo são:

Intervenção do Estado na economia: os reis determinavam os rumos das


economias de seus reinos ao protegerem seus produtores aumentando os
impostos sobre os produtos estrangeiros e unificando as moedas em circulação.
Balança comercial favorável: as exportações deveriam ser superiores às
importações.
Metalismo: busca e acúmulo de metais preciosos.
Colbertismo: baseado nas ideias do economista Jean-Baptiste Colbert, o
colbertismo era o incentivo à manufatura, com o intuito de atrair riquezas com a
vinda de moeda estrangeira."

Veja mais sobre "Mercantilismo" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm
O Mercantilismo foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, desenvolvidas na
Europa no séc. XV, durante a Idade Moderna.

Segundo o mercantilismo, a fonte de riqueza de uma nação se baseava no comércio


com o mercado exterior e no acúmulo de metais preciosos.

Principais características do Mercantilismo


O mercantilismo apresentou alguns elementos comuns nos diferentes países em que
foi aplicado. Vejamos:

Controle estatal da economia


Os reis, com o apoio da burguesia mercantil, foram assumindo o controle da economia
nacional, visando fortalecer ainda mais o poder central e obter os recursos necessários
para expandir o comércio.

Dessa forma, o controle estatal da economia tornou-se a base do mercantilismo.


Balança comercial favorável
Consistia na ideia de que a riqueza de uma nação estava associada a sua capacidade
de exportar mais do que importar.

Para que as exportações superassem sempre as importações (superávit), era


necessário que o Estado se ocupasse com o aumento da produção e na busca de
mercados externos para a venda dos seus produtos.

Monopólio
Os governos, interessados numa rápida acumulação de capital, estabeleceram
monopólio sobre as atividades mercantis e manufatureiras, tanto na metrópole como
nas colônias.

Donos do monopólio, o Estado concedia à burguesia, através das Companhias de


Comércio, o direito de explorar o comércio de pessoas escravizadas, a venda de
produtos agrícolas, etc.

A burguesia, favorecida pela concessão exclusiva, comprava pelo preço mais baixo o
que os colonos produziam e vendiam pelo preço mais alto tudo o que os colonos
necessitavam. Dessa forma, a economia colonial funcionava como um complemento
da economia da metrópole.

Protecionismo
Protecionismo significa proteger o mercado interno de um país.

Através do aumento das tarifas alfandegárias, que elevava os preços dos produtos
importados, os governos garantiam o mercado interno para os produtores nacionais.

O protecionismo também ocorria através da proibição de se exportar matérias-primas


que favorecessem o crescimento industrial do país concorrente.

Metalismo
Os mercantilistas defendiam a ideia de que a riqueza de um país era medida pela
quantidade de ouro e prata que possuíssem.

Por isso, houve a busca por regiões na América onde fosse possível extrair estes
metais preciosos.

 mercantilismo começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve
início o processo de formação das monarquias nacionais.
Porém, foi somente na Idade Moderna (XV a XVIII) que ele se firmou como política
econômica nacional e atingiu o seu desenvolvimento.

Ao passo que as monarquias europeias foram se firmando como Estados


modernos, os reis recebiam o apoio da burguesia comercial, que buscava a
expansão do comércio para fora das fronteiras do país.

https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/

 O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas que existiu na Europa


entre os séculos XV e XVIII.
 É considerado pelos historiadores como um momento de transição entre o
feudalismo e o capitalismo.
 Visava garantir o enriquecimento do reino e contribuir para o fortalecimento
do monarca.
 Tinha características como a busca por uma balança comercial favorável, o
metalismo, o protecionismo, a intervenção do Estado na economia e o
incentivo às manufaturas.
 Foi estabelecido junto do Absolutismo e do Estado Nacional Moderno.
tinha como objetivo garantir o enriquecimento do Estado por meio do acúmulo
de riquezas.

A obtenção de riqueza no mercantilismo poderia se dar de diversas maneiras. O


Estado poderia cobrar impostos da população, vender cargos públicos e títulos
de nobreza, confiscar bens, ceder privilégios comerciais para um determinado
grupo em troca de compensação financeira (monopólios), exportar mercadorias,
saquear em contextos de guerra, cobrar taxas alfandegárias, realizar ações de
pirataria etc.

 Balança comercial favorável: defesa da ideia de que era necessário exportar


mais do que importar.
 Metalismo: acúmulo de metais preciosos nos cofres do reino.
 Protecionismo: utilização de formas de proteção da economia, como as taxas
alfandegárias.
 Intervenção estatal: o Estado intervia na economia com frequência como
forma de garantir os seus interesses comerciais.
 Incentivo às manufaturas: incentivo ao desenvolvimento de manufaturas
como forma de proteger a economia.
A origem do mercantilismo está diretamente associada ao desenvolvimento
do Absolutismo e à formação dos Estados Nacionais Modernos.

https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/mercantilismo.htm

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