Você está na página 1de 12

História da Música I

Música Hebraica Antiga

As intensas tradições musicais dos hebreus, se estendem desde a antiguidade


até os dias atuais. Entretanto, houve uma ruptura no fluxo da tradição, de maneira
que, mais uma vez, temos de lançar mão de estudos especializados, históricos,
musicológicos e arqueológicos, para nos aproximarmos o mais possível da música
hebraica antiga. A ruptura de que falo deu-se nos anos de 70 d.C., quando Tito,
Imperador Romano, promoveu um ataque ao que era Israel na época, em especial à
cidade de Jerusalém, quando ordenou a destruição do famoso Templo (na realidade, o
2o Templo, pois o primeiro já havia sido destruído anteriormente), o saque de todas as
riquezas que ali ficavam custodiadas, que foram levadas para Roma, capital do
Império. Efetivamente, aquela região toda já fazia parte do Império Romano, mas,
continuamente, os judeus se opunham às determinações imperiais, o que levou o
imperador Tito a ver nisto uma insubordinação ao seu poder. Outra consequência
deste ataque, cerco à Jerusalém e destruição do Templo, foi a decisão imperial de
retirar todos os judeus de Israel (e Judá), região onde habitavam e ordenar o êxodo de
todo este contingente populacional para outros lugares no mundo. Só em 1948 o
Estado de Israel foi fundado, quase 2000 anos depois deste evento. (Ver abaixo um
fragmento extraído de um alto relevo do Arco do Imperador Tito em Roma, onde
aparecem os despojos do Templo de Jerusalém sendo levados para Roma, com
destaque para a famosa Menorah [candelabro de 7 braços]):

Esta distribuição forçada dos judeus pelo mundo antigo, cujo retorno era
proibido, teve o nome de Diáspora (dispersão) e os judeus estabeleceram-se em
pequenas comunidades na Ásia Menor, África, Sul da Europa. Os judeus
estabelecidos no leste da Europa ficaram conhecidos como Ashkenazi. Os do Norte da
África e Península Ibérica (Espanha e Portugal) eram conhecidos como Sefarditas.
Posteriormente, grupos migraram para os Países Baixos (Holanda, Bélgica e
Luxemburgo), Bálcãs (Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, Macedônia do
Norte, Montenegro, Sérvia, Kosovo, partes da Turquia, Croácia Romênia e Eslovênia)
e, com o tempo, no mundo quase todo. De todas estas comunidades, ainda na
antiguidade, a mais importante e mais próspera foi a que se fixou em Alexandria
(Egito). 
Para o nosso estudo musical, a consequência é clara. A partir do momento em
que houve a diáspora, as antigas tradições musicais começaram a se modificar
intensamente, novos costumes foram incorporados no contato com os outros povos,
tornando uma atividade complexa determinar, exatamente, como era a música descrita
nos tempos bíblicos. Mas, da mesma forma que nas civilizações da antiguidade que
estudamos anteriormente, pesquisadores sérios, munidos de vários dados e recursos
arqueológicos têm propiciado hipóteses muito plausíveis de como teria sido esta
música. Bem como, obviamente, há sobrevivências desta antiga música nas
sinagogas na atualidade e as pesquisas estão detectando o que, exatamente, veio do
passado longínquo.
Na realidade, a bíblia hebraica era uma imensa partitura cantada. Os símbolos
musicais (neumas) eram notados sobre ou sob o texto, mas o significado destes
símbolos perdeu-se, sendo uma tarefa da arqueologia musical recuperá-los. O cântico
atual nas sinagogas difere em muito do antigo.
Os Salmos, no tempo de Davi, antes da construção do 1o Templo eram
cantados por 288 cantores, também instrumentistas, tocando harpas, liras, címbalos,
acompanhados, às vezes, por 120 trompetes (shoffar) (ver abaixo, o nome original
destes instrumentos e suas funções). Além disso, 24 mestres ensinavam a
aproximadamente 4.000 aspirantes.
Não se pode deixar de dizer que foram influenciados pelos músicos da
antiguidade, especialmente pelos povos e lugares por onde passaram.

01 Música Instrumental e Instrumentos utilizados

A música instrumental também tinha muito destaque na época do Antigo


Testamento. Os instrumentos musicais que os hebreus usavam eram muito
semelhantes aos dos antigos Assírios (Mesopotâmia) e egípcios. Os três principais
grupos de instrumentos dos antigos hebreus eram, naturalmente, cordas, sopros e
percussão.

- Cordas: A harpa, dentre todos do naipe das cordas, era o mais comum neste povo
(bem como entre os egípcios e assírios). O nebel (ou nevel) era também usado
intensamente e é considerado o instrumento de cordas que foi descrito no livro de
Daniel.
O kinorr (a lira) foi o instrumento favorito do rei Davi.

- Sopro: havia o chalil, e o nekeb, um tipo de flauta. O oumishrokitha, semelhante ao


aulos grego ou à tíbia romana, também fazia parte dos mais tocados. O ugab é a
versão hebraica da syrinx (siringe ou flauta de pã, foto abaixo).

Entre outros instrumentos de sopro, os hebreus também faziam uso de um tipo


de gaita de foles.

- Percussão: foram também usados com destaque na Música hebraica. O tambor era
muito usado, especialmente pelas mulheres, durante o canto e momentos de
celebração.
O sistro (ou systrum, chocalho, foto abaixo), muito comum no Egito e em Roma,
aparece sob os nomes menaaneim, tzeltzelim e metzilthaim. Além destes, sininhos
eram frequentemente empregados na parte inferior do manto do sumo sacerdote ou
nos rolos da Lei (Torá).

         
02 - Música Vocal Acompanhada

Muitas das canções hebraicas eram cantadas com acompanhamento


instrumental, especialmente durante as celebrações. Frequentemente, uma
celebração incluía uma música tocada simultaneamente com pandeiros. Muitos dos
Salmos (integrantes do Livro dos Salmos) foram feitos para serem cantados com
instrumentos, conforme a citação: “Cantarei Seus louvores com uma harpa de dez
cordas”. No templo de Jerusalém, a música vocal que se fazia acompanhar por
instrumentos era abundante. Os instrumentos mais usados para este fim foram o nebel
(harpa), toph (pandeiro), chaliyl (flauta) e kinorr (lira). O pandeiro era frequentemente
associado com o sentimento de alegria.
Influências Culturais através do contato com outros povos antigos:

03 - Do Egito:

O Egito era, como já vimos, uma das culturas mais antigas do Oriente Próximo e
tinha uma cultura musical altamente desenvolvida que remonta a cerca de 3000 a.C.
Em várias peças de escultura, há relevos de harpistas e flautistas participando de
cerimônias religiosas e entretenimentos sociais. Vários instrumentos dos antigos
hebreus foram identificados como sendo usados no Egito, incluindo a lira, um
instrumento semelhante ao oboé (tipo aulos), vários tambores da Ásia, o alaúde e o
sistro (systrum). Murais mostrando cantores e instrumentistas atuando também foram
encontrados. É provável que o Egito tenha, quando lá estiveram cativos os hebreus
por, aproximadamente quatro séculos, influenciado esta civilização, musicalmente
falando.

04 - Da Mesopotâmia (Suméria e Babilônia):

Embora os registros não sejam abundantes, sabe-se que entre 3.000 e 2.300
a.C. existiam músicas direcionadas ao e culto realizadas por cantores na Suméria e na
Babilônia, os grupos culturais mais antigos da Mesopotâmia. As escavações revelaram
vários instrumentos musicais, incluindo harpas, alaúdes, "oboés" duplos (aulos), entre
outros. Por causa das interrelações políticas entre os hebreus e as nações semíticas
da Babilônia, Assíria e o Império Hitita, havia semelhanças entre a música hebraica do
povo judeu e a dos demais povos mesopotâmicos.

05 - Israel Antigo

Apesar dos instrumentos semelhantes usados pelos hebreus, que também eram
usados em culturas vizinhas, incluindo Fenícia, Egito, Assíria e Grécia, pode-se
afirmar que no uso específico da música sacra ,a música judaica antiga deu uma
contribuição especial para o desenvolvimento musical posterior. Embora a música
antiga dos Salmos e dos outros livros da Bíblia (que eram todos cantados), muitas
vezes seja considerada perdida, o texto da Bíblia Hebraica contém marcas de
"elevações e abaixamentos da voz" que indicam uma linha melódica para as palavras.
São símbolos neumáticos, termo que vem do grego pneuma (neuma, em português) e
quer dizer ar ou respiração, neste sentido presente.
06 - O Exílio em Babilônia:

As tradições musicais do Templo Jerusalém foram interrompidas pela destruição


do primeiro templo e o exílio dos judeus para a Babilônia durante o século VI a.C.. Ao
que tudo indica, a maioria dos salmos parece ter sido escrita nos anos após o retorno
dos judeus a Jerusalém. Também nesta época, a prática do canto antifonal, que é
aquele que ocorre entre o cantor e a congregação, parece ter se tornado comum. A
música do antigo Israel apresenta, sucessivamente, quase quatorze séculos de
transformações, aproximadamente de 1300 a.C. a 70 d.C., quando ocorreu o cerco do
imperador romano Tito a Jerusalém e subsequente diáspora dos judeus, ou seja,
foram obrigados a deixar Israel e espalharam-se pelo mundo conhecido da época. Por
isso, sente-se a falta de muitos artefatos durante esse período. Antes disso, Jerusalém
também sofreu dezessete cercos de guerra, cujos invasores apagaram muito da
memória artística e musical.

07 - Segunda destruição do Templo

A destruição do segundo Templo em 70 D.C. levou ao colapso da nação


hebraica e ao início da já citada Diáspora, com a dispersão e o exílio forçado de
judeus para outras terras, como Alexandria, no Egito, Espanha, Itália e Renânia, entre
outras nações. Nesses locais, a sinagoga substituiu o Templo destruído, com novos
serviços litúrgicos, músicas, orações e escritos rabínicos voltados para o luto pela
perda do Templo e da liberdade pessoal.

08 - Instrumentos de Percussão:

Entre os instrumentos de percussão estavam sinos, címbalos, systrum, tabret,


tambores e pandeiros. O tabret, ou tamboril, era um pequeno tambor de mão usado
em ocasiões festivas e considerado um instrumento feminino. De acordo com a Bíblia,
quando os filhos de Israel saíram do Egito e cruzaram o Mar Vermelho, "Miriam tomou
um barril nas mãos; e todas as mulheres saíram atrás dela com barris e com dança."
09 - Canto:

Muitas das mais belas músicas da Bíblia estão contidas nos Salmos e a palavra
“salmo” vem do grego, significando “cantar e tocar a lira”. O termo Saltério, passa,
então a significar não só o conjunto de todos os salmos, bem como o instrumento , em
forma triangular semelhante a uma harpa, que servia para acompanhá-los.

A palavra logo passou a significar qualquer forma de melodia. Os salmos eram


cantados antifonicamente (em forma de antífona: um versículo (refrão) que é entoado
pelo celebrante (ou por uma parte do coro) e repetido em coro por todos) ou
responsivamente (como um responsório: alternância entre um solista e coro ou entre
dois coros), tradição musical que foi herdada pelos cristãos na Idade média.
A maioria dos costumes e cerimônias, como casamentos ou outras celebrações,
eram acompanhados por músicas feitas por mulheres e atestam a importância das
canções femininas. Mas havia situações em que as mulheres cantavam sozinhas ou
com amigos e familiares. Acreditava-se que a mulher fortalecia seu espírito cantando
para si mesma, bem como para seu filho, que ouvia e absorvia as confissões, anseios,
reclamações e sonhos da mãe. Havia também canções de mães, canções de
soldados, canções de viúvas da guerra e canções de órfãs. Segundo vários autores,
as canções femininas existiam devido à necessidade de compensar a proibição severa
da participação pública das mulheres nos rituais da sinagoga.

10 - Dança:

A dança estava diretamente associada à música e era uma presença importante


em vários eventos, embora os movimentos reais da dança não sejam descritos em
detalhes em nenhum lugar. Existem poucas evidências sobre a dança quando
comparadas com uma variedade mais ampla encontrada no Egito. No entanto, existem
muitas descrições bíblicas de ocasiões que inspiraram a dança nos tempos antigos.
Na Bíblia, na Mishná (uma das principais obras do judaísmo rabínico) e no Talmud
(coletânea de livros sagrados dos judeus), a dança é mencionada em vários contextos,
e em Megido, Negev e em outros locais em Israel, vestígios iconográficos encontrados
recentemente mostram figuras dançantes. Por exemplo: existia um festival durante o
qual era costume dançar na colheita das vinhas. A dança também foi associada às
comemorações de vitórias militares e às boas-vindas aos heróis. O rei e seus súditos
também foram inspirados a dançar quando a Arca da Aliança foi levada a Jerusalém.

11 - Tipos de Música:

Diferentes tipos de música também foram definidos:

Cantilação: Tipo de arte vocal que se situa entre a declamação e o canto (típica
de música litúrgica). Usado quando partes da Bíblia eram lidas durante o culto e partes
do texto eram cantadas ou entoadas.

Antifonia: Visto que a poesia hebraica é baseada no paralelismo, ou seja, a


expressão de um pensamento de duas maneiras diferentes, vários tipos de
apresentações eram possíveis: ou por dois coros alternados separados, ou por um
solista alternando com o coro. No seu auge, por volta do início da era cristã, a música
antifonal era executada por um grande coro de cantores masculinos altamente
treinados, às vezes acrescentando meninos.

Hinos: Dentro do culto, eles eram executados por um solista, chamado cantor,
ou por grupos. Alguns dos hinos foram organizados livremente com grupos de motivos
melódicos, com suas variantes conectadas para criar um canto melódico contínuo.

Orquestração: O som da "orquestra" do Templo consistia em nunca menos do


que 12 instrumentos. As trombetas (shofar) nunca foram misturadas com o resto da
orquestra, sendo usadas exclusivamente para sinais. O shofar é feito de um chifre de
carneiro, em memória do carneiro que foi oferecido em lugar de Isaac, filho de
Abraão.  Exemplos: assistir vídeos 01, 02 e 03
Um par de címbalos (tseltselim) era usado em rituais do Templo também como
um instrumento de sinal, não muito diferente do gongo no teatro moderno:

12 - Notação Musical:

A notação musical no sentido moderno não existia durante este período. No


entanto, o alfabeto hebraico permitia símbolos especiais para indicar como a música
deveria ser executada. Este alfabeto, ainda utilizado, consiste em consoantes e meias-
consoantes. As vogais são indicadas por pontos e traços acima e abaixo dos símbolos
das letras.
Além dos sinais vocálicos, vários outros sinais, chamados de massoréticos
(manuscritos com o texto hebraico da bíblia), referem-se não a notas isoladas, mas a
grupos melódicos. Esses sinais foram transmitidos pela tradição oral entre os cantores
durante séculos e foram codificadas pela primeira vez no século XVI.

13 - Influências na música do Cristianismo nascente:


Apesar do fato de a música instrumental não ter sido revivida e usada na
sinagoga após a destruição do Segundo Templo em 70 d.C. (excluindo o shofar, com
valor simbólico, ainda usado em comunidades ortodoxas), o canto continuou, e a
pesquisa dos últimos anos tornou cada vez mais claro que muitas das formas e até
mesmo padrões melódicos dos cantos bizantinos (cristãos do oriente) e cristãos
ocidentais eram, em grande parte, heranças e adaptações da música das antigas
sinagogas. Após o colapso do Império Romano Ocidental (476 d.C.), a única
instituição preservada foi a Igreja Cristã Ocidental, que era "respeitada pelos
bárbaros". Hoje temos poucas dúvidas de que a música da Igreja primitiva, ou seja, em
centros como Jerusalém, Damasco, Antioquia e Alexandria, cresceu de materiais
musicais de origens grega e síria, juntamente com os cânticos da sinagoga judaica.

14 - Salmos:

Os Salmos têm sido cantados em todas as épocas, desde a antiguidade até o


presente: Os Cruzados (guerreiros da Idade Média) cantaram-nos enquanto subiam a
Colina de Sião, bem como o general vitorioso foi recebido em seu retorno por um coro
de aleluia. O marinheiro na noite escura do mar, o pastor na planície solitária, a
pequena criança abandonada na rua, foram igualmente alegrados pela música dos
Salmos. Estavam presentes na festa da vindima, junto aos barqueiros, o soldado junto
a sua fogueira de acampamento tinham este canto salmódico para alegrar-se e
também para suplicar.

15 - Antigas escalas Modais Hebraicas, ainda em uso em sinagogas ao


redor do mundo:

A música litúrgica judaica ainda é caracterizada por um conjunto de modos


musicais, que sobreviveram pela tradição.
Os modos de oração fazem parte do que é conhecido como nusach (tradição)
musical de uma comunidade e servem tanto para identificar diferentes tipos de oração
quanto para vincular essas orações à época do ano ou mesmo à hora do dia em que
são realizadas. Várias tradições judaicas desenvolveram seus próprios sistemas
modais, como o maqamat das comunidades judaicas do Oriente Médio. Os modos que
serão exemplifidacos abaixo, fazem parte, atualmente, das Comunidades Judaicas do
Leste Europeu (Ashkenazi). Existem três modos principais, bem como vários modos
combinados ou compostos. São chamados de Ahavah Rabbah, Magein Avot e Adonai
Malach. Tradicionalmente, o cantor (hazzan) improvisava orações cantadas dentro do
modo designado, enquanto seguia uma estrutura geral de como cada oração deveria
soar. Com o tempo, muitos desses cantos foram escritos e padronizados, mas a
prática da improvisação ainda existe até hoje. Os primeiros estudos na história dos
modos na música de oração judaicos concluíram que as escalas musicais usadas
eram baseadas em cantilações (ver definição no item 11) bíblicas antigas.

15.1) Modo Ahavah Rabbah:

É, às vezes, referido como Freygish (Frígio dominante), é entoado após a


bênção que imediatamente precede o Sh'ma no culto matinal. Essa bênção começa
com as palavras Ahavah Rabbah (literalmente: grande amor) e descreve como o amor
de Deus por Israel se manifesta por meio da revelação da Torá (os cinco primeiros
livros da bíblia hebraica). Musicalmente, o Ahavah Rabbah é considerado o modo de
oração mais judaico, por causa dos intervalos escalares típicos. Este modo também é
usado em muitas canções folclóricas judaicas, como Hava Nagila. É semelhante ao
modo árabe Hijaz.

15.2) Modo Dórico Ucraniano:

Este modo, também conhecido como modo Mi sheberach é semelhante ao


maqam Nikriz árabe.

15.3) Modo Magein Avot:

Magein Avot é literalmente: escudo de nossos pais. Musicalmente, ele se


assemelha mais a uma escala menor da tradição da música clássica ocidental ou do
modo Nahawand árabe. A simplicidade do modo e do canto associado a ele pretende
refletir a atmosfera pacífica do Shabat (dia de descanso do judaísmo). Além da noite
de Shabat, o modo Magein Avot também é importante para as bênçãos iniciais dos
cultos da manhã e da tarde nos dias da semana.

15.4) Modo Adonai Malach:

O nome Adonai Malach, quer dizer, literalmente, Deus reina. Este modo tem uma
sensação majestosa e é usado para uma série de serviços que requerem uma
atmosfera grandiosa.

Você também pode gostar