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Trabalho de História – 15.03.

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Isabela Borges - 7° b

O que foi o Feudalismo?


O feudalismo foi um modelo social, econômico e político adotado pela Europa
Ocidental que vigorou entre os séculos V e XV durante o período da Idade Média. Ele
era baseado na terra, que, por meio dessa, constituíam-se as atividades econômicas e
a estrutura social.

Algumas das principais características do feudalismo foram a política


descentralizada, a economia rural e a sociedade estamental, ou seja, dividida em
classes sociais.
A origem do feudalismo teve início no final do Império Romano, quando surgiram
os colonatos – terras onde romanos buscavam abrigo, e em troca, trabalhavam para os
seus donos.

A crise do Sistema Feudal


A crise do sistema feudal ocorreu devido a vários fatores, cujos três principais
são; a fome, a peste e a guerra. Ao longo do texto você irá encontrar mais detalhes
sobre cada uma dessas fontes, e como elas contribuíram para o fim da estrutura feudal
europeia.

A Fome na Idade Média

Entre 1314 e 1315 decorreu na Europa Ocidental um período excessivo de chuvas.


Esse desequilíbrio climático, provavelmente causado pelo desmatamento, levaram à
destruição várias plantações de trigo daquela região, que era o alimento principal nas
refeições europeias no período. Consequentemente, o preço dos alimentos subiu, e a
fome se espalhou pela Europa, matando 25% da população.

O período, ocasionalmente datado como 1315-1322, foi denominado “A grande


fome”, não só pela falta de alimentos, mas também por consequências sociais
ocorridas devido as condições alimentares da época; como perda de seguidores na
igreja católica, por não terem resultados com suas orações, e alta diminuição na
população, trazendo resultados negativos para eventos futuros – como a peste negra,
quando uma população já enfraquecida poderia ser atacada outra vez facilmente.

Os europeus tinham uma certa tenacidade pelo cristianismo, e acreditavam que


aquela grande falta de alimentos era um castigo de Deus para os pecados humanos, e
daí surgem as “Ordens Flagelantes”, que são como uma espécie de automutilação,
para tentar se redimir com Deus, e com seus pecados, para evitar um castigo maior,
que consideravam ser “a grande fome”. Também praticavam o canibalismo, para
conseguirem sobreviver.

Peste Negra

Em 1346, alguns anos após o fim da “grande fome”, a Europa registrou seu
primeiro grande surto de peste, a segunda pandemia da praga, além disso, a pandemia
mais devastadora da história!

Peste negra, também conhecida como “peste” ou “praga”, é uma doença


transmissível que resultou na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Europa e Ásia
(Eurásia), diminuindo a população mundial de 475 milhões para 350-375 milhões no
século XIV. A Europa demorou cerca de 200 anos para recuperar o nível populacional
anterior, já que perdera 1/3 de sua população.

A pandemia teve auge entre os anos de 1347 e 1351, retornando


consecutivamente de tempos em tempos como surtos até o início do século XX.

A doença criou uma série de contrações religiosas, sociais e econômicas, que


tiveram grande marco no curso histórico da Europa. Ela provavelmente teve origem na
Ásia Oriental, de onde viajou ao longo da Rota da Seda, atingindo a Crimeia em 1343. De
lá, era transportada por pulgas de ratos que ficavam nos porões dos navios comerciais
genoveses, se espalhando por toda a bacia do mar Mediterrâneo, atingindo o resto da
Europa através da península italiana.

Europeus com condições precárias de abrigo e higiene foram os mais afetados


pela peste, assim, a diminuição da mão de obra caiu drasticamente, isso implicou
principalmente no aumento de opressão e exploração dos poucos servos que ainda
trabalhavam em feudos (grandes terras da época), o que fez com que a população
ficasse cada vez mais infeliz, levando a diversas revoltas camponesas.

Além de grandes aglomerações e saneamento precário, outro fator que


contribuiu para o aumento da pandemia de praga foi a baixa imunidade da população,
uma vez que tinham passado por um período sem alimentos, estavam com o corpo
fraco, sendo assim mais facil contrair o vírus da peste em seu organismo.

Assim como foi na Grande Fome, a igreja explicava a peste como castigo divino,
já outros diziam ser uma “praga judaica”, criando uma forte perseguição entre os
judeus... Em todo caso, os mais intelectualizados, com esforço de
explicar racionalmente a transmissão dessa doença, criaram a “Teoria
dos Miasmas” que consiste que a transmissão da doença se dava
pelo mau cheiro, tanto do corpo vivo afetado, quanto do morto,
essa teoria acabou “colando” entre eles, assim surgindo o
uso de mascaras pontudas, com palha e ervas aromáticas
na ponta, usada pelos médicos da doença, para não sentirem o
mau cheiro do corpo. Por mais que essa teoria não faça sentido,
a máscara ainda assim foi importante por prevenir o contato
com pessoas contaminadas, evitando a transmissão da doença.

A Guerra dos Cem Anos

A Guerra dos Cem Anos trata-se de um conflito entre a Inglaterra e a França


pelo trono francês. Apesar de seu começo ser datado como 1337, essa rivalidade se
iniciara a muito tempo.

O inicio da Guerra dos Cem Anos se originou pela morte do rei da França Carlos
IV, que não deixou nenhum herdeiro direto vivo.

Apesar de toda a confusão, havia sim, na verdade, um sucessor para França,


este seria Eduardo III, que era parente de Carlos IV, porém ele era também o rei da
Inglaterra, assim a Inglaterra acabaria tomando posse da França indiretamente. Ele fez
um pedido para que os franceses o nomeassem rei, os franceses chegaram à um
acordo que não o aceitariam, já que isso os faria serem dominados pelo reino a quem
Eduardo era dono, então o disseram que parentes de linhagem materna não poderiam
suceder o reino, porém isso não era uma desculpa para não serem dominados pela
Inglaterra, era efetivamente uma lei recente (lei sálica) que não permitia que isso
acontecesse. Eles acabaram elegendo Felipe VI como rei da França.

Inicialmente, Eduardo III não fez muito caso da rejeição, mas mais tarde acabou
declarando guerra com a França, por um desentendimento entre as partes; uma
acusação de expansionismo feita pela França ao rei Eduardo III. Essa acusação foi feita
após o Condado de Flandres (terra no qual os dois países disputavam) fez um motim
(revolta por meio de violência contra alguma autoridade) contra os franceses com
ajuda dos ingleses.

Inicialmente, quem estava em vantagem na guerra era a Inglaterra, mas houve


uma virada francesa quando Joana D’arc se juntou à França.

Ela era uma camponesa que dizia ver aparições sobrenaturais desde os treze
anos, do Anjo Gabriel, Santa Catarina e Santa Margarida, dizendo-a que foi escolhida
por Deus para se juntar à França e salvar o país.

Aos dezesseis decidiu tomar parte na


guerra. O rei Carlos VII acreditou em seus
relatos e a colocou como comandante das
tropas francesas, e aos poucos a França foi
reconquistando seu território.

Após tantos anos em guerra, os países


declararam paz, e concordaram que seria
empate. Apesar disso, as pessoas afirmam
que a real vitória foi da França, pois ela
aniquilou todas as pretensões da Inglaterra
anexa ao seu território.

Logo após o término da guerra, Joana


D’arc fora capturada pelos borguinhões (soldados franceses alinhados a Inglaterra),
que a venderam para os ingleses, e foi executada por esses, que a queimaram viva na
fogueira, acusada de bruxaria.
Conclusão
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