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Colégio estadual Democrático Líbia Tinoco Melo

Disciplina: Historia

Docente: Rodrigo

Discente: Mariana Barreto Lima

Data/02/11/2023

•O renascimento comercial; Fatores que contribuíram:


“Com o aumento da produtividade, não havia mais necessidade de tanta gente ocupada na
agricultura”. Pag:1.

“O ENRIQUECIMENTO DOS NOBRES: estes iam para as cruzadas, aumentando a riqueza em


circulação”. Pag:1.

No início da Idade Média, a economia europeia era baseada na agricultura. Os camponeses


trabalhavam para os senhores feudais, que eram os donos das terras. Com o tempo, a produtividade
agrícola aumentou, e muitos camponeses deixaram o campo em busca de outras oportunidades.
Alguns camponeses se dedicaram ao artesanato, enquanto outros se tornaram comerciantes. O
comércio entre o campo e a cidade também aumentou.

O renascimento comercial na Idade Média foi impulsionado por vários fatores, incluindo:

 O esgotamento das terras: com o tempo, as terras férteis começaram a se esgotar, e muitos
camponeses perderam suas terras.
 As Cruzadas: as Cruzadas levaram os europeus a conhecer novos produtos e culturas do
Oriente. Isso aumentou a demanda por esses produtos na Europa.
 O enriquecimento dos nobres: os nobres que participaram das Cruzadas voltaram para casa
com riquezas, o que aumentou a circulação de dinheiro na Europa.

O renascimento comercial na Idade Média teve um impacto significativo na sociedade europeia. Ele
ajudou a desenvolver as cidades, a fortalecer a burguesia e a preparar o terreno para o surgimento
do capitalismo.

Os principais polos comerciais da Europa na Idade Média eram:

 As cidades italianas: as cidades italianas, como Pisa, Gênova e Veneza, tinham uma
localização privilegiada no Mediterrâneo, o que facilitou o comércio com o Oriente.
 As cidades do norte da Europa: as cidades do norte da Europa, como Bruges, Bremen e
Hamburgo, tinham uma localização privilegiada no Mar Báltico e no Mar do Norte, o que
facilitou o comércio com a Rússia e a Inglaterra.
 As feiras medievais: as feiras medievais eram importantes centros de comércio, onde
comerciantes de diferentes partes da Europa se reuniam para trocar produtos.

Comentário:

O renascimento comercial da Idade Média ocorreu por causa da ampliação das rotas comerciais e do
estabelecimento de feiras anuais, que atraíam inúmeros comerciantes interessados na venda e troca
de produtos. Uma consequência desse fenômeno foi o retorno da utilização da moeda.
•As feiras; Champagne; Flandres e Ligas ou Hansas:
“Com isso, a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgia: os
mercadores ou comerciantes”. Pag:2.

“Com o aumento das atividades comerciais, surgem as “defensoras” dos interesses dos
comerciantes, AS LIGAS OU HANSAS”. Pag:2.

Feiras comerciais eram eventos onde os comerciantes se reuniam para comprar e vender produtos.
Elas eram importantes porque ajudavam as pessoas a encontrar os produtos que precisavam.

As feiras comerciais surgiram por vários motivos. Um motivo foi o aumento da produtividade
agrícola. Com mais alimentos sendo produzidos, as pessoas não precisavam trabalhar tanto na
agricultura e podiam se dedicar a outras atividades, como o comércio. Outro motivo foi as Cruzadas.
As Cruzadas levaram os europeus a conhecer novos produtos e culturas do Oriente, o que aumentou
a demanda por esses produtos na Europa.

Por fim, o enriquecimento dos nobres também contribuiu para o surgimento das feiras comerciais.
Os nobres que participaram das Cruzadas voltaram para casa com riquezas, o que aumentou a
circulação de dinheiro na Europa.

As principais feiras comerciais da Idade Média eram as de Champagne, na França, e as de Flandres,


na Bélgica. Essas feiras eram importantes porque atraíam comerciantes de todo o mundo. Elas eram
um lugar onde as pessoas podiam encontrar uma variedade de produtos, incluindo produtos
agrícolas, manufaturados e exóticos.

As principais atividades realizadas nas feiras comerciais eram a compra e venda de produtos. As
feiras também eram um lugar onde as pessoas podiam trocar informações e aprender sobre novas
culturas. Além disso, as feiras contribuíram para o surgimento de um novo grupo social, os
mercadores.

As feiras comerciais tiveram um impacto significativo na sociedade europeia. Elas contribuíram para
o desenvolvimento do comércio, da cultura e da economia.

Comentário:

A “Liga Hanseática” ou “Hansa Germânica” (em alemão, "Die Hanse") foi uma organização político-
econômica criada em finais do século XII na Alemanha, representada pela aliança entre as cidades
livres mercantis do norte europeu sobretudo, próximas ao Mar do Norte e Mar Báltico, ou seja, das
rotas comerciais.

A feira medieval era um grande evento comercial que ocorria na Europa durante a Idade
Média reunindo, anualmente, produtores (artesãos, lavradores, criadores), comerciantes e
consumidores em um determinado lugar onde as mercadorias eram expostas.

•As corporações de ofício; Hierarquia na produção artesanal:


“Assim como o comércio crescia, o artesanato também. Com toda essa produção, as cidades estavam
cheias de comerciantes e artesãos”. Pag:3.

“A abertura de novas oficinas de produção só era permitida com a autorização da guilda responsável
da cidade”. Pag:3.
As corporações de ofício eram associações de artesãos que se reuniam para defender seus interesses
trabalhistas. As corporações de ofício surgiram na Idade Média, quando o comércio e o artesanato
começaram a crescer. Os artesãos precisavam se organizar para defender seus direitos, como o preço
justo de seus produtos e a qualidade do trabalho.

Na Idade Média, o comércio e o artesanato começaram a crescer nas cidades. Para defender seus
direitos trabalhistas, comerciantes e artesãos se organizaram em corporações.

 As corporações de mercadores: As corporações de mercadores defendiam os interesses dos


comerciantes. Elas controlavam o comércio e os preços das mercadorias, e garantiam o
monopólio do comércio para seus membros.
 As corporações de ofício: As corporações de ofício: defendiam os interesses dos artesãos.
Elas controlavam a produção e a qualidade dos produtos, e também ajudavam os artesãos
que não podiam trabalhar.

As corporações de ofício controlavam a produção artesanal. Só era permitido abrir uma oficina com a
autorização da corporação. A técnica de produção era ensinada pelos mestres artesãos.

Na hierarquia da produção artesanal, havia quatro níveis:

1. Mestre artesão: era o proprietário da oficina, das ferramentas e da matéria-prima. Ele


controlava a produção e os salários dos trabalhadores.
2. Oficial: era um trabalhador contratado por um salário. Ele já sabia o ofício, mas ainda não era
mestre.
3. Aprendiz: era um trabalhador que ainda estava aprendendo o ofício. Ele não recebia salário.
4. Jornaleiro: era um trabalhador que trabalhava por jornadas de trabalho. Ele recebia um
salário por dia.

Para se tornar mestre artesão, um aprendiz precisava passar por uma prova de qualidade, chamada
de obra-prima. Se ele passasse na prova, recebia a autorização da corporação para abrir sua própria
oficina.

Comentário:

Essas unidades de produção artesanal eram marcadas por uma hierarquia (mestres, oficiais e
aprendizes) e pelo controle da técnica de produção das mercadorias. Estas associações também
tiveram certa importância na América, na época da colonização; algumas tornaram-se importantes
na Cidade do México e em Lima.

As corporações de ofício eram organizações que reuniam pessoas que compartilhavam interesses
econômicos ou político-sociais. O surgimento dessas instituições está associado ao processo de
reurbanização ocorrido na Europa Medieval e surgimento dos burgos.

•Renascimento urbano (ou das cidades):


“As cidades assumiam papéis diversificados durante o passar dos tempos”. Pag:4.

Na Idade Média, as cidades eram pequenas e isoladas. Elas serviam apenas como centros religiosos e
militares, e estavam ligadas aos feudos. O crescimento das cidades só começou quando o comércio
se expandiu.

No começo, as cidades eram cercadas por altas muralhas. Dentro das muralhas, viviam os
comerciantes e artesãos, chamados de burgueses. Esses eram homens livres de laços com senhores
feudais.Com o crescimento do comércio e do artesanato, as cidades ganharam prestígio econômico e
poder. Os burgueses começaram a se mexer para conquistar sua autonomia em relação aos feudos.

O movimento comunal foi isso, um movimento de independência das cidades em relação aos feudos.

Comentário:

O renascimento comercial e urbano aconteceu na Baixa Idade Média e foi parte das intensas
transformações que a Europa sofreu nesse período. O crescimento do comércio e das cidades
durante a Idade Média só foi possível porque a disponibilidade de alimento aumentou a ponto de
permitir o aumento populacional.

•Movimento comunal:
“Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades”. Pag:4.

O movimento comunal foi um movimento de independência das cidades em relação aos feudos. Os
burgueses lutavam por direitos como:

 Autonomia política: as cidades queriam governar a si mesmas, sem a interferência dos


senhores feudais.

 Liberdade econômica: os burgueses queriam liberdade para comercializar e produzir.

 Justiça: os burgueses queriam que a justiça fosse aplicada de forma igualitária,


independentemente da classe social.

O movimento comunal teve sucesso em muitas cidades da Europa. As cidades que conquistaram sua
autonomia passaram a ser chamadas de comunas.

Com o crescimento das cidades, a burguesia tornou-se uma classe social importante. Os burgueses
eram comerciantes, artesãos e profissionais liberais. Eles tinham mais dinheiro e poder do que os
camponeses e os servos.

A ascensão da burguesia foi um fator importante no desenvolvimento da sociedade medieval. Os


burgueses apoiaram o movimento comunal e ajudaram a enfraquecer o poder dos senhores feudais.

Os reis também apoiaram o movimento comunal. Eles viram a aliança com a burguesia como uma
oportunidade de aumentar seu poder.

A aliança entre a burguesia e os reis ajudou a formar os Estados Nacionais. Os Estados Nacionais
eram governos centralizados que controlavam todo o território de um país.

Comentário:

O Movimento Comunal, ocorrido entre os séculos XI – XII, foi organizado por burgueses que lutavam
pela libertação das cidades do domínio feudal, na medida em que os senhores feudais cobravam
taxas dos habitantes dos burgos, impediam o livre trânsito de mercadorias, impossibilitando assim, o
desenvolvimento comercial.

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