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o teste
Atividades económicas nos sécs. XIII e XIV
O artesanato
- Nas zonas rurais, o calçado, os instrumentos e os objetos necessários no
dia a dia eram produzidos pelos artesãos locais.
- Estes produtos eram feitos à mão, com o auxilio de ferramentas muito
simples.
- Utilizavam-se como matérias- primas os produtos oferecidos pela
Natureza.
Nas povoações urbanas, também existiam toda a
espécie de ofícios ou mesteres.
Os artesãos ou mesteirais eram trabalhadores
especializados num só ofício e trabalhavam em
tendas ou lojas, e agrupavam-se por ruas de
atividades.
O comércio teve um grande desenvolvimento a
partir do século XIII.
O comercio interno, como mercados e feiras eram
realizados dentro do país.
As feiras eram realizadas periodicamente. Aí
recorriam mercadores, camponeses e almocreves.
- Os almocreves eram pequenos comerciantes
ambulantes que transportavam, as suas mercadorias
de terra em terra. Por esse motivo também serviam
para passar mensagens e eram o correio da altura-
Reanimação do comércio
Entre os séculos XII e XIII deu-se um processo de passagem, de uma economia de Subsistência
para uma economia Monetária e Urbana. Devido ao aumento da produção agrícola, aos
progressos dos transportes e ao clima de paz.
O comércio renasce, com a realização de feiras e mercados, que eram o ponto de encontro de
todo o grande comércio europeu.
Ás cidades chegaram muita população vinda das zonas rurais o que fez com que os bairros
alargassem a sua dimensão para fora das muralhas, criando novos bairros os burgos.
Com o desenvolvimento dos burgos, surge o burguês, alguém que
se dedica às atividades comerciais e artesanais.
São estes burgueses que criam uma nova classe social, vinda do
povo mais abastado (rico) a burguesia.
Com o aumento das trocas comerciais, surge uma nova classe social
vinda do povo - a burguesia.
O burguês era aquele que se dedicava às atividades comerciais –
mercadores e artesãos, e distinguiam-se do resto do povo pela sua
riqueza e instrução, pois iam à escola.
A cultura
Nobreza
Em tempos de paz a nobreza divertia-se
normalmente em saraus, que são banquetes com
música, dança e declamação de poemas. Esta
cultura de corte ou cortesã, acontecia a partir das
cortes régias ou senhoriais.
Os jograis animavam a corte, cantavam,
dançavam e tocavam instrumentos.
E os trovadores que diziam poemas.
Nobreza
É nesta época que começa a existir um tipo de romance que se tornou um género literário – a
poesia trovadoresca.
Que falavam sobretudo do amor cortês. O amor dos cavaleiros pelas damas.
- Dentro desta poesia trovadoresca podemos caracterizar 3 géneros diferentes:
Também no clero começou a desenvolver-se uma nova cultura, presente dentro dos mosteiros.
Esta cultura era uma cultura erudita, que utilizava o latim como língua.
Nos mosteiros copiavam-se manuscritos de autores clássicos, cristãos e muçulmanos, para colocar
esses livros nas suas bibliotecas.
Os monges decoravam os livros que escreviam com iluminuras, desenhos coloridos.
O clero tinha também as funções de educar e ensinar. As únicas escolas existentes pertenciam ao clero
- As escolas monásticas – Sob a alçada dos mosteiros.
- As escolas catedrais – Sob a alçada das sés.
Os alunos eram filhos de nobres e outros jovens que queriam pertencer ao clero.
O clero estava ligado ao sagrado, era local de acolhimento de relíquias (tesouros ou pedaços de
santos) e de assistência aos peregrinos que se dirigiam a locais religiosos famosos.
A cultura popular
O Gótico está presente nas catedrais imponentes, mas também, na arquitetura militar e civil,
como na construção de castelos e edifícios reais e senhoriais.
Resumindo
As construções românicas tinham um interior escuro para permitir a
reflexão e a oração, e caracterizam-se por serem edifícios de pequena
dimensão, por terem paredes grossas em granito, com contrafortes
exteriores, poucas janelas e estreitas, abóbodas de berço, arcos de
volta perfeita do estilo romano.