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PROF.:JOÃO MAURICIO M.

PRIETSCH

Pré-História

Dentro de uma perspectiva geral sobre o desenvolvimento do homem, como tudo tem um começo, antes de haver a história,
houve a Pré-história.
Esse período antes da história que é anterior à escrita, está dividido em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

O Paleolítico (período da pedra lascada) começou aproximadamente em 600.000 e foi até 10.000 a.C. Esse período é
conhecido pelas seguintes características: *Economia coletora, *Nomadismo; *Domínio do fogo; *Vivência em grandes grupos nas
cavernas;

O Mesolítico...

Já no Neolítico acontece o que chamamos de “Revolução Neolítica ou Agrícola”. E é nele que surgem: *Agricultura;
*Domesticação de animais; *Invenção da roda; *A cerâmica e tecelagem; *Formação dos primeiros grupos gentílicos; *Divisão sexual
do trabalho; *Sedentarismo;

De uma maneira geral, essas fases sociais dos primeiros homens também são conhecidas como Comunismo Primitivo, ou
seja, não há presença de estado.

As mais importantes espécies dos homens antigos são:


Homo habilis que é o primeiro hominídeo do gênero Homo que se tem conhecimento. Ele viveu há cerca de 2,5 milhões
de anos e foi contemporâneo do Australopithecus, mas com capacidade craniana ampliada. A Alimentação era baseada em raízes,
sementes e carne, o que foi possível analisar pelas características da arcada dentária.

Homo neanderthalensis que foi encontrado na Alemanha, França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul, têm idade aproximada
de 230 mil anos. A espécie se caracterizava por fronte oblíqua, maxilar e mandíbula maciços, aspecto anguloso na região occipital e
queixo muito retraído. Sua capacidade de raciocínio era elevada. Vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência. Hoje,
acredita-se que desapareceu há 30 mil anos.

Já o Homo Sapiens moderno que surgiu entre 150 mil e 100 mil anos atrás, tem anatomia muito semelhante à nossa. Em
um curto espaço de tempo, do ponto de vista biológico, essa espécie se espalhou pelo mundo, conquistando a Oceania e a América,
que não haviam sido ocupadas por nenhum outro grupo de hominídeos. Um dos principais fatores para essas conquistas foi o
desenvolvimento da linguagem, que ampliou a comunicação entre eles. Ele soube aproveitar também as conquistas anteriores, como o
domínio do fogo e as técnicas de fabricação de instrumentos. Por volta de 40 mil anos atrás, começaram a surgir as primeiras
pinturas em cavernas, sinal do desenvolvimento de uma linguagem simbólica e de uma vida social mais complexa.

Antiguidade Oriental

Egito:

Uma das principais civilizações do Oriente Antigo, fonte de várias pesquisas histográficas, que até hoje desperta nosso
imaginário. Ainda durante o Império Napoleônico, Auguste Mariette, foi o grande descobridor das riquezas do Egito antigo.
Alto Império = Pirâmides

Médio Império = Obras Hidráulicas

Baixo Império = Invasão Hicsa


Além das pirâmides, e a mumificação dos corpos, os egípcios tinham um governo centralizado na mão do Faraó. Vale
lembrar, que o primeiro Faraó unificador do Egito foi Narmer ou Menés.

Outra característica importante do antigo Egito foi a Religião Politeísta e Antropozoomórfica.

Na parte decadente da civilização egípcia, Alexandre “o grande”, conquistou o povo da margem do rio Nilo, além disso,
acabou por fundar a Dinastia Ptolomaica, que foi a ser destruída por Júlio César, ao juntar-se com Cleópatra VII.
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Hebreus:

Outra importante civilização do Oriente Antigo foram os Hebreus. Juntamente com os muçulmanos, esta população também é
de origem Semita.

O grande documento histórico escrito, e que também é tido como Livro Sagrado é o Torá. Entretanto, a Bíblia, é conhecida
como o grande legado deixado pelos Hebreus à humanidade. O Desenvolvimento da população hebraica se deu às margens do Rio
Jordão, outro importante rio do Oriente Médio.

Após o ano de 1580 a.C., os Egípcios passaram a escravizar os Hebreus, que no ano de 1250 a.C., com auxílio de Moisés que
abriu o mar Mediterrâneo para que os escravizados fugissem.
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No período de adaptação deles na atual Palestina, após a fuga do Egito, para manter o monoteísmo em Javé, os Hebreus
começaram a eleger os Juízes.

No ano de 1010 a. C., Saul foi escolhido Rei dos Hebreus. Entretanto, o rei Salomão foi o mais conhecido “ o Rei justo”.

Após à morte de Salomão, aconteceu a divisão das tribos Judá x Israel.

Com a divisão, Israel passou a cultivar o deus Baal, Jeroboão que era filho de Salomão e casou-se com Jesebel.

Ela era uma fenícia que cultivava o deus Baal. É nesse período que surge o profeta Elias, grande causador da expulsão
Jesebel, e reunificador das tribos de Israel.

Porém, após a reunificação, Nabucodonasor em 578 a.C., conquistou as tribos, deportando os Hebreus para o chamado
Cativeiro Babilônico.

A estabilidade dos Hebreus na região do Rio Jordão, só foi consolidada no ano de 539 a.C., com o domínio do Rei Presa Ciro
na babilônia.

“ É bom saber ”

Decálogo___________________________________________________________

Êxodo_____________________________________________________________

Cisma_____________________________________________________________

Dispersão__________________________________________________________

Diáspora___________________________________________________________

Moisés_____________________________________________________________

Abraão____________________________________________________________
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Povos da Mesopotâmia

Antes de sairmos falando da Mesopotâmia, devemos nos localizar geograficamente no globo. A região que compreendia a
Mesopotâmia é atualmente o Iraque. (Rios Tigre e Eufrades).

*Sumérios (2800-2000 a.C)

Cronologicamente, os Sumérios foram à primeira civilização a ocupar e desenvolver a região, eles também inventaram a
escrita Cuneiforme. Vale lembrar que as aglomerações sumerianas eram independentes entre si (cidades-estado).

Cada cidade era governada por um sacerdote, que era ajudado por um conselho de anciãos. O sacerdote supremo era
chamado de Patesí.

No ano de 2330 a.C. o Rei acádio Sargão, unificou duas cidades sumerianas (Ur e Lagash). Estava assim formado o 1°
Império Mesopotâmico. Este império durou até 2180 a.C. com a invasão dos Gutis.

Após este período de instabilidade, o comando da região passou o para os Babilônicos, sendo o Rei Hamurabi (acadiano), a
figura central desta época (1728-1686 a.C.).

Código de Hamurabi
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*Assírios (1879-612 a.C.)

As principais características dos Assírios eram o seu MILITARISMO e o seu TERROR.

ASSURBANIPAL

*Caldeus (2° Império Babilônico)

Após a queda do Império Assírio, através da Revolta egípcia, os Babilônicos retomaram a hegemonia na região. O principal rei
deste segundo momento foi Nabucodonasor (605 – 563 a.C.).

O principal aspecto do seu governo foi a escravização Hebraica, também conhecida como “cativeiro babilônico”. Outro
aspecto que pode ser levantado foram as obras grandiosas do seu governo (Jardins Suspensos e a Torre de Babel).

*Persas

Organização política: O império era dividido em Satrapias e governado pelos Sátrapas.


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Economia: Cunhagem de moedas para unificação dos impostos.


Religião: Dualística (acreditam no bem e no mal). A Deusa do bem era Aura-Mazda e a Deusa do mal Ahrimen. Nesta
religião não havia templos, segundo os historiadores, ela foi a mais liberal que já passou pelo Oriente Médio.

Um Rei persa que podemos destacar foi o Cambises II, conquistou o Egito e o anexou até a Líbia.

Império Persa chegou ao fim em 331 a.C. sendo conquistado por Alexandre Magno.

*Fenícios (1400-332 a.C.)

Localizavam-se no atual Irã, eram um povo que tinha como o Comércio sua base econômica, e eram divididos em cidades-
estado e o legado mais importante que deixaram, foi a Escrita com 22 símbolos fonéticos.

Antiguidade Ocidental

Civilização Grega

Pré Homérico XX – XII a.C.

Homérico XII – VIII a.C.

Arcaico VIII – VI a.C.

Clássico V – IV a.C.

Helenístico IV a.C.

*Pré Homérico

Os Aqueus eram nômades e se deslocavam em busca de melhores locais (fertilidade). Fundaram por volta de 2000 a.C. os
núcleos urbanos de Tirinto, Argos e Micenas. Por volta de 1700 a.C. vieram para a penísula dos Bálcans os Dóricos, Jônicos e Corintos.
Também vale lembrar, o intercâmbio de Micenas e a famosa Ilha de Creta ( a ilha da lenda do Minotauro).

No ano de 1400 a. C. os creteses foram invadidos pelos Micênicos, resultando na expansão comercial do Mar Egeu e
Mediterrâneo. Neste intervalo de tempo, Tróia também foi conquistada.

Após a chegada dos Dóricos iniciou-se o chamado período Homérico.

Primeira Diáspora Grega

*Homérico

Esse período tem como fonte histórica as duas obras do poeta Homero, a Ilíada (que narra à tomada de Tróia), e a Odisséia
(que conta o retorno de Ulisses as Reino de Ítaca). A base social da Grécia no período Homérico passou a ser os Genos.

Os Genos eram formados por um número significativo de pessoas da mesma linhagem familiar (Sociedade Gentílica).
Comandados por um único chefe, o conhecimento e o poder eram passados de forma hereditária, é bom lembrar que o filho mais velho
tinha uma importância fundamental. Os genos gozavam de autonomia política. Todos trabalhavam em prol do Geno, ou seja,
praticamente não havia trabalho escravo.

Com o passar dos anos a população dos genos começou a aumentar, logo com as técnicas agrícolas rudimentares, este
sistema veio a cair por terra. Com o aumento populacional desta sociedade, os parentes mais distantes da “célula-principal” começaram
a exigir melhores condições de terras. Dessa exigência que surgiu dos “distanciados” por melhores condições de plantio, houve a
desagregação da sociedade gentílica, iniciando o processo de dispersão social da sociedade grega.
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Fonte: Fotografia de Gabriela Vargas Martins

*Arcaico

Genos > Fratrias >Tribos

Com a desagregação da sociedade gentílica surgiu a Polis (cidade-estado). Estas polis tinham independência entre si, o
governo descentralizado, onde representava a maioria dos cidadãos livres.

No ano de 750 a.C., os gregos começaram a estender seus domínios por diversas regiões do Mediterrâneo. Esta expansão ficou
conhecida com Segunda Diáspora Grega, tudo isso em virtude da desagregação da sociedade gentílica.

Um dos primeiros locais a ser conquistado pelos Gregos foi a Trácia, rica região produtora de cereais, além do extrativismo
aurífero. No sul do mediterrâneo foram conquistados a Ilha de Chipre, e o oeste do Egito. Também não menos importante, cidades da
Península Itálica, formando assim a Magna Grécia.

Entrando no assunto sobre cidades-estado, não podemos deixar do fora as duas mais importantes da época, Atenas e
Esparta.

O surgimento de Esparta

Fundada pelos Dóricos, na planície da Lacônia às margens do Rio Eurotas. A cidade de Esparta era regida por um conjunto de
leis chamado de Grande Retra.

Este conjunto de leis, lendariamente foi outorgado por Licurgo, patriarca grego associado ao deus Apolo (deus da razão).
Devido a este fato, a Grande Retra jamais pode ser alterada.

Segundo este conjunto de leis, Esparta deveria ser governada por uma Diarquia (2 Reis), em dias de guerra; Gerúsia
(conselho de idosos), que tinha caráter consultivo; Apela (também conhecido como assembléia), votavam nas leis que eram elaboradas
pela Gerúsia; Eforato (5 jovens), inspetores das leis, também eram conhecidos como magistrados.

Pirâmide Social
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Esparta

O surgimento de Atenas

Um dos grandes contribuintes para a formação de Atenas, segundo os historiadores, foi Teseu (o grande vencedor do
minotauro de Cnossos).
No século 8° a.C. , a economia de Atenas era basicamente rural. Desde o surgimento, ela foi comandada pelo grupo social
dos Eupátridas (bem-nascidos); Outra camada social bastante conhecida era a dos Geomores, esta parte da sociedade, eram os
pequenos proprietários de terras; Os Demiurgos eram os artesãos; Os Metecos eram os estrangeiros; Os Teteus eram os homens livres
e desvinculados do Óykos; E os escravos, na maioria das vezes eram obtidos atravéz de dívidas comerciais.
O regime político de Atenas funcionava da seguinte forma: o poder monárquico era hereditário, controlado pelo Rei
(Basileus), responsável pela justiça, religião e guerras, o basileus era de origem Eupátrida. O poder do rei era limitado pelo conselho de
aristocratas (Areópago – conselho de chefes Eupátrida que faziam as leis). Com o passar do tempo, ocorreu o enfraquecimento da
monarquia, e o poder passou a ser exercido pelo Arconato (era composto por 9 arcondes que substituíram o rei).
Passada a primeira Diáspora grega, Atenas conquistou terreno na área comercial, desde então, a característica marcante de
Atenas foi o comercio. O poder dos Eupátridas começou a ruir.
Como forma de continuar no poder, a aristocracia, no ano de 621 a.C., contou com o apoio dos legisladores. Drácon assume
o poder e cria uma legislação escrita. No ano de 554 a.C. Drácon foi substituído por Sólon. Este que era comerciante, estimulou essa
área; Promoveu a vinda de artesão estrangeiros; A exploração de minérios; Estabeleceu um sistema de pesos e

medidas; E proibiu a exportação de cereais.


Na parte político-social, regulamentou a lei de heranças (restrição aos direitos dos primogênitos) e decretou a lei Seisachtéia
(proibia a escravidão por dívida). Também vale lembrar que Sólon instituiu a Bulé (conselho de 500 membros com funções legislativas);
a participação era dividida e, quatro classes sociais: 1° Pentacosimedimmos, 2° Hipeis, 3° Zeugitas e 4° Thetas.

Participação na política




Outro período importante da história ateniense foi às tiranias (560 – 510 a.C.). As agitações causadas por Sólon antes,
propuseram este ambiente para o surgimento das Tiranias. Psístrato foi o primeiro Tirano.

Psístrato

Após a morte de Psístrato, o poder passou para seus filhos (Hipargo e Hípias). Hipargo foi morte por um aristocrata, Hípias
tomou isso como crítica a seu governo, passando assim, por perseguir a aristocracia. Obviamente, esta perseguição não rendeu bons
frutos. Em 510 a.C. , Hípias foi expulso de Atenas.
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Antigo mapa Grego

Grécia - As reformas de Clístenes (508 – 507 a.C.)

A reforma de Clístenes apresentava como grande novidade a ampliação da participação política entre os cidadãos, todos
passavam a ter os mesmos direitos políticos, independente da origem social.

O sucesso da reforma foi garantido devido à forma com que Clístenes o organizou. Ele dividiu a Ática em três regiões
(LITORAL, CIDADE E INTERIOR), cada região foi dividida em 10 unidades denominadas Demos. Em seguida, os demos foram
organizados em 10 tribos. Desse modo, havendo a mistura da população do Litoral, Cidade e Interior, diminuiu-se a rivalidade de cada
região. Governo este, que ficou conhecido como democracia.

Dessa maneira, o sistema político Ateniense ficou assim organizado: 50 membros de cada tribo formavam o conselho dos 500
(Bulé); os arcontes passavam a ser 10, um por tribo; A assembléia (Eclésia) era mais importante deste sistema, onde todos podiam
participar. É esta mesma assembléia que se ruína mensalmente para aprovar ou não as Leis, que eram elaboradas pela Bulé.
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Ostracismo

* Clássico

Em 490 a.C. para barrar o avanço persa pela Hélade, o comandante grego Milcíades armou uma estratégia para aniquilar as
tropas dos Medos no desembarque em Atenas, tudo isso em vão. Os Persas foram orientados por Hípias, (antigo Tirano grego que
tinha sido expulso em Atenas), para se deslocarem para Atenas pelo outro lado da Cidade.

Entretanto, os persas foram vencidos pelos atenienses na famosa batalha de Maratona. Esse fato Além de render prestígio
para Atenas, conteve o avanço dos medos pela Grécia.

Sob o governo de Xerxes, houve nova tentativa contra as cidades gregas. Cartago foi a grande apoiadora da ofensiva Persa
contra a Hélade. Os espartanos tentaram barrar os medos na batalha de Termópilas, comandados pelo Rei Leônidas (6 mil soldados),
vale lembrar que os espartanos foram derrotados.

Porém os atenienses venceram os Persas na batalha de Salamina, a derrota persa era uma questão de tempo. Na batalha de
Micale, na Ásia Menor, as cidades gregas retomaram a hegemonia. Após a última ofensiva ateniense na reconquista da Ásia, foi
assinada a Paz de Susa ou Kalias no ano de 448 a.C.

Fonte: Gabriela Vargas Martins

Atenas Hegemônica

No final da guerra, Atenas se destacou e se fortaleceu, sendo ela a Capital da Confederação de Delos. A cidade de Atenas
havia se desenvolvido economicamente, pelo fato, dela ter ganhado um espólio maior com a guerra.

Em 450 a.C. o tesouro da cidade grega de Delos foi todo transferido para Atenas. Nos anos 444 até 429 a.C., o governo dos
atenienses esteve nas mãos de Péricles, que assumiu o comando após Címon ter sido posto no Ostracismo. Com Péricles a democracia
foi aperfeiçoada, os membros dos tribunais e da Eclésia passaram a serem pagos, o Arconato ficou mais acessível; iniciou obras para o
embelezamento da cidade, empregando os desocupados. Seus principais assessores foram: o Escultor Fídias; o Poeta Sófocles; o
Historiador Heródoto e filósofo Anaxágoras.

A hegemonia de Atenas provocou a rivalidade de outras cidades. Dessa maneira, Esparta acabou criando a Liga do Vale do
Peloponeso. Liga do Peloponeso.

Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)

O início da guerra se deu no embate entre a cidade de Córcia (pertencente a Liga de Delos) e a Cidade de Corinto. Pelo fato
de Atenas proteger Córcia, também membro da Liga, Esparta acabou por proteger a cidade de Corinto.

Deflagrada a Guerra, os ataques substanciais foram na região do Peloponeso, aqui foi a 1° fase da guerra, cuja duração foi
por 10 anos. Esta 1° fase foi terminada na Paz de Nícios (421 a.C.).

Em 413 a.C., na ofenciva ateniense em Siracusa, os espartanos vencem e 20 mil atenienses são postos como
prisioneiros/escravos nas pedreiras. A batalha final, foi vencida pelos espartanos em Egos Pótamos (404 a.C.), era o fim da hegemonia
de Atenas e a ascensão de Esparta.
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Esparta Hegemônica

Os persas conseguem retomar a hegemonia na costa da Ásia.

Hegemonia Tebana

Com a ascensão de Filipe II da Macedônia, vem o fim do período Clássico e início de Helenístico.

Fonte: Gabriela Vargas Martins

Período Helenístico

Este período na Grécia antiga ficou marcado pelo domínio da cultura macedônica, introduzido por Filipe II, que soube
trabalhar bem a questão da mistura de culturas entre gregos e macedônicos.

Filipe II intervém diretamente na Grécia após a invasão Tessálica no Santuário de Delfos. Na famosa batalha de Queronéia, a
Macedônia conquistou definitivamente os territórios gregos.

Com a morte de Filipe II, (morte em uma emboscada armada pela aristocracia Corinta), assume o cargo, o Alexandre Magno.
Ele ficou conhecido como o principal mantenedor da cultura Helênica e, além disso, conquistou o Egito diante dos Persas. Avançando
para as Índias. É com essas séries de conquistas que a Alexandre passou para a história como Alexandre “o Grande”, que acabou
morrendo de uma “febrezinha” aos 33 anos.

É importante acrescentar que foi neste período que a cultura grega terá grande difusão:

Cultura grega + Orientais = Cultura Helenística

*Farol da Alexandria
*Colosso de Rodes
*Euclides = Física (mecânica e óptica)
*Arquimedes= Física (lei do empuxa).

Civilização Romana

Os primeiros habitantes da península Itálica eram originados da região mediterrânea. Entre estes povos podemos citar:
Grega, Etruscos, Latinos, etc.
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Entretanto o surgimento mais famoso de Roma é o que chamamos de origem lendária. Baseado na narrativa do poeta
Virgílio, a Eneida. Os romanos descendem de Enéias, cujo filho fundou a cidade de Alba Longa. Um dos descendentes foram os gêmeos
Rômulo e Remo.

Os irmãos eram filhos da princesa albana e de deus Marte. Os dois foram atirados no Rio Tibre, por um usurpador do trono
de Alba Longa, que antes pertencia ao avô dos dois NUMITOR. Capturado e amamentados por uma loba, ao crescem os irmãos Rômulo
e Remo voltaram para Alba Longa, destronaram o usurpador e Numitor voltou ao poder.

Presenteados pela então conquista, coube aos fundarem Roma. Dessa maneira, Rômulo traçou uma linha, furioso com a
atitude do irmão, Rômulo matou Remo. Restando apenas os descendentes de Rômulo, que mais tarde seriam chamados de Romanos.

Organização Social

Organização Política

A organização política em Roma durante os anos de 753 – 509 a.C., foi baseada na Monarquia, ou seja, era o Rei que tinha
autoridade maior e tinha o apoio do conselho de anciãos (senado) e também dos cúrias.

Ao longo desta primeira fase de Roma, tivemos uma monarquia estruturada historicamente entre reis lendários e reais,
totalizando sete Reis. O primeiro rei foi Rômulo; Numa Pompílio (2° rei), organizou a cidade de Roma e os cultos religiosos; Túlio
Hostílio (3° rei), destruiu a cidade de Alba Longa; Anco Márcio construiu a ponte sobre o Rio Tibre; Em 630 a.C. os reis romanos eram
de origem Etrusca. Tarquínio (5° rei) realizou obras públicas; Sérvio Túlio fez o primeiro muro da cidade e criou os bairros de Roma
através das rendas. Tarquínio, o soberbo (ultimo rei), construiu a cloaca máxima.

Tarquínio, o soberbo, foi expulso do cargo porque seu filho estuprou Lucrecia, (filha de um senador importante), desde
então, ter o título de rei de Roma, era sinônimo de Traidor. Está marcado o fim da Monarquia e início da República Romana.

Roma república (509-31 a.C.)


Com a queda da Monarquia, Roma ficou altamente fragmentada (Magistraturas, Assembléias e Senado)
As Magistraturas, em geral, eram comandadas pelos Patrícios e se dividiram da seguinte maneira. Cônsules: substituíram
os antigos monarcas, comandavam o Senado e o exército; Pretores: ministravam a justiça, na cidade este tipo de magistrado era
chamado de Pretor, já no campo era chamado de Peregrino; Censores: a cada 5 anos eram convocados para realizarem o censo;
Questores: administravam o tesouro, as riquezas de Roma; Tribunos da Plebe: eram patrícios que representavam a plebe, esta
última Magistratura foi criada após as revoltas plebéias que veremos a seguir; Édis: sua função básica era policiamento da cidade.
Seguindo nosso raciocínio, dentro da República romana, o Senado teve um papel importante. Podemos citar algumas das
atribuições do Senado: fiscalizar as finanças, conduzir a política externa, escolher os ditadores em tempo de guerra e zelar pelos
bons costumes de Roma. Vale lembrar que o cargo de Senador passou a ser vitalício.
As Assembléias, no período republicano, eram divididas em duas. Numa Assembléia (Centuriata) era a reunião do
exército no campo de Marte. Na outra Assembléia, havia a reunião das 31 tribos romanas (Assembléia Tribunícia). No princípio da
República, devido a manutenção da elite patrícia no poder, os plebeus fizeram cinco revoltas ao longo de dois séculos.
Na Primeira Revolta (494 a.C.) ocorreu à criação dos Tribunos da Plebe como fator mais relevante; na Segunda Revolta
a maior consequência foi a transformação de algumas leis orais para a forma escrita; Na Terceira Revolta, A lei que liberava o
casamento entre patrícios e plebeus foi homologada (Lei Camuléia), vale lembrar que a revolta anterior também fez surgir as Leis
das doze Tábulas; Na Quarta Revolta, a Lei que proibia a escravidão por dívida foi redigida (Lei Poetélia) e na última revolta foi
aprovada a lei Ogúlnia, que permitia aos plebeus almejarem cargos nas Magistraturas.

*A conquista do MAR MEDITERRÂNEO


As primeiras conquistas de Roma se deram pelo fator defensivo. Roma era seguidamente atacada pelos seus vizinhos,
isso se devia pelo solo fértil do território romano. No ano de 338 a.C., as cidades latinas foram as primeiras a serem conquistadas,
lembrando que o auge da expansão
romana no período republicano foi nas Guerras Púnicas.
Primeira Guerra Púnica (264-241 a.C.)
Antes de sairmos escrevendo sobre as guerras púnicas, é importante lembrar que elas ocorreram contra a cidade de
Cártago e que ela foi vencida as três vezes por Roma. Na primeira guerra púnica, os gregos se aliaram aos romanos, dessa
maneira Cártago foi vencida e os territórios da Sicília, Córsega e Sardenha foram entregues a Roma.
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Segunda Guerra Púnica (218- 202 a.C.)


Numa espécie de revanche, os cartagineses agora com uma nova arma, tentaram ganhar de Roma, é nesse episódio que
temos a presença do General Anibal e seu exército de elefantes. Entretanto, mais uma vez Cártago, foi vencida. Graças ao general
romano Cipião, Roma acabou conquistando a Península Ibérica. (Cartagena)

Terceira Guerra Púnica (150-146 a.C.)


Cártago invade a Numídia, Roma entra no conflito. Vencida, Cártago se torna uma província romana na África e sua
população é escravizada.
Consequências da Guerra:
IMPORTAÇÃO DE CEREAIS:

AUMENTO DOS ESCRAVOS:

DISSEMINAÇÃO DO LATIFÚNDIO:

DECLÍNIO DO CAMPESINATO:

AUMENTO DA ARRECADAÇÃO DOS IMPOSTOS:

É também neste contexto que vai surgir uma nova camada social. Os cavaleiros ou homens novos eram plebeus
enriquecidos que acabaram por serem beneficiados com o final das Guerras Púnicas.
Com o aumento do latifúndio, a população rural vai ser deslocada para a cidade, provocando um êxodo rural no território
romano. Vale lembrar que o trabalho (tripalium= tortura) era exercido pelos escravos, portanto, a massa camponesa que venho
para a cidade teve que ser ocupada de alguma forma. É o início da política do Pão e Circo. Comida e divertimento aos
contempladores do ócio, aqueles que não tinham no ócio como uma prática, acabaram formando outra camada social. Os
negotiatores eram comerciantes que interligavam Roma e seus territórios conquistados.
Um fato é importante ser dito, mesmo após as guerras, a desigualdade social em Roma continuou, e até aumentou. Uma
das idéias que surgiu em Roma para combater a desigualdade social, foi proposta pelos Irmãos Tibério e Caio Graco, eles se
apoiaram na reforma agrária como tentativa de apaziguar as desigualdades. Os dois irmãos acabaram sendo mortos. A crise
política está deflagrada.
CONSULADO DE MÁRIO E A DITADURA DE SILA.
Jovem e de origem plebéia, Mário consagrou-se quando ele ainda General, conquistou território de Jugurta, dessa
maneira o Gen. Mário ganhou projeção na vida pública. O General foi eleito cônsul de Roma, assim, as medidas de Mário foram
direcionados a Profissionalização do exército e a contratação de legionários assalariados. Entretanto, Mário teve grandes restrições
ao seu governo, por ele ter origem plebéia, o senado o impôs barreiras. Já velho, Mário em 86 a.C., sofre um golpe, é Sila que
tomou o poder. Sila foi outro grande general romano. Anos mais tarde, após o golpe em Mário, foi decretado ditador pelos
senadores.

O que Sila fez:

1º TRIUNVIRATO:
O primeiro Triunvirato foi organizado por Crasso, Pompeu e Júlio César. Este primeiro Triunvirato durou dez anos. A
grande figura a ser destacada foi Júlio César. Com auxílio do Senado, as províncias romanas foram divididas em três partes. No
ano de 55 a.C., Pompeu ficou com a Península Ibérica; Crasso com a Síria e Júlio César com a Gália.
Na tentativa de almejar o poder, Júlio César conseguiu despachar Crasso para a Península Ibérica. César também
convenceu o Senado que Pompeu era corrupto, ao correr atrás de Pompeu, que estava refugiado no Egito, César conheceu
Cleópatra. Com auxílio dela, Júlio César matou Pompeu, destronou Ptolomeu e colocou Cleópatra no trono egípcio. No Egito
aconteceu o final da dinastia Ptolomaica, criada por Alexandre da Macedônia, e o Egito torna-se protetorado de Roma.
César vai se tornar ditador em Roma, lá ele vai construir grandes obras públicas; burocratizou o estado; promoveu a
fundação de colônias; além de reformar o calendário, introduzindo o ano bissexto. No ano de 44 a.C., aliado a Marco Antônio, Júlio
César foi tentado ao título de Rei. Inconformados com tal afronta, os senadores chamaram César para prestar explicações, ao dar
as costas para os Senadores, Júlio César foi morto.

BAIXO IMPÉRIO:

Fundamentada por muito tempo no escravismo, a economia de Roma no século III, começou a dar sinais de fraqueza. A
escassez de escravos vai se abater sobre o território de Roma.
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Para tal falta dessa mão-de-obra, são atribuídos os seguintes fatores: Militar, Religioso e Econômico. Veremos passo a passo
cada um destes fatores.
No fator Militar, a tolerância perante aos vencidos de guerras aumentou no território romano. Muitos terrenos foram sendo
conquistados, entretanto sua população não era escravizada, logo o escravo veio por se tornar uma mercadoria cara e reduzida.
No fator religioso, tínhamos nesta situação, o cristianismo que vinha aumentando de maneira considerável nos últimos dois
séculos, dessa maneira a escravização não era vista com bons olhos pelos seus seguidores. Já o fator econômico, era justamente a
manutenção cara que se tinha com um escravo.
Com a escassez de escravos, muitos plebeus citadinos começaram a migrar da cidade para o campo, é nesse período que a aristocracia
romana começa a se instalar nas villae . Nessa vilas romanas, muitos escravos passaram a trabalhar como agricultores, muitos deles
inclusive, em conjunto com a plebe. Dessa forma, esse período da formação das vilas é também conhecido como ruralização da
sociedade. Vale lembrar, que outro aspecto importante para tal ruralização foram as invasões bárbaras que comentaremos mais a
diante.
Com a população cada vez mais voltando para o meio rural, a arrecadação de impostos fica mais difícil, e a crise se agrava.
Os legionários precisavam de dinheiro para se manterem nas fronteiras, os cortes na política do pão e circo também foram afetados. Ou
seja, menos pão, menos circo = mais revolta.
No ano de 284 d.C., sobe ao trono Diocleciano, uma das suas primeiras medidas foi dividir o império. Esta divisão do império
ficou conhecida com TETRARQUIA. Diocleciano também procurou controlar os preços das mercadorias, para segurar a inflação. Outro
importante aspecto, segundo o próprio nome do imperador menciona, ele dividiu o império em dioceses.
Após sua morte, quem assumiu o poder foi Constantino (313-337), uma das primeiras medidas foi acabar com a política da
Tetrarquia.
Levando em consideração, o grande aumento no número de Cristãos dentro do território romano, Constantino publica o Édito
de Milão. Neste édito é liberado os demais cultos religiosos em Roma, é importante frisar, que essa Lei não torna o Cristianismo como
religião oficial do império. É no governo de Constantino, que ocorre a mudança da Capital do Império, de Roma passa para
Constantinopla.
É também importante do governo de Constantino, a Lei do Colonato. Nesta lei, sinteticamente falando, ela auxiliava o
Império na coleta de impostos, fazendo com que o colono ficasse preso a terra.
Outro importante imperador dessa época, foi Teodósio, com ele temos a oficialização do Cristianismo como religião do
Império. Sendo assim, neste governo teremos o Édito Tessalônico , em 380 d.C.
Durante os século IV, os povos germânicos invadiram o território romano, começava dessa maneira, a invasão dos povos
bárbaros. É nesse período que vai se acentuar a ruralização da sociedade.
A medida que esse êxodo urbano acontecia, o território romano era cada vez mais invadido pelos romanos. Após inúmeras
invasões, os romanos controlavam apenas a península Itálica, as demais localidades foram tudo dominadas pelos bárbaros.
No ano de 476, o Império Romano do Ocidente (ROMA), foi desarticulado e derrubado por Odoacro, rei do Hérulos, que
depôs Rômulo Augústulo. Sendo assim, para os historiadores, esta queda marca o final da Idade Antiga e início da Idade Média.

POVOS GERMÂNICOS: quem era e sua breve história.


Desde o começo do século II d.C., as fronteiras do Império Romano começaram a ser pressionadas pelos povos germânicos.
Na tentativa de consolidar novamente a economia do Império, os romanos tentaram articular com os bárbaros a política de boa
vizinhança, porém em vão.
Segundo alguns historiadores uma das tentativas dos romanos, foram a colocação de soldados germânicos junto as Legiões
Urbanas. Dessa maneira, foi relatado o grande problema, as fronteiras estavam sendo vigiadas pelos próprios invasores.
Agora, de maneira um pouco mais aprofundada, estudaremos os principais povos Bárbaros que cooperaram para a derrocada
do Império Romano.
1. Vândalos

No ano de 439, essa civilização se fixou em Cartago – Norte da África. Nesse período os Vândalos se organizaram e
invadiram Roma, e logo em seguida invadiram Córsega e Sardenha.
2. Ostrogodos

No ano de 493, os Ostrogodos se estabeleceram na Península Itálica, ocupação esta que teve apoio dos bizantinos, pois
a idéia era retirar os Hérulos (povo que tinha derrubado Roma Ocidental) e retomar o poder que havia sido perdido. Um
dos principais Reis dos ostrogodos foi Teodorico, fundador da Confederação Germânica, tentou expulsar os Bizantinos de
Roma. Em 553 chega ao fim o Reino dos Ostrogodos.
Visigodos

No ano de 419, os Visigodos se estabeleceram na Gália e na Península Ibérica. Entretanto, seus domínios foram
reduzidos na Península Ibérica com o advento do Islã, onde acabou virando o Califado de Córdoba. E na Gália, o
Reino dos Francos acabaram conquistando toda a região.

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