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Instruções:

1º - Essa atividade deverá ser feita no caderno . Deverá ser apresentado ao professor no dia
12/04/2002 . Recorte cada questão, cole no caderno e responda na seqüência.
2º - Se ao pesquisar não conseguir encontrar o significado de determinados termos utilizados nos
textos, tire a sua dúvida com a professora em sala de aula.
3º - Utilize o dicionário sempre que tiver dúvida a respeito de um termo usado no texto. Anote em
seu caderno as palavras abaixo com o devido significado:
Teocentrismo, racionalismo, moniteísta, politeísta, feitoria, feudalismo, teocentrismo, humanismo.

O Tempo Histórico
O tempo histórico não pode ser confundido com o tempo cronológico. O tempo cronológico
define a data em que o fato ocorreu. Por exemplo, a data em que você nasceu é o tempo cronológico
do seu nascimento.
O tempo histórico é mais amplo e abrange um longo período de organização social,
econômica, política e cultural de determinada sociedade. Duas sociedades podem viver no mesmo
tempo cronológico, porém em tempos históricos completamente diferentes.
A divisão da história por períodos sucessivos foi definida há muito tempo, de acordo com o
que pensavam os europeus da época.
A exposição da divisão histórica a seguir, visa facilitar o seu entendimento de como
sucederam os acontecimentos desde a Pré-história até a Idade Moderna, tendo como eixo central a
Europa.

Pré-História
Primeiro período da história universal. Inicia-se com o surgimento dos primeiros
hominídeos, antepassados do homem moderno, há cerca de 3,5 milhões de anos, e termina com o
aparecimento da escrita, por volta de 4.000 a.C.

Antiguidade
Período da História entre o aparecimento da escrita (cerca de 4.000 a.C.) e a queda do
Império Romano (476 d.C.) , também conhecido como Idade Antiga. Nessa época desenvolvem-se
as primeiras civilizações humanas no Oriente Médio, na China e na Índia, e mais tarde, no
Ocidente, as civilizações grega e romana.

Oriente Médio – As principais civilizações são a egípcia, a hebraica, a fenícia, a persa e as


mesopotâmicas. Ocupam uma região que se estende da Índia ao Mar Mediterrâneo e dos Mares
Negro e Cáspio ao Oceano Índico. A religião é politeísta, sendo o deus Sol um dos mais
importantes. As exceções são o povo hebreu, o único monoteísta da Antiguidade, e os persas, que
acreditam existir duas forças divinas – o Bem e o Mal. Força central da sociedade, a religião
justifica as leis, a organização da sociedade, os fenômenos da natureza e os preceitos morais. A arte
também recebe uma forte influência religiosa e tem como temas mais constantes as divindades, os
reis, as batalhas e alguns aspectos da vida cotidiana. A arquitetura é monumental, com edifícios
religiosos e governamentais de grande porte. Essas civilizações deixam importantes contribuições,
como o alfabeto, a Bíblia , as pirâmides, as técnicas de irrigação, os conhecimentos de Astronomia,
de Astrologia, sistemas de pesos e medidas e calendários lunares e solares.

Ocidente – A civilização grega ou helênica, que se desenvolve nos Bálcãs , e a romana, na


Península Italiana, formam a chamada Antiguidade Clássica, base da cultura ocidental de hoje.
Ambas expandem-se pelo Mar Mediterrâneo em épocas e maneiras diversas. Os gregos
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originalmente vivem da criação de cavalos e, depois, passam a cultivar azeitonas e uva e a realizar o
comércio marítimo. Os romanos, por sua vez, caracterizam-se inicialmente pela dedicação às
atividades pastoris e à agricultura. Depois muitos se tornam soldados e, por fim, compõem a
aristocracia dirigente que vive das regiões conquistadas e do trabalho de escravos. Os Exércitos
romanos beneficiam-se do sentimento regionalista grego que isola as cidades-estado (pólis),
dominando a civilização helênica.
A religião é politeísta e ocupa lugar de destaque nas sociedades greco-romanas, mas o
racionalismo é adotado como base do conhecimento e da política. Para esses povos, ao contrário do
que pensavam os orientais, os problemas da comunidade dependem de soluções humanas, e não
divinas. Os governantes, embora mantenham o cargo de supremo sacerdote, não são considerados
deuses. Essa nova visão leva às diferentes formas de governo que influenciam a sociedade atual.
A vida na Antiguidade greco-romana é centralizada em cidades, numa fusão da pólis helênica e da
posterior República Romana. Elas desenvolvem formas de organização e de cultura urbanas
sofisticadas que permanecem até hoje, como é o caso de município. As cidades são conglomerados
urbanos de proprietários de terra. Ou seja, sua renda provém dos produtos cultivados fora de seus
perímetros.
A arte grega reflete os princípios democráticos e o racionalismo que dominam a sociedade,
exaltando o ser humano, de forma idealizada e perfeita. O homem é também o tema central da arte
romana, mas representado de forma mais realista. As ciências alcançaram grande progresso: os
números romanos e o Direito são contribuições importantes.

Idade Média
Período compreendido entre o fim do Império Romano do Ocidente (476) e a conquista de
Constantinopla pelos turcos (1453). Divide-se em duas fases: Alta Idade Média e Baixa Idade
Média.

Alta Idade Média – Estende-se do século V ao XI. A Europa ocidental sofre sucessivas invasões dos
povos bárbaros , que se instalam na região, rompendo a unidade política do mundo romano.
Organizam-se em reinos, conhecidos como reinos bárbaros. Acentua-se a ruralização da economia,
já praticada desde os dois últimos séculos do Império Romano, com a retração do comércio e da
vida urbana. É o período de formação do feudalismo.
A Igreja promove a cristianização dos povos bárbaros e realiza alianças com as monarquias
feudais, transformando-se também em grande proprietária de terras. É responsável pela preservação
da língua latina e da cultura antiga, principalmente por meio da multiplicação dos mosteiros em
toda a Europa. O Papa exerce sua autoridade sobre todos os cristãos. Essa influência estende-se
também à arte medieval, dominada pela religiosidade.
Enquanto o Ocidente sofre um processo de fragmentação e ruralização, no mundo oriental
surgem impérios com poder fortemente centralizado e economias baseadas no comércio a longa
distância: o Império Bizantino e o Império Árabe . Estes procuram expandir seus domínios no
Mediterrâneo e mantêm relações comerciais com o Ocidente, especialmente com as cidades de
Gênova e Veneza.

Baixa Idade Média – Estende-se do século XI ao XV. É um período de transformações e crises no


feudalismo. Cessam as invasões bárbaras. As inovações tecnológicas (como o uso do arado de ferro
e de moinhos de vento), a diversificação de culturas e a incorporação de novas áreas para o cultivo
permitem o incremento da produção agrícola. Como conseqüência, a população aumenta. Surgem
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as Cruzadas , que permitem a expansão do cristianismo em direção ao Oriente e a retomada do
comércio em larga escala no Mar Mediterrâneo.
As cidades (burgos) crescem e multiplicam-se. Seus habitantes, os burgueses, desenvolvem
o comércio e o artesanato, organizados em corporações de ofício. Os dois principais pólos de
crescimento urbano são o norte da Itália e o litoral do Mar do Norte. As cidades italianas (Gênova,
Veneza, Milão, Pisa, Amalfi, Florença, Siena e outras) fazem o comércio de especiarias e artigos de
luxo com o Oriente, através do mar Mediterrâneo. As cidades comerciais do Mar do Norte (Bruges,
Antuérpia, Amsterdã, Bremen, Hamburgo, Lubeck e as da região de Flandres) recebem em seus
portos mercadorias provenientes do Mar Báltico e da Rússia: minérios, madeira, peles, mel, peixes.
O aumento do volume de trocas obriga os comerciantes a aperfeiçoar os instrumentos de troca.
Criam, então, letras de câmbio, cheques, papéis de crédito. Nas feiras, que se realizam
periodicamente em várias cidades da Europa, principalmente na região de Champagne (França),
surge um novo personagem no mundo dos negócios: o banqueiro, especializado na avaliação e troca
de moedas, bem como no empréstimo a juros. A rica burguesia dessas cidades controla o governo e
domina a massa da população, constituída de trabalhadores assalariados. Mas a vida urbana é
marcada pela liberdade, em contraste com os laços de dependência pessoal que caracterizam as
relações feudais.
O século XIV é marcado por grandes crises, que interrompem o crescimento verificado nos
duzentos anos anteriores. A Peste Negra dissemina-se por toda a Europa, provocando a morte de
cerca de um terço da população. Simultaneamente, tem início a Guerra dos Cem Anos, e sucessivas
crises da produção agrícola comprometem o abastecimento da população. Rebeliões camponesas
explodem em vários pontos do continente, resultando, muitas vezes, na substituição das obrigações
feudais, devidas pelos servos a seus senhores, por pagamentos em dinheiro. A superação das crises
se dá no século seguinte, mas num contexto histórico diverso: o da expansão marítima e comercial.

Idade Moderna
Período da História compreendido entre a conquista de Constantinopla pelos turcos (1453) e
a Revolução Francesa (1789).
Nessa época, ocorrem importantes mudanças na mentalidade européia, expressas pelo
Renascimento. O teocentrismo medieval vai sendo abandonado e substituído pelo humanismo, o
racionalismo lança as bases do pensamento científico e o individualismo passa a ser a nova ética
inaugurada pelas atividades burguesas.
A crise vivida pelo ocidente europeu no século XIV é sucedida por um período de expansão
marítima e comercial: a Europa se lança em busca de novos mercados durante os séculos XV e
XVI, com a conquista e posterior colonização da América, da Ásia e da África. O continente
americano é colonizado por diferentes metrópoles: Espanha, Portugal, Inglaterra, França e Holanda.
Na África e na Ásia, estes mesmos países limitam-se à instalação de feitorias no litoral ou à
dominação de áreas portuárias, destinadas a garantir o fornecimento de produtos para o mercado
europeu. No século XVI, as Nações Ibéricas(Portugal e Espanha) dominam o mercado
internacional, controlando o comércio com a América, a África e o Oriente.

Bibliografia utilizada:
Almanaque Abril : CDRoom
Site: www. histórianet.com.br
ASSIS, Francisco. Da pedra e do bronze à cultura greco-romana.São Paulo, Moderna, 2001.
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ROTEIRO DE ESTUDO

01)É muito importante que saibamos nos localizar e quando falamos em tempo histórico é
essencial sabermos de que milênio e de que século estamos tratando. Então vamos recordar?
Existem algumas regrinhas muito simples para descobrir a que século uma data pertence.

Quando o ano tem menos de três algarismos (ano 1 ao ano 99), a data pertence ao século I.
Exemplo: 38 - século I
Quando o ano termina em 00 ou 000, basta eliminar os dois últimos zeros; o número que fica
determina o século.
Exemplo:
 ano 100 - século I
 1500 - século XV
 2000 - XX.
Quando o ano tem três ou mais algarismos, basta eliminar os dois últimos e acrescentar uma
unidade ao que sobrou ou aos que sobraram.
Exemplos: 847 : 8 + 1 = 9 (Século IX) 1899 : 19 + 1 = 20 (Século XX)

Lembrando que o século deverá sempre ser escrito em algarismos romanos.

Coloque a que século pertencem os anos abaixo:


789: ________ 2002: ________ 1356: ________ 98: _______
1800: _______ 473: ________ 1453: ________ 1500:______

03)Qual a diferença entre tempo cronológico e tempo histórico?

04) Preencha o quadro abaixo:


PERÍODO DA FATOS QUE MARCAM O INÍCIO E O FIM
HISTÓRIA DO PERÍODO
Pré - história
Antiguidade
Idade Média
Idade Moderna

05)Quais as principais contribuições deixadas pelas Civilizações da Antiguidade que viveram no


Oriente Médio?

06)
07) O Renascimento que se firmou na Idade Moderna teve como principal característica a
mudança de mentalidade em vários aspectos da sociedade. Explique como se deu essas mudanças .

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