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Resenha acerca do tema tratado pelos professores Katia Maria Paim Pozzer,
Simone Silva da Silva e Fábio Vergara Cerqueira, concernente à execução sonora, os
instrumentos musicais e a iconografia ricamente gravada nos tabletes cuneiformes pelo
povo assírio.
1 Introdução
Inicialmente, convém destacar que é vasta a fonte documentacional acerca da
cultura musical assíria, especialmente pelas descrições cuneiformes em acádio e
sumério, que trazem representações desde os instrumentos musicais até o valor
cultural e religioso da mesma para o povo Assírio.
Destarte, nesta toada religiosa, temos o mito do astuto deus Enki, datado do final
do século III, milênio a.C, com cerca de 800 versos, que além de trazer o surgimento da
civilização da cidade de Uruk, traz a origem mítica da música, sendo um dos talismãs
do deus, que o guardava na cidade mítica de Eridu.
De acordo com o artigo, haviam músicos de taberna (lugares de venda de
cerveja e prostituição, ressaltando assim o caráter festivo e orgiástico da música, que
veremos mais a frente) e músicos palacianos. Além disto, juntamente com a
literatura/linguagem e matemática, a música era uma disciplina básica no ensino
mesopotâmico.
2 Dos Instrumentos
De acordo com registros arqueológicos, iconográficos e documentais, tornou-se
possível que obtivéssemos uma tipologia para os instrumentos mesopotâmicos. Estes
se dividem em:
3 Da Linguagem Musical
De acordo com a mitologia babilônica, o deus Enki é o criador do Homem,
além de protetor da magia, água e da música. Os mitos remontam que Enki criou o
GALA/kalû, o primeiro cantor cúltico, no intuito de aplacar a ira da deusa Inanna.
GALA é personificado utilizando dois instrumentos de percussão, um tambor de mão
e um címbalo.
Deus Enki
1. acorde anterior
2. próximo acorde
3. terceiro acorde
4. quarto acorde
5. quinto acorde
9. o último acorde
Formado em duas etapas (do século XVII a.C até o ano Mil a.C e do ano
1.000 até a queda de Nínive em 612 a.C), podemos observar uma ascensão que
vai de uma emancipação local e regional, fora do território mesopotâmico até
uma hegemonia política profunda no Mediterrâneo, resultado de inúmeras
campanhas militares realizadas por Assurbanipal I e II, sendo muito bem
destacadas em baixos-relevos em seus respectivos palácios.
relevo de músicos assírios
4 Conclusão