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As invasões bárbaras e a Idade

Média

Disciplina: História
Introdução

No âmbito da disciplina de História, foi proposto pelo professor a elaboração de


um trabalho cujo o tema é “As invasões francesas e a Idade Média”. Os
objetivos do trabalho são explorar e adquirir mais conhecimentos acerca do
tema pedido.
Para a realização do trabalho irei utilizar as informações apresentadas no
manual de História e farei pesquisas na Internet para complementar as
informações do mesmo.
Relativamente ao tema proposto irei falar acerca da queda do Império Romano
do Ocidente após as invasões bárbaras, o que originou o novo mapa político da
Europa. Com as invasões bárbaras criou – se um clima de insegurança. As
pessoas para se protegerem deslocaram-se para o campo dando origem a uma
economia ruralizada e por sua vez a uma organização social medieval.
O novo mapa político da Europa após queda do
Império Romano do Ocidente

As invasões bárbaras ao Império Romano


A partir do século II, os bárbaros instalaram – se pacificamente no território
romano. No século V, pressionados pelos Hunos (povos originários da Mongólia)
e atraídos pelas riquezas das cidades romanas, os bárbaros invadiram o Império
Romano do Ocidente e conquistaram Roma em 476. Desta forma, foi o fim do
Império.
A formação dos reinos bárbaros
Os reinos bárbaros independentes formaram – se a partir do século V. Os
Suevos e os Visigodos fixaram – se na Península Ibérica, os Francos na Gália, os
Ostrogodos na Península Itálica, os Anglos e os Saxões na Bretanha e os
Vândalos no Norte de África. Estes reinos originaram os atuais estados
europeus.

Clima de insegurança, economia ruralizada e


organização social medieval

Os povos que atacaram a Europa entre os séculos VIII e X


Entre os séculos VIII e X, a Europa sofreu novas invasões. Os Muçulmanos
atacaram a Península Ibérica, no século VIII. Os Viquingues ou Normandos
atacaram a Inglaterra e a Irlanda, nos séculos VIII e IX. Os Magiares ou Húngaros
atacaram os territórios da França, Itália e Alemanha, nos séculos IX e X. Estas
invasões criaram um clima de insegurança.
A ruralização
O clima de insegurança fez com que as pessoas saíssem das cidades e fossem
para os campos para ficarem protegidos e em segurança. Com esta mudança, a
vida urbana e o comércio entraram em decadência. Com isto, a agricultura
tornou-se a principal atividade económica.
A economia de subsistência
Como os instrumentos agrícolas eram pouco desenvolvidos havia uma baixa
produção e apenas servia para as necessidades básicas e autoconsumo das
pessoas. Consequentemente, havia pouca circulação da moeda o que tornava a
economia não monetária, mas sim dependente dos recursos naturais.
A sociedade senhorial
Com o aumento do poder dos grandes senhores locais da nobreza e do clero e
pelos laços de dependência com a sociedade, estes a partir dos castelos ou
mosteiros exerciam os seus poderes fundiários, fiscais e judiciais. Assim, surgiu
um novo regime político, económico e social, o feudalismo.
O poder senhorial
Os senhores do clero e da nobreza menos poderosos pediram proteção e
sustento aos senhores mais poderosos, tornando - se seus vassalos. Como
recompensa de serem fiéis e prestarem serviços, recebiam feudos (terras,
cargos e direitos vitalícios) e proteção. Os senhores mais poderosos também
eram vassalos do rei, que era considerado suserano dos suseranos.
As reações de dependência entre os senhores
O contrato de vassalagem era uma cerimónia em que o vassalo ficava sob
dependência de um suserano e ambos tinham direitos e obrigações. Existiam
três momentos: a homenagem, o juramento de fidelidade e a investidura.
Homenagem: o vassalo declarava desejar ficar na dependência do suserano
Juramento de fidelidade: o vassalo jurava obediência e fidelidade ao suserano
Investidura: o suserano entregava um objeto simbólico que representava o
feudo (dinheiro, cargo ou terras).
A sociedade medieval
A sociedade medieval era uma sociedade tripartida e hierarquizada e estava
dividida em três grupos sociais: o clero, a nobreza e o povo. Existiam critérios de
distinção social dos três grupos, nomeadamente o nascimento e as funções que
desempenhavam.
Clero: O clero era constituído por todas as pessoas que faziam parte da Igreja
Católica, em que, a autoridade máxima era o Papa. As suas funções eram orar,
celebrar cerimónias, prestar auxilio aos mais necessitados e aos pobres e
também se dedicavam ao ensino. Este grupo social tinha um grande poder
económico, muitos privilégios e recebia tributos e rendas pagos pelo povo.
Nobreza: A nobreza desempenhava funções militares, ou seja, defendiam os
territórios e prestavam auxílio ao rei nas guerras. Isto levou à formação da
aristocracia guerreira e fundiária. Este grupo social era privilegiado, pois possuía
riqueza e prestígio e recebia tributos e rendas pagos pelo povo.
Povo: O povo era o grupo social mais numeroso e tinha uma vida difícil e dura.
Era composto por camponeses, artesãos e comerciantes, os quais não tinham
privilégios nem direitos e eram obrigados a pagar impostos e a trabalhar
gratuitamente nas terras dos senhores.
O domínio senhorial
Com a diminuição do poder do rei, o poder dos senhores aumentou. Os
senhores mais poderosos possuíam grandes propriedades agrícolas que eram
administradas dos seus castelos e mosteiros.
O domínio senhorial estava organizado em duas áreas: a reserva e os mansos.
Reserva: era parte mais explorada pelo senhor em que se localizava a sua
residência, as terras mais férteis cultivadas pelos seus servos e outros edifícios.
Mansos: eram pequenas terras arrendadas pelo senhor aos camponeses ou aos
servos em troca de tributos, rendas, obrigações e serviços gratuitos.
O quotidiano da sociedade medieval
A nobreza ocupava – se principalmente com a guerra, mas em tempo de paz
preparava - se através de combates amigáveis e, ainda, nos tempos livres
participavam de banquetes e outos eventos socias.
O clero ocupava – se com o culto e o auxílio aos pobres e necessitados. a defesa
da religião cristã através da participação nas cruzadas.
Os camponeses livres ou colonos cultivavam terras e os camponeses não livres
ou servos tinham várias obrigações, como, as corveias, as banalidades e o
pagamento de rendas.

Conclusão
Com este trabalho concluí que nesta época, com as muitas invasões, o rei
perdeu poder, logo não conseguiu proporcionar um clima de segurança ao
povo. Esta situação levou o povo a deslocar - se para o campo, surgindo
assim uma sociedade senhorial.
Na minha opinião, o tema do trabalho era relativamente simples, porém
um pouco difícil de desenvolver, pois na pesquisa que fiz encontrei pouca
informação para complementar a informação do manual.

Bibliografia
Sites:
https://en.wikipedia.org/wiki/Subsistence_economy
https://pt.slideshare.net/patriciasilvamorais72560/a-sociedade-senhorial-
12658688
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vassalagem
https://www.obichinhodosaber.com/historia-7o-a-europa-do-seculo-vi-a-xii/
Manual de História “Viva a História”
Imagem:
https://www.google.com/search?q=invas%C3%B5es+b
%C3%A1rbaras+e+a+idade+media&tbm=isch&ved=2ahUKEwib-
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