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Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma pausa em virtude de uma
série de revoltas internas que tomaram conta da Inglaterra. Apesar da falta de guerra,
uma paz definitiva não havia sido protocolada entre os ingleses e franceses. No ano
de 1415, o rei britânico Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da
porção norte da França. Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu
para si o direito de suceder a linhagem da monarquia francesa.
Peste Negra:
A peste negra é como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela
bactéria Yersinia pestis, que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os
historiadores acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por
genoveses para o continente europeu.
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Onde surgiu a peste negra?
A peste bubônica é uma doença causada pelo Yersinia pestis, uma bactéria que é
encontrada em pulgas que ficam em ratos contaminados. Quando as pulgas
contaminadas têm contato com seres humanos, a transmissão da doença acontece. A
partir daí, a peste pode ser transmitida de humano para humano pelas secreções do
corpo ou pela via respiratória.
Logo os europeus identificaram que a doença era altamente contagiosa. Uma das
formas de contágio é a respiratória, assim, uma pessoa infectada pode facilmente
transmitir por via respiratória ou por suas roupas, por exemplo, a doença para outros.
A peste negra atuava de maneira fulminante, e a pessoa que a contraía falecia em
questão de dias.
O médico Drauzio Varella afirma que a peste negra pode causar febre de 41° graus,
além de vômitos com a presença de sangue e complicações no pulmão. Para os que
tinham problemas pulmonares, a morte era praticamente garantida.
Consequências:
O primeiro e o maior surto de peste negra ocorreu entre 1348 e 1350, mas outros
surtos aconteceram ao longo de todo o século XIV. A peste foi uma doença que esteve
presente na vida dos europeus até 1720, quando o último surto foi registrado em
Marselha, na França. A atuação da doença na Europa ao longo do século XIV
contribuiu para uma redução populacional drástica.
As estimativas tradicionais falam que a enfermidade foi responsável pela redução de
1/3 da população do continente europeu, mas alguns historiadores, como Jacques Le
Goff, têm trazido novos dados, demonstrando que a quantidade de mortos possa ter
sido maior que isso. Le Goff fala que entre metade e 2/3 da população europeia
possa ter morrido por causa da doença.
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