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HISTÓRIA:

DIVISÃO DA HISTÓRIA: Pré-história, idade antiga, idade média, idade


moderna e idade contemporânea (5).

PRÉ-HISTÓRIA: A pré-história é o período que veio antes da criação da escrita. Ela se estende
de 3 milhões de anos atrás a 3.500 anos a.c.

É o período que acompanha o homem desde que ele começou a utilizar ferramentas de pedra e se
encerra com a invenção da escrita.

Nessa época, há a criação de novas ferramentas e o surgimento do homo sapiens sapiens.

A pré-história se divide em 3 partes: Paleolítico, mesolítico (período intermediário) e neolítico:

. Paleolítico (ou Idade da Pedra Lascada): 3 milhões de anos – 10.000 a.c. Nesse período, o homem
utilizava pedras para criar suas ferramentas. Há a presença do homem de Neandertal e do Homo
sapiens. O fogo era utilizado e ferramentas mais sofisticadas foram criadas, como anzóis,
machados e agulhas. A arte também foi criada, conhecida como pintura rupestre, realizada nas
paredes das cavernas e que relatavam o cotidiano daqueles homens. O homem vivia nas cavernas,
era nômade e dependia da coleta e da caça para sobreviver. No fim do período paleolítico, o
homem começou a experimentar as primeiras experiências religiosas, fazendo com que criassem
rituais funerários, por exemplo.

OBS.: Nômade: Não possuía moradia fixa e mudava de lugar conforme os recursos do local em que
estava se esgotavam.

. Mesolítico: 13.000 a.c. – 9.000 a.c. O período mesolítico é um período intermediário entre o
paleolítico e o neolítico. Nesse período, houve a decadência de grupos humanos que eram
somente caçadores em detrimento dos grupos que eram caçadores e coletores. Houve também a
criação de cerâmica e do tecido. No fim do período mesolítico, a agricultura foi desenvolvida.

. Neolítico: 10.000 a.c. – 3.000 a.c.. Esse período é marcado pela criação da agricultura, da escrita e
da domesticação dos animais. Por meio da agricultura e da domesticação dos animais, houve a
sedentarização do homem (O homem agora mora em um lugar fixo), pois sobrevivia por meio do
que produzia. Os animais domesticados transportavam a carga da agricultura, serviam de alimento
e como meio de transporte. Com a sedentarização do homem, surgiram grandes agrupamentos
humanos, até que surgiram as primeiras cidades do mundo. Houve também o desenvolvimento da
arquitetura, pois os homens construíam casas e outras construções de pedra. O fim do período
neolítico é marcado pela criação da metalurgia (Capacidade de produzir ferramentas por meio do
metal) e pela criação da escrita.
IDADE ANTIGA: Este período começou há 3.500 a.C., com a invenção da escrita, e foi até 476
d.C., após o enfraquecimento do império romano.

A idade antiga começou após a invenção da primeira forma de escrita da humanidade, chamada
de escrita cuneiforme, criada pelos sumérios. Houve a presença de diversas civilizações no período
da Idade Antiga, mas as principais são as civilizações orientais e as civilizações clássicas:

PRINCIPAIS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE (4):

. Egito antigo: A civilização egípcia se desenvolveu no deserto Saara, às margens do Rio Nilo (o rio
proporcionava um solo muito fértil). Ao longo das margens do Rio Nilo, várias comunidades se
estabeleceram e formaram dois reinos, conhecidos como Baixo Egito e Alto Egito. Esses reinos se
unificaram e houve o surgimento do primeiro faraó, chamado de Menés. O Egito possuía uma
monarquia teocrática, em que a religião tinha uma importância fundamental no poder político. Os
egípcios acreditavam que o faraó era a manifestação de um Deus e possuía poder sobre as terras
do Egito. Essa civilização ficou conhecida pela escrita por meio dos hieróglifos, pela construção das
grandes pirâmides (Que eram túmulos para os faraós) e pela prática de mumificação dos mortos.

. Mesopotâmia: A Mesopotâmia não representa uma civilização, mas sim uma região no Oriente
Médio em que residiam diversos povos da antiguidade. As principais civilizações da Mesopotâmia
eram os sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus. Os sumérios foram os primeiros a formar
uma civilização mais avançada, criando as primeiras cidades, a escrita cuneiforme, governos locais,
grandes construções etc.

. Grécia antiga: Os gregos deixaram grandes contribuições na política, filosofia, matemática,


história etc. Os gregos desenvolveram o conceito de pólis, um modelo de cidade-estado, sendo
Atenas e Esparta as pólis mais poderosas e importantes da Grécia antiga. Os atenienses possuíam
o modelo democrático (Permitia a participação de todos os cidadãos atenienses) e os espartanos
possuíam o modelo aristocrático (Permitia a participação de uma minoria de privilegiados). A
história grega ficou marcada por dois conflitos: Guerras médicas e Guerra do Peloponeso. As duas
guerras enfraqueceram as pólis da Grécia e elas foram tomadas por estrangeiros.

. Roma antiga: A história romana foi dividida em três períodos: Monárquico, republicano e
imperial. Roma era uma civilização gigantesca e que teve o seu declínio a partir do
enfraquecimento de sua economia e da invasão de povos germânicos.

IDADE MÉDIA: A idade média é um período que se estendeu de 476 a 1453, tendo seu início
após o enfraquecimento do Império Romano e teve o seu fim após a Conquista de Constantinopla
pelo Império Otomano. Tem como marco importante a criação e o desenvolvimento do
feudalismo como modo de sistema de organização política, econômica e social.

A Idade Média foi dividida em dois subperíodos: Alta Idade Média e Baixa Idade Média.

Feudalismo: Foi um modo de organização social, político e econômico que era baseado no
controle e na posse dos feudos (terras) pelo senhor feudal (Os feudos eram controlados pelo
Senhor Feudal), possuindo a mão de obra servil dos camponeses (os camponeses eram os servos
que trabalhavam para os senhores feudais nos feudos). O trabalho feudal era baseado no trabalho
agrícola e na exploração do trabalho dos camponeses.

A origem do feudalismo foi devido ao fato de que os plebeus começaram a fugir das grandes
cidades romanas e começaram a buscar moradia nas grandes propriedades rurais de romanos
ricos visando sua proteção e fontes de alimento. Por isso, aceitavam servir o senhor feudal
(romano rico). Dessa forma, os plebeus trabalhavam com a agricultura e entregavam parte de sua
produção ao senhor feudal (impostos), em troca de morar naquela terra e terem proteção. Logo:
Obrigação do senhor feudal = Garantir a proteção dos plebeus; obrigação dos plebeus: Cultivar o
solo (Agricultura) e entregar uma parte de sua produção ao senhor feudal (Impostos).

A igreja católica possuía um papel ideológico na idade média, organizando a sociedade com base
nos seus valores.

Os nobres eram os guerreiros da idade média e possuíam uma série de benefícios devido a sua
classe.

Classes na idade média (3):

. Nobreza: Formada pelos nobres, donos das terras. A riqueza dessa classe os fazia serem
guerreiros e eram defensores do Cristianismo.

. Clero: É o corpo da igreja católica. Cumpria funções religiosas e seus componentes eram
considerados os interlocutores de Deus na terra, sendo donos de muitas propriedades e riquezas.

. Camponeses: Sobreviviam de seu próprio trabalho e pagavam impostos.

Crise do século XV: A Europa medieval entrou em guerra no século XIV devido a guerras, revoltas
de camponeses, fome e peste.

A volta das cidades e a criação do mercantilismo enfraqueceram o isolamento feudal e a queda de


Constantinopla garantiu o fim da era medieval.

A queda de Constantinopla fechou o Oriente e fez com que os europeus explorassem o oceano
atlântico, abrindo novos caminhos e levando-os à colonização das Américas.

Os reinos deram lugar aos Estados Nacionais.

O evento mais catastrófico da idade média foi a peste negra, que foi ocasionada pelo surto da
peste bubônica, se espalhou e resultou na morte de 1/3 da população europeia.

IDADE MODERNA: Período que teve seu início em 1453, com a queda de Constantinopla e
teve seu fim em 1789, quando a Bastilha foi invadida pela população parisiense.
OBS.: A queda de Bastilha foi o evento que deu origem à Revolução Francesa.

Houve o estabelecimento dos Estados Nacionais e da monarquia absolutista (Poder centralizado


do rei, ele tinha poder absoluto sobre o Estado).

Na economia, a prática econômica desse período ficou conhecida como mercantilismo, momento
de transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista.

As práticas do mercantilismo permitiram a acumulação de um capital que foi utilizado no


investimento da industrialização na Inglaterra, pioneira da Revolução Industrial. O
desenvolvimento da indústria na segunda metade do século XVIII possibilitou o estabelecimento
do capitalismo no mundo.

Eventos importantes da idade moderna:

. Chegada dos Europeus às Américas: O descobrimento da América aconteceu com a chegada dos
espanhóis no continente, em 12 de outubro de 1492, durante a expedição de Cristóvão Colombo.
A chegada dos espanhóis à América está relacionada com as grandes navegações (Exploração do
oceano atlântico) e com a busca dos europeus pelo alcance do mercado das Índias a fim de
comprar as preciosas especiarias, produtos valiosíssimos na Europa. Como as rotas orientais que
os europeus utilizavam para chegar às Índias haviam sido fechadas com a queda de
Constantinopla, os europeus precisaram encontrar um outro caminho. Além disso, havia a falta
severa de metais preciosos em algumas partes da Europa, como Portugal e a motivação de
expandir a fé cristã para outros locais do mundo.
. Guerra dos trinta anos: Foi um conjunto de guerras devido a questões políticas, territoriais e
religiosas entre diversos países da Europa, sendo considerado um dos conflitos de maior
mortalidade. Teve quatro fases: Período palatino-boêmio, período dinamarquês, período sueco e
período francês. A Guerra dos Trinta anos teve fim com a assinatura do “A Paz de Vestfália”, um
tratado.

. Revolução inglesa: É considerada a primeira das grandes revoluções burguesas, isto é, as


revoluções encabeçadas por lideranças da burguesia europeia, que queria alcançar legitimidade
política. Com o processo da revolução, a burguesia da Inglaterra, por meio de uma guerra civil e da
atuação do Parlamento, conseguiu combater o Estado absolutista país e reformular a estrutura
política, que culminaria na modelo da Monarquia Parlamentarista. A Revolução inglesa é dividida
em 4 fases: 1. Revolução Puritana e Guerra Civil; 2. República de Oliver Cromwell; 3. Restauração
da dinastia dos Stuart; 4. Revolução gloriosa.

. Iluminismo (Século das luzes): Movimento que defendia a valorização da razão sobre a religião
para garantir o progresso da humanidade. O Iluminismo propôs mudanças profundas em diversas
áreas, como a política, economia, sociedade, cultura, religião, entre outros campos. Os iluministas
afirmavam que eles iluminariam a mente das pessoas de seu século. Isso fez com que o
movimento ganhasse esse nome que se associa diretamente com a palavra “luz”. Eles rejeitavam
as tradições e crenças que não tinham fundamento científico e procuravam usar da razão para
explicar os fenômenos da natureza. Também questionavam o controle da Igreja sobre a
sociedade em que viviam e criticavam a intolerância religiosa. Além disso, os iluministas criticavam
o absolutismo, questionavam os princípios econômicos de sua época, afirmavam que todos os
homens deveriam ser considerados iguais e, portanto, colocavam-se contra os privilégios de sua
sociedade. Defendiam a separação entre Estado e Igreja, e incentivavam a propagação do
conhecimento humano.

. Reinado de Luís XIV (Absolutismo francês): O Absolutismo foi um fenômeno político que
caracterizou o surgimento do Estado Moderno europeu. O rei Luís XIV, conhecido como “Rei Sol”,
personificou todas as características do absolutismo, e a ele foi atribuída a frase “O Estado sou Eu”.
Essa característica de representação completa do Estado fazia do rei um elemento político
absoluto. Daí vem o termo absolutismo.

. Revolução industrial: A Revolução Industrial teve início com o surgimento das máquinas movidas
a vapor. Isso permitiu o surgimento da indústria e o estabelecimento do capitalismo. A Inglaterra
foi o país pioneiro nesse processo, pois reuniu condições políticas, econômicas e sociais para tal.
Esse processo causou profundas transformações na vida dos trabalhadores, que começaram a
vivenciar uma intensa exploração de sua força de trabalho. O processo de produção de
mercadorias foi alterado e passou da manufatura para a maquinofatura. Isso significa que o
trabalho deixou de ser artesanal para ser industrial. Assim, não era mais necessário que o
trabalhador possuísse grandes habilidades manuais, pois o trabalho não era mais artesanal. A
máquina era facilmente controlada e qualquer trabalhador poderia manejá-la. Na prática, o
trabalho deixou de ser especializado e isso gerou redução salarial expressiva.

A redução salarial não foi acompanhada, de maneira alguma, por redução no custo de vida. Sendo
assim, os trabalhadores tinham as mesmas despesas, mas recebiam muito menos do que
recebiam nos anos anteriores ao surgimento das máquinas. Soma-se a isso o fato de que muitos
trabalhadores tinham jornadas de trabalho extremamente longas. O trabalho poderia se estender
por 16 horas, com uma pausa para o almoço, durante todos os dias da semana. Além disso, os
trabalhadores não podiam faltar ao expediente, pois, se isso acontecesse, o salário deles seria
reduzido. Por fim, o ambiente de trabalho não era seguro e os acidentes com as máquinas eram
frequentes. Essa situação precária no trabalho fez com que os trabalhadores se reunissem
em sindicatos, cujo intuito era que se organizassem para defenderem os direitos da classe
trabalhadora. Os sindicatos passaram a lutar por aumentos salariais, redução na carga diária de
trabalho, direito de férias etc.
. Renascimento: O Renascimento foi o primeiro grande movimento artístico, científico, literário e
filosófico da modernidade. Houve a retomada da cultura clássica junto à cultura cristã, ao mesmo
tempo. No renascentismo, estão presentes o antropocentrismo (Homem no centro do universo). O
uso da faculdade racional, e as capacidades de criação artística, de observação, registro e cálculo
dos fenômenos naturais e de organização política, também contribuíram para definir essa época.
As grandes navegações e a reforma protestante aconteceram no renascimento.

. Reforma protestante: Reforma protestante é o nome dado ao movimento reformista que surgiu
no cristianismo em 1517 por meio do Martinho Lutero, um monge católico que estava insatisfeito
com algumas práticas e questões teológicas defendidas pela Igreja Católica, como as indulgências
(pagamento dos fiéis para obtenção de perdão) e outras discordâncias de conteúdo teológico a
respeito da salvação e de outras práticas e ações da igreja. A atuação de Lutero teve como ponto
de partida a divulgação das 95 teses, que rapidamente espalharam-se pela Europa e deram origem
ao reformismo no seio da Igreja Católica. Da atuação de Lutero, surgiu o protestantismo (vertente
do cristianismo que rompeu com a igreja católica).

. Contrarreforma: A contrarreforma é o nome dado ao movimento realizado pela igreja católica que
ia contra a reforma protestante, havendo a reafirmação dos dogmas e da fé católica Após perder o
poder religioso, econômico e político nos reinos alemães e na Inglaterra, além da diminuição da
influência nos Países Baixos, França, Áustria, Boêmia e Hungria, a Igreja Católica reagiu, e de forma
repressiva. Uma das primeiras medidas foi a criação da Companhia de Jesus. Ordem religiosa dos
jesuítas, a Companhia de Jesus foi fundada pelo militar Inácio de Loyola e era organizada de forma
semelhante a um exército. A estrutura hierárquica era rigidamente respeitada, tendo em seu cimo
o superior da ordem e o papa.

A principal função da ordem era buscar o fortalecimento da Igreja através de ações disciplinares e
moralizantes. Os jesuítas foram a partir daí um dos principais divulgadores da doutrina católica, em
razão principalmente do papel de educadores por eles desempenhado. Entre 1545 e 1563 foi
realizado o Concílio de Trento, na Itália. Esse encontro das principais autoridades católicas tinha por
objetivo redefinir o posicionamento da Igreja em relação à sua doutrina religiosa, bem como
encontrar meios de frear o avanço do protestantismo pela Europa. O que ocorreu foi a afirmação
dos dogmas religiosos católicos. O princípio da salvação pela fé e boas obras foi mantido, mesmo
após as críticas de Martinho Lutero. O culto à Virgem Maria e aos santos foi reafirmado, bem como
a existência do purgatório. A crença católica manteria as duas origens: a Bíblia e as tradições
transmitidas pela Igreja Católica. Houve a constituição do catecismo e a crença da
transubstanciação foi reforçada. A Inquisição, foi reativado para poder perseguir os praticantes das
doutrinas cristãs protestantes. Com a Contrarreforma, a Igreja Católica conseguiu conter o avanço
do protestantismo em alguns países, principalmente na Itália, Espanha e Portugal. O fato de esses
dois últimos países empreenderem as Grandes Navegações e colonizarem a América fez com que a
maior parte do novo continente fosse cristianizada, dando novo fôlego ao catolicismo. Os jesuítas
foram os principais sujeitos dessa cristianização.;

. Revolução americana: A independência dos Estados Unidos foi declarada em 4 de julho de 1776 e
reconhecida pelos ingleses em 1783, após cinco anos de guerra. A independência foi resultado do
choque de interesses entre colonos e ingleses. A tensão aumentou consideravelmente por meio
das leis e dos novos impostos que os ingleses foram impondo à colônia. A partir de determinado
momento, os colonos passaram a entender que não fazia mais sentido manter os laços coloniais
com os ingleses.

Primeiramente, pode ser mencionada uma série de conflitos nos quais a Inglaterra se envolveu.
Grande parte deles tinha reflexos no continente americano, a exemplo dos casos de conflitos
contra os franceses, como aconteceu na Guerra dos Sete Anos. No caso da América, esses conflitos
resultavam em combates entre colonos ingleses e colonos franceses. Os colonos sustentavam
todo o peso das batalhas, formando e sustentando batalhões, para, no final, não terem os seus
interesses considerados pela Inglaterra. Além disso, os ingleses aumentaram sensivelmente a
cobrança de impostos e se tornaram mais rígidos no cumprimento das leis e isso gerou a
insatisfação dos colonos e o conflito com os ingleses. A derrota dos ingleses foi sacramentada por
meio da Batalha de Yorktown, que ocorreu no final de 1781. Depois dela, os ingleses aceitaram
negociar com os norte-americanos, e a independência dos Estados Unidos foi reconhecida por
meio do Tratado de Paris de 1783.

IDADE CONTEMPORÂNEA: Iniciou-se em 1789 e estende-se até os dias de hoje. Teve início
na Queda de Bastilha, acontecimento que deu início à Revolução Francesa, evento que impediu a
ascensão da burguesia e a consolidação do iluminismo. O desenvolvimento científico da Idade
Contemporânea garantiu a continuação da Revolução Industrial e do processo de consolidação do
capitalismo. Novas tecnologias surgiram, o modo de produção tornou-se mais técnico, e os
avanços levaram ao surgimento de itens como automóveis e antibióticos. Por outro lado, a
capacidade de destruição da humanidade aumentou-se, uma vez que a tecnologia permitiu a
criação de armas mais letais. Do ponto de vista político, as monarquias absolutistas foram
enfraquecidas e deram lugar às monarquias constitucionais, forma de governo que possui mais
dispositivos democráticos, e por repúblicas, algumas democráticas, mas outras autoritárias. Além
disso, houve o surgimento do socialismo e a criação do primeiro Estado Socialista, a União
Soviética.

Principais acontecimentos da Idade Contemporânea:

. Revolução francesa: Foi o evento que inaugurou a Idade Contemporânea. Foi um evento que
ocorreu devido à revolta dos trabalhadores urbanos, dos camponeses e da burguesia com relação
à crise francesa. Eles passaram a reivindicar direitos mais amplos e maior participação dentro da
política francesa. Ela é dividida em três fases: Monarquia constitucional, Convenção nacional e
Diretório.

. Era napoleônica: Foi o período em que Napoleão Bonaparte passou de grande general a
imperador da França, estabelecendo domínios a níveis continentais. Napoleão Bonaparte, apesar
de jovem, destacou-se como um dos mais respeitáveis generais do exército francês durante a
Revolução. Sua habilidade na guerra devia-se a variados fatores, mas principalmente à verdadeira
reforma que empreendeu com suas tropas, concedendo vantagens, motivação, profissionalização
e, sobretudo, a infusão de um espírito nacional nos soldados. Napoleão assumiu o poder apoiado
pelos setores da burguesia que queriam o fim do Diretório, comandado pelos Girondinos.
Napoleão pôde, assim, reprimir tanto os revolucionários que estavam à esquerda quanto os
monarquistas que estavam à direita política da França à época. A manobra político-militar que o
colocou no poder ficou conhecida como golpe do 18 de brumário. No ano seguinte ao golpe, uma
nova Constituição foi promulgada, fortalecendo o Poder Executivo e dando a Napoleão o cargo de
cônsul vitalício. Entretanto, dado o enorme poder que passou a concentrar no cargo de cônsul,
Napoleão coroou-se, em 1804, na catedral de Notre-Dame, em Paris, tornando-se imperador dos
franceses – esse fato tornou-se símbolo da total independência que o novo imperador passou a ter
em relação à Igreja, já que antes era o Papa que coroava o Rei (Ele quem se coroou). O principal
entrave aos projetos de Napoleão foi o Império Britânico: A Grã-Bretanha, por consistir em um
conjunto de ilhas, não ficou exposta aos ataques da infantaria napoleônica e também detinha a
marinha mais poderosa do mundo na época. Napoleão procurou, então, estabelecer uma
estratégia diferente contra os britânicos: bloqueá-los economicamente. Essa estratégia ficou
conhecida como “Bloqueio Continental”. De 1813 a 1815, Napoleão sofreu, gradativamente,
desgastes em seu império, sobretudo pela grande resistência que países como o Reino Unido,
Áustria, Prússia e Rússia ofereciam ao seu domínio. A batalha mais famosa que marcou o declínio
de Napoleão foi a Batalha de Waterloo, de onde saiu derrotado. A dinastia de Bourbon foi
restaurada na França e ascendeu ao trono o rei Luís XVIII. Assim acabou o reinado dinástico de
Napoleão, que foi exilado na ilha de Santa Helena e lá morreu.

. Neocolonialismo: O neocolonialismo é um processo de colonização de países africanos e asiáticos


empreendido por empresas europeias em busca de matéria prima, mercado consumidor e mão de
obra barata. Foi um processo motivado pela Segunda Revolução Industrial, as empresas e os
banqueiros que patrocinaram as grandes expedições neocolonialistas utilizavam-se do discurso da
importância de levarem a “civilidade” a esses povos, mas na verdade tinham como único interesse
o lucro que poderiam obter. O prefixo neo significa “algo novo”, e seu uso decorre do fato de que
o neocolonialismo é um “novo” colonialismo, valendo ressaltar que o colonialismo propriamente
dito, realizado nos séculos XV e XVI, diz respeito ao domínio de um país sobre outro, no qual o
dominador (colonizador) detém o poder político, militar, econômico, cultural e/ou religioso de um
povo de um território a fim de explorar matérias-primas. Os continentes africano e asiático eram
considerados atrasados porque não tinham ainda indústrias como o europeu. A economia deles
ainda era baseada, principalmente, na extração de minérios (necessários para indústrias) e
agricultura. Assim, os colonizadores viram que ali encontrariam o que estavam querendo. A África
foi o território que mais sofreu as consequências do neocolonialismo, pois foi toda repartida entre
exploradores. Até os dias atuais, muitos países africanos ainda passam por conflitos étnicos por
conta dessa divisão autoritária e externa feita por europeus interessados na exploração da região.
A força bélica europeia também foi utilizada, sobretudo para que as rebeliões dos explorados e
colonizados fossem contidas. No entanto, talvez um dos maiores prejuízos que os europeus deram
aos africanos, além da retirada de suas riquezas naturais, tenha sido ideológico, pois o racismo foi
muito propagado.

. Primeira Guerra Mundial: A Primeira Guerra Mundial foi o conflito ocorrido entre 1914 e 1918 e
que deixou milhões de mortos. Ela foi uma guerra de trincheiras (As trincheiras eram grandes valas
cavadas no solo pelos próprios soldados, formando um corredor, um abrigo ou uma linha de
defesa de determinada região estratégica, geralmente cobiçada por exércitos rivais). O
imperialismo, a política de alianças, a corrida armamentista, o revanchismo francês e o
nacionalismo exacerbado são apontados como as principais causas da Primeira Guerra Mundial (O
imperialismo é apontado como principal motivo da Primeira Guerra Mundial: A disputa por
territórios na África e Ásia criou atritos entre os países europeus que culminaram em guerra). O
atentado de Sarajevo, em que o herdeiro da Áustria-Hungria foi assassinado por um militante
sérvio, é considerado o estopim da guerra. De um lado do conflito lutaram as Potências Centrais,
da qual faziam parte o Império Alemão, a Áustria-Hungria, o Império Turco-Otomano e a Bulgária;
do outro lutaram os países da Entente, formada por França, Inglaterra, Rússia, Itália, entre diversos
outros países. Em 1917, após uma revolução socialista, a Rússia saiu do conflito e, no mesmo ano,
os Estados Unidos entraram na guerra do lado da Entente. A guerra foi a primeira a utilizar em
grande escala novas tecnologias bélicas, como metralhadoras, lança-chamas, aviões, artilharia de
longo alcance e outras que deixaram um número de mortos até então nunca visto na história
humana. A guerra terminou em 1918, com a derrota das Potências Centrais e com a rendição
incondicional da Alemanha. Por isso, foi imposto aos derrotados o Tratado de Versalhes, que
impôs duras penalizações aos países derrotados: Pesadas indenizações, perda de territórios e
colônias e enfraquecimento das forças armadas.
. Revolução Russa: Foi o processo revolucionário por meio do qual a Rússia deixa de ser uma
monarquia absolutista (Czarismo, governada pela família Romanov) e torna-se uma nação
socialista, a União Soviética (URSS) (República). A participação da Rússia na Primeira Guerra
Mundial desastrosa, a crise da monarquia czarista e a rápida industrialização (que culminou em
grandes desigualdades políticas e sociais) geraram a criação de partidos políticos socialistas de
oposição: Os Mencheviques e os Bolcheviques. A consequência dessa revolução foi a criação do
governo socialista russo, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O governo de Lênin
foi o responsável por implementar as primeiras medidas socialistas. Após a morte de Lênin, chegou
ao poder Joseph Stalin, que governou a Rússia até a Guerra Fria.

. Totalitarismo (Regimes totalitários): O Totalitarismo é um sistema político caracterizado pelo


domínio absoluto que uma pessoa ou partido político tem sobre uma nação. Dentro do
totalitarismo, a pessoa ou partido político no poder controla todos os aspectos da vida pública e da
vida privada por meio de um governo abertamente autoritário. O totalitarismo também é marcado
pela forte presença de um militarismo na sociedade e é acompanhado por ações do regime com o
objetivo de promover sua ideologia por meio de um sistema de doutrinação da população. Os
regimes totalitários utilizam-se do terror como arma política para conter e perseguir seus
opositores políticos, e a propaganda política é usada de maneira consistente para que a população
seja convencida das medidas extremas tomadas por esses regimes. O totalitarismo surgiu após a
Primeira Guerra Mundial e é considerado pelos historiadores como uma consequência da
destruição ocasionada por esse conflito. Assim, o autoritarismo começou a ganhar força
como solução política para as crises que o mundo enfrentava no pós-guerra, conseguindo adeptos
mundo afora. O termo “totalitarismo” surgiu durante a década de 1920 para referir-se ao fascismo
italiano. O fascismo italiano foi o regime que alcançou o poder quando Mussolini tornou-se o
primeiro-ministro do país. Ao longo da década de 1920, a tendência política mundial pendia para o
autoritarismo, e o totalitarismo ganhou considerável força após a ascensão do nazismo ao poder
na Alemanha.

Características do totalitarismo: Culto ao líder, unipartidarismo (Apenas um partido existe, o do


Estado), doutrinação, centralização ao poder, uso do terror, censura, militarização, criação de
inimigos internos e externos e nacionalismo exacerbado.

Principais governos totalitaristas: Nazismo, fascismo e stalinismo.

. Segunda Guerra Mundial: É considerado o maior conflito da humanidade, estendeu-se de 1939 a


1945 e causou a morte de cerca de 60 milhões de pessoas. Esse conflito foi travado
entre Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS – que entrou depois - etc.) e Eixo (Itália, Alemanha,
Japão etc.)

A Segunda Guerra Mundial teve como causa direta o expansionismo da Alemanha nazista ao
longo da década de 1930. Além disso, a derrota na Primeira Guerra tornou-se fonte de
humilhação e causa de uma grave crise econômica que atingiu a Alemanha na década de 1920. Ao
final da Primeira Guerra Mundial, consolidou-se fortemente na sociedade alemã uma ideia de que
a derrota na guerra havia sido injusta. Somado a isso, havia também a grande humilhação que a
Alemanha sofreu com o Tratado de Versalhes, acordo que pôs fim à Primeira Guerra e que proibia
a Alemanha de ter navios e aviões de guerra, limitou ao número de 100 mil os soldados de
infantaria, obrigou a nação alemã a pagar uma indenização altíssima e a entregar suas colônias
para aqueles que a derrotaram. Para piorar, na década de 1920, a Alemanha encarou uma crise
econômica duríssima, que levou o país à falência. Essa crise foi agravada com a Crise de 1929,
que, por sua vez, reforçou a crise da democracia liberal e fomentou movimentos autoritários e
fascistas pela Europa. O fascismo italiano e o nazismo alemão são os grandes exemplos.

Os nazistas ocuparam o poder da Alemanha em 1933, e Adolf Hitler, o líder do partido nazista,
iniciou uma campanha de recuperação da Alemanha, de doutrinação da população e de
perseguição às minorias. A Alemanha, ao recuperar a sua economia, partiu para o rearmamento –
um desafio claro às determinações do Tratado de Versalhes. Franceses e ingleses nada fizeram,
pois temiam que um desafio aos alemães poderia levar a Europa a uma nova guerra, experiência
essa que queriam evitar ao máximo.

À medida que a Alemanha se fortaleceu militarmente, Hitler deu início ao seu expansionismo
territorial. A ideia dele era construir o lebensraum, o “espaço vital” que os nazistas tanto
almejavam. Esse conceito consistia basicamente em formar um império para a Alemanha em
territórios que historicamente haviam sido ocupados por germânicos. Esse era o Terceiro Reich,
um império dedicado exclusivamente para os arianos (ideal de raça pura dos nazistas) e que
sobreviveria à custa da exploração dos eslavos.

O estopim para o conflito deu-se com a invasão da Polônia realizada pelos alemães, em setembro
de 1939. A França e o Reino Unido haviam exigido de Hitler, durante a Conferência de Munique,
que suas ambições territoriais se encerrassem na Checoslováquia. Esse ato de agressão foi
considerado o estopim da Segunda Guerra, pois, dias depois, Reino Unido e França declararam
guerra à Alemanha.

- Fases da Segunda guerra mundial: Pode ser dividida em três fases:

1. Supremacia do Eixo (1939 – 1941): Nessa fase, houve a conquista de diversos locais pelas
tropas da Alemanha. Além disso, na Ásia, os japoneses conquistaram uma série de
territórios dominados por britânicos, franceses e holandeses.

2. Equilíbrio de forças (1942 – 1943): Nessa fase, os Aliados conseguiram recuperar-se na


guerra, tanto na Ásia quanto na Europa, e equilibraram forças com os alemães. Essa fase
ficou marcada pela indefinição de quem ganharia o conflito.

3. Derrota do Eixo (1944 – 1945): Nessa fase, o Eixo estava em decadência. A Itália foi
invadida; Mussolini, renunciado; os alemães e japoneses passaram a ser derrotados
sucessivamente e ambos os países entraram em colapso.
Foi na batalha de Stalingrado (uma cidade), a maior batalha da Segunda Guerra, que os alemães
enfraqueceram consideravelmente. Por fim, as forças dos Aliados na Europa cercaram os alemães
e conduziram a invasão do território germânico na virada de 1944 para 1945, levando à derrota do
Eixo e ao fim da Segunda Guerra.

A batalha final no cenário de guerra europeu foi travada em Berlim, capital alemã, onde foi
organizada a resistência final dos nazistas em uma situação tão desesperadora que havia tropas
compostas por velhos e crianças. O ataque a Berlim foi realizado apenas pelos soviéticos e, logo
após as tropas do Exército Vermelho entrarem no Parlamento alemão, Hitler e sua esposa (Eva
Braun) cometeram suicídio.

No cenário asiático, a guerra teve fim oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, quando os
japoneses assinaram sua rendição incondicional aos americanos. A rendição japonesa foi resultado
direto do lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima, em 6 de agosto, e Nagasaki, em 9 de
agosto.

O antissemitismo: O antissemitismo alemão partia do pressuposto de que a raça alemã era


superior e de que os judeus eram responsáveis por todos os males da sociedade alemã. Hitler e os
nazistas começaram por colocar nos judeus a culpa da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial
por meio da “teoria da punhalada nas costas”. Os nazistas falavam que os judeus possuíam um
plano de dominação mundial e criticavam contundentemente o liberalismo econômico e o
capitalismo financeiro, pois afirmavam que ambos eram dominados pelos judeus.

Acontecimentos importantes da Segunda Guerra Mundial:

- Dia D: Foi o dia em que os britânicos e americanos lideraram o desembarque de suas tropas em
cinco praias da França, no dia 6 de junho de 1944, conhecido como Dia D. Foi a maior operação de
guerra da história e tinha o objetivo de criar um novo front (linha de frente) de luta contra a
Alemanha Nazista e reconquistar a França.

- Bomba atômica: Os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas em duas cidades do Japão:
Uma no dia 6 de agosto, em Hiroshima e outra no dia 9 de agosto de 1945, em Nagazaki. Após
isso, os japoneses se renderam incondicionalmente aos americanos.

. Guerra Fria: A Guerra Fria foi um conflito e uma disputa entre os Estados Unidos e a URSS, ou
seja, entre o capitalismo e o comunismo, que dividiu o mundo (Ou seja, os EUA e a URSS ficavam
competindo entre si tecnologicamente, no intuito de dizer que um era melhor do que o outro pela
sua respectiva ideologia). Este conflito começou no fim da Segunda Guerra e foi até o ano de 1991.
Durante a guerra, um dos países que mais sofreram foi a Alemanha, que foi dividida em duas, e a
capital, Berlim, também. O fim da guerra só aconteceu com o fim da URSS e suas principais
consequências foram: O estabelecimento do capitalismo como única ordem mundial e a criação de
novos países na Ásia e no Leste Europeu.
Seus principais acontecimentos foram:

- A Guerra da Coreia: Divisão da Coreia em duas, pela URSS e pelos EUA, sendo o norte dominado
pelo comunismo e o sul dominado pelo capitalismo. A crise entre as duas partes foi aumentando
ao longo dos anos, ocasionando a invasão da Coreia do Norte sob a Coreia do Sul, com o intuito de
reunificá-la, tornando-a toda comunista. Apesar desse objetivo, a URSS participou do conflito de
maneira velada. Já os EUA entraram de vez em 1950. O território coreano ainda hoje é dividido;

- A Revolução Chinesa: A China passava por uma guerra civil entre nacionalistas, apoiados pelos
norte-americanos, e comunistas, com o apoio da União Soviética. Esse conflito cessou por um
tempo, mas, com o fim da Segunda Guerra Mundial, foi retomado. Os comunistas saíram
vencedores e tomaram o poder em 1949. Com isso, os EUA se viram profundamente ameaçados o
que, posteriormente, ocasionou maior investimento contra países como Japão e Coreia do Sul,
visando contrapor o avanço comunista no Oriente;

- A Crise dos Mísseis em Cuba: Foi o período de máxima crise da Guerra Fria. Cuba se aliou à URSS
e instalou uma base de mísseis. Por sua proximidade com o território dos EUA, essa instalação
gerou uma crise diplomática entre os dois países, mesmo que essas armas não representassem, de
fato, grave intimidação aos americanos, e sim muito mais porque lesavam a propaganda
presidencial de Kennedy. Por esse motivo, houve uma ameaça de guerra. Duas semanas depois, os
soviéticos removeram os mísseis, e, em contrapartida, exigiram a retirada de mísseis americanos
da Turquia.

- A Guerra do Vietnã: Para os EUA, esse foi o período mais delicado de toda a Guerra Fria, pois,
em apoio ao Vietnã do Sul, que estava em conflito contra o Vietnã do Norte, comunista, eles
invadiram o último país. Entretanto, esse conflito custou muito aos cofres norte-americanos, além
de ter gerado muitas baixas no exército e protestos contrários à guerra. Dessa forma, os EUA foram
obrigados a se retirar, vencidos, e o Vietnã foi unificado sob a hegemonia (supremacia,
dominância, autoridade) do norte.

- A Guerra do Afeganistão: Foi um conflito iniciado com a invasão do Afeganistão pelos Estados
Unidos. Os objetivos da invasão norte-americana eram derrubar o Talibã do poder e destruir a
Al-Qaeda. A invasão se deu em resposta aos atentados de 11 de setembro. Os objetivos imediatos
dos EUA foram alcançados, mas, no longo prazo, os Estados Unidos não conseguiram realizar tudo
que havia sido proposto para o Afeganistão. OS EUA queriam construir um Estado estável dentro
do Afeganistão, mas não conseguiram. A guerra se tornou impopular nos Estados Unidos, que
foram forçados a retirar as tropas do país. A longa ocupação fez desse um dos conflitos mais longos
da história norte-americana, e mais de três mil soldados do país morreram em operação. A saída
das tropas norte-americanas do Afeganistão resultou no retorno do Talibã ao poder.

Principais características da Guerra Fria: Polarização (Uma das principais características da Guerra
Fria. Ou era comunista ou capitalista), grande quantidade de acordos econômicos e militares (Que
visavam o fim da guerra), corrida armamentista (EUA e URSS disputavam não só via ideologia mas
também com armas ameaçadoras. Assim, as tecnologias para tal fim foram extremamente
desenvolvidas em ambos os lados ao longo dos anos) e corrida espacial (Na disputa entre
americanos e soviéticos, os dois países também investiram no desenvolvimento tecnológico
espacial. Assim, quem primeiramente enviou um satélite (o Sputnik 1,) bem como um animal (a
cachorra Laika) e um homem (Yuri Gagarin) ao espaço foi a URSS. Já os EUA levaram o primeiro
homem à Lua (julho de 1969).

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