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Aurélio Agostinho nasceu no ano 354 d.C. em tagaste, na Argélia. Estudou retórica e seguiu
várias linhas filosóficas, como o maniqueísmo, corrente baseada no conflito entre o bem e o
mal, e o ceticismo. Sobre a influência do bispo de Milão, Santo Ambrósio, converteu-se ao
cristianismo e foi batizado em 387. Foi nomeado bispo de Hipona, na Argélia, onde morreu aos
75 anos. A filosofia Medieval foi fortemente influenciada pela igreja católica. A sua primeira
fase foi denominada de patrística. Tendo como o principal representante, Santo Agostinho.
Considerado um dos pais ou um dos doutores da Igreja Católica. Seu período, o período
patrístico, consiste no primeiro esforço de criar-se uma base teológica e doutrinária para o
cristianismo, que já existia enquanto religião, mas carecia de uma doutrina que fundamentasse
todo o embasamento institucional da Igreja. Agostinho é um dos responsáveis por criar esse
embasamento com a sua filosofia cristã. Suas principais ideias foram:
A razão natural é um meio que Deus deu ao homem para que este conheça a verdade. Outro
meio, mais elevado e que alcança o que a razão não dá conta, é a revelação, ao que se assente
por fé.
Deus não é o autor do mal, sendo mal a ausência de Deus, assim como escuro é a ausência de
luz ou frio é ausência de calor.
Deus fez as criaturas intelectuais com Liberdade, com a possibilidade de escolherem. A função
do livre-arbítrio era evitar que alguma criatura fosse obrigada a amar a Deus, sendo convidada
a fazer isso livremente. Mas o que se verificou foi que muitas usaram mal o livre arbítrio e se
afastaram do maior bem possível. Por isso se deu o mal a ausência do bem.
Embora não conseguisse, em oito expedições, alcançar de forma duradoura esse objetivo, o
movimento cruzadista possibilitou, por outro lado, a liberação do litoral do Mar Mediterrâneo,
que desde do século VIII estava bloqueado pelos povos árabes, o que reatou o comércio
marítimo entre a Europa e o Oriente.
Os produtos orientais definidos de especiarias, raros e exóticos, foram a base desse comércio,
que passou a ser monopolizado pelos comerciantes árabes e italianos. Constantinopla (atual
Istambul) Turquia, tornou-se o principal porto fornecedor desses produtos no continente
europeu.
O renascimento das práticas mercantis estimulou, por sua vez, o renascimento da vida urbana
no contexto social europeu. A circulação monetária, até então represada no cenário instável
da Alta Idade Média ganhava força em razão da nova realidade econômica. A moeda passava a
ser o símbolo de poder.
O comércio na baixa idade média estimulou, além do aparecimento dos burgos, o surgimento
de importantes feiras e de rotas marítimas e terrestres no circuito mercantil europeu.