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Época Medieval: Segundo a periodização tradicional da Historia trata-se do período da história compreendido
entre 476 (Queda do império Romano do Ocidente) e 1453 (Queda da Constantinopla) -> Cerca de 1000 anos.
A Unidade politica do mundo imperial greco-latino sucedeu a uma Europa dividida e instável onde coexistia uma
multiplicidade de poderes -> Reinados, Ducados, Condados, Império…
A vida era regulada pelas autoridades locais, fossem elas os magistrados das cidades e vilas ou os senhores nobres
e eclesiásticos, possuidores de grandes propriedades – Os senhorios.
Propriedade rural de produção e consumo que apresentavam dimensões muito variáveis (raramente formavam
um todo continuo).
• Um Senhor laico ou eclesiástico assume-se como expoente máximo de autoridade local, o qual assumia
total domínio económico e autoridade sobre os homens (duplo Poder).
• O Senhor acumulava poderes atualmente pertencentes ao Estado devido ao Enfraquecimento do poder
real durante a época medieval -> “Ban” ou “Banus”
Os espaços do senhorio organizavam-se segundo um núcleo (A casa do senhor).
Nestas propriedades distinguiam-se a Reserva (Melhores terras exploradas diretamente pelo Senhor) e o Manso
ou Unidade de cultivo (Porção de Terra arrendada aos camponeses).
Igrejas, Campos Baldios, Moinho, Lagar, Forno, Aldeia…
Duques e condes constituem escalões superiores da nobreza medieval. Possuíam Senhorios colossais e muitas
vezes aumentavam-nos à custa de doações regias, politica de casamentos, etc…
• Estes senhorios englobam terras agrícolas, aldeias, vilas e até cidades. Ricos e poderosos chegam a afrontar
o poder do rei ou imperador.
Estado ou nação cuja autoridade máxima apresenta-se como rei ou monarca, que exerce o poder real em regime
hereditário e vitalício, sobre todos os habitantes de modo a garantir o bem comum. Apresenta um território com
fronteiras delimitadas sobre o qual todos os seus habitantes devem obediência ao rei.
EX: No séc. XIII reinos como Portugal, Castela, Aragão, França, Inglaterra já eram unidades politicas solidas.
A queda do império romano do ocidente não apagou o ideal de uma autoridade máxima comum.
No ano de 800 o papa corou Carlos Magno, rei dos Francos, Imperador do ocidente. Mais tarde com Otão surgiu o
sacro império romano-germânico, contudo este jamais concretizou o sonho de domínio universal, que impulsionou
a sua criação.
Cidades medievais independentes que revindicaram desde cedo a sua autonomia, não aceitando o domínio dos
senhorios, Os quais cobravam pesadas coimas anuais. Eram habitadas por burgueses (dedicavam-se sobretudo ás
atividades comerciais e transformadoras, e ás manufaturas).
Da turbulência politica dos tempos medievais resultavam fronteiras imprecisas e pouco estáveis. Anexações,
guerras, ou acordos políticos alteravam com frequência a configuração dos territórios independentes.
O mesmo acontecia a nível interno: o desmembramento ou a junção de senhorios, as liberdades conquistadas
pelas comunas, as usurpações senhoriais ou, ao invés, os processos de autoridade real traçavam delimitações
efémeras de contornos mal definidos.
O cristianismo ortodoxo (bizâncio) que tinha Constantinopla, capital do império bizantino, como centro, e o islão
cujos seguidores eram considerados “infiéis” e inimigos. Contra eles desencadearam-se grandes ofensivas militares
– as Cruzadas – que a Igreja incentivou, olhando-as como uma guerra santa.
Maior Abundância de alimentos -> Diminuição da Fome e epidemias -> Crescimento demográfico (Sec. XII e XIII)
O setor Urbano sofre grandes alterações e assiste-se ao desenvolvimento das cidades e das diferentes
atividades económicas e manufaturas de transformação e comercialização.
Assim Nestes grandes centros fixam-se Mercadores, banqueiros, artesãos, lojistas. Tambem conhecidos por
burgueses (Habitantes do burgo, dedicavam-se sobretudo à atividade comercial).
O renascimento urbano dinamizou toda a vida económica que a partir de então se orientou para o mercado
e para o lucro. O desenvolvimento das trocas comerciais e dos mercados locais e regionais desembocou numa
autentica revolução comercial, promovendo o crescimento da burguesia.
➔ Incremento das industrias: Alimentares, têxtil (lã, linho, seda), Armas, metalurgia)
➔ Incremento do comercio europeu (fim das invasões cruzadas…)
Fome:
Peste:
1347 – Introdução da Peste Negra na Europa por mercadores Genoreses (a partir de Kaffa na Crimeia)
-Mortalidade -> +40% e maior nas cidades
-Abandono dos campos
-Subnutrição favorece a disseminação de epidemias -> Peste Negra
-Desaparecimento de aldeias/inteiras
Guerra:
-100 anos (1337-1453); Catalunha (1462-1472); 2 Rosas (1455-1485); Portugal (1369-1382) (1383-85)
-Aparecimento do canhão
-Consequências diretas: mortes, pilhagem;
-Consequências indiretas: Destruição de bens, fome. > Mortalidade e < Natalidade <Produção
Consequências Gerais