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• Substituição da madeira pelo ferro nas alfaias agrícolas (que deu maior
rentabilidade ao trabalho);
• Melhor aproveitamento da força animal (que facilitaram o trabalho nos campos
e os transportes)
• Rotação trienal de culturas (que deixava apenas um terço da terra em pousio
contra a metade do afolhamento bienal)
• Fertilização dos campos (com marga, cinza e estrume animal), permitindo uma
maior rentabilidade dos solos)
Estes progressos associados a uma melhoria do clima permitiram o aumento do
rendimento das terras e uma melhoria da alimentação. As épocas de crises
agrícolas e de fome tornaram-se menos frequentes, favorecendo o aumento da
população.
4. Explicar o surto urbano;
O dinamismo do mundo rural foi acompanhado pelo ressurgimento das cidades, em
torno dos velhos castelos senhoriais, junto aos portos ou às vias de circulação, as
cidades aumentam em número e em tamanho. A partir do século XII, as cidades
medievais assumem um feição essencialmente económica. Nelas se estabelecem
mercadores, banqueiros, artesãos, lojistas, são eles os mais característicos habitantes
do burgo, criando um novo grupo social a burguesia. A cidade assume-se como polo de
atração.
5. Enquadrar as relações cidade-campo no renascimento de
uma economia de mercado
O maior rendimento agrícola permitiu a existência de excedentes que podiam ser
vendidos, favorecendo as trocas a nível local e regional. Com o desenvolvimento
económico, os locais e os circuitos de troca tornaram-se essenciais. Surgem mercados
e feiras, os mercados eram periódicos (semanais ou mensais) e neles se
comercializavam os excedentes da produção agrícola e os produtos artesanais da
região. As feiras eram nos locais onde os negócios se mostraram mais propícios,
alcançaram importantes volumes de vendas e tenderam tornar-se periódicas
(frequentemente anuais), associando-se muitas vezes a festividades religiosas. A
economia passou a ser monetária. Percorrer as feiras obrigou ao desenvolvimento dos
circuitos de comunicação terrestre e dos meios de transporte para pessoas e
mercadorias.
6. Descrever a configuração da cidade medieval
Cidade medieval envolta numa cintura de muralhas, separando o espaço urbano dos
bairros extramuros (arrabaldes) constituída por um núcleo central, onde residiam
as elites locais e dirigentes e onde se localizava o castelo, a praça principal, o
maior mercado, a sé ou igreja, o paço episcopal, os paços do concelho e as
moradias dos mercadores abastados pelo restante espaço urbano habitado por
artífices ou mesteirais, com as suas oficinas, e por mercadores;
4. Existência do termo, vasto território sobre o qual a cidade ou vila concelhia
exercia jurisdição, impunha obrigações fiscais ou militares e retirava as subsistências;
5. Instalação das minorias étnico-religiosas – judeus e mouros – em bairros próprios
extramuros, podendo ser tolerados dentro de muros;
6. Topografia urbana frequentemente desordenada e labiríntica, com ruas estreitas,
sombrias;
7. Distribuição dos ofícios por ruas próprias.