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Nome: Beatriz Dias Uzueli – 1ºD

Cruzadas

Introdução 

As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso
dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo
após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após
domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da
captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.

Organização 

Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para
lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam
reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e
muitos perderam suas vidas em combate.   

Após a Primeira Cruzada foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante
participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.

Após a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o
oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz
costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros
massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para
acesso aos peregrinos. 

Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de
forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre
ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à
violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero
católico nada podia fazer para controlar a situação. 

Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por
este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de
Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. 

Consequências 

Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao


retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais.
Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros
inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente
sabedoria dos sarracenos.

Não podemos deixar de lembrar que as Cruzadas aumentaram as tensões e hostilidades entre
cristãos e muçulmanos na Idade Média. Mesmo após o fim das Cruzadas, este clima tenso entre os
integrantes destas duas religiões continuou. 

Já no aspecto cultural, as Cruzadas favoreceram o desenvolvimento de um tipo de literatura voltado


para as guerras e grandes feitos heróicos. Muitos contos de cavalaria tiveram como tema principal
estes conflitos.

Curiosidade:

- A expressão "Cruzada" não era conhecida nem mesmo foi usada durante o período dos conflitos.
Na Europa, eram usados termos como, por exemplo "Guerra Santa" e Peregrinação para fazerem
referência ao movimento de tentativa de tomar a "terra santa" dos muçulmanos.
Guerra dos 100 anos

Introdução 

A Guerra dos Cem Anos aconteceu na Idade Média, entre os anos de 1337 e 1453 (duração de 116
anos). Esta guerra envolveu os reinos da França e Inglaterra. Foi a principal e mais sangrenta
guerra europeia do período medieval.

Desenvolvimento da Guerra 

O conflito militar foi causado, principalmente, pela rivalidade entre Filipe de Valois, proclamado rei da
França depois da morte de Carlos IV (último da dinastia dos capetos) e Eduardo III da Inglaterra.
Este último pretendia ter direito à coroa francesa por parte de sua mãe. Disputas territoriais e
comerciais também influenciaram o conflito.

Os ingleses foram vitoriosos na Batalha de Crécy (1346) e em Poitiers (1356). No reinado de Carlos
V, graças a Duguesxlin, a fortuna das armas favoreceu a França. Porém, no reinado de Carlos VI, a
batalha de Azincourt (1415) deu uma nova vitória aos ingleses.

Quando o rei Carlos VII subiu ao trono, os ingleses ocupavam quase todo território francês. Surgiu,
neste momento, a heroína Joana D’arc, que comandou o exército francês para várias vitórias, sendo
a principal o cerco de Orleans. Porém, Joana D’arc foi capturada e queimada em 1431. Mas o
impulso dado por ela fez mudar o caminho da guerra, dando vantagem para o exército francês.

Em 1450, os ingleses foram derrotados em Formigny e, três anos depois, em Castilion. São
expulsos da França, exceto em Calais, que só ocorre em 1558.
Peste Negra

Introdução

Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A
Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da
população europeia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais,
artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

A peste espalha a morte pela Europa 

Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352,
chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente
favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo
acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores
transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e,
quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu
alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas
axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e
febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a
medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica
opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver
remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada
e estudada séculos depois desta epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e
espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns,
apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela
própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do
século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais. 

Revoltas Camponesas 

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo
os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Como a exploração
sobre os servos já era exagerada, em muitos feudos, principalmente na França e Inglaterra),
ocorreram revoltas camponesas. Estes, chegaram a invadir e saquear castelos, assassinando os
senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobrevirer não ficaram
intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as
revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes,
conseguindo diminuir as obrigações servis.

Fonte:

http://www.suapesquisa.com
Nome: Beatriz Dias Uzueli – 1º D

Diferença entre Banda Marcial e fanfarra.

A diferença básica entre uma Fanfarra e uma Banda Marcial  está na extensão das notas
musicais e também na quantidade e variedade de instrumentos de sopro e percussão. Dessa
forma, a melodia das Fanfarras torna-se mais limitada e algumas vezes alterada em comparação
a das Bandas Marciais o que acaba gerando um diferencial bastante interessante nos arranjos e
melodias.

Os instrumentos de fanfarra tradicionais, a exemplo das cornetas e cornetões, eram lisos, ou seja,
não possuíam nenhum tipo de válvula ou ajuste para a execução de diferentes notas. Hoje podem
ter gatilhos de semitome um tom(com mecânica semelhante à de um trombone, em que a vara
desliza para frente e para trás, alterando o percurso do ar dentro do instrumento) e pistos(também
chamados pistões ou válvulas) de quaisquer tons (semelhantes aos do trompete).

Com o passar do tempo, os grupos de fanfarras evoluíram muito: novos instrumentos foram
incorporados, com o intuito de melhorar a qualidade de execução das peças. Além de cornetas e
cornetões (que se aproximam dos sons do trompetee trombone, respectivalmente), vários outros
instrumentos foram introduzidos:

1. Melofones
2. Flugelhorns

3. Eufónios

4. Tubas

5. Barítonos

Além dos desfiles tradicionais, muitas bandas se apresentam  em eventos especiais  ou em


competições de Bandas. As Fanfarras são geralmente categorizadas de acordo com a função e o
estilo que apresentam.

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