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2023
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O QUE FOI A IDADE MÉDIA?
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século
V (476), sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV,
com a retomada comercial e o renascimento urbano.
Por séculos, a Idade Média foi tida como uma época de insignificante desenvolvimento
científico, tecnológico e artístico. Essa visão nasceu durante o Renascimento, no século
XVI, quando o período medieval foi apelidado de Idade das Trevas.
Podemos afirmar que o período medieval se originou com a crise do modo de produção
escravista desenvolvido pelo último grande Império da atividade, o Império Romano.
O golpe de misericórdia contra o poder de Roma seria despachado por uma conjuntura
externa definida pelas invasões dos povos bárbaros contra os limites desse Império. Os
povos bárbaros eram povos que viviam fora dos limites do Império Romano, e que,
portanto, não falava o latim, língua oficial do Império Romano. Viviam de uma
economia natural e estavam fixados na região da Germânia, conforme podemos
observar pelo mapa.
AS MONARQUIAS GERMÂNICAS
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O segundo componente responsável pela Constituição do sistema feudal foi
determinado pelas invasões dos povos árabes sobre o continente europeu a partir do
século VIII.
O resultado prático desta política expansionista para os povos europeus foi a retração do
comércio marítimo em razão do bloqueio do litoral do mar Mediterrâneo pelos povos
árabes.
A partir do século IV, uma terceira leva de invasões agravaria o já conturbado quadro
político europeu, Os Vikings, promoveram uma série de incursões nos reinos bárbaros,
sobretudo pela prática do saque e da pilhagem. A presença dos Vikings aprofundou
clima de pânico e de instabilidade reinante na sociedade europeia.
A ORDEM ECONÔMICA
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•Corveia: trabalho gratuito dos servos nas terras senhoriais. Geralmente exercida 3 dias
por semana.
•Talha: tributo correspondente a 50% da produção das glebas servis ao proprietário do
feudo.
•Banalidade: tributo cobrado pela utilização das instalações do feudo: moinhos,
celeiros, forno, lagar e etc.
•Mão morta: tributo pago para que um servo fosse reconhecido como o novo posseiro
do lote de terra, após a morte do pai.
•Capitação: imposto por cabeça, ou seja, a taxa relativa cobrada sobre cada elemento
servil da família camponesa.
•Tostão de Pedro: tributo pago à igreja e utilizado para a manutenção da Capela local.
FUNDAMENTOS POLÍTICOS
FUNDAMENTOS SOCIAIS
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filho de servo será servo para o resto da vida, independentemente de suas virtudes ou
capacidades individuais.
FUNDAMENTOS CULTURAIS
No plano da cultura, a influência da igreja católica foi tão ampla que configurou um
quadro intelectual em que a fé cristã se tornou pressuposto, isto é, o antecedente
necessário de toda a vida espiritual. Isso marcou o pensamento filosófico produzido
nesse período.
Destaca se também no século XI, a cisma do Oriente, que em 1054 promoveu a divisão
da instituição cristã em igreja cristã católica, com sede em Roma e Igreja cristã
ortodoxa, com sede em Constantinopla.
Já o final da alta idade média, a igreja passaria a ser contestada por hereges, que além de
criticarem o poder e a autoridade do papa, passaram a defender novos fundamentos para
a conduta cristã.
Por fim, é necessário desmistificarmos o falso conceito da idade média como idade das
trevas, o rótulo proposto por protagonistas do movimento renascentista.
A ARÁBIA ISLÂMICA
O nome “islamismo” dado a religião propagada por Maomé, deriva de islan, que
significa “resignação”, “submissão à vontade de Deus”. Seus seguidores são chamados
de muslim ou muçulmanos, “aqueles que fizeram a paz com Deus”.
A expansão islâmica, vale lembrar, em boa parte foi protagonizada pelos interesses
mercantis que impulsionavam os grupos de comerciantes árabes, além da possibilidade
de pilhagens e conquistas de terras férteis, favorecendo os objetivos do povos beduínos
(Árabes do deserto).
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passou a ser menor que a demanda exigida. Não obstante o fato de o produtor europeu
ao longo dos séculos XI A XIII, definir estratégias agrícolas importantes, esse mesmo
produtor praticou o desequilíbrio do ecossistema europeu, como o desmatamento de
milhares de hectares de florestas e as queimadas. Com essas técnicas estimularam uma
crise definida por distúrbios climáticos que, por meio de chuvas torrenciais ou
prolongados períodos de seca favoreceram a destruição não só do manto Florestal
europeu, como também de importantes áreas produtivas do continente.
Com isso, o aumento dos preços dos alimentos, o desabastecimento do mercado, a fome
e a inflação dariam os primeiros contornos de estrangulamento das forças produtivas
europeias.
Exploração excessivas dos senhores feudais sobre a camada social dos servos
(camponeses). Esta exploração ocorria através da cobrança de diversos impostos e
taxas.
Por fim, a instabilidade política do sistema feudal foi também abalada em razões de
inúmeros conflitos locais que envolviam a disputa de terras. Destaca-se como um
exemplo de conflito inter-feudal, a eclosão da guerra dos 100 anos travada entre as
monarquias francesa e inglesa no período de 1337 a 1453.
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Bibliografia:
https://www.historiadomundo.com.br/idade-media
https://wp.ufpel.edu.br/nepfil/files/2019/02/3-a-filosofia-politica-na-idade-media.pdf