Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HISTÓRIA GERAL
TÓPICOS DA AULA
Séc. XIV Séc. XV
ANTECEDENTES
Crise do RENASCIMENTO COMERCIAL
Feudalismo RENASCIMENTO URBANO
(séc XIV – séc XV) AS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
A VIDA NAS CIDADES
AS MONARQUIAS NACIONAIS
CRISE DO A GUERRA DOS CEM ANOS
FEUDALISMO A PESTE NEGRA
AS REVOLTAS CAMPONESAS
ANTECEDENTES
Na Idade Média, a partir do século IV, mais de 90% da população da Europa passou
a viver no campo. As cidades esvaziaram e a produção agrícola predominava nos
feudos. O comércio era quase inexistente.
Além disso, com as Cruzadas, a Europa passou a conhecer uma grande quantidade
de produtos trazidos do Oriente, como especiarias, sedas e tapetes.
À medida que o comércio se expandia, iam surgindo cidades exatamente nos locais
onde as feiras eram realizadas. Isto ficou conhecido como Renascimento Urbano.
Mais tarde, porém, foram criadas corporações de ofício, ou guildas, formadas pelos
mestres de cada ofício da mesma cidade. Assim, havia corporações de ourives, de
peixeiros, carpinteiros, entre outros.
Nas cidades não existia calçadas ou sistemas de esgoto. À noite, quase não
havia iluminação. As pessoas circulavam pela cidade no meio de animais.
AS MONARQUIAS NACIONAIS
Durante quase toda a Idade Média não existiam países, como conhecemos hoje. O processo
de formação das nações começou no final do século XII e se consolidou entre os séculos XIV e
XV. Só então foram criadas línguas e leis nacionais.
A formação das nações ocorreu porque os burgueses, que constituíam a nova classe social da
época, sentiam-se prejudicados com o sistema feudal.
O senhor feudal cobrava impostos e taxas por qualquer atividade comercial. A variedade de
leis, línguas e moedas atrapalhava o comércio. Além disso, os exércitos feudais saqueavam
cidades, pilhavam, destruíam e roubavam.
Para resolver estes problemas, fazia-se necessário um poder centralizado, capaz de pôr fim à
desordem, padronizar os impostos, pesos, medidas e moedas. Foi então que os burgueses
resolveram se aliar aos reis.
Os burgueses entraram com dinheiro, utilizado pelos reis para organizar exércitos profissionais
capazes de impor sua autoridade. Esta aliança deu origem às primeiras nações, chamadas de
monarquias nacionais.
A GUERRA DOS CEM ANOS
No início do século XIV, o rei Eduardo III, da Inglaterra, manifestou a intenção de ocupar
o trono francês, pois julgava que era herdeiro deste trono.
Esta ambição acabou levando a um conflito entre os dois países, chamado Guerra dos
Cem Anos. Tem esse nome porque, com pequenas interrupções, prolongou-se entre
1337 e 1453, ou seja, mais de um século.
O rápido crescimento das cidades medievais, como vimos, trouxe uma série de
problemas sociais e urbanos, devido à falta de higiene e ausência de sistema
de esgoto.
Transmitida por ratos, a Peste Negra – ou Peste Bubônica – foi trazida por um
navio italiano de Veneza que vinha do Oriente. Mais de um terço da população
europeia foi contaminada e morreu.
Peter Kvetny/Unplash
Máscara usada por médicos que tratavam pacientes acometidos pela peste bulbônica. Proteção contra o vírus letal.
AS REVOLTAS CAMPONESAS
As guerras, fome, doenças e epidemias fez com que houvesse uma diminuição da população
europeia. Consequente, diminuiu o número de servos trabalhando nos feudos.
A falta de mão-de-obra reforçou a rigidez nas relações entre senhores e servos. Os senhores
feudais criavam novas obrigações que reforçassem o vínculo dos camponeses com a terra.
Na França, estes protestos geraram revoltas conhecidas como jacqueries. O nome vem do
fato que os nobre chamavam os camponeses de Jacques Bonhomme, algo como “Zé
Ninguém”, em português.