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Peter Bruegel.

Trionfo della morte, 1562 (Museo del Prado)


A PESTE NO MEDITERRÂNEO ANTIGO

* Colônias na Ásia Menor e Norte da África (séculos VIII- VI a.C.)

* Guerras pérsicas e contatos com o Egito (séculos VI-V)

* Expansão Romana (séculos IIII a.C – século I d.C.)


SINTOMAS E EFEITOS DA “PESTE DE ATENAS” (c. 430)

As pessoas eram atacadas primeiro por intenso calor na cabeça e


vermelhidão e inflamação nos olhos, e as partes internas da boca (tanto a
garganta quanto a língua) ficavam imediatamente da cor de sangue e passavam
a exalar um hálito anormal e fétido. No estágio seguinte apareciam espirros e
rouquidão, e pouco tempo depois o mal descia para o peito, seguindo-se tosse
forte. Quando o mal se fixava no estômago, este ficava perturbado e ocorriam
vômitos de bile de todos os tipos mencionados pelos médicos, seguidos
também de terrível mal-estar, em muitos casos sobrevinham ânsias de vômito
produzindo convulsões violentas [...] Externamente o corpo não parecia muito
quente ao toque; não ficava pálido, mas de um vermelho forte e lívido, e cheio de
pequenas bolhas e úlceras; internamente, todavia, a temperatura era tão alta que
os doentes não podiam suportar sobre o corpo sequer as roupas mais leves ou
lençóis de linho, mas queriam ficar inteiramente descobertos e ansiavam por
mergulhar em água fria [...]

Os doentes eram vítimas também de uma inquietação e insônia


invencíveis. O corpo não definhava enquanto a doença não atingia o auge, e
sendo assim, quando os doentes morriam, ainda lhes restava algum vigor, ou, se
sobreviviam à crise, a doença descia para os intestinos, produzindo ali uma
violenta ulceração, ao mesmo tempo que começava uma diarréia aguda, que
nesse estágio final levava a maioria dos doentes à morte por astenia [...]
O caráter da doença desafia qualquer descrição, sendo a violência do
ataque, em geral, grande demais para ser suportada pela natureza humana; por
um detalhe ela se mostrou diferente de todos os males comuns: as aves e os
quadrúpedes que usualmente se alimentam de cadáveres humanos, ou não se
aproximavam deles neste caso (apesar de muitos permanecerem insepultos), ou
morriam se os comiam.

Fonte: TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Trad. do grego de Mário da Gama Kury. Brasília:
Editora Universidade de Brasília; Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2001, p. 114-117.
A PESTE NA ALTA IDADE MÉDIA (540-750)

* Fontes:

- Procópio – De bello persico

- Gregório de Tours / Paulo Diácono

* Bizâncio, Islã, África (Axum)

* Europa:

- Reinos bárbaros (séculos VI-VIII)


A PESTE NA CRÔNICA DE GREGÓRIO DE TOURS (578)

Estes prodígios foram seguidos de um contágio terrível. Enquanto os


sucessores do rei Chilperico preparavam-se para mais uma guerra entre eles,
uma doença desintérica invadiu quase todo o território das Gálias. Aqueles que a
contraíam padeciam de febre alta e vômitos, de forte dor nos rins, dores na
cabeça e no pescoço. As matérias expelidas pela boca eram amareladas e
esverdeadas, e muitos afirmavam provir de um veneno secreto [...] As ervas
empregadas para combater os venenos salvaram muitos. Esta doença, que tinha
começado no mês de agosto (578), se abateu primeiro sobre as crianças e
muitas delas morreram.
Por esta época, uma embarcação
saída da Hispania com mercadorias aportou
em Marselha, levando o germe da doença, e
como muitas pessoas levaram consigo
mercadorias, inúmeras casas foram
completamente dizimadas. O fogo da
doença não se comunicava a todos os
habitantes, mas se interrompia durante certo
tempo; depois, como uma chama que se
renova em contato com a grama seca, o
incêndio doentio dominou toda a cidade [...]
O flagelo cessou após dois meses, mas quando o povo retornou e para dentro
da cidade muitos dos que o fizeram morreram. Inúmeras vezes Marselha
continuou a ser afligida por esse desastre.

Fonte: GREGÓRIO DE TOURS. Historia Francorum. Trad, Henri Bordier. Paris: Librairie Firmin
Didot, 1861, Livro V, cap. XXV, v. 1, p. 261; Livro IX, capítulo XXII, v. 2, p. 204.
A PESTE EM RAVENA E EM ROMA (680)

Terras e cidades até então com uma multidão dos homens ficavam
num só dia mergulhadas, pela fuga geral, no mais profundo silêncio. As
crianças fugiam abandonando os cadáveres dos pais ainda sem sepultura, e os
pais abandonavam os filhos com as entranhas ainda quentes. Se por acaso
alguém se demorasse para enterrar o próximo, condenava-se com isso a ficar,
por sua vez, sem sepultura […] O mundo voltava a ficar em silêncio, como
antes da existência da humanidade: não se ouviam vozes nos campos, os
pastores já não assoviavam […] As terras aguardavam em vão quem as
trabalhasse, e as uvas ficavam pendentes das videiras, enquanto o inverno se
aproximava. Os campos estavam transformados em cemitérios, e as casas dos
homens transformaram-se em refúgios de animais selvagens […]

Fonte: PAULUS DIACONUS. Historia Langobardorum. In: Monumenta Germaniae Historiae:


Scriptores rerum langobardicarum et italicarum, saec. VI-IX, 1878, p. 74.
EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA DA EUROPA NA IDADE MÉDIA
(em milhões de habitantes)

Ano 400 600 800 1000 1200 1300 1400 1500

População 20,1 16,0 18,0 22,1 34,65 50,3 35,4 48,45

Fonte: McEVEDY, C.; JONES, R. Atlas of world


population History. London: Penguin, 1980.
Extraído de FRANCO JR., H. A Idade Média:
nascimento do Ocidente. São Paulo:
Brasiliense, 1986.
A PANDEMIA DOS SÉCULOS XIV-XVII

* O circuito da pandemia: da Ásia central à Europa

* Condições sanitárias e crise alimentar

* Impacto demográfico

* Consequências sociais

* Consequências políticas

* Sensibilidade e imaginário
A PESTE BUBÔNICA NA INGLATERRA EM 1349

Então a gravosa
praga penetrou pela costa
marítima a partir de
Southampton e chegou a
Bristol; aí quase que toda
a força da cidade morreu,
atingida pela morte súbita,
porque houve poucos que
estivessem de cama mais
do que três dias, ou dois
dias, ou meio dia [...]
Então o bispo de Lincoln enviou uma mensagem através de todo o
bispado e deu poder geral a todos e a cada um do padres para ouvir confissões
e absolver com total e completa autoridade episcopal, exceto em matéria de
dívidas [...] Da mesma maneira, o papa concedeu completa remissão de todos
os pecados a quem quer que fosse absolvido em perigo de morte [...] No mesmo
ano houve uma grande praga entre os carneiros em toda a parte do reino, de
forma que num lugar morreram numa pastagem mais de 5.000 e tão pútridos que
nem besta nem pássaro lhes teriam tocado.
E eram os preços baixos para todas as coisas devido ao temor da
morte. Porque havia muito poucos que se preocupassem com riquezas ou
qualquer outra coisa [...] Entretanto o rei enviou uma proclamação para todos
os condados em como os ceifeiros e outros trabalhadores não poderiam cobrar
mais do que aquilo que tinham por costume cobrar, sob a penalidade indicada
pelo Estatuto. Mas os trabalhadores estavam tão soberbos e obstinados que
não quiseram ouvir as ordens do rei, mas, se alguém desejasse tê-los, era
obrigado a dar-lhes o que eles queriam, perdendo os seus frutos e searas ou
satisfazendo-lhes os soberbos e ambiciosos desejos [...]
Nobres e senhores do reino
que tinham foreiros faziam
abatimentos da renda, a fim de que
os foreiros não fossem embora
devido a falta de servidores e geral
carestia, uns de metade da renda,
outros mais, outros menos, alguns
por dois anos, alguns por três,
alguns por um ano, segundo o que
combinassem com eles.
Knighton’s Chronicon. In: ESPINOSA, Fernanda.
Antologia de textos históricos medievais. Lisboa:
Livraria Sá da Costa, 1972, p. 328-329.

Alegoria da peste em manuscrito do século XIV


OS EFEITOS DA PESTE EM FLORENÇA (1348)
Tão grande era o número de mortos que, escasseando os caixões, os
cadáveres eram postos em cima de simples tábuas. Não foi um só o caixão a
receber dois ou três mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez
apenas que esposa e marido, ou dois ou três irmãos, ou pai e filho, foram
enterrados no mesmo féretro [...] Para dar sepultura à grande quantidade de
corpos que se encaminhava a qualquer igreja [...] não era suficiente a terra já
sagrada [...]
Por isso passaram-se a edificar
igrejas nos cemitérios, pois todos os
lugares estavam repletos, ainda que
alguns fossem muito grandes; punham-
se nessas igrejas, às centenas, os
cadáveres que íam chegando; e eles
eram empilhados como as mercadorias
nos navios; cada caixão era coberto, no
fundo da sepultura, com pouca terra;
sobre ele, outro era posto, o qual, por
sua vez, era recoberto, até que se
atingisse a boca da cova, ao rés do chão
Iluminura o manuscrito do Decameron (século XV)
[...]
Fonte: BOCCACCIO. Decamerão. Trad. Torrieri Guimarães. São Paulo: Abril Cultural, 1981, v. 1, p. 15-16
Sítio arqueológico em cemitério de Elwangen, no Império Germânico (Alemanha), meados
do século XIV. Fotografia de Rainer Waiss.
ESTATUTO DOS TRABALHADORES INGLESES
DETERMINADO PELO REI EDUARDO III (1351)

Eduardo, pela graça de Deus, etc, ao Reverendo Padre em Cristo,


Guilherme, pela mesma graça arcebispo de Cantuária, primaz de toda a
Inglaterra, saudações. Dado que uma grande parte do povo, e especialmente
dos trabalhadores e servidores, morreu ultimamente da peste e muitos, vendo
as necessidades dos senhores e a grande escassez de serviçais, não querem
servir sem ter recebido salários excessivos, preferindo outros mendigar no
ócio a ganhar a sua vida pelo trabalho; nós, considerando os graves
incômodos que podem sobrevir especialmente da falta de lavradores e de tais
trabalhadores, depois de ter deliberado e tratado com os prelados e os nobres
e os homens doutos que nos assistem, com o seu conselho unânime,
ordenamos:
Que cada homem e mulher do nosso reino da Inglaterra, de qualquer
condição que seja, livre ou servo, apto de corpo e com menos de sessenta
anos, que não viva do comércio e não exerça qualquer ofício, nem possua de
próprio com o que possa viver [...] considerada a sua condição, será obrigado a
servir aquele que assim o convoca; e levará apenas o soldo, pagamento,
remuneração ou salário que era costume serem dados, nos locais em que era
obrigado a servir no vigésimo ano de nosso reinado (1347) na Inglaterra,
ou nos cinco dos seis anos comuns anteriores [...] E se qualquer homem ou
mulher, sendo assim convocado para servir, não o fizer, e isso for provado por
dois homens bons perante os sheriffs (xerifes) ou os bailiffs (bailios) de nosso
senhor soberano o rei [...] será imediatamente preso por eles ou por qualquer
deles e enviado para o cárcere próximo, permanecendo aí debaixo de estreita
vigilância, até que dê a garantia de servir na forma acima dita [...]

Fonte: Statutes of realm, I, p. 307-308, In: In: ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos
históricos medievais. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1972, p. 330-331.
Cena de uma manifestação dos Flagelantes em Paris, meados do século XIV
Imagens do Anticristo e dos Flagelantes na
crônica de Colônia, século XV
A gênese da imagem do Sabá, séculos XIV-XV
Cena da caça às bruxas na Inglaterra, c. 1540
CONTEXTOS E ESPAÇOS
EXTRA-EUROPEUS

* Epidemias e rotas saarianas

* Epidemias e litoral Atlântico

* Epidemias e Indo-América

* A varíola no Japão
O ISOLAMENTO SOCIAL NO DIÁRIO DO ANO DA PESTE,
DE DANIEL DEFOE (1722)

No princípio de agosto,
a peste se alastrou terrível e
violentamente no lugar onde eu
vivia e o dr. Heath, vindo me
visitar e vendo que eu me
arriscava com frequência pelas
ruas, insistiu vigorosamente
para que me encerrasse em casa
com os meus, não permitisse
que ninguém saísse, fechando
rapidamente todas as janelas
com venezianas e cortinas e
nunca abri-las [...]
Fizemos isso por algum tempo, mas como não tínhamos armazenado
mantimentos para uma reclusão assim, tornou-se impossível ficarmos só dentro
de casa. Mesmo sendo tão tarde, tentei fazer alguma coisa nesse sentido.
Primeiro, como tinha condições de fazer cerveja e pão, saí e comprei dois sacos
de farinha e, como tinha um forno, durante várias semanas cozinhamos nosso
próprio pão.
Também comprei malte e levedei toda a cerveja que cabia nos barris de
que dispunha, parecendo ser suficientes para manter minha casa por cinco ou
seis semanas. Também estoquei certa quantidade de manteiga salgada e queijo
de Cheshire. Não tinha carne fresca e a peste atingia tão violentamente os
açougues e matadouros no outro lado de nossa rua, onde é sabido que muitos se
cortam, que não era muito aconselhável atravessar a rua ou chegar perto deles.
Aqui, devo destacar mais uma vez que esta necessidade de sair de
nossas casas para comprar mantimentos foi, em grande parte a ruina de toda a
cidade, pois foi nessas ocasiões que as pessoas contraíram a doença uma das
outras e muitas vezes até os próprios alimentos estavam contaminados [...] Os
pobres, entretanto, não tinham como armazenar alimentos e precisavam ir ao
mercado fazer compras, enquanto outros enviavam seus criados ou suas
crianças. Por ser uma necessidade diária, isto fazia muita gente doente vir até o
mercado e muitos dos que chegaram lá com saúde, trouxeram consigo a morte
para dentro de suas casas.

Fonte: DEFOE, Daniel. Um diário do ano da peste. Tradução de Eduardo S. San Martin, 2014, p. 47:
Disponível online: https://pt.scribd.com/document/151115843/Um-Diario-Do-Ano-Da-Peste

***
BIBLIOGRAFIA
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DUBY, Georges. O ano mil. Lisboa: Edições 70, 1982.

LÉPINE, Claude. Os dois reis de Danxomé: varíola e monarquia na África


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WHITE, Sam. Rethinking disease in ottoman history. International Journal of


Middle East Studies, v. 42, n. 4, p. 549-567, 2010.

***
subsídios

A PESTE E A MORTE NO CINEMA


Pest in Florenz (A Peste em Florença), Alemanha, direção de Otto Rippert, 1919.

Sinopse: Por ocasião da Peste Negra, o governador de Florença e seu filho


apaixonam-se por uma mesma cortesã, enquanto a cidade entrega-se cada vez
mais à libertinagem. Inspirado no conto A máscara da morte vermelha, escrito
em 1842 por Edgar Allan Poe.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=5-kJH-zTZv0
Det sjundje inseglet (O sétimo selo), Suécia, direção de Ingmar Bergman,
1957.

Sinopse: Ao retornar das cruzadas, o cavaleiro Antonius Blok defronta-se


com a peste, e inicia um longo, tenso e trágico jogo de xadrez com a morte.
No caminho para o castelo, ele e o escudeiro Jons encontram pela frente
pessoas com as mais diversas intenções, e situações as mais variadas que
lhes indicam a fragilidade da condição humana.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=FS4QoM5JDUQ
The masque of the red death (A mascara da morte vermelha), EUA, Direção de
Roger Corman, 1964.

Sinopse: Refilmado em 1989 pelo diretor Larry Brand, com o título em


português Máscara mortal. Enquanto a Peste se abate sobre um vilarejo
italiano, o sádico e satânico príncipe Próspero se refugia em seu castelo,
promovendo festins orgiásticos aos hóspedes aristocratas, até ser visitado
pela morte vermelha. Baseado no conto homônimo de Edgar Allan Poe, escrito
em 1842.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=QtmyMA4OkCQ
A walk with love and death (Viajando com o amor e a morte), EUA, direção de
John Houston, 1969.

Sinopse: Em meados do século XIV, na França da Guerra dos Cem Anos, da


Peste Negra e das Jacqueries, o jovem Héron de Foix abandona Paris em
busca do mar, símbolo de liberdade. Em meio aos cadáveres que encontra no
caminho, conhece Claudia, a quem convida para acompanhá-lo. Ambos
retomam a caminhada, cruzando sempre com a morte.
Brancaleone alle crociate (Brancaleone nas cruzadas), Itália, direção de Mario
Monicelli, 1970.

Sinopse: Após uma série de peripécias, trapalhadas e aventuras em busca da


Reconquista da Terra Santa, Brancaleone defronta-se com a morte, com quem
mantém um curioso diálogo.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=YYEWhXBHAC0
Pied piper (A lenda da flauta mágica), Inglaterra, direção de Jacques Demy,
1972.

Sinopse: Em Hamelin, no norte da Alemanha, um misterioso flautista promete


livrar a cidade dos perigosos e indesejáveis ratos para afastar a Peste.
Versão musical da lenda registrada pelos irmãos Grimm, estrelada por
Donavan, ídolo pop da virada dos anos 1970.
The pied piper of Hamelin (O flautista de Hamelin), República Tcheca, direção
de Jiri Barta, 1985.

Sinopse: Recriação da lenda medieval do Flautista de Hamelin com dezesseis


bonecos feitos de cascas de nozes animados em cento e setenta cenários
desenhados no estilo gótico.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=-xlbvRy2-Kg
The navigator: a medieval odissey (Navigator: uma odisséia no tempo), Nova
Zelândia, direção de Vincent Ward, 1988.

Sinopse: Em uma aldeia da Cúmbria, Inglaterra, Griffin, um garoto de nove


anos, tem uma visão mística. A única esperança contra a Peste que se
aproxima depende de uma longa jornada - que o levará, junto com os que o
seguem, ao século XX.
El aliento del diablo (O sopro do diabo), Espanha, direção de Paco Lúcio, 1994.

Sinopse: Na Idade Média castelhana, Damien, um caçador, muda-se com a


família para um vale dominado por Dom Rodrigo - poderoso e despótico
senhor a quem terá que se submeter e suportar os abusos. Além disso, ele e
os seus descobrem os efeitos da peste mortal que infesta o local...

Link: https://www.filmesdetv.com/el-aliento-del-diablo.html
Trollsyn (O segundo sinal), Noruega, direção de Ola Solum, 1995.

Sinopse: A Peste dizima todos os moradores de uma aldeia isolada no Vale de


Jostedalen, na antiga Noruega, menos a pequena Maren, que na ocasião estava
nas montanhas pastoreando, e seu pai, que tinha viajado para o Norte. Mas
antes do reencontro, ela se defrontará com o medo, a solidão e a presença da
morte.
The reckoning (Um crime de paixão), EUA, direção de Paul Mcguigan, 2003.

Sinopse: Na Inglaterra, durante a Peste Negra, um padre fugindo de seu


infame passado junta-se a um grupo de atores mambembes. Numa aldeia, o
grupo descobre que uma mulher foi condenada à morte pelo assassinato de
um jovem. Então, o palco se torna o cenário para esclarecer o crime,
revelando o poder da arte, a tentação do mal e o custo supremo da justiça.

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