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Idade Antiga
História universal
e pré-história
↑ antes do Homem (Plioceno)
Pré-história
Sistema de Três Idades
Idade da Pedra
Paleolítico inferior
Homo, Homo erectus
Paleolítico Médio
Homo sapiens arcaico
Paleolítico Superior
Neolítico
Idade do Bronze
Idade do Ferro
História
Idade Antiga
Registos escritos
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
Ver também: Modernidade
↓ Futuro
Na periodização das épocas históricas da humanidade, Idade Antiga, ou Antiguidade é o período que se estende
desde a invenção da escrita (de 4000 a.C. a 3500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.).
Embora o critério da invenção da escrita como balizador entre o fim da Pré-História e o começo da História
propriamente dita seja o mais comum, estudiosos que dão mais ênfase à importância da cultura material das
sociedades têm procurado repensar essa divisão mais recentemente. Também não há entre os historiadores um
verdadeiro consenso sobre quando se deu o verdadeiro fim do Império Romano e início da Idade Média, por
considerarem que processos sociais e econômicos não podem ser datados com a mesma precisão dos fatos
políticos[1].
Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à História da Europa e também do Oriente
Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa
visão se consolidou com a historiografia positivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma
ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do
mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras[2].
No caso da Europa e do Oriente Próximo, diversos povos se desenvolveram na Idade Antiga. Os sumérios, na
Mesopotâmia, foram a civilização que originou a escrita e a urbanização, mais ou menos ao mesmo tempo em que
surgia a civilização egípcia. Depois disso, já no I milênio a. C., os persas foram os primeiros a constituir um grande
império, que foi posteriormente conquistado por Alexandre, o Grande. As civilizações clássicas da Grécia e de Roma
são consideradas as maiores formadoras da civilização ocidental atual. Destacam-se também os hebreus (primeira
civilização monoteísta), os fenícios (senhores do mar e do comércio e inventores do alfabeto), além dos celtas,
etruscos e outros. O próprio estudo da história começou nesse período, com Heródoto e Tucídides, gregos que
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começaram a questionar o mito, a lenda e a ficção do fato histórico, narrando as Guerras Médicas e a Guerra do
Peloponeso respectivamente.
Na América, pode-se considerar como Idade Antiga a época pré-colombiana, onde surgiram as avançadas
civilizações dos astecas, maias e incas. Porém, alguns estudiosos considerem que em outras regiões, como no que
hoje constitui a maior parte do território do Brasil, boa parte dos povos ameríndios ainda não havia constituído
similar nível de complexidade social e a classificação de Pré-história para essas sociedades seria mais correta.
Na China, a Idade Antiga termina por volta de 200 a. C., com o surgimento da Dinastia Chin, enquanto que no Japão
é apenas a partir do fim do período Heian, em 1185 d. C., que podemos falar em início da "Idade Média" japonesa.
Algumas religiões que ainda existem no mundo moderno tiveram origem nessa época, entre elas o cristianismo, o
budismo, confucionismo e judaísmo.
Antiguidade oriental
Civilização Egípcia
O Antigo Egito se localizava no nordeste da África, onde é hoje a
República Árabe do Egito. O nordeste da África é a região onde o
Antigo Egito, propriamente dito, começou a se desenvolver. O rio Nilo
(6 500 km e 6 cataratas) cortava o seu antigo território. O Antigo Egito
situa-se entre os dois desertos (deserto da Líbia e deserto da Arábia).
Na parte setentrional, duas vantagens eram favorecidas pelo Mar
Mediterrâneo: a viagem por mar e a atividade comercial com as demais
civilizações. Na parte oriental, o mar Vermelho era a segunda via de
comunicação depois do Mar Vermelho.
Depois das enchentes, as águas tiveram diminuição de nível. Foram desfeitas pelas águas que as divisas das
propriedades agrícolas, vulgo fazendas, fossem atingidas. Desse modo, a cada ano que passava havia importância de
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que o homem trabalhasse para realizar a medição e o cálculo. A medição e o cálculo tiveram como consequência o
fato de que se desenvolvessem a geometria e a matemática. Esse esforço comum e a unidade geográfica tornaram
fácil um governo único e centralizador.
Períodos históricos
Os egípcios habitavam o talvegue do rio Nilo a partir do Paleolítico. Ao longo do tempo, houve o surgimento de
comunidades dotadas de organização e autonomia que se chamavam nomos. Os nomos se organizavam em grupo de
ambos reinos (do Norte e do Sul) e por volta de 3200 a.C. o faraó Menés unificou todos os nomos propriamente ditos
num único reino. Com o faraó, tiveram início as grandes dinastias (famílias reais que foram responsáveis pela
administração do Egito por mais ou menos 3000 anos). A História do Egito divide-se costumeiramente na seguinte
periodização em três grandes etapas:
• Antigo Império: entre 3200 a.C. e 2200 a.C.
• Médio Império: entre 2200 a.C. e 1750 a.C.
• Novo Império: entre 1580 a.C. e 1085 a.C.
No fim do Médio Império os hebreus imigravam tranquilamente com destino ao Egito. Os hebreus foram
definitivamente entregues à escravidão e finalmente ganharam de novo a liberdade para o seu retorno à sua pátria de
onde se originaram. Após os hebreus, o Egito foi invadido pelos hicsos, que ali tiveram estabelecimento por
duzentos anos e iniciou-se o Novo Império a partir do fato de serem expulsos. Os hicsos foram os introdutores dos
carros de guerra, que os egípcios desconheciam.
Ao fim do Novo Império, o Egito foi enfraquecendo aos poucos e o fato de se declinar tornou fácil que as várias
civilizações, como persas, gregos e romanos invadiram e dominaram a terra dos faraós. Nos tempos da modernidade
contemporânea do século XX, os países que dominavam politicamente o Egito foram a França e o Reino Unido, até
ver sua independência ser proclamada em 1952, como país moderno com governo próprio.
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Sociedade egípcia
A antiga sociedade egípcia era dividida em alguns níveis, cada uma com suas atividades próprias. Nessa sociedade, a
mulher era muito prestigiada e autoritária.
No lugar mais alto da pirâmide está o faraó, cujos poderes não
tinham limites, ou seja, eram livres. Isso por ser considerado uma
santidade e divindade, e seus fiéis admitiram como um indivíduo
que descendia de deus (sociedades secretas como a Maçonaria e a
Ordem Rosacruz se referem ao criador espiritual como Grande
Arquiteto do Universo) ou como o próprio deus. Esse tipo de
governo é denominado teocracia, ou seja, governo em que deus é
regente.
• O faraó era um rei que tinha poder em tudo, tudo via, tudo
falava, tudo pensava. O faraó tinha como propriedade a
totalidade do país. As formações campestres, desérticas,
minerais, fluviais, canalizadas, os indivíduos do sexo masculino
e feminino, o gado bovino e a totalidade dos indivíduos das
espécies do reino Animal - eram totalmente pertencentes a ele.
Ele era na igualdade do tempo monarca, autoridade judiciária,
profissional do sacerdócio, das finanças e general. Era ele que
fazia as decisões e a direção de tudo o que via, porém, não O faraó representa a própria vida do Egito. Era rei e
tendo o poder condicional de ir na totalidade dos lugares do deus vivo. Adorado, reverenciado. Podia possuir várias
esposas, a maioria sendo parentes, para garantir o
reino, era responsável pela distribuição de ocupações para mais
sangue real em família. Porém, só uma usava o título
de cem funcionários que o eram responsáveis pelo auxílio no de rainha e dela nascia o herdeiro.
trabalho de administrar o Egito. A divindade do faraó
subsidiava essencialmente para a unidade da totalidade do Egito. A crença do povo acreditava era de que o faraó
era a certeza de que ele próprio sobreviveria ao longo dos tempos e esperava ser feliz.
• Os sacerdotes eram grandemente prestigiados e poderosos, tanto espiritualmente como materialmente, pois eram
os administradores financeiros e dos bens da grandeza e da riqueza dos templos. Eram também os egípcios que
tinham sabedoria, que guardavam os segredos científicos e os segredos misteriosamente religiosos que se
relacionavam com a numerosidade de seus deuses.
• A nobreza se constituía de pessoas que pertenciam à família do faraó, funcionários de primeiro escalão e
proprietários de terras com salários altamente faturados.
• Os escribas, vinham das famílias que tinham riqueza e poder, eram alfabetizados e deram-se ao luxo de realizar o
cadastro, a documentação e a contabilização de documentos e atividades da vida egípcia.
• Os artesãos eram os trabalhadores exclusivos dos reis, da nobreza e dos templos. Eram fabricantes que se
dedicavam ao embelezamento das peças de adorno, utensílios, estatuetas e máscaras funerárias. Eram exímios
trabalhadores que utilizavam madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes eram dedicados à
atividade comercial em nome dos monarcas e membros da nobreza ou na propriedade do seu nome como
comerciantes propriamente ditos, efetuando a compra, a venda ou a troca de produtos com outras civilizações, tais
como a de Creta, da Fenícia, populações somalis, sírias, núbias, entre outros. Foi obrigado pela atividade
comercial que fosse edificada a grandeza dos barcos de carga.
• Os camponeses eram a força predominante da população. Os trabalhos dos campos recebiam a organização e o
controle dos funcionários do faraó, porque a totalidade das terras era pública. As enchentes do Nilo, os trabalhos
de irrigação, a semeadura, a colheita e o armazenamento dos grãos tinham como obrigação o fato de que os
camponeses a trabalhassem arduamente e que tivessem má remuneração. O crédito de modo geral se fazia com a
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colheita de poucos produtos e somente a suficiência para garantir a sua sobrevivência. Eram moradores da
modéstia de suas cabanas e sua indumentária era dotada de simplicidade. Os camponeses também eram
prestadores de serviços nas terras dos membros da nobreza e nos templos. A agricultura era a atividade
predominante da economia do Egito, pois não tinha terra de sobra e suficiência de vegetação para a criação da
maioria dos rebanhos. Os pobres camponeses cultivavam cevada, trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras.
Eram fabricantes de pão, cerveja e vinho. O Nilo era oferecedor de peixes em quantidades abundantes.
• Os escravos eram, em muitos, os que era vítimas da perseguição entre os que perdiam nos conflitos militares. O
faraó obrigava com dureza que os escravos trabalhassem na grandeza das edificações, como as pirâmides, por
exemplo.
Deuses do Egipto
Ptá: divindade de Mênfis, considerado o grande arquiteto do universo, conforme teriam dito os membros da
maçonaria, e protetor dos que trabalham com artesanato.
Knum: deus pastor, divindade das nascentes e das enchentes do Nilo.
Anúbis: deus chacal, protetor dos túmulos, deus da vida após a morte, mediador entre o firmamento e o nosso
planeta, ajudou Ísis quando esta resolveu fazer a união os bocados do corpo de Osíris e deu-lhe ressurreição.
Toth: divindade do conhecimento, dos poderes mágicos, foi o criador da escrita. É motivo de consideração
como o escriba divino e protetor das escribas.
Hator: divindade feminina que é apresentada com duas formas: como uma fêmea do boi tendo o Sol no meio
dos chifres e como uma mulher com chifres e o Sol entre eles. Considerada a divindade feminina dos vaidosos,
dos músicos, da felicidade, dos prazeres e da paixão.
Set: grande inimigo de Osíris (o Nilo) e considerado como o vento dotado de calor que veio do deserto.
Encarnação egípcia do diabo cristão, provocador de raios e trovôes seguidos de chuva e protetor das armas de
fogo.
Amon (de Tebas): divindade das divindades da mitologia egípcia, depois prestado culto em sua homenagem
junto de Rá, sendo denominado de Amon-Rá.
Bes: espírito (ou demônio) dotado de monstruosidade e malefício, habitante do inferno.
Tueris: uma divindade feminina com o formato de um hipopótamo, é a protetora das mães com o bebê no
útero.
Bastet: divindade feminina que se parece com uma gata, transmissora das boas influências da divindade solar
para as pessoas.
Templos egípcios
Cerimônias fúnebres
No interior das pirâmides era o lugar onde eram guardados os bens da pessoa morta. Os egípcios faziam a colocação
nas pirâmides tudo o que eles consideravam que poderiam ser reutilizáveis na outra emcarnação (mobiliário, joias,
entre outros). O túmulo era onde habitava um morto assim como a casa é onde habita um vivo, com mobiliários
alimentos provisionados. As pinturas que aparecem nas paredes do túmulo são imagens representativas das cenas da
vida de um morto à mesa, na perseguição aos animais e na atividade pesqueira. Eles tinham a crença na magia dos
poderes dessas pinturas, pois sua opinião era de que a alma do morto tinha sentimento de felicidade e serenidade na
contemplação das pinturas. A alma da pessoa que morreu era apresentado ao Tribunal de Osíris, onde era feito o
julgamento por suas virtudes e pecados, para ver se era convenientemente possível sua admissão definitiva no reino
de Osíris.
Os antigos egípcios também aceitavam como crença de que os túmulos eram moradias de vida eterna. Para melhor
proteção dos corpos, era feita a colocação das múmias na fechamento hermético dos sarcófagos. Os faraós, os
membros da nobreza, os financeiramente privilegiados e certos sacerdotes utilizavam materiais de construção para a
edificação dos grandes túmulos rochosos para garantia de que os corpos fossem protegidos contra a intromissão de
ladrões e profanadores. Eram feitos para a garantia de que esperasse por longo tempo até o retorno da alma para a
vida.
Assim era realizada a construção de mastabas, pirâmides e hipogeus ricos em adornos.
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Cultura egípcia
Durante a antigüidade, a cultura egípcia era o conjunto de manifestações culturais desenvolvidas no Antigo Egito.
Sem falar nas pirâmides, mastabas, hipogeus e na grandeza dos templos, a arte do Antigo Egito também era vista
como uma manifestação artística nos palácios, na grandiosidade das colunas e obeliscos, nas esfinges, na estatuária e
na arte decorativa em baixo-relevo. Listados abaixo:
• Mastabas: As mastabas eram túmulos cujas lajes rochosas ou feitas de tijolo especial a revestiam. Eram
possuidoras de uma capela, a câmara mortuária e demais compartimentos.
• Hipogeus: Túmulos com escavação já feita nas rochas, nas imediações do talvegue do Nilo. O hipogeu de fama
maior foi de Tutancâmon, que fica no Vale dos Reis.
• Esfinge: As esfinges protegiam, ou seja, conservavam os templos e as pirâmides. A esfinge na parte dianteira da
pirâmide de Quéfren tem cabeça humana e corpo leonino. Sua frase célebre é "Decifra-me ou te devoro".
• Obelisco: Monumento cuja matéria-prima trata-se de uma única pedra no formato de agulha para fazer a
marcação de algum fato ou realização. É também o monumento representativo de um raio da divindade solar.
Pirâmides
Para isso, ajudando com uma bússola, é preciso fazer a orientação das bases piramidais posicionando nos quatro
pontos cardeais. Também há uma crença de que o resultado de curar ou melhorar a saúde é influenciado pelo uso de
uma pirâmide de cobre em situações condicionais para o abrigo de um ser humano dentro de uma pirâmide
propriamente dita.
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As ciências egípcias
Não é à toa que as sete maravilhas do mundo antigo estão no Egito, que legou à humanidade grandes conhecimentos.
Os egípcios se distinguiram pelo desenvolvimento da arquitetura, por conhecimentos matemáticos, de astronomia,
medicina e engenharia. O ano dividido em 365 dias, 12 meses com 30 dias são herança egípcia. Eles desenvolveram
os relógios solares, estelares e à base de água para realizar a medição do tempo.
Utilizaram-se da geometria para solucionar problemas de medidas relacionadas com as terras rurais e realizar o
erguimento da grandeza das construções. Ousaram na medicina, realizando cirurgias, inclusive utilizando-se de
anestésicos, e foram responsáveis pelo tratamento de uma variedade de doenças. Mas, acabaram misturando, na
medicina, a ciência com a magia, pois a sua religiosidade, com crença em vários deuses, ela era muito saliente.
Se muitos faraós foram conservados por séculos para se mostrarem quase intactos na Idade Contemporânea, isso foi
obra de apuradas técnicas de mumificação. De acordo com Heródoto, um historiador grego de muita fama, o
processo de mumificar o corpo era feito da seguinte forma:
"Tiram-lhe primeiro o cérebro, com ferro recurvado, que introduzem nas narinas e com o auxílio de drogas, que injetam na
cabeça. Fazem em seguida uma incisão no ventre, com uma pedra cortante da Etiópia. Tiram por esta abertura os intestinos,
que são lavados, passados por vinho de palma e por aromas, enchem, seguidamente, o ventre de mirra (resina de uma
árvore utilizada como incenso ou perfume), canela e outros perfumes, depois o costuram cuidadosamente. Terminado isto,
salgam o corpo e cobrem-no de natrão (carbonato de sódio natural) durante setenta dias. Acabado este prazo, lavam o — Heródoto,
corpo e o envolvem inteiramente em faixas de linho". Depois colocavam o corpo no sarcófago. Os pobres possuíam historiador
processos de mumificação muito mais simples. grego
Os egípcios praticavam a escrita de modo principal numa planta que recebeu o nome de papiro. Esta planta era
facilmente encontrada em grande quantidade às margens do rio Nilo. Do miolo do papiro era feito o corte. Suas
partes se ligavam umas com as outras e depois era feita a prensagem. Formava assim rolos que inclusive eram
produtos de exportação para as civilizações vizinhas. Os egípcios deram contribuição de vários livros escritos. A
maioria dessas publicações trata de temas relacionados à religião. Um famoso exemplo é o Livro dos mortos.
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Música egípcia
Pelo encontro dos documentos pelos arqueólogos, com músicas e instrumentos, a arte musical se iniciaria na
mesopotâmia e no Egito antigo. De fato, em 1950 foram encontrados pelos arqueólogos uma canção de origem
assíria datando de 4000 a.C., cuja gravação era feita numa tabuleta de argila.
Era muito utilizado pelos egípcios a música em todas as ocasiões religiosas ou da sociedade, como casamentos,
festas, canções de guerra, de vitória, ou para a expressão de sentimentos de melancolia e de luto. Eram tocados lira,
cítara, oboé, címbalo, harpa e instrumentos que possuíam caixa de ressonância. Era de praxe o dom musical das
mulheres ricas. Juntamente com a música, foram desenvolvidos a dança e a coreografia, Já foram conseguidos pelos
mesopotâmios e os egípcios a escrita da música de sinais próprios para a sua execução pública.
Civilização Mesopotâmica
A Mesopotâmia era a região onde começou a História, por volta de
4000 a.C., quando foi inventada a escrita cuneiforme. A Mesopotâmia
era um território regional de grande riqueza na Ásia Menor. Fica na
fertilidade das planícies que pertencem à bacia hidrográfica dos rios
Tigre e Eufrates. São lançados por ambos os rios suas águas no golfo
Pérsico. A antiga Mesopotâmia é correspondente em sua maioria ao
atual território da República do Iraque.
Babilônios
O Império Babilônico declinou e o povo que conquistou foram os assírios. Os assírios foram um povo que guerreava
e se organizavam muito militarmente. Os assírios foram o primeiro povo que tinha a utilização dos carros de guerra
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que os cavalos puxavam. Suas características psicológicas foram crueldade e violência. Foram responsáveis pela
conquista de uma variedade de povos e foram os dominadores do território regional da região por 500 anos.
Posteriormente, em aproximadamente 612 a.C., o Império Babilônico teve sua reorganização (Segundo Império
Babilônico). A reorganização deste grande império teve sua chegada com Nabucodonosor, que foi o embelezador da
cidade e o construtor dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia. Os Jardins Suspensos da Babilônia que eram uma
das sete maravilhas do mundo antigo. Foi mandado por Nabucodonosor que fosse construído a grandeza de um
zigurate. Factualmente, no ano de 1899, quando escavaram, os arqueólogos descobriram a gigantez de um zigurate
cujo pensamento atribuído era a da Torre de Babel. A Bíblia, de acordo com a cronologia do Gênesis, é datada a
época em que a Torre de Babel foi construída como sendo por volta de 2269 a 2030 a.C., na época em que nasceu
Pelegue (nome significando divisão). O zigurate que Nabucodonosor construiu, tendo Nabucodonosor, propriamente
dito, vivido muito posteriormente, tinha a base de 90 metros e outro tanto de altura, com o topo que tinha
revestimento de ouro e azulejos com esmalte em azul.
Escrita cuneiforme
A escrita feita pelos sumérios e babilônios era feita em tabletes feitos de barro.
Foi inventado um tipo de escrita que tinha o formato de cunha; daí recebeu o
nome de escrita cuneiforme. Esses tabletes de barro tinham muito peso e
dificuldade de trabalho através das mãos, mas eram vantajosos em duração de
séculos ou milênios como escrita que fosse fácil de ler. Foram encontrados
pelos estudiosos dos tempos atuais a grande quantidade deles e assim tiveram a
possibilidade de descoberta da maioria das coisas da primeira civilização do
mundo. Na cidade de Nínive, foi criado pelo rei Assurbanípal que fosse
construída uma biblioteca com 22 000 000 tabletes de argila (barro) com os
sumérios e babilônios escreveram numa variedade de assuntos. Entre outros
assuntos, é mostrado nos tabletes como se negociava e se comerciava naquela
época. Por exemplo, foi escrito por um médico num tablete de barro que se
relacionasse os remédios receitados pelo profissional de saúde a seus clientes.
Escrita cuneiforme com gravação num Um dos tabletes de barro de maior interesse tem relatado os deveres que um
numa escultura feita durante o século menino tinha, na escola, há mais de 3000 anos: o menino tinha o dever de ter
XXII a.C. (Museu do Louvre, Paris).
pressa para não se atrasar de chegada na escola, senão o professor ofereceria
A linguagem escrita resulta do fato de
que o homem necessita da garantia de
castigo físico nele com uma vara. Um dos utensílios utilizados pelos professor
se comunicar e desenvolver a técnica. usava, foi, também, a vara para realizar a punição alunos tivessem conversação,
saída da escola sem que fossem permitidos ou que se atarefassem sem que
caprichassem devidamente. E como surgiu a economia nessa época, predominavam essas e muitas outras
características importantes.
Religião mesopotâmica
Tanto o tipo de religião dos sumérios como dos babilônios era o politeísmo, ou seja, tinham a crença numa variedade
de deuses. Qualquer cidade tem possuído seu deus que protegia. A Babilônia, por exemplo, era protegida por
Marduque. Tinham a crença também nas forças que os astros e a natureza possuem e eram veneradores do céu
(Anu), a Terra (Enlil), a Lua (Sin), o rato e a tempestade (Hadad), o fogo (Gibil), etc.
O culto da religião era feito nos templos, que se chamavam zigurates. Os zigurates eram templos construídos em
degraus que tinham o formato de pirâmide. A crença dos mesopotâmios era a de que os astros influenciavam na vida
do homem, originando assim a astrologia. Os sacerdotes e adivinhos que tinham dedicação em estudar os astros se
prestigiavam muito. Os povos da Mesopotâmia contribuíram muito como conhecedores dos astros, e através desse
conhecimento foram conseguidos mesmo pelos sacerdotes a previsão das cheias que ocorriam nos rios Tigre e
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Eufrates.
Civilização Hebraica
Quanto às origens de maior distância do povo hebreu (israelita)
ainda se desconhecem. A continuação da Bíblia é a de ser a mais
importante fonte para se estudar esse povo. As origens tiveram
início com Abraão. Abraão chefiava uma tribo onde viviam
pastores seminômades. Deus aconselhou que Abraão deixasse a
cidade de Ur na Mesopotâmia. A cidade de Ur, por sua vez, ficava
nas imediações das margens do rio Eufrates. Abraão foi dirigido a
si mesmo para Haran e depois foi estabelecido na terra de Canaã,
no litoral leste do Mediterrâneo (onde é hoje Israel). O caráter
dessa migração era religioso e teve grande duração cronológica até
a sua chegada na terra que Deus prometeu, passando a ser
conhecida por Terra Prometida.
Patriarcas
São chamados de patriarcas os três primeiros homens que chefiavam o povo israelita: Abraão, Isaac e Jacó. A
morada do primeiro era em Ur, na Mesopotâmia. Deus lhe tem ordenado sua partida para Canaã e lhe tem prometido
que o destino de sua descendência será extraordinário. Ocorre a partida de Abraão e seu estabelecimento na terra de
Canaã com sua família. Depois que Abraão morreu, foi sucedido por seu filho Isaac e depois vem Jacó, cujo pai foi
Isaac.
Os filhos de Jacó são em doze pessoas. Esses doze filhos originaram as doze tribos de Israel. José, que é o filho de
mais baixa antiguidade dos filhos de Jacó, é o protegido dos pais. Foi invejado pelos irmãos a tal ponto de ser
vendido como escravo para os que comerciavam no Egito. No Egito, José era prestador de serviços na corte do faraó.
Depois de aventurar muito, ele tem se tornado o primeiro-ministro. Naquela época, sobreveio uma grande fome em
Israel e José tem conseguido o estabelecido de sua família no Egito.
Moisés
O destino da volta, foi, então, o Egito, para juntamente dos seus, os hebreus, e ordenado por Moisés ao faraó, que
fosse deixado a partida dos escravos israelitas para sua terra, porque Deus ordenou. Diante do faraó que recusou, o
Egito foi castigado por Deus com dez terríveis pragas, que a Bíblia narra. Finalmente foi cedido pelo faraó e ocorreu
a livre partida do povo de Israel: é o Êxodo, ou seja, os hebreus saíram do Egito.
Os hebreus foram conduzidos por Moisés por meio do deserto do Sinai. Pela segunda vez, a ele foi relevado por
Deus, dar-lhe-á as Tábuas da Lei, com dez mandamentos, e é feito com os israelitas uma aliança, um pacto. Os
israelitas serão protegidos por ele até entrarem na terra de Canaã, mas em troca será exigido do seu povo que
obedeçam absolutamente às suas leis. Deus, com efeito, faz a imposição a Moisés das leis que servirão de regência à
vida dos israelitas. As 10 primeiras são de particular importância: são os Dez Mandamentos da Lei de Deus.
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Conquista de Canaã
Após a sua saída do Egito, foi atravessado pelos hebreus o mar Vermelho e passado quarenta anos como errantes
pelo deserto da Líbia e pelo deserto da Arábia até que a sua chegada final às fronteiras da Terra Prometida
(atualmente Estado de Israel). Moisés perde a vida. Josué, seu sucessor, realiza a declaração de uma guerra santa
contra os cananeus e a derrota de seus adversários próximos. O país dos cananeus tem se tornado então no país de
Israel. Deus cumpriu o que prometeu.
Juízes
Como já se estabeleceram na terra de Canaã, a necessidade dos hebreus era de uma autoridade para que lhes
servissem de liderança nas batalhas contra os filisteus e de coordenação das atividades do povo. Foram os juízes,
líderes político-militares que foram guias do povo sempre que os libertavam de seus opressores, e entre eles
mereciam destaque Josué, Sansão, Gideão e Samuel. Após os juízes, foi fundado o reino de Israel, cujo chefe de
Estado que passou a comandar foi um rei.
Monarcas
A administração de Salomão foi motivo de descontentamento do povo, mas ele foi passado à história como um
construtor de grandeza, e principalmente como um rei que se enchia de sabedoria.
Invasões estrangeiras
Israel esteve sendo controlada por outros povos em uma variedade de vezes. Depois que foi dividida na rivalidade de
ambos os Estados - Israel na parte setentrional e Judá na parte meridional -, os assírios e babilônios aprisionaram os
hebreus. Depois, entre outros povos que invadiram, esteve sendo controlada pelos persas e romanos. No ano 70 d.C.,
o imperador romano Tito realizou a destruição completa da cidade de Jerusalém. O povo judeu, desde então, foi
espalhado pelo mundo (foi que se chamava Diáspora) e somente foi conseguida a sua reunião no território atual, em
Idade Antiga 17
Religião judaica
Dotados de muita fraqueza do ponto de vista militar, os hebreus foram submetidos numa variedade de vezes às
conquistas por outros povos e até os invasores levarem como escravos para a Babilônia (o cativeiro da Babilônia).
Mas tiveram resistência à numerosidade de dificuldades no decorrer dos séculos, e se uniram em torno de seus
preceitos religiosos, a sua continuação como povo ainda é atual.
Tiveram o desempenho de uma função de grande importância na parte religiosa e moralista, tendo influído com
enormidade na totalidade do mundo ocidental, a partir a Europa em direção às Américas.
Eram praticantes do monoteísmo, acreditando em Jeová (ou Javé), Deus que criou tudo, universal, dotado de
invisibilidade, espírito de total poder, que não podia ser a representação através de estátuas ou imagens. Os judeus
tiveram o dever de adorarem "em espírito e verdade". Os sacerdotes também se chamavam de levitas, porque eram
pertencentes à tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel.
Nos mil anos anteriores à época em que nasceu Jesus Cristo, os hebreus têm se fixados por escreverem sua história,
suas leis e suas crenças. Esses dados, na sua totalidade, são encontrados na primeira parte da Bíblia, que se chama de
Antigo Testamento, que é a parte que os hebreus seguem . A Bíblia é um livro sagrado não só do judaísmo como
também do cristianismo.
No que diz respeito às festas e dias santificados, o judeus
consagram o sábado à vida religiosa. A lei de Deus proíbe a
totalidade dos trabalhos que podem ser realizados apenas em cinco
dias úteis. Os judeus reservam esse dia para se encontrarem com
pessoas que fazem parte da família, para orar e estudar a Bíblia
(Antigo Testamento).
Esperando o messias, o judeu deve ter inclinação à santidade, tendo a observação da lei e as regras de vida (a moral
judaica). As leis contém num livro que se chama Torá. Elas são referentes à totalidade dos aspectos da vida: cultuar,
trabalhar, viver em família, alimentar-se, as vestir, punir as faltas, etc. Quem explica as leis do Torá são mestres que
Idade Antiga 18
se chamam rabinos. Os comentários que os rabinos explicam nessas leis contém na enormidade de um livro que se
chama Talmud.
Civilização Fenícia
Os fenícios são é um povo que se originou no Oriente Médio. Tiveram seu surgimento desde o ano de 3000 a.C. Sua
localização geográfiva era no estreitamento de faixa de terra no litoral leste do mar Mediterrâneo, na região que o
Líbano, a Síria e Israel ocupam.
Como mandavam em um pequeno pedaço de terra e na aridez dos
solos, a principal atividade econômica dos fenícios não era a
agricultura. Como as montanhas ao norte, ao sul e a leste os
rodeavam, apenas o resto para eles era tirar proveito das águas do
mar Mediterrâneo. Contatando com o mar, foram descobridores, a
partir dos primeiros tempos, da arte de construção de navios e de
Comércio fenício. navegação. Dessa forma, suas cidades de maior importância, como
Tiro, Sídon, Biblos e Ugarit, têm se tornado portos onde ocorria a
partida dos navios para comerciar mercadorias próprias ou de outros países. Seus tripulantes viveram aventuras pelos
mares na ousadia das viagens, dando origem à conquista de mercados mais longínquos em outros países que já
existiram.
Foi dessa forma que os fenícios, além de sua exploração do Mar Mediterrâneo, comerciavam com as ilhas de Chipre,
Sicília, Córsega e Sardenha, destinaram sua chegada no oceano Atlântico, têm chegado ao mar Báltico, no norte da
Europa, e tendo feito o percurso no litoral africano. Os fenícios foram os que os mais navegaram e exploravam na
Antiguidade. Mesmo sua chegada foi a locupletação da volta dada no entorno da África, e mais tarde em 600 a.C., a
pedido do faraó Necao, do Egito, numa viagem que, dois mil anos posteriores, Vasco da Gama ia ter feito na
oposição do sentido. Há quem afirme que o destino da chegada dos fenícios foi em direção ao litoral do Brasil, mas
esta hipótese é descartada por pesquisadores e historiadores.
Cultura fenícia
Religião fenícia
O tipo de religião adotado pelos fenícios eram o politeísmo, ou seja, foram veneradores de uma variedade de deuses,
cujos nomes pelos quais são chamados abaixo: Astarte, deusa protetora da fecundidade; Baal, deus protetora do
trovão; Melkart, deus dotado de violência e guerra; Ishtar, deusa protetora da Mesopotâmia, que os fenícios também
cultuavam, entre outras divindades.
Fato dotado de curiosidade, na religião dos fenícios, é que eles, como profissionais da navegação, não eram
possuidores de divindades do mar e os sacerdotes, em cerimônias rituais, foram os sacrificadores de homens e
crianças quando homenageavam os deuses, em especial Moloc.
Civilização Persa
Idade Antiga 20
Reis persas
Mas sua administração não tinha concordância com as ideias que os outros tiveram, ou seja, tinha intransigência, em
dois pontos: Os povos dominados se obrigavam ao serviço militar e ao pagamento de pesados tributos. A morte de
Ciro, o Grande ocorreu durante uma batalha no ano de 529 a.C.
O primeiro homem que sucedeu Ciro, o Grande foi seu filho Cambises, que era dotado de crueldade e violência,
mandando, inclusive a cometer o assassinato de seu próprio irmão. Em 525 a.C., foi conquistado por Cambises o
Egito, mas sua morte foi um mistério quando do seu retorno ao país de onde partiu.
Idade Antiga 21
Política persa
Economia persa
As principais atividades da economia do Império Persa foram a agricultura e o comércio. O povo, embora se
responsabilize pela rica agricultura do país, era completamente miserável, tendo a obrigação de entrega aos
fazendeiros a maioria dos seus produtos. Além do mais, tinha a obrigação de trabalho, gratuito, em obras públicas,
como construir de palácios, estradas e canais de irrigação, atividades agrícolas que a religião dava grande valor.
O governo foi o explorador da totalidade da sociedade com o peso dos impostos, a fim da manutenção do exército e
do luxo. O Império Persa se relacionava comercialmente com o Egito, a Fenícia e a Índia.
Religião persa
Cultura persa
Os persas tiveram principal distinção na arquitetura, com a construção da beleza dos palácios, como os de Persépolis
e Susa. Tiveram notabilidade nos trabalhos de tijolos que se pintavam em cores vivas. Na escultura, foram
utilizadores dos baixos relevos. Foram imitadores, na arte, dos egípcios e dos assírios. Escreviam letras cuneiformes,
a da Mespotâmia.
Civilização Chinesa
A China é um país dotado de imensidão, do ponto do vista
geográfico, que se localiza no extremo leste do mundo. Este
isolamento geográfico é a explicação de tudo aquilo que os
chineses descobriram e inventaram no Oriente, como a pólvora, a
bússola e o papel, tem custado a chegada no Ocidente, por causa
que é enormemente distante e ali as coisas ficavam difíceis. A
China, da mesma forma como a Índia, foi o lugar que os
mercadores de especiarias procuravam.
Mapa histórico da China durante a dinastia Han.
Idade Antiga 23
Na região norte, nas imediações do rio Amarelo (Huang-Ho), as chuvas foram a causa da frequência de inudações e
desastres. Consequentemente, a agricultura e certos produtos, como a soja, devia ter tratamento bastante cuidadoso, e
longe das áreas onde ocorriam inundações, dando obrigação, dessa forma, ao luxo de irrigar artificialmente com a
paciência de um trabalho de tratar o solo.
Nas montanhas do centro-sul, que o rio Azul (Yang Tsé Kiang) domina, contrariamente, o clima era de calor e
umidade e tem favorecido trabalho de cultivar o arroz. A região era, de igual maneira, aquela que bem se servia com
uma rede de canais artificiais.
Sociedade chinesa
Alfabeto chinês
Os chineses foram os inventores um tipo de escrita de grande dificuldade. Era a forma de escrita que se chamava
ideográfica, isto é, os sinais que eram a representação diretamente os objetos ou ideias. Eram possuidores de
aproximadamente 3 000 ideogramas, que tinham a necessidade de ter boa escrita para não serem confundidos. Daí os
chineses consideravam importante a caligrafia. Ao longo dos séculos, somente a classe alta tinha o privilégio de
escrever e se aprofundar seus conhecimentos e prestavam serviços ao governo.
Economia chinesa
Civilização Hindu
A Índia, onde se iniciou a grandeza da civilização, se localiza na parte meridional da Ásia. Por se situar ali, há
muitos anos ela se distanciou dos demais povos. Foi, como a China, a longínqua região onde teve intensidade do
trabalhar de vender especiarias, na época da Idade Média e quando começaram os tempos modernos, tendo
influência, inclusive, nas Grandes Navegações. Também um mérito que os hindus tinham era o de inventar os
algarismos, que posteriormente os árabes divulgaram.
Sociedade hindu
A permanência das classes era fixa, sempre na igualdade da posição social. Qualquer pessoa que desrespeitasse uma
casta superior recebia a punição com o fato do indivíduo ser expulso da sua casta ou ser rebaixado para a condição
de pária. Uma vez que ocorreu a expulsão do indivíduo, se submetia aos trabalhos que mais humilhavam e se
consideravam um impuro ou pária.
O hábito que os hindus adotavam era o banho nas águas do rio Ganges (rio sagrado), mas os párias não tinham o
direito ao banho, à frequência aos templos e até à leitura dos ensinamentos sagrados.
Religião hindu
Os nativos do vale do rio Indo eram veneradores da mãe-terra, dona da vida. Depois, os arianos tiveram a introdução
de cultuar o céu, o Sol, a Lua, o fogo, a chuva e as tempestades. Logo depois foi afirmados no bramanismo, religião
pregadora das castas e que se oficializou na Índia, de acordo com as escrituras contidas nos livros Vedas (Saber
Sagrado), Shiva (o Destruidor) e Vishnu (O Conservador). O conjunto formado por essas três divindades é chamado
de Trimurti. De acordo com essa religião, a alma tem imortalidade, ou seja, nunca morre, e a totalidade de cada ser
humano acredita no renascimento logo depois que morre, crendo na reencarnação ora em homem, ora em animal.
Assim, por meio do fato de se reencarnarem, as pessoas vão ganhando aperfeiçoamento espiritual até a sua chegada
ao Nirvana, uma condição de ser perfeito que é a identificação do homem com o deus Brahma. Assim, a religião tem
levado as pessoas para exigir delas a aceitação passivamente de sua condição social como a natureza de um estágio,
porque depois de morrer seriam oportunas quanto ao renascimento na superioridade de uma casta se praticasse o bem
quando ainda estivesse vivo. Mas, teriam corrido o perigo de descida à condição de párias ou de animais se fizessem
o mal.
Idade Antiga 26
Budismo
Civilização Cretense
Nas proximidades do III milênio a.C., na mesma época do fato de as
civilizações orientais e do Egito se desenvolverem, a ilha de Creta foi a
região receptora de certos povos, que na verdade vieram da Ásia
Menor. Creta teve uma boa localização no mar Mediterrâneo Oriental,
nas imediações da Grécia e da Ásia Menor. As primeiras pessoas que
habitavam essas terras originaram a civilização egeia, nome que
recebeu por estar localizada no mar Egeu. Muitas pessoas que faziam
Mapa da Civilização Minoica. parte da população eram pescadores e marinheiros. Por essa razão,
foram chamados de "povo do Mar".
Os três estágios da civilização cretense foram os seguintes: civilização egeia (quando começou), civilização cretense
e Civilização Minoica (época em que mais se desenvolveu). A civilização cretense teve mais paz do que as do
oriente.
No começo, os cretenses se preocupavam em praticar a agricultura (plantação de vinha e de oliva) e, depois, sua
atividade econômica foi o comércio marítimo com as demais ilhas localizadas no mar Egeu, com a Ásia e com o
Egito.
No século XIX, o profissional da arqueologia inglês Evans foi descobridor dos traços e vestígios que tinha a
grandiosidade dos palácios que datam de 1900 anos antes de Cristo. Eles restavam das cidades de Cnossos e Faístos.
Esses palácios com decoração dos quartos, oficinas, redes de água e esgoto, lugares para administrar são a
demonstração de que os cretenses eram altamente civilizados e socialmente organizados.
Idade Antiga 27
Por volta de 1750 a.C., pode ser que um terremoto, ou até mesmo um vulcão que explodiu, tem produzido em Creta
um desastre de verdade, causando o soterramento dos palácios reais de Faístos e Cnossos. Mas na superfície dessas
ruínas, por volta, de 1600 a.C., o rei Minos foi o construtor do esplendor dos demais palácios e Cnossos tem se
tornado a capital da ilha de Creta.
Civilização Minoica
A divindade que mais atraiu religiosos foi a Deusa-Mãe, que os minoicos consideravam a deusa que protegia a
fecundidade, a maternidade, a terra e os homens. Era também a senhora que protegiam os animais e a ela os
minoicos consagravam os pássaros, leões e serpentes.
Homenageando a deusa, o povo era o organizador da maioria das festividades, jogos, torneios, touradas em que
houve a exibição dos rapazes hábeis no perigo dos exercícios, das ginásticas. Eram toureadores dos touros, mas com
a ausência de matança, pois os touros eram considerados animais como entes sagrados.
O período minoico foi marcante no fato de que desenvolveu maiormente a ilha de Creta. Tinham frequência as
relações de comércio com os demais povos que habitavam o mar Mediterrâneo. Os cretenses, naquele tempo, foram
os utilizadores de um sistema de pesos e medidas que recebeu inspiração dos egípcios e mesopotâmicos. Eram
possuidores de moedas de cobre da diferença de valores para a sua utilização das transações comerciais. As moedas,
geralmente, eram ostentadores de um labirinto desenhado.
Essa civilização teve parada brusca, 1400 a.C., de maneira provável que ocorreu uma nova catástrofe que destruiu.
Naquele tempo, os aqueus, que vieram da Grécia, foram os ocupantes da ilha de Creta.
Cultura cretense
A vida levada pelo povo cretense era de muita alegria e festividade. Tanto os homens quanto as mulheres tinham
dedicação a maioria do seu tempo para jogar, exercitar o corpo ao ar livre, bater com os punhos, lutar com os
gladiadores, correr, realizar torneios, desfilar e tourear.
• A dança, que se acompanhava no fato de cantar e sonorizar, era outro passatempo predileto que os cretenses
tinham.
• Os teatros ao ar livre, que ficavam nos pátios dos palácios tinham grande frequência.
• Eram armazenadores de alimentos na enormidade dos potes ou vasos que eram tão altos quanto um ser humano.
Esses vasos, ao mesmo tempo que armazenavam, eram também objetos que decoravam, pois tiveram rica
decoração.
• Foram os inventores de um sistema próprio de escrita, que tinha gravação em argila. Parte dessa escrita teve
inspiração nos hieróglifos egípcios.
• Ganharam fama pelos labirintos que construíram, com muitas salas e corredores. Tornou-se celebridade o
labirinto de Cnossos, o qual quem construiui foi o arquiteto Dédalo, a pedido do rei Minos.
Idade Antiga 28
• A arte cretense era muito fantástica, viva e delicada. Os artistas tinham capacidade de representação do momento
em que um touro esteve furioso ou em que um polvo se movimentava suavemente. Os artesãos eram
trabalhadores na cerâmica, no ouro, na prata, no bronze, com os quais eram feita a beleza das peças e objetos de
adorno.
• A pintura teve grande desenvolvimento entre eles. Os pintores estavam em busca do fato de se inspirarem na
natureza, nos pássaros, nas flores, na vida à beira-mar. Os cretenses na arte apenas receberam superação dos
gregos.
Antiguidade clássica
Civilização Grega
Pode-se definir a Grécia como uma península.
Apenas três mares banham a península: mar Jônico,
mar Egeu e mar Mediterrâneo. Na parte oriental
fica a Ásia Menor (hoje Turquia). O litoral grego
tem muitos recortes que são formadores de portos
naturais. Os mares circundantes da Grécia se
pontilham de ilhas e ilhotas que ganharam fama por
serem naturalmente belas.
Localização da Grécia Antiga no mundo.
A Grécia era uma região que se diferenciava
daquelas que povos orientais habitavam como
viventes da fertilidade das planícies às margens da grandeza dos rios, ao passo que os gregos responsáveis pela
ocupação de uma área de muitas montanhas, tinham que ser árduos trabalhadores na pobreza e na pedregosidade de
num solo e para terem o êxito de sua agricultura de subsistência.
Como a terra era muito pobre, na pequenez das áreas que os gregos cultivavam eram formados agrupamentos
humanos (pequenas comunidades) que se separavam uma das outras pela variedade de acidentes geográficos, como
montanhas e colinas.
anos de uma guerra contra a cidade de Troia, que os aqueus destruíram e incendiaram caindo sob o seu domínio. Até
meados do século XIX, a crença era a de que a Guerra de Troia fosse um conflito fictício que só era citado na obra
Idade Antiga 29
do poeta grego Homero e que a cidade jamais pudesse existir. Porém, em 1871, o alemão Heinrich Schliemann, em
trabalhos arqueológicos, foi o descobridor de novas cidades que os povos invasores destruíram, uma junto com as
outras, e entre elas foi encontrado o tesouro do rei Príamo (rei de Troia), como prova concreta de que desse modo
houve a verdadeira existência de Troia.
Período Homérico
O poeta Homero foi o autor de duas obras poéticas que eram muito
prestigiadas na época: a Ilíada e a Odisseia. Esses livros se tornaram
documentos que ganharam importância para se estudar a civilização
grega daquela época, nos seus modos de viver, de se acostumar, de
usar a terra, de se organizar socialmente, de se aculturar e de educar.
A Ilíada é a narração da história da cidade de Troia e a guerra, com a
totalidade de seus heróis (como Ulisses e Aquiles) e de suas aventuras.
Após uma dezena de anos da dureza de um cerco, foi conseguido pelos
gregos que fosse vencida a resistência troiana, realizando invenção da
enormidade de cavalo feito de madeira, abrigando soldados que se
esconderam dentro. Foram abertas as portas da cidade para que fosse
recebido a enormidade do cavalo, utilizando-se de julgamento de que
era um presente dos deuses. Depois que os troianos festejaram e
beberam muito, os gregos tiveram saída do cavalo e foram os
dominadores da cidade. Daí a origem etimológica da expressão
"presente de grego".
Busto de Homero.
A Odisseia é a narração das aventuras de Ulisses, um dos heróis que
lutavam da Guerra de Troia, quando retornou para a ilha de Ítaca, onde
governava como rei. Quando voltou de viagem, aventura-se, como se ver livre dos gigantes de um só olho na testa
(os ciclopes), ter resistência às encantadas sereias (que tiveram atração aos marinheiros para as profundezas do mar)
e se ver livre da terrível bruxa Circe, que foi a feiticeira dos marinheiros. A deusa Palas Atena foi a protetora do
herói enquanto ocorria a viagem, de modo que ocorresse a volta de Ulisses a seu reino, onde a fiel esposa Penélope
teve esperança por longos anos.
Essas obras foram transformadas em clássicas como fontes históricas e com ênfase da educação da juventude grega
através dos séculos, pois deram realce aos valores do fato de ser bom, corajoso, justo, de amar filialmente, e de lutar
por seus direitos.
Idade Antiga 30
Genos
Na época em que viveu Homero, a formação da sociedade era basicamente composta pela pequenez de comunidades
que não eram além de onde se reuniam os membros da grandeza de uma família que eram obedientes a um chefe (o
pater familia, família patriarcal). Suas atividades econômicas eram a agricultura e o pastoreio; os bens e a terra eram
pertencentes à comunidade (Não havia a existência da propriedade privada).
Período Arcaico
Pólis
Esparta e Atenas
Dentre as cidades-estados, mereciam destaque Esparta e Atenas, com grande diferença de características entre si.
Esparta
Sociedade espartana
Pode-se definir esparciatas como o grupo social que dominava, que mandavam nas melhores terras. Se obrigavam a
realizar a contribuição com as despesas do governo e caso dessem negação de contribuir os governantes espartanos
puniam os esparciatas com os privilégios perdidos.
Os periecos estavam intermediando sua condição; podiam ser possuidores de terras, trabalhar no comércio, era
gozadores de direitos civis, mas não podiam governar.
Os hilotas eram trabalhadores nas terras na condição de trabalhadores braçais da escravidão, o governo mandava nos
escravos, que não tinham direitos civis nem políticos.
Idade Antiga 32
Exército espartano
Mulheres espartanas
O destino das mulheres era pior que o dos homens. Os espartanos colocavam as mulheres numa posição inferior.
Não tinham a possibilidade de continuação da educação dos filhos depois da idade dos sete anos, tinham que se
submeter ao pai quando solteiras e aos maridos depois que se casavam, não eram participantes da vida política e
eram socialmente menos ativas. Não tinham a oportunidade de se confortar com os afetos familiares, como as
mulheres de Atenas, e se obrigavam à prática de exercícios físicos e esportes para a manutenção de uma boa forma
física, com o objetivo de geração de bons soldados para a pátria. As mulheres não tinham permissão de praticar o
celibato, ou seja, eram obrigadas a realizar o casamento e serem possuidoras de filhos dotados de força.
As que não tiveram desejo de casamento recebiam acusação de crime contra a pátria. As crianças tiveram nascimento
com ausência de qualidades físicas para ser um bom soldado recebiam eliminação.
Num tempo antigo, as mulheres espartanas eram obrigadas a ter permanência em casa dando cuidado a seus filhos,
não tinham direito de saída nem para trabalho. Somente depois que tiveram início de maior liberdade. O vestido
utilizado por elas eram panos altamente qualificados e com muitas joias finas que custavam um alto preço.
Idade Antiga 33
Expansão de Esparta
Do século VIII até o século VII a.C., os esparciatas foram os responsáveis pela adoção de uma política expansionista
e conquistadora de cidades vizinhas, com a redução dos vencidos para serem escravizados. Assim, foram os
dominadores de Messina, Arcádia, Hélade e Argólida. No fim do século VI a.C., muitas partes do Peloponeso têm se
tornado uma liga militar, com os espartanos comandando. Estes ganharam fama como soldados de excelência, que
tiveram a bravura de uma luta por querer amar muito a pátria.
Atenas
Atenas se localiza no litoral da Europa. A principal atividade econômica de Atenas era o comércio marítimo. Na
região da Ática, a pólis de Atenas se localizava bem nas proximidades do Mar Egeu, o que lhe avantajou certas vezes
no comércio marítimo e foram desenvolvidas suas características de cidade que se abriu para o mundo.
O solo pobre e a água que faltava fez com a numerosidade de seus habitantes fossem responsáveis pelo abandono da
agricultura e pela dedicação à indústria artesanal e ao comércio. Os jônios, que conquistaram da região da Ática,
foram misturados com os primitivos donos da terra e foi concedida a vida a uma população que foi a de maior
trabalho e inteligência da Grécia.
O porto de Pireu, que os pedreiros construíram a uma pequena distância de Atenas, tem se tornado um dos maiores
centros comerciais que já existiram do mundo antigo e o de maior importância da Grécia. Tudo isso fez com que
fossem multiplicadas as riquezas, estimulada a inteligência, reforçado o espírito de ser independente e o amor por ser
livre.
também pelos pobres porque ser dotado de honestidade. Desse modo, foi conseguido pelas leis de Sólon uma
variedade de anos estáveis, pacíficos e justos. Reformulava com equilíbrio.
Constituição de Sólon
Com a presença de Sólon, foi feita a divisão da sociedade em quatro classes sociais (pentacosiomediminus,
cavaleiros, zeugitas e tetas). A base dessa divisão de classes era a renda (riqueza) de cada um. E na medida que
ficavam ricos é que as pessoas eram possuidoras de direitos e deveres.
Foi trazido pelas reformas de Sólon que elas mudassem muito o Estado e a sociedade. Foi dada abertura política para
o fato de que novos partidos políticos se formassem. Entretanto, parte da população (estrangeiros, pequenos
camponeses, pobres e escravos) se tornou vítima de preconceito à margem da sociedade, dando continuação às
revoltas populares. Nesse clima agitado, um nobre dotado de ambição, que se chamava Pisístrato, no ano 560 a.C.,
tirou proveito da situação e por ele foi dado um golpe de Estado, dando estabelecimento de um novo regime que hoje
se chama tirania (tirano é aquele que sobe ao poder por meios inconstitucionais).
Com a presença de Pisístrato, Atenas teve o conhecimento de um período pacífico e próspero. A cidade tem se
transformado em grande centro cujas atividades econômicas foram o comércio e a indústria. Depois que morreu
Pisístrato, o governo foi passado a seus filhos, que deram continuidade à política exercida pelo pai.
Idade Antiga 35
Guerras Greco-Persas
Primeira guerra
Milcíades.
Idade Antiga 37
Segunda guerra
O século de Péricles
Péricles discursava muito bem. Era grande entendedor de arte militar. Como político, era
habilidoso e prudente. Era governante de Atenas entre 461 e 429 a.C. (aproximadamente
trinta anos). Como governante era um príncipe, sempre concordando com o povo, que
dava muito respeito ao político.[4]
Péricles frequentava assiduamente o teatro e tinha grande amor às artes. Estava em busca
da transformação de Atenas na capital cultural do mundo antigo. Seu período de governo
foi esplendoroso. Esse período passou a se chamar de Idade de Ouro da Grécia.
Péricles.
Idade Antiga 38
O Século de Ouro
Durante o governo de Péricles, as artes, as letras e a filosofia tornaram-se maravilhosamente desenvolvidas em
Atenas. O projeto de Péricles que promoveu o desenvolvimento das artes e da cultura era dotado de ambição. Havia
ciúme nas pólis vizinhas. Porém, as cidades gregas não tiveram nenhum impedimento para que pudessem crescer.
Péricles foi o primeiro a realizar o incentivo da totalidade das modalidades de expressão artística. Foram colocados
ornamentos nas acrópoles e ergueu-se a construção da grandeza dos monumentos.
Foi nessa época que em Atenas ocorreu o aparecimento de talentos na variedade de setores de arte e cultura, fazendo
com que a cidade fosse bem-sucedida para dar destaque e fundamento à hegemonia que possuía.
Cultura grega
A arte grega era muito vistosa por ter proporções harmoniosas, por ser equilibrada e serena. Mistura totalmente o
fato de serem inspiradas a fantasia e a realidade. Os gregos consideravam esse tipo de arte que inspirou os artistas ao
longo dos tempos.[5]
Arquitetura grega
1450 d.C. A permanência desse templo colossal durou até o século XVII, sem que quase ninguém tivesse posto o
dedo. Naquela época, um desastre foi sofrido pelo prédio: os armamentos provocaram a explosão do templo. Isso
porque os turcos que exerceram o domínio de Atenas eram guardiães de seus armamentos que ficavam armazenados
no templo, o que representava um perigo para a sua segurança. Passou por restaurações, porém, em 1812, os ingleses
levaram a beleza de suas esculturas que são encontradas no British Museum, em Londres.
A arquitetura grega ganhou fama também pela tipologia das colunas que se usavam nas construções. Havia o
trabalho artístico das colunas em estilo dórico, jônico e coríntio.
Escultura grega
Pintura grega
Discóbulo, obra de Miron.
As pinturas feitas pelos gregos eram harmoniosas, elegantes e vivas. Infelizmente, há
poucos vestígios da pintura grega e o que nos chegou foram principalmente vasos feitos
com decoração muito boa e outras peças feitas por ceramistas. Faziam pinturas na superfície de tecidos, pedras e
madeira. Tinham o costume de fazer a reprodução feita de cerâmica com cenas que ocorriam no cotidiano.
Teatro grego
O povo grego já fazia a representação das peças com a essência dos elementos que o teatro tem atualmente: atores,
diálogo e cenário.
Os maiores autores de peças teatrais foram: Ésquilo, Sófocles, Eurípedes. Mereciam destaque na comédia
Aristófanes, que fazia a sátira preconceituosa dos costumes que existiam na época. Os temas favoritos tinham
ligação às cenas que ocorriam na cidade, à religião e à mitologia.
A acústica dos teatros era muito boa. Havia riqueza e variedade dos trajes. O coro acompanhava os atores. O coro era
composto de um grupo de cantores e dançarinos, além de uma orquestra. Esses cantores e dançarinos eram
utilizadores de máscaras que se chamavam de personas. Essas máscaras representavam o caráter dos personagens e
faziam o aumento do volume de voz. Por essa razão, aqueles que participam das narrações que ocorrem no teatro, na
literatura e no cinema dos dias de hoje, receberam o nome de "personagens". As mulheres tiveram o direito de
assistir, mas não de trabalhar como atrizes. Só os homens faziam a representação dos personagens.
Idade Antiga 40
Péricles se convenceu de que era importante o fato de que o teatro fazia a franquia de ingressos à totalidade das
pessoas.
Antiguidade na América
Civilização Maia
A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de
escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de
eficiência que o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
Inicialmente estabelecidas durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o
seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se
desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis. No seu auge, era uma das mais
densamente povoadas e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo. A civilização maia divide muitas
características com outras civilizações da Mesoamérica, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que
caracteriza a região. Avanços como a escrita, epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto,
sua civilização se desenvolveu plenamente. A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras,
Guatemala, El Salvador e na região central do México, a mais de 1 000 km da área maia. Muitas influências externas
são encontrados na arte e arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio comercial e cultural, em
vez de conquista externa direta. Os povos maias nunca desapareceram, nem na época do declínio no período clássico,
nem com a chegada dos conquistadores espanhóis e a subsequente colonização espanhola das Américas. Hoje, os
maias e seus descendentes formam populações consideráveis em toda a área antiga maia e mantêm um conjunto
distinto de tradições e crenças que são o resultado da fusão das ideologias pré-colombianas e pós-conquista (e
estruturado pela aprovação quase total ao catolicismo romano). Muitas línguas maias continuam a ser faladas como
línguas primárias ainda hoje; o Rabinal Achí, uma obra literária na língua achi, foi declarada uma obra-prima do
Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura em 2005
Idade Antiga 41
Decadência
Ciência e tecnologia
Urbanismo
Ainda que as cidades maias estivessem dispersas na diversidade da geografia da Um relevo de estuque de Palenque
Mesoamérica, o efeito do planejamento parecia ser mínimo; suas cidades foram retratando Upakal K'inich
construídas de uma maneira um pouco descuidada, como ditava a topografia e
declive particular. A arquitetura maia tendia a integrar um alto grau de características naturais. Por exemplo, algumas
cidades existentes nas planícies de pedra calcária no norte do Iucatã se converteram em municipalidades muito
extensas enquanto que outras, construídas nas colinas das margens do rio Usumacinta, utilizaram os declives e
montes naturais de sua topografia para elevar suas torres e templos a alturas impressionantes. Ainda assim prevalece
algum sentido de ordem, como é requerido por qualquer grande cidade.
No começo da construção em grande escala, geralmente se estabelecia um alinhamento com as direções cardinais e,
dependendo do declive e das disponibilidades de recursos naturais como água fresca (poços ou cenotes), a cidade
crescia conectando grandes praças com as numerosas plataformas que formavam os fundamentos de quase todos os
edifícios maias, por meio de calçadas chamadas sacbeob (singular sacbe).
No coração das cidades maias existiam grandes praças rodeadas por
edifícios governamentais e religiosos, como a acrópole real, grandes
templos de pirâmides e ocasionalmente campos de jogo de bola.
Imediatamente para fora destes centros rituais estavam as estruturas
das pessoas menos nobres, templos menores e santuários individuais.
Entretanto, quanto menos sagrada e importante era a estrutura, maior
era o grau de privacidade. Uma vez estabelecidas, as estruturas não
eram desviadas de suas funções nem outras eram construídas, mas as
Cenote Sagrado de Chichén Itzá existentes eram frequentemente reconstruídas ou remodeladas.
As grandes cidades maias pareciam tomar uma identidade quase aleatória, que contrasta profundamente com outras
cidades da Mesoamérica como Teotihuacán em sua construção rígida e quadriculada.
Ainda que a cidade se dispusesse no terreno na forma em que a natureza ditara, se punha cuidadosa atenção à
orientação dos templos e observatórios para que fossem construídos de acordo com a interpretação maia das órbitas
das estrelas. Afora os centros urbanos constantemente em evolução, existiam os lugares menos permanentes e mais
modestos do povo comum.
Idade Antiga 42
O desenho urbano maia pode descrever-se singelamente como a divisão do espaço em grandes monumentos e
calçadas. Neste caso, as praças públicas ao ar livre eram os lugares de reunião para as pessoas. Por esta razão, o
enfoque no desenho urbano tornava o espaço interior das construções completamente secundário. Somente no
período pós-clássico tardio, as grandes cidades maias se converteram em fortalezas que já não possuíam, a maioria
das vezes, as grandes e numerosas praças do período clássico.
Escrita maia
O sistema de escrita maia (geralmente chamada hieroglífica por uma vaga semelhança com a escrita do antigo Egito,
com o qual não se relaciona) era uma combinação de símbolos fonéticos e ideogramas. É o único sistema de escrita
do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência
que o idioma escrito no velho mundo.[7]
As decifrações da escrita maia têm sido um longo e trabalhoso processo. Algumas partes foram decifradas no final
do século XIX e início do século XX (em sua maioria, partes relacionadas com números, calendário e astronomia),
mas os maiores avanços se fizeram nas décadas de 1960 e 1970 e se aceleraram daí em diante de maneira que
atualmente a maioria dos textos maias podem ser lidos quase completamente em seus idiomas originais.
Lamentavelmente, os sacerdotes espanhóis, em sua luta pela conversão religiosa, ordenaram a queima de todos os
códices maias logo após a conquista.
Assim, a maioria das inscrições que sobreviveram são as que foram gravadas em pedra e isto porque a grande
maioria estava situada em cidades já abandonadas quando os espanhóis chegaram.
Idade Antiga 43
Nosso conhecimento do pensamento maia antigo representa só uma minúscula fração do panorama completo, pois dos milhares de livros
nos quais toda a extensão dos seus rituais e conhecimentos foram registrados, só quatro sobreviveram até os tempos modernos (como se
toda a posteridade soubesse de nós, baseados apenas em três livros de orações e "El Progreso del Peregrino)
Livros maias
• "Chilam Balam"
• "Popol Vuh" (que significa "livro da reunião ou comunidade", considerado a "Bíblia Maia")
• "Rabinal Achí"
• "Anais dos Caqchiqueles"
• Códices maias
Matemática maia
Arte maia
Muitos consideram a arte maia da Era Clássica (200 a 900 d.C.) como
a mais sofisticada e bela do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos
em estuque de Palenque e a estatuária de Copán são especialmente
refinados, mostrando uma graça e observação precisa da forma
humana, que recordaram aos primeiros arqueólogos da civilização do
Velho Mundo, daí o nome dado à era.
Religião maia
Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias: a sua religião ainda não é completamente entendida por
estudiosos. Assim como os astecas e os incas[9], os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo. Os
rituais e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários
separados<. Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o
futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluia jejum, abstenção
sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias
acreditavam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo.
Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses.
Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e codornas,
mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro
da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram muitas vezes
oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que essas eram mais puras.
Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem
e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e
situação que melhor se aplicava para aquele deus
Arquitetura maia
A arquitetura maia abarca vários milênios; ainda assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis como maias são
as fantásticas pirâmides escalonadas do final do período pré-clássico em diante. Durante este período da cultura
maia, os centros de poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem incríveis cidades como
Chichén Itzá, Tikal e Uxmal. Devido às suas muitas semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da
arquitetura maia são uma chave importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização
Idade Antiga 45
Materiais de construção
Toda a pedra usada nas construções maias parece ter sido extraída de
pedreiras locais; com maior frequência era usada pedra calcária, que,
ainda que extraída e exposta, permanecia adequada para ser trabalhada
e polida com ferramentas de pedra, só endurecendo muito tempo
depois.[10]
Além do uso estrutural de pedra calcária, esta era usada em argamassas
feitas do calcário queimado e moído, com propriedades muito
semelhantes às do atual cimento, geralmente usada para revestimentos,
tetos e acabamentos e para unir as pedras apesar de, com o passar do
tempo e da melhoria do acabamento das pedras, reduzirem esta última
Tijolo de Comalcalco. técnica, já que as pedras passaram a se encaixar quase perfeitamente.
Ainda assim o uso da argamassa permaneceu crucial em alguns tetos
de postes e vergas sobre portas e janelas (dintel).[11]
Quando se tratava das casas comuns, os materiais mais usados eram as estruturas de madeira, adobe nas paredes e
cobertura de palha, embora tenham sido descobertas casas comuns feitas de pedra calcária, senão total mas
parcialmente. Embora não muito comum, na cidade de Comalcalco, foram encontrados ladrilhos de barro cozido,
possivelmente solução encontrada para o acabamento em virtude da falta de depósitos substanciais de boa pedra.
Idade Antiga 46
Processo de construção
• Plataformas cerimoniais
Estas eram comumente plataformas de pedra calcária com muros de
menos de quatro metros de altura onde se realizavam cerimônias
públicas e ritos religiosos. Construídas nas grandes plataformas, eram
ao menos realçadas com figuras talhadas em pedra e às vezes
tzompantli ou uma estaca usada para exibir as cabeças das vítimas
geralmente os derrotados nos jogos de bola mesoamericanos.
Como eram ocasionalmente as únicas estruturas que excediam a altura da selva, as cristas sobre os templos eram
minuciosamente talhadas com representações dos governantes que se podiam ver de grandes distâncias. Debaixo dos
orgulhosos templos estavam as pirâmides que eram, em última instância, uma série de plataformas divididas por
escadarias empinadas que davam acesso ao templo.
• Observatórios astronômicos
Os maias foram excepcionais astrônomos e mapearam as fases e cursos de
diversos corpos celestes, especialmente da Lua e de Vênus.
Muitos de seus templos tinham janelas e miras demarcatórias (e provavelmente
outros aparatos) para acompanhar e medir o progresso das rotas dos objetos
observados. Templos arredondados, quase sempre relacionados com Kukulcán,
são talvez os mais descritos como observatórios pelos mais modernos guias
turísticos de ruínas, mas não há evidências que o seu uso tinha exclusivamente
esta finalidade.
Bibliografia
• CANTELE, Bruna Renata. História dinâmica antiga e medieval: 7ª série. São Paulo: IBEP, 1989?. 207 p. 4 vol.
vol. 1.
Referências
[1] POMIAN. K. (1993) Periodização, Enciclopédia Einaudi, vol. 29, Lisboa, Imprensa Nacional –. Casa da Moeda, p.164-213.
[2] GUARINELLO, Norberto Luiz. (2003) Uma morfologia da história: as formas da História Antiga. Politeia: História e Sociedade (http:/ /
periodicos. uesb. br/ index. php/ politeia/ article/ viewFile/ 167/ 181), vol. 3, n. 1, p, 41-61.
[3] Para os antigos, como Heródoto e Tucídides, tendo Sestus marca o fim das guerras médicas. As guerras entre os persas e gregos, mas também
alianças e comercial continuou até a conquista de Alexandre, o Grande, em 330 a.C. AD Esta conquista foi possível graças ao nascimento de
pan-helenismo durante as guerras persas de 490-478, que se tornou o símbolo grego imaginário da vitória da civilização contra a barbárie luta.
As cidades gregas que haviam se aliado com Xerxes e que sucumbiram ao medismo não foram punidos, exceto Tebas teve que lutar e deixar
correr dois de seus líderes mais envolvidos. A memória dessas divisões permaneceu longo sido objeto de ódio entre os gregos.
Os atenienses saiu mais fortalecido da guerra, e compensou a destruição de sua cidade pelo espólio retirado dos persas. Eles exploraram as
suas vitórias em sua propaganda, elevando a batalha entre persas e gregos em duelo homérico. Especialmente sua frota tornou-se 75 anos até o
desastre de Aigos Potamos, o grande poder sobre o Mar Egeu e o Mar Negro.
Em 477, por meio de propaganda e este poder, Atenas fundou a Liga de Delos cidades que queriam lutar contra o perigo persa, com
instituições políticas e militares comuns sob sua hegemonia de agrupamento. No início, a aliança multiplicado ofensiva apoiar a revolta do
Egito contra Artaxerxes I (Revolta de Inaros terminada em desastre) ou pela invasão de Chipre em 450. No entanto, Atenas também usado
para liga aumentar o seu poder na Grécia e, eventualmente, colidir com os interesses de Esparta, que levou à Guerra do Peloponeso.
Persas, apesar do fracasso inegável da invasão, ainda permaneceu um poderoso império, objeto de espanto e admiração pelos gregos que
continuaram a falar do "grande rei" (Megas Basileus, Μέγας Βασιλεύς) para designar o governante Aquemênida. Apesar da morte de
Mardônio e a retirada de suas tropas, é ainda possível que os Aquemênidas tinha considerado ofensivo como uma vitória: Xerxes derrotado os
espartanos nas Termópilas, matou seu rei, raspou Atenas e escravizou aqueles que tinham não fugiu, saquearam os templos gregos e os seus
tesouros trazidos para Susa.
Em 449, a paz de Callias foi assinado com a Liga de Delos. Por mais de um século, através de exilados políticos de diplomacia, de ouro e de
casa, que interveio com sucesso em assuntos gregos. Estilo de vida e cultura persa foram amplamente imitado pelos gregos desde os anos após
as guerras persas, começando de uma cultura compartilhada dedicado a uma posteridade brilhante.
[4] FIGUEIREDO, Guilherme. Pericles: o século de ouro da Grécia. [S.l.: s.n.]
[5] FULLERTON, Mark D. Arte grega. São Paulo: Odysseus, 2002.
[6] http:/ / www. infoescola. com/ historia/ civilizacao-maia/
[7] http:/ / www. brasilescola. com/ historia-da-america/ maias-ciencias-artes. htm
[8] http:/ / www. suapesquisa. com/ pesquisa/ maias. htm
[9] http:/ / www. brasilescola. com/ historia-da-america/ maias-religiao. htm
[10] http:/ / www. suapesquisa. com/ pesquisa/ maias. htm
[11] http:/ / www. suapesquisa. com/ pesquisa/ maias. htm
[12] http:/ / www. suapesquisa. com/ pesquisa/ maias. htm
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