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A Profecia
dos 2520
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Textos e Notas
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Marco Barrios, fevereiro de 2014, versão 1.0
www.livrinho.org
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Tradução!
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Wesley, Hygor, Heber, Fabiane

Introdução! 7!
O pacto! 7!
As bênçãos e maldições! 7!
Sete tempos! 7!
Repetição e expansão! 8!
A Profecia mais longe! 9!
O começo dos 2520! 10!
A) Israel 723 AC! 10!
B) Judá 677 a.C! 11!
Duas aplicações a uma profecia! 15!
Os 2520 nos dois diagramas! 18!
Os 2520 no livro de Daniel! 21!
Dan 4 - símbolo dos 2520 sobre Judá! 21!
Dan 5 - símbolo dos 2520 sobre Judá! 21!
Os tempos de ajuntamento! 23!
O fundamento de nossa fé! 23!
Os 2520 em toda a Bíblia! 27!
A mensagem de arrependimento! 27!
Os 2520 e Cristo! 27!
As 4 vezes 2520 ! 27!
Essência! 28!
1863! 29!
James White contra os 2520! 29!
Perguntas & Respostas! 34!
Apêndice! 46!
El Tiempo Profético Más Largo! 46!

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Introdução! 7!
O pacto! 7!
As bênçãos e maldições! 7!
Sete tempos! 7!
Repetição e expansão! 8!
A Profecia mais longe! 9!
O começo dos 2520! 10!
A) Israel 723 AC! 10!
B) Judá 677 a.C! 11!
Duas aplicações a uma profecia! 15!
Os 2520 nos dois diagramas! 18!
Os 2520 no livro de Daniel! 21!
Dan 4 - símbolo dos 2520 sobre Judá! 21!
Dan 5 - símbolo dos 2520 sobre Judá! 21!
Os tempos de ajuntamento! 23!
O fundamento de nossa fé! 23!
Os 2520 em toda a Bíblia! 27!
A mensagem de arrependimento! 27!
Os 2520 e Cristo! 27!
As 4 vezes 2520 ! 27!
Essência! 28!
1863! 29!
James White contra os 2520! 29!
Perguntas & Respostas! 34!
Apêndice! 46!
El Tiempo Profético Más Largo! 46!

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A profecia dos 2520!
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INTRODUÇÃO!
Dan 9:11!
Ne 1:6-9!
Deut 29:21-30:3!

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O pacto!
Lev 26:12!
Ex 19:1-6!
Ex 34:28 a base do pacto!
Deut 7:9!
Ex 20-24!

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As bênçãos e maldições!
Ex 24:7!
1) Requerimentos
Lev 26:1-3!
2) Bênçãos
Lev 26:4-13!
3) Maldições
Lev 26:14-39!
4) Restabelecimento
Lev 26:40-43 (Jer 3:12-15; Ne 1:5-11)!
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Sete tempos!
Lev 26:18, 21, 24,28!
Em hebraico: sheba` (sheh‘-bah) 7651!
Segundo a Strong‘s Concordance: número cardinal; sete (como o sagrado completo); sete
vezes (adverbial); uma semana (por implicação); um número indefinido (por extensão) sete
vezes, dezessete, décimo sétimo, sétimo, sete tempos).!
Em ingles: seven times (sete vezes, siete tempos/ anos)!
Em Gen 41:26 (sheba`): sete anos!
Em Lev 25:8 (sheba`): sete vezes, sete anos!
Dan 9:11 “… o juramento que está escrito na lei de Moisés …”!
h7621. sheb-oo-aw` (ḇû’â); particípio passivo feminino de 7650; corretamente, algo que jurei, i.
e. um juramento: - maldição, juramento, X jurado.!
h7650. shaw-bah’ (śâḇa’); uma raiz primitiva; propr. para ser completa, mas usado apenas
como um denominativo de 7651, para sete em si mesmo, i. e. juro (como se, repetindo uma

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declaração sete vezes): - adjure, carga (por um juramento, com um juramento), alimentar ao
máximo (por engano para 7646), fazem um juramento, x straitly, (causa para, fazer a ) juro. AV
(187) - jurou 167, cobrar 8, juramento 7, adjure 3, ameaçava 2; jurar, adjure (Qal) jurado
(particípio) (Niphal) jurar, prestar o juramento de juro (de Jeová por ele mesmo) para
amaldiçoar (Hiphil) para causar a prestar o juramento de conjuro!
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Um ano = 360 dias; 7 x 360 = 2520!
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EXTRA: Princípio dia por ano
Un dia profético equivale a um ano literal!
Num 14:34!
Ez 4:6!
Lev 25:1-8!
EXTRA: Um ano bíblico tem 360 dias
Gen 7:11,24; 8:4!
5 meses = 150 días > 1 mes = 30 días > 12 meses x 30 = 360!
Ap 11:2,3!
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Repetição e expansão!
Deut 28:1-14, Lev 26:1-13!
Deut 28:15-26, Lev 26:14-39!

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A PROFECIA MAIS LONGE!
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A experiência dos discípulos que pregaram “o evangelho do reino” no primeiro advento de
Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu segundo
advento. Assim como saíram os discípulos a pregar: “O tempo está cumprido, o reino de Deus
está próximo”, Miller e seus companheiros proclamaram que o período profético mais longo
e o último apresentado na Bíblia estava a ponto de terminar, que o juízo estava próximo, e que
deveria ser inaugurado o reino eterno. A pregação dos discípulos com relação ao tempo,
baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9. A mensagem apresentada por Miller e seus
companheiros anunciava a terminação dos 2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta
semanas fazem parte. Cada uma dessas pregações se baseava no cumprimento de uma
porção diversa do mesmo grande período profético. GC 351.1!
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Conseqüentemente, os 2.300 dias de Daniel 8:14 terminam em 1844. Ao expirar este grande
período profético, “o santuário será purificado”, segundo o testemunho do anjo de Deus.
Deste modo foi definitivamente indicado o tempo da purificação do santuário, que quase
universalmente se acreditava ocorresse por ocasião do segundo advento. GC 328.2!
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Texto añadido em Espanhol
Los 2.300 días!
Este periodo profético, el más largo de la Biblia, había de extenderse, según la profecía de
Daniel, desde “la salida de la palabra para restaurar y edificar Jerusalén” hasta la purificación
del santuario. La orden de reedificar a Jerusalén se dio en 457 a.C. Setenta semanas (490
años) debía cortarse para los judíos, y al fin de este período, en el año 34 de nuestra era, se
principió a predicar el evangelio a los gentiles. Desde que comenzó el período, en 457 a. C.,
hasta el Mesías Príncipe, iba a haber 69 semanas (483 años). Precisamente en el momento
predicho, en el otoño del 27 d. C., Jesús fue bautizado en el Jordán por Juan el Bautista. Fue
también ungido por el Espíritu Santo, e inició su ministerio público. “A la mitad de la semana” (3
años y medio más tarde) el Mesías fue cortado. El período completo de los 2.300 días se
extendía de 457 a. C. hasta 1844 de nuestra era, cuando se inició en el cielo el juicio
investigador. CS 327.2!
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• Este parágrafo não existe em inglês!
• Parece que este problema não tem nos textos em português!
• Observe o texto de Noel del Rosal no Apêndice!
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O COMEÇO DOS 2520!
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A) Israel 723 AC!
2Rs 17:1-6!
O último rei de Israel, Oséias, foi encarcerado por conspirar com o Egito e os habitantes de
Israel levados presos. Isto depois de sitiar três anos o país (v.5-6, 18:9-12). Os israelitas foram
espalhados por Hala, Habor, junto do rio Gozã, e nas cidades dos Medos (2Rs 17:6). O rei
assírio Sargão colonizou as terras vazias com novos habitantes da Babilônia e outros lugares
(v.24), recebendo o nome de Samaria e seus habitantes Samaritanos (v.29). Sua religião era
um sincretismo de adoração pagã (v.34-40).!
Salmanasar V (727-722 AC). Ele morre no ano 722.!
Sargão (722-705 AC) Um dos maiores guerreiros na história dos Assírios. Quando ele,
seguindo a Salmanaser V, tomou o comando do reino, grandes ameaças e complicações
políticas dificultaram a situação dos assirios. Mas ele se mostrou perfeitamente apto.!
Segundo o mesmo, sua primeira ação foi a conquista de Samaria (Beth-Omri) e a colonização
das terras conquistadas - um plano já iniciado por Tiglath-pilesar.!
Sô Rei do Egíto; possivelmente Osorkon IV.!

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Hiram Edson!
“Em Isaías 10:5,6, nós lemos, “Ai da Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é
como bordão nas suas mãos.Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita, e contra o povo do meu
furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser
pisado aos pés, como a lama das ruas.” Em 2 Reis 17, nós temos o relato inspirado do
cumprimento dessa predição, que sem mais controvérsias, é o ponto a partir do qual se conta o
tempo apontado para pisar aos pé as hostes, como a lama das ruas.!
No verso 4 nós aprendemos que o rei da Assíria tomou Oséias, rei de Israel, o “encerrou e o
aprisionou na casa do cárcere”. Os versos 5 e 6 lemos, “Porque o rei da Assíria subiu por toda
a terra, e veio até Samaria, e a cercou por três anos.No ano nono de Oséias, o rei da Assíria
tomou a Samaria, e levou Israel cativo para a Assíria; e os fez habitar em Hala, junto a Habor e
ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.”!
Verso 24. “E o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e
Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles
tomaram a Samaria em herança, e habitaram nas suas cidades.” Nos versos 22 e 23, está
escrito, “Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito;
nunca se apartaram deles; Até que o Senhor tirou a Israel de diante da sua presença, como
falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim foi Israel expulso da sua terra
à Assíria até ao dia de hoje.” Assim em 2 Reis 17, é encontrado o relato inspirado do
cumprimento do que Deus disse por meio de seu servo Isaías 10:5,6, e por Moises em
Lev 26, e por Davi em Sl 78:59-62, e 1 Reis 14:15,16. “Isto é de fato o relato histórico
inspirado do cumprimento do que Deus disse por TODOS os seus servos, os profetas, nesse
ponto de dar Israel em cativeiro para ser pisado pelos Gentios como a lama das ruas”. A
validade do testemunho acima não pode ser invalidada ou acusada; desde que não pode haver
espaço para mais dúvidas nesse ponto tão claro. Esse, então, é o evento histórico
inspirado; e sua cronologia, que é 723 a. C., é o ponto a partir do qual se conta os 2520
anos de cativeiro. Em vez de contar da levada do rei Manassés de Judá para Babilônia, em
677 a.C, nós contamos do encerramento e aprisionamento no cárcere do rei Oséias, de Israel,
que foi em 723 a.C. Isso ocorreu 19 anos após a profecia de Isaías, registrada em 7:8, que
foi em 742 a. C.; desde que Efraim deixou de ser um povo, literalmente dentro de 65
anos. De qualquer ponto do ano 723 a. C. nós contamos, o mesmo ponto correspondente no
ano 1798 deve ser alcançado para completar os 2520 anos; o mesmo no caso dos 2300 dias,
datando do outono de 457 a.C., e terminando no outono de 1844 d.C. O ano 723 a. C. é o
verdadeiro começo, e 1798 é o verdadeiro término dos 2520 anos de cativeiro do povo de

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Deus. “E nós temos um registro historico de um evento correspondente ocorrendo no ano de
1798 que perfeitamente responde ao cumprimento das predições dos profetas que previram os
eventos que marcam o fim dos 2520 anos de indignação e cativeiro.” Hiram Edson na Review
and Herald, número 15, 10 de Janeiro, 1856.!
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Aplicação
• 2520 anos desde 723 terminaram em 1798;!
• 2520 dividido por dois é 1260;!
• Desta manera esta profecia também marca o ano 538 d.C.!

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B) Judá 677 a.C!
2Cr 33:10-12!
Assaradão, filho de Senaqueribe, rei de Assíria (681-669 AC). “Traz uma guerra civíl de cerca
de seis meses, Assaradão se impôs como rei da Assíria, e, segundo 2Rs 19:35-37, seus irmãos
fugiram para o "país de Ararate", identificado geralmente como Urartu. Uma das obras mais
relevantes do reinado de Assaradão foi a reconstrução de Babilônia, a que havia sido destruída
até suas fundações por Senaqueribe em 689 a.C., recuperou as províncias rebeldes ao oeste
do rio Eufrates. Com a morte de Senaqueribe eles haviam tratado de desatar-se do jugo
assírio. Depois de retomar o controle em Israel e tomar o resto dos habitantes israelitas,
aproveitando a ocasião, ele deixou seus generais sob a liderança de Tartan para que
ocupassem também das terras de Judá.” Wikipedia, Assaradão, Novembro de 2011.!
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Manassés (697-643 AC)!
O nome de Manassés aparece nos anais dos reis da Assíria.!
2Rs 21:11-18!
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“Although Manasseh was restored to his throne, and there were a few other kings of the Jewish
nation after him, they have never been an independent people "from the day of the kings of
Assyria unto this day." Ne 9:32. Nebuchadnezzar brought the kingdom, in its subjected form, to
an end; when Babylon was conquered by Cyrus, the Jews passed under the power of the
Medes and Persians; then under that of the Greeks; in the division of Greece, they were
connected with Egypt; as a part of Egypt, were conquered by Syria; they prospered awhile
under the Maccabees, and the protection of the Romans, who eventually "took away their place
and nation." Since the destruction of their city, they have been "wanderers among the nations,"-
a hissing and a by-word,-pitying none, pitied by none.” Apollos Hale, 1843 ApH, TSAM 38.5!
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Aplicação!
• 2520 a partir de 677, terminaram em 1844.!

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William Miller
“Deus mandou Seu anjo mover o coração de um lavrador, que não havia crido na Bíblia, a fim
de o levar a examinar as profecias. Anjos de Deus repetidamente visitavam aquele escolhido,
para guiar seu espírito e abrir à sua compreensão profecias que sempre tinham sido
obscuras para o povo de Deus. Foi-lhe dado o início da cadeia de verdade, e ele foi levado a
examinar elo após elo, até que olhou maravilhado e admirado para a Palavra de Deus. Viu ali
uma perfeita cadeia de verdades. A Palavra que ele havia considerado como não inspirada,
abria-se-lhe agora ante a visão, em sua beleza e glória. Viu que uma parte das Escrituras
explica outra, e, quando uma passagem estava fechada à sua compreensão, encontrava em
outra parte da Palavra aquilo que a explicava. Olhava a santa Palavra de Deus com alegria, e
com o mais profundo respeito e temor.” PE 229.1!

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“Eu tinha a Cruden's Concordance, que eu penso ser a melhor no mundo, então eu a peguei e
juntamente com a minha Bíblia, sentei-me em minha escrivaninha, e não li nada que isso,
exceto um pouco dos jornais, porque eu estava determinado a saber o que minha Bíblia
significava. Comecei em Genesis e li vagarosamente; e quando eu chegava a um texto que eu
não conseguia entender, procurava pela Bíblia para descobrir o que ele significava. Depois de
ter ido através da Bíblia dessa maneira, Oh, qual clara e gloriosa a verdade apareceu. Eu
descobri o que eu tenho pregado a vocês. Eu estava satisfeito de que os sete tempos
terminam em 1843. Então eu cheguei aos 2300 dias; eles trouxeram-me a mesma conclusão;
mas eu não tinha ideia sobre descobrir quando o Salvador estaria vindo, e eu não conseguia
acreditar nisso; mas a luz atingiu-me tão forçosamente que eu não sabia o que fazer. Agora, eu
pensei, devo colocar esporas e culotes; não irei me adiantar à Bíblia, não falharei. O que quer
que a Bíblia ensine, irei me firmar nisso.” William Miller, 16 de Novembro, 1842, JVHe, HST
66.10!
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“Isso não poderia ser revogado, não obstante seu arrependimento e reforma parcial. Jeremias
15:4, - ‘Entregá-los-ei ao desterro em todos os reinos da terra; por causa de Manassés, filho de
Ezequias, rei de Judá, e por tudo quanto fez em Jerusalém. ‘ – nos conta a mesma coisa, que
Judá assim como Israel deveria ser feita cativa. Israel começou a ser levada embora nos
dias de Oséias, 722 a.C., e daquele tempo até 1798 d.C., são exatamente 2520 anos, ou
os sete anos proféticos. Quão notável, que quando os sete tempos terminaram, Deus
começou a libertar sua igreja de sua escravidão, que por eras foi feita sujeita aos reis da
terra. Em 1798, a igreja saiu do deserto, e começou a ser liberta do seu cativeiro. Mas a
finalização de sua escravidão aos reinos da terra está reservada a outro periodo. Começando
em 677 a.C., sete anos proféticos, ou 2520 anos comuns, terminariam em 1843 d.C.
Portanto, começando no cativeiro de Manassés e dispersão final das dez tribos de Israel, onde
Deus fixou o tempo para o espalhamento e para o ajuntamento de seu santo povo, até o ano
de 1843, se darão o fim dos sete anos, quando o ano aceitável do Senhor irá começar; e, na
minha humilde opinião, os filhos de Deus serão libertos de todos os males enumerados por
Moisés em Levítico 26, e Jeremias 16; da guerra ou espada, da pestilência e fome, do cativeiro
e saques, da morte e corrupção; e todos serão confortados, e todas as lágrimas serão
enxugadas de todas as faces; pranto e dor cessarão para sempre, e não haverá mais
maldição, porque o trono do Cordeiro estará lá, e ele habitará com eles, e sera seu Deus, e
eles serão seu povo. Isso irá ocorrer no ano aceitável do Senhor, o antitípico ano da libertação“
William Miller, 1842, LTSGJ 18.1!
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“O que o anjo quis dizer com tempo, tempos e metade de um tempo? Eu respondo, ele queria
dizer três anos proféticos e meio, ou quarenta e dois meses, como em Ap 11:2, e 13:5; ou 1260
dias proféticos, como em Ap 11:3, e 12:6 e 14. Ele quis dizer a metade dos "sete tempos".
Daniel viu a mesma coisa que Moisés, para Daniel o tempo foi apenas dividído. Ele foi
informado que o chifre pequeno iria " proferir palavras contra o Altíssimo, e destruir os santos
do Altíssimo, e cuidar em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um
tempo, e tempos, e a metade de um tempo." Isso dá nos sete tempos de Moisés, porque
duas vezes três e meio são sete, e duas vezes 1260 são 2520 anos comuns. Mas você
deve se perguntar, não são essas duas coisas a mesma em Daniel? Eu respondo, não. Pois
suas funções são diferentes, e seus tempos de existência são em períodos diferentes. O
primeiro espalha o povo santo; o outro destrói os santos do Altíssimo. O primeiro
simboliza os reinos que Daniel e João viram; o outro expressa o papado, que é chamado de
chifre pequeno, que não havia surgido quando o povo de Deus foi espalhado por Babilônia e os
Romanos. O primeiro simboliza Babilônia literal ou os reis da terra, o outro simboliza Babilônia
mística ou o papado. E os dois juntos iriam espalhar o povo santo e destruir os santos
“sete tempos”, ou 2520 anos.“ William Miller, 1842, MWV1 44.1!
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“Deus mandou Seu anjo mover o coração de um lavrador, que não havia crido na Bíblia, a fim
de o levar a examinar as profecias. Anjos de Deus repetidamente visitavam aquele escolhido,
para guiar seu espírito e abrir sua compreensão às profecias que sempre tinham sido obscuras
para o povo de Deus. Foi-lhe dado o início da cadeia de verdade (The commencement of the

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chain of truth was given to him/ o começo da cadeia), e ele foi levado a examinar elo após elo,
até que olhou maravilhado e admirado para a Palavra de Deus. Viu ali uma perfeita corrente de
verdades. A Palavra que ele havia considerado como não inspirada, abria-se-lhe agora ante a
visão, em sua beleza e glória. Viu que uma parte das Escrituras explica outra, e, quando uma
passagem estava fechada para sua compreensão, encontrava em outra parte da Palavra aquilo
que a explicava. Olhava a santa Palavra de Deus com alegria, e com o mais profundo respeito
e temor.!
Acompanhando as profecias em seu curso, viu que os habitantes da Terra estavam vivendo
nas cenas finais da história deste mundo; e contudo não o sabiam. Olhou para as igrejas e viu
que estavam corrompidas; haviam tirado de Jesus as suas afeições, colocando-as no mundo;
estavam a buscar honras mundanas, em vez daquela honra que vem de cima; apoderavam-se
das riquezas mundanas, em vez de acumular seu tesouro no Céu. Via hipocrisia, trevas e
morte por toda a parte. Seu espírito agitou-se dentro dele. Deus o chamou para deixar sua
lavoura, assim como chamara Eliseu para deixar seus bois e o campo de seu trabalho a fim de
seguir Elias. Com tremor, Guilherme Miller começou a desvendar ao povo os mistérios do reino
de Deus, transportando seus ouvintes através das profecias até o segundo advento de Cristo.
Com cada esforço que fazia adquiria força. Assim como João Batista anunciou o primeiro
advento de Jesus e preparou o caminho para a Sua vinda, Guilherme Miller e os que com
ele se ajuntaram proclamaram o segundo advento do Filho de Deus.!
Fui transportada aos dias dos discípulos e mostrou-se-me que Deus tinha uma obra especial
para o amado João cumprir. Satanás estava decidido a impedir essa obra, e induziu seus
servos a destruírem João. Deus, porém, enviou Seu anjo e maravilhosamente o guardou.
Todos os que testemunharam o grande poder de Deus manifesto no livramento de João,
ficaram estupefatos, e muitos se convenceram de que Deus estava com ele, e de que o
testemunho que dava a respeito de Jesus era correto. Aqueles que procuravam destruí-lo
ficaram com receio de tentar novamente tirar-lhe a vida, e foi-lhe permitido continuar a sofrer
por Jesus. Foi acusado falsamente por seus inimigos e finalmente banido para uma ilha
deserta, aonde o Senhor enviou o Seu anjo para revelar-lhe acontecimentos que deveriam
ocorrer na Terra, e a condição da igreja até o fim - suas apostasias, e a posição que ela deveria
ocupar se quisesse agradar a Deus e finalmente vencer. !
O anjo do Céu veio a João com majestade, brilhando seu rosto com a excelente glória de
Deus. Revelou a João cenas de profundo e palpitante interesse, na história da igreja de Deus,
e apresentou-lhe os perigosos conflitos que os seguidores de Cristo deveriam suportar. João os
viu passar por violentas provações, serem purificados e provados, e finalmente vitoriosos,
gloriosamente salvos no reino de Deus. O semblante do anjo se tornou radiante de alegria, e
tornou-se extraordinariamente glorioso, ao mostrar ele a João o triunfo final da igreja de Deus.
Quando o apóstolo contemplou o livramento final da igreja, ficou fora de si ante a glória
daquela cena, e, com profunda reverência e temor, caiu aos pés do anjo para o adorar. O
mensageiro celestial imediatamente o levantou, e mansamente o reprovou, dizendo: "Olha, não
faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus;
porque o testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia." Apoc. 19:10. O anjo mostrou então a
João a cidade celestial, com todo o seu esplendor e deslumbrante glória, e ele, extasiado e
vencido, e esquecendo-se da reprovação anterior do anjo, de novo se prostrou para adorar a
seus pés. É novamente proferida a suave reprovação: "Olha, não faças tal, porque eu sou
conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a
Deus." Apoc. 22:9. !
Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como sendo misterioso, e de
menos importância que outras porções das Escrituras Sagradas. Vi, porém, que este livro é na
verdade uma revelação dada para o benefício especial daqueles que vivessem nos últimos
dias, a fim de os guiar no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres. Deus encaminhou
a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao livro do
Apocalipse.!
Se as visões de Daniel tivessem sido compreendidas, o povo poderia melhor ter entendido as
visões de João. Mas, no tempo devido, Deus moveu o Seu servo escolhido, que, com
clareza e no poder do Espírito Santo, desvendou as profecias e mostrou a harmonia das
profecias de Daniel e de João, e outras partes da Bíblia, e fez falar ao coração do povo as
advertências sagradas e terríveis da Palavra, para se preparar para a vinda do Filho do
homem. Profunda e solene convicção repousou sobre a mente dos que o ouviam, ministros e

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povo, pecadores e ateus voltavam-se ao Senhor e buscavam preparar-se para estar em pé no
juízo. !
Anjos de Deus acompanhavam Guilherme Miller em sua missão. Ele era firme e ousado,
proclamando destemidamente a mensagem a ele confiada. Um mundo que permanecia na
impiedade, e uma igreja fria e mundana eram bastante para instigar a atividade todas as suas
energias, e levá-lo voluntariamente a suportar trabalhos, privações e sofrimento. Embora a ele
se opusessem cristãos professos e o mundo, e rudemente o atacassem Satanás e os seus
anjos, não cessou de pregar o evangelho eterno às multidões, onde quer que era convidado,
fazendo repercutir longe e perto o clamor: "Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a
hora do Seu juízo." Apoc. 14:7.” Primeiros Escritos, 229–232.!
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“A partir de um maior estudo das Escrituras, eu conclui que os sete tempos da supremacia
dos Gentios deve começar quando os Judeus deixam de ser uma nação independente no
cativeiro de Manassés, que os melhores cronologistas atribuem a 677a.C; que os 2300 dias
começam com as setenta semanas, que os melhores cronologistas datam de 457 a.C; e que os
1335 dias começam com a tirada do continuo, e o estabelecimento da abomniação que faz
desolar, [Daniel 12:11] deviam ser datados do estabelecimento da supremacia Papal, após a
tirada das abomniações pagãs, e que, de acordo com os melhores historiadores que consultei,
deve ser datada por volta de 508 d.C. Computando todos esses períodos proféticos a partir das
várias datas atribuídas pelos melhores cronologistas para os eventos que eles evidentemente
devem ser computados, eles todos devem terminar juntos, por volta de 1843, d.C. Eu fui então
trazido, em 1818, ao final dos meus dois anos de estudo das Escrituras, a solene conclusão,
que em cerca de 25 anos, a partir daquela época, todos os afazeres de nosso presente estado
seriam encerrados . . .” William Miller no Advent Review and Sabbath Herald, 18 de Abril, 1854.!

!
Esdras mostra que a destruição de Jerusalém está baseada nos sete tempos: !
2Cr 36:19-21 Também queimaram a casa de Deus, derribaram os muros de Jerusalém,
queimaram a fogo todos os seus palácios, e destruíram todos os seus vasos preciosos.!
E aos que escaparam da espada, a esses levou para Babilônia; e se tornaram servos dele e de
seus filhos, até o tempo do reino da Pérsia,!
para se cumprir a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, até haver a terra
gozado dos seus sábados; pois por todos os dias da desolação repousou, até que os
setenta anos se cumpriram.


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DUAS APLICAÇÕES A UMA PROFECIA!
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A divisão das 12 tribos
1) 6 filhos naceram da relação de Jacó com Lia, 2 filhos da relação com sua segunda esposa
Raquel. Para ganhar suas futuras esposas, Jacó teve que trabalhar 7 anos por cada uma
(Gen 29:16-30); ou seja, duas vezes 2520 dias. Depois de trabalhar os primeiros 7 anos ele
está separado (dispersado) de Raquel. Nos segundos 7 anos ele recebe Raquel. Uma
mulher (igreja) representa a casa de Israel e foi dispersa por 2520 anos; a otra mulher
representa a Judá, también dispersa, mas logo reunida.!
2) Em consequência da apostasia de Salomão, Deus promete apartar 10 tribos dele (1Rs
11:9-13).!
3) O profeta Aías promete a Jeroboão as 10 tribos do norte (1Rs 11:28-31).!
4) 1Rs 12:3-24!

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O começo das duas maldições!
• Is 7:1-9!
• 742 AC, nos dias de Rezim (rei de Siria) e Peca (rei de Israel), fazem uma aliança para atacar
a Acaz (rei de Judá).!
• Isaias profetizou que dentro de 65 anos Israel cairía; e em 723 a.C os Assírios conquistaram
a este reino. Mas exatamente ao fim dos 65 anos, em 677 a.C, Judá também caiu.!
• Is 7:9-13!
• 2Cr 28:19-25! !

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Os dois filhos proféticos de Isaías
1) Is 7:3 Sear-Jasube (um remanescente voltará) > Judá > ajuntamento de um remanescente.!
2) Is 8:1 Maer-Salal-Has-Baz (o despojo se apressa, a presa se precipita / [Furto-Rápido-
Roubo-Veloz]) > Israel > dispersão, Deut 28!
Juntando as duas varas!
Ez 37:15-24; Is 11:10-13!
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OS 2520 NOS DOIS DIAGRAMAS!
“Tenho visto que o diagrama de 1843 foi dirigido pela mão do Senhor, e que ele não deve ser
alterado”. Primeiros Escritos, 74!
!
“Vi que Deus estava com a publicação do diagrama [de 1850] feita pelo irmão Nichols. Vi que
havia uma profecia na Bíblia que se referia ao diagrama; e se este diagrama está destinado ao
povo de Deus, se é suficiente para um, também basta para outro, e se um necessita de um
diagrama mais amplo, o outro também necessitaria. “ 13MR 359!
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As veredas antigas
“O inimigo está procurando desviar o espírito de nossos irmãos e irmãs da obra de preparar um
povo para subsistir nestes últimos dias. Seus enganos destinam-se a afastar a mente dos
perigos e deveres do momento. Eles consideram coisa de pouco valor a luz que Cristo trouxe
do Céu a fim de dar a João para Seu povo. Ensinam que as cenas que se acham mesmo
adiante de nós, não são suficientemente importantes para merecer especial atenção. Tornam
de nenhum efeito a verdade de origem divina, e roubam o povo de Deus de sua passada
experiência, dando-lhe em lugar disso, uma falsa ciência. "Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos
caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele."
Jer. 6:16. !
Que ninguém busque destruir os fundamentos de nossa fé - os fundamentos que, mediante
estudo da Palavra feito com oração, e por meio da revelação, foram postos no princípio de
nossa obra. Sobre esses fundamentos temos estado a construir por mais de cinqüenta anos.
Podem homens supor que têm encontrado um caminho novo, que podem pôr um fundamento
mais sólido do que o que foi posto; mas isso é grande engano. "Ninguém pode pôr outro
fundamento, além do que já está posto." I Cor. 3:11. No passado, muitos empreenderam erguer
uma nova fé, estabelecer novos princípios; mas por quanto tempo permaneceu o edifício
deles? Dentro em pouco ruiu; pois não se achava fundado sobre a Rocha!
Não tiveram os primeiros discípulos que enfrentar os ditos dos homens? não tiveram que ouvir
falsas teorias, e depois, havendo feito tudo, ficar firmes, dizendo: "Ninguém pode pôr outro
fundamento além do que já está posto"? Assim devemos nós manter o princípio de nossa
confiança firme até ao fim.” Obreros Evangélicos, 306-307.!
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O fundamento e a plataforma
“A advertência chegou: Nada deverá ser alterado de maneira alguma, como que para, modificar
os fundamentos da nossa fé nos quais temos construído desde que a mensagem chegou em
1842, 1843 e 1844. Eu estive presente nesta mensagem, e desde então tenho estado em pé
diante do mundo, fiel à luz que Deus nos tem dado. Propusemo-nos não tirar os pés da
plataforma onde foram postos quando dia após dia procurávamos ao Senhor com oração séria
e fervorosa, em busca de luz. Você pensa que eu poderia abandonar a luz que Deus me deu?
Esta mensagem é como a Rocha das Eras. Tem me servido de guia desde o momento que me
foi dada". Review and Herald, April 14, 1903!
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OS 2520 NO LIVRO DE DANIEL!
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Dan 4 - símbolo dos 2520 sobre Judá!
“Estamos vivendo nos últimos dias da história desta terra, e não nos deve surpreender nada as
apostasias e negações da verdade. A incredulidade agora tem chegado a ser uma arte que os
homens usam para a destruição de suas almas. Há um perigo constante de que haja farsas
nos pregadores do púlpito, cujas vidas contradizem as palavras que dizem; mas a voz de
advertência e admonstação se escutará sempre que o tempo perdure; e aqueles que são
culpaveis de transações que nunca se deveriam ter realizado, quando reprovados ou
aconselhados através dos agentes designados pelo Senhor, resistirão à mensagem e se
recusam a ser corrigídos. Eles continuarão como Faraó e Nabucodonosor, até que o Senhor
lhes tire a razão, e seus corações não sejam mais impressionáveis. A palavra do Senhor virá a
eles; mas se escolherem não escutá-la, o Senhor os fará responsáveis por sua própria ruína.“
1NL, 101. (1NL - Notebook Leaflets from the Elmshaven Library, tomo 1, 1945).!
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Dan 5 - símbolo dos 2520 sobre Judá!
“Através da história de Nabucodonosor e Belsazar, Deus fala às pessoas de hoje. A
condenação que cairá sobre os habitantes da terra neste dia será por causa de sua rejeição à
luz. Nossa condenação no juízo não resultará do fato de que temos vivido em erro, sim do fato
de termos descuidado das oportunidades enviadas pelo Céu para descobrir a verdade. Os
meios para se tornar familiarizado com a verdade está ao alcance de todos; mas, como o rei
indulgente e egoísta, colocamos mais atenção nas coisas que encantam os ouvidos, agradam
os olhos, e satisfazem o paladar, que nas coisas que enriquecem a mente, os divinos tesouros
da verdade. É através da verdade que podemos responder a grande pregunta ‘Que devo fazer
para ser salvo? ” BEcho, 17 de Setembro, 1894.!
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Megalomania!
Megalomania é um estado psicopatológico caracterizado por delírios de grandeza, poder,
riqueza e onipotência. Frequentemente o termo se associa a uma obsessão compulsiva por ter
o controle... É um mal estudado pelos especialistas desde tempos muito remotos. Os exemplos
mais comuns são de imperadores, monarcas e ditadores.” http://es.wikipedia.org/wiki/
Megaloman%C3%ADa!
"O megalomaníaco difere do narcisista pelo fato de que ele prefere ser poderoso que
encantador, e procura ser temido a ser amado. A ese tipo pertencem muitos lunáticos e a
maioria dos grandes homens da história.”Bertrand Russel!
• Com uma dieta de alimentos crus o corpo se limpa depois de sete anos.!
• Salmos 12:6, Dan 3:19 (reunidos em Cristo)!
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Mene, mene, tekel, peres
As palabras enigmáticas da parede em aramáico tambem tinham um valor monetário: !
1) Um shekel são 20 gerah.!
Ex 30:13 Todo aquele que passar pelo arrolamento dará isto: a metade de um siclo, segundo o
siclo [tekel] do santuário (este siclo é de vinte geras); a metade de um siclo é a oferta ao
Senhor.!
Num 3:47 Tomarás, por cabeça, cinco siclos; conforme ao siclo do santuário os tomarás, a
vinte geras o siclo [tekel].!
Ez 45:12 E o siclo [tekel] será de vinte geras; vinte siclos, vinte e cinco siclos, e quinze siclos
terá a vossa mina.! !
• O gera é o valor monetário mais pequeno dentro deste sistema.!

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• „O siclo (do hebráico sheqel) é uma antiga unidade monetária e de peso utilizada no Oriente
Próximo e na Mesopotâmia. Geralmente se entende por siclo uma unidade hebréia que tenha
diversos valores dependendo da data e da região. Se citam massas de entre 9 e 17 gramas e
são comuns valores de 11, 14 e 17 gramas. Pode ser uma moeda de ouro ou prata desse
peso. [...]!
Tradicionalmente em castellano foi denominado siclo (derivado do latim siclus, e este do
hebreu sheqel), embora na atualidade é mais habitual a denominção shekel (ou shequel).“
Wikipedia (http://es.wikipedia.org/wiki/Siclo), 23 de janeiro de 2010!
!
2) Um mene são 50 shekel, são 1000 gera.!
• “Os babilônios utilizaram outros pesos distintos para definir a Mina enquanto peso de ouro.
Assim, uma Mina de Ouro pesava 50 siclos e não 60, o que dá 409,31g e 818,625g na
Norma Comum, que são os pesos respectívos de 50 siclos leves e pesados. Assim, a mina
de ouro constava, em todos os sistemas, de 50 siclos e não de 60, mas de qualquer maneira
o talento de ouro constava de 60 minas de ouro.“ Wikipedia (http://es.wikipedia.org/wiki/
Mina_(unidad)), 23 de janeiro de 2010.!
• Gradualmente, o sistema foi reformado, talvez influenciados pelo Egíto, de maneira que uma
mina só valia 50 shekels em lugar de 60; para alcançar isto, o shekel reteve o mesmo peso,
enquanto que o peso da mina padrão se reduziu. Moisés ordenou que as moedas padrão
seriam em shekels de prata; e assim cada moeda de shekel constituiría quase 0,51 ounces
de prata pura. Na Judéia, o shekel bíblico inicialmente valia quase 3⅓ denários, mas com o
tempo a medida aumentou e chegaria a valer exatamente quatro denários. Wikipedia (http://
en.wikipedia.org/wiki/Biblical_and_Talmudic_units_of_measurement#cite_ref-
Jewish_Encyclopedia_0-11), 23 de enero de 2010.!
!
3) Upharsin é o plural de peres. !
‫ פרס‬perac (Aramáico) {per-as'} correspondendo a 06536; TWOT - 2945 AV - UPHARSIN 1,
PERES 1, dividido 1; 3 v 1) (P'al) quebrar em dois, dividir n m 2) meia mina, meio shekel 2a)
uma unidade de medida e peso!
• “Mene, Tekel, e Peres: parecem ser os nombres aramáicos de pesos e valores monetários: a
mina, o shekel (a sexagésima parte de uma mina), e o parsu (meia mina)“. Nota a Daniel
5:25, The New American Bible, November 11, 2002, United States Conference of Catholic
Bishops (http://www.usccb.org/nab/bible/daniel/daniel5.htm#foot3).!
!
Em conclusão!
mene! ! 1000 gerah!
mene! ! 1000 gerah!
tekel! ! 0020 gerah!
peres! ! 0500 gerah (a metade do “mene“)!
--------------------------------!
! ! 2520 gerah!
!
“Essas palavras são unidades de peso, bem como o ounce e libra, ou grama e kilograma. A
unidade base na Babilônia era o shekel de ouro ou “tekel”. Vinte e cinco shekels são um
“upharsin”, e cinquenta shekels são uma “mina”. A frase portanto, também indica uma soma,
como segue: MINA (50) + MINA (50) + TEKEL (1) + UPHARSIN (25) = 126. Além disso, cada
shekel era dividido em 20 geras (Ez 45:12), então o total acima de 126 shekels também é igual
a 2520 geras.” http://www.thercg.org/questions/p049.a.html. Novembro 2011.


22
OS TEMPOS DE AJUNTAMENTO!
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Dan 8:13, Dan 8:19, Is 28:5!
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“O TEMPO DE AJUNTAMENTO!
No dia 23 de setembro, o Senhor mostrou-me que Ele havia estendido a Sua mão pela
segunda vez para reaver o remanescente do Seu povo, e que se deviam fazer esforços
redobrados neste tempo do ajuntamento. Na dispersão, Israel fora castigado e maltratado, mas
agora no tempo do ajuntamento, Deus sarará o Seu povo e o unirá. Na dispersão fizeram-se
esforços para espalhar a verdade com pouco êxito, pouco ou nada tendo sido conseguido; mas
no ajuntamento, quando Deus coloca a Sua mão para readquirir o Seu povo, esforços para
disseminar a verdade terão o seu esperado efeito. Todos devem estar unidos e cheios de zelo
na obra. Vi que era errado se referirem alguns à dispersão, daí tirando exemplos para nos
governar no ajuntamento; pois se Deus não fizesse mais por nós agora do que fez então, Israel
jamais seria ajuntado.” PE 74!
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O fundamento de nossa fé!
“O sonho de Guilherme Miller
Sonhei que Deus, por uma mão invisível, enviou-me um cofrezinho admiravelmente trabalhado,
cujo tamanho era de mais ou menos 15 cm de comprimento [10 inches long] por 25 cm de
largura [6 square], feito de ébano e curiosamente marchetado de pérolas. Presa ao pequeno
cofre havia uma chave. Imediatamente tomei a chave e abri o cofre quando, para minha
surpresa, encontrei-o cheio de jóias de toda espécie e tamanho, diamantes, pedras preciosas e
moedas de prata e ouro e de todo tamanho e valor, lindamente arranjadas em seus diferentes
lugares no cofre; e assim arranjadas elas refletiam luz e glória só igualadas pelo Sol..!
Achei que eu não devia desfrutar esta maravilhosa visão sozinho, embora o meu coração
estivesse mais que jubiloso ante o brilho, beleza e valor do seu conteúdo. Assim coloquei-o em
uma mesa de centro, em minha sala, e anunciei que todos os que tivessem vontade podiam vir
e contemplar a mais gloriosa e fulgurante visão nunca dantes vista pelo homem nesta vida.!
O povo começou a entrar, de início poucos em número, mas aumentou até tornar-se uma
multidão. Quando no princípio olharam para dentro do cofre, exclamaram de gozo. Mas quando
os espectadores aumentaram, cada um começou a mexer nas jóias, tirando-as do cofre e
espalhando-as [scattered] na mesa.!
Comecei a pensar que o dono reclamaria outra vez o cofre e as jóias de minhas mãos; e se eu
permitisse que fossem espalhadas, jamais conseguiria colocá-las de novo em seus lugares no cofre
como estavam antes; e senti que eu nunca poderia fazer face ao custo, pois seria imenso. Comecei
então a apelar ao povo para que não as manuseasse, não as tirasse do cofre; mas quanto mais eu
pedia, mais as espalhavam; e agora pareciam espalhá-las todas sobre o assoalho, pelo piso e
sobre toda peça de mobiliário na sala.
Vi então que entre as pedras genuínas e moedas, eles haviam espalhado uma quantidade
inumerável de jóias espúrias e moedas falsas. Senti-me profundamente revoltado com seu baixo
procedimento e ingratidão, e reprovei-os e censurei-os por isso; mas quanto mais eu os reprovava,
mais eles espalhavam as jóias espúrias e as moedas falsas entre as genuínas. quei de ânimo
revoltado e comecei a usar a força física para expulsá-los do aposento; mas enquanto eu estava
empurrando um para fora, três entravam e traziam para dentro sujeira, cisco, areia e toda espécie
de lixo, até que cobriram cada uma das verdadeiras jóias, diamantes e moedas, ficando tudo fora de
vista. Partiram também em pedaços o meu cofre e espalharam-no entre o lixo. Pensei que homem
algum se incomodava com minha tristeza ou minha ira. Fiquei inteiramente desanimado e
descoroçoado, e assentei-me e chorei. Enquanto eu estava assim chorando e lamentando a minha
grande perda e responsabilidade, lembrei-me de Deus, e ferventemente orei para que Ele me
enviasse auxílio.!
Imediatamente a porta se abriu e um homem entrou na sala, quando todas as pessoas se haviam
retirado; e esse homem, tendo na mão uma vassoura, abriu as janelas, começando a varrer a
sujeira e o lixo da sala.

23
Pedi-lhe que tivesse cuidado, pois havia algumas jóias preciosas espalhadas entre o lixo. Disse-me
ele para “não temas”, pois “tomaria cuidado delas”.
Então, enquanto ele varria o lixo e a sujeira, jóias e moedas falsas, tudo saiu pela janela como
uma nuvem, sendo levados pelo vento para longe. Na azáfama eu fechei os olhos por um
momento; quando os abri o lixo tinha desaparecido. As jóias preciosas, os diamantes, as
moedas de ouro e de prata, jaziam espalhadas em profusão por todo o recinto.!
Ele colocou então sobre a mesa um cofre, muito maior e mais belo que o anterior, e ajuntou
[gathering] as jóias, os diamantes, as moedas, a mancheias, e lançou-as dentro do cofre, até
não ficar uma só, embora alguns dos diamantes não fossem maiores que a ponta de um
alfinete.!
Então ele me chamou: “Vem e vê.”
Olhei para dentro do cofre, mas os meus olhos estavam deslumbrados com a visão. Elas brilhavam
com glória dez vezes maior que a anterior. Pensei que tivessem sido esfregadas contra a areia
pelos pés das pessoas ímpias que as haviam espalhado e sobre elas pisado contra a poeira. Elas
estavam arrumadas em bela ordem no cofre, cada uma no seu devido lugar, sem qualquer visível
esforço da parte do homem que as pusera ali. Soltei uma exclamação de verdadeiro gozo, e esse
grito despertou-me.” William Miller, Primeiros Escritos, 81-83!
• O cofre representa as verdades do movimento adventista publicadas por Miller; 10x6x6=360.
Esta é a verdade do principio dia por ano.!
• As jóias representam 1) o povo de Deus, 2) verdades do adventismo!
• Sujeira, areia e toda espécie de lixo = ensinamentos falsos!
• Jóias e moedas falsas = mestres falsos com seus ensinos falsos !
• O homem com a vassoura que disse “não temas” = Cristo!
• Antes que o homem com a vassoura entre, sete vezes se disse “scattered” (no original)!
• O grito depois do despertar = Clamor de Media-noite!
• Cofre maior = mensagem mais ampla; Bíblia, Espírito de Profecia, Luz!
• O vento. “Qual nuvem, a palha será levada pelo vento, mesmo nos lugares onde só vemos
plantado belo trigo.” 5TI 67.2!
A nuvem que levará as doutrinas falsas é a prova da lei dominical; produz uma separação, a
purificação da igreja.!
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Gen 29:16 Lia e Raquel!
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“Eu vi que temos que despertar e clamar fervorosamente para que o braço do Senhor se
revele. O tempo está quase terminado. Vi que era uma vergonha para nós fazer referência à
dispersão como exemplo para agora nos governar no tempo de ajuntamento; porque se Deus
não faz mais por nós agora do que fez antes, nunca seremos ajuntados. Na dispersão Israel foi
ferido e rasgado, mas agora Deus o unirá e sarará.!
Vi que Deus havia estendido Sua mão pela segunda vez para reaver o remanescente de Seu
povo. São aqueles que foram cobertos pelo "lixo" desde 1844. Vi que agora se teriam que levar
a cabo esforços para espalhar a verdade, assim como em 1843 e 1844. Na dispersão, esforços
para disseminar a verdade tinham somente um pequeno efeito - fez pouco ou nada - mas
agora no tempo de ajuntamento, quando Deus tem colocado Sua mão para juntar Seu povo,
esforços para disseminar a verdade terão o efeito pretendido; e todos devem estar unidos e
zelosos no trabalho. Vi que um papel era necessário, e todos devem sentir-se interessados
nele.” SpM 1!
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O fundamento e a plataforma
“Vi um grupo que permanecia bem guardado e firme, não dando atenção aos que faziam
vacilar a estabelecida fé da comunidade. Deus olhava para eles com aprovação. Foram-me
mostrados três degraus - a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas. Disse o meu
anjo assistente: "Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A
verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das pessoas
depende da maneira em que são elas recebidas." De novo fui conduzida às três mensagens

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angélicas, e vi a que alto preço havia o povo de Deus adquirido a sua experiência. Esta fora
alcançada através de muito sofrimento e severo conflito. Deus os havia conduzido passo a
passo, até que os pusera sobre uma sólida plataforma inamovível. Vi pessoas aproximarem-se
da plataforma e examinar-lhe o fundamento. Alguns com alegria subiram imediatamente para
ela. Outros começaram a encontrar defeito no fundamento. Achavam que se deviam fazer
melhoramentos, e então a plataforma seria mais perfeita e o povo muito mais feliz. Alguns
desceram da plataforma para examiná-la, e declararam ter sido ela colocada erradamente. Mas
eu vi que quase todos permaneciam firmes sobre a plataforma e exortavam os que tinham
descido a cessar com suas queixas; pois Deus fora o Mestre Construtor, e eles estavam
lutando contra Ele. Eles reconsideravam a maravilhosa obra de Deus, que os conduzira à firme
plataforma, e em união levantavam os olhos ao céu e com alta voz glorificavam a Deus. Isto
afetou alguns dos que se tinham queixado e deixado a plataforma, e contritos subiram de novo
para ela.” Primeiros Escritos, 258-259!
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Ponde-vos nos caminos, e vede
Assim diz o Senhor: ‘Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual
é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas’; mas eles
dizem: ‘Não andaremos nele’.!
Também pus atalaias sobre vós, dizendo: ‘Estai atentos ao som da trombeta’; mas dizem: ‘Não
escutaremos’. Jer 6:16-17!
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As veredas antigas
“O inimigo está procurando desviar o espírito de nossos irmãos e irmãs da obra de preparar um
povo para subsistir nestes últimos dias. Seus enganos destinam-se a afastar a mente dos
perigos e deveres do momento. Eles consideram coisa de pouco valor a luz que Cristo trouxe
do Céu a fim de dar a João para Seu povo. Ensinam que as cenas que se acham mesmo
adiante de nós, não são suficientemente importantes para merecer especial atenção. Tornam
de nenhum efeito a verdade de origem divina, e roubam o povo de Deus de sua passada
experiência, dando-lhe em lugar disso, uma falsa ciência. ‘Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos
caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele.’
Jer. 6:16. !
Que ninguém busque destruir os fundamentos de nossa fé - os fundamentos que, mediante
estudo da Palavra feito com oração, e por meio da revelação, foram postos no princípio de
nossa obra. Sobre esses fundamentos temos estado a construir por mais de cinqüenta anos.
Podem homens supor que têm encontrado um caminho novo, que podem pôr um fundamento
mais sólido do que o que foi posto; mas isso é grande engano. ‘Ninguém pode pôr outro
fundamento, além do que já está posto.’ I Cor. 3:11. No passado, muitos empreenderam erguer
uma nova fé, estabelecer novos princípios; mas por quanto tempo permaneceu o edifício
deles? Dentro em pouco ruiu; pois não se achava fundado sobre a Rocha!
Não tiveram os primeiros discípulos que enfrentar os ditos dos homens? não tiveram que ouvir
falsas teorias, e depois, havendo feito tudo, ficar firmes, dizendo: ‘Ninguém pode pôr outro
fundamento além do que já está posto’ Assim devemos nós manter o princípio de nossa
confiança firme até ao fim.” OE 306-307!
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O fundamento
“A advertência chegou: Nada deverá ser alterado de maneira alguma, como que para, modificar
os fundamentos da nossa fé nos quais temos construído desde que a mensagem chegou em
1842, 1843 e 1844. Eu estive presente nesta mensagem, e desde então tenho estado em pé
diante do mundo, fiel à luz que Deus nos tem dado. Propusemo-nos não tirar os pés da
plataforma onde foram postos quando dia após dia procurávamos ao Senhor com oração séria
e fervorosa, em busca de luz. Você pensa que eu poderia abandonar a luz que Deus me deu?
Esta mensagem é como a Rocha das Eras. Tem me servido de guia desde o momento que me
foi dada". Review and Herald, April 14, 1903!
• Estamos em um tempo de dispersão espiritual.!
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OS 2520 EM TODA A BÍBLIA!
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• Dt 28 Moises entende que parte das maldições seria para um povo feroz; estes eram os
Romanos (28:50, Dn 8:23);!
• Sl 12:6 purificação; !
• Lv 16:14 ajuntamento a Deus no dia da expiação;!
• Lc 17:3-4 perdão e ajuntamento da maldição, depois da dispersão;!
• Jo 11:47-52 a cruz é o ajuntamento para os que foram dispersos;!
• Mt 12:28-30, 43-45 aquele que está contra Cristo será espalhado; sete vezes pior;!
• Gn 41 O sonho de faraó. Vacas gordas = 7 anos de juntar o grão. Vacas feias = 7 anos de
fome (dispersão);!
• Gn 49:7 Maldição de dispersão sobre Israel, Gen 49:8 reunião em Judá;!
• Js 6 Os 2520 ensinando o Alto Clamor, a Chuva Tardia, a separação de Babilônia, a queda de
Babilônia;!
• Jz 6 Cativeiro de 2520 dias. Midianitas, amalequitas, filhos do oriente = Tripla união da
Babilônia Moderna. Cristo vem como redentor. 6:26 touro (boi) de 2520 dias. 1) v. 25 destruir
o “eu”, 2) v. 26 voltar aos fundamentos, 3) v. 36-40 receber a chuva tardia, 4) converter-se em
um exército de Deus (contra a tripla união);!
• 1Rs 18 Elias e a história millerita (1843-1844);!
• 1Rs 6:38 Salomão construiu o templo (fundamentos reestabelecidos) em 2520 dias
(ajuntamento); festejam duas vezes 7 dias (1Rs 8:65). 1Cr 7:1 Construção, dedicação, fogo
(LT);!
• 2Rs 5 Naamã teve que submergir-se 7 vezes na água e obteve carne nova, renascido na
agua;!
• Sl 12:6 7 vezes está conectado diretamente com a Palavra de Deus!
• Dan 3 Todos os temas da batalha final presentes: a tripla união, o ajuntamento com Deus, a
purificação, os 3 anjos e o quarto anjo (Ap 18);!
• Lv 16:14 O dia da expiação está conectado com os 2520 - se produz neste dia o ajuntamento
com Deus através da purificação completa do homem.!

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A mensagem de arrependimento!
Lev 26:40-45!
Is 1:1-31!
Jer 3:12-14!
2Cr 33:10!
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Os 2520 e Cristo!
• Dan 3!
• Lc 17:3-4 O perdão depois do juízo, o ajuntamento com Deus. Cristo tomou a maldição (Gal
3:10-13);!
• Jo 11:47-52 A morte de Cristo está amarrada com a dispersão e a reunião;!
• Mt 12:28-30 A dispersão se um se opõe a Cristo. A reunião se um é com Ele. V. 43-45. A
dispersão na forma de sete espíritos piores.!
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As 4 vezes 2520 !
Outra grande parte do assunto dos 2520 será abrangido no estudo sobre o numero 4 na
profecia.!

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Essência!
Os dois 2520 foram redescobertos em nosso tempo. Por quê? Eles tem uma mensagem
específica para nossa geração: estamos repetindo a história dos Milleritas; estamos no mesmo
processo de ajuntamento que resultará em um povo remanescente. Este processo é uma
sucessão de provas e já começou - é agora.!
• Voltando aos fundamentos o Senhor nos provê com mais luz!
• 2520 representam o levantamento dos fundamentos (1Rs 6:38)!
• Os 2520 incluem uma grande advertência combinada com a mensagem de arrependimento!
• 2520 representam o ajuntamento a Cristo (Dan 3:19)!
• É uma mensagem de vida e morte!

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!

28
1863!
!
Supostamente por razões de administração, assuntos legais e a problemática do serviço militar,
os Adventistas buscam organizar-se como as outras igrejas e “pedem um rei.” Esta conexão a
1Samuel 8 faz o Espírito de Profecia. Ainda que apenas 50 aos depois se veêm as
consequências, em 1901 Ellen G. White pede uma reforma, e entre outras medidas os
Adventistas são separados do cargo da presidência. Mas alguns anos depois, alguns líderes
voltarima a colocar um presidente - claramente indo contra a Constituição da IASD!
Nestas circunstâncias James White publica um artigo em janeiro de ’64 na Review and Herald
apartando-se de sua posição anterior e clamando a inexistência de uma profecía de 2520 anos.!
!
James White contra os 2520!
“O período profético de Lv 26, ou o que tem-se suposto ser tal, não foi pequeno objeto de
estudo entre expositores proféticos. Tem sido suposto que a expressão, “sete tempos” (seven
times), nos versos 18, 21, 24, 28, denotavam um período profético de 2520 anos, e que esse
período cobriu o tempo em que o trono de Israel deveria ser e permanecer subvertido e
oprimido por poderes opressores. Para corretamente fixar o começo e término desse período,
tornou-se portanto uma questão de consequência. Onde ele começa? e onde ele termina? Tem
sido questões de muito estudo, e talvez de certa perplexidade.!
Essas não são as questões, porém, que nós propomos aqui; pois há uma questão anterior a
essa, que demanda ser atendida primeiro; nomeadamente, Existe algum período profético
trazido em Lv 26? Afirmamos que não há, e ofereceremos um pouco do que para nós são
razãos muito conclusivas para essa posição: …!
Então, não há período profético em Lv 26; e aqueles que imaginam que tal coisa exista, e estão
intrigando-se sobre o ajustamente de suas várias datas estão simplesmente batendo no ar.
Ignorar ou tratar com neglicência, um período profético onde um é claramente dado, é
censurável ao extremo. É igualmente futil, embora não tão hediondo, esforçar-se para criar um
onde não existe.” Janeiro 26, 1864 JWe, ARSH 68.12!
!
O estado mental de James White
“Foi me mostrado que o nosso testemunho ainda era necessário na igreja, e que devemos
trabalhar para nos poupar provas e cuidados, e que devemos preservar uma porção devocional
da mente. É um dever para aqueles no Escritório sobrecarregar mais seus cérebros, e meu
marido sobrecarregar o seu menos. Muito tempo é gasto por ele sobre vários assuntos que
confundem e cansam sua mentem e o incapacitam para o estudo, ou para a escrita, e
impedem sua luz de brilhar na Review como deveria.!
Vi que a mente do meu marido não deve ser abarrotada e sobrecarregada. Sua mente
deve ter descanso, e ele ser deixado livre para escrever e atender assuntos que outros não
podem. Aqueles envolvidos no escritório podem tirar dele um fardo de cuidados se eles se
dedicassem a Deus, e sentissem um profundo interesse no trabalho. Nenhum sentimento
egoísta deve existir entre os que trabalham no Escritório. ... A mente deve ser incumbida.
Coisas que devem ser feitas não devem ser esquecidas. A mente deve ser disciplinada até que
se lembrará. Meu marido tem tido muito cuidado, e ele tem feito muitas coisa que outros
deveriam ter feito, temendo que eles, em sua neglicência, cometam erros que envolveriam
perdas não facilmente remediadas. Isso tem sido uma grande perplexidade para sua
mente. ... !
Foi me mostrado que meu marido deve tomar tempo para fazer as coisas que seu
julgamento lhe diz que iriam preservar sua saúde. Ele pensou que ele deve jogar fora os
encargos e responsabilidades que estavam sobre ele, e deixar o Escritório, ou sua mente se
tornaria em destroços. Foi me mostrado que quando o Senhor o liberasse da sua posição, ele
lhe daria uma tão clara evidência liberação quanto a que Ele deu quando colocou o fardo do
trabalho sobre ele. Mas ele tem tomado cargas demais, e os que trabalham com ele no
escritório, e os seus irmãos do ministério também, também tem querido que ele as carregue.
Eles tem, como uma coisa generalizada, recuado de levar fardos e tem simpatizado com

29
aqueles que murmuravam contra ele, e deixado meu marido ficar sozinho enquanto ele se
inclinava sob censura até que Deus tenha vindicado sua própria causa. Se eles tivessem
tomado suas partes dos encargos, ele teria sido aliviado."6.6.1863, PH159, 14–15!
!
A Condição do Povo antes de 1863
Foi me mostrada a apostasia do povo de Deus. Eles se afastaram de Deus e estão
formando uma união com o espírito do mundo. Como uma moda após outra é introduzida, um
após outro gradualmente cai para trás de sua firmeza e participa do espírito do mundo e perde
sua peculiaridade. É crucificante ao coração natural ser peculiar. É crucificante sair do mundo
e ser separado. E como indivíduos, cessam de guerrar contra a influência do mundo e
desistem do conflito, eles se tornam precsa fácil de Satanás. Eles tornam-se cansados da
guerra e são presos no laço. Pouco a pouco a influência do mundo os age secretamente sobre
eles e após o primeiro passo ser dado para ter amizado com o mundo, o próximo é preparado.
Escuridão os encobre à medida que avançam, e eles perdem a transformadora influência do
Espírito de Deus à medida que se conformam com o mundo, e seu rumo não parece mal aos
seus próprios olhos. Julgam se bastante abastados. Eles professam a verdade. Eles não
querem se desviar, mas eles se tornam mais e mais fracos, o Espírito de Deus é retirado;
eles são do mundo. Eles são vomitados da boca de Deus. Eles não sabem disso.!
Não houve um gritante afastamento de Deus. Tem sido gradual e eles não sabem o momento
em que Deus os deixou, pois eles estão tão assimilados ao mundo que a luz do céu foi retirada
e eles deixados cegos, desgraçados e nus. Se vestem muito parecidos com o mundo. Por
causa de sua profissão (de fé) eles fazem uma pequena diferença.” EGW, Letter 16a, August 3,
1861, unpublished materials: Letters Vol. II, year 1857-1863, 223-225.!
!
Um poder de rei
“Agora, a partir da luz que eu tenho, como me foi apresentada em figuras: Houve uma estreita
bússola aqui; lá com esse estreito há um como rei, poder governador real. Aqui as
saídas(canais) são bloqueadas. E o trabalho de todo o nosso campo exige um curso totalmente
diferente de ação do que nós temos tido. Temos ouvido o suficiente, em abundância, sobre que
"tudo deve andar por aí da maneira regular." Quando vemos as linhas regulares são alteradas
e purificadas e refinadas, e o molde do Deus dos céus está sobre as linhas regulares, então é
nosso trabalho estabelecer as linhas regulares. Mas quando vemos mensagem após
mensagem que Deus nos deu tem sido aceita, mas nenhuma mudança, exatamente o que era
antes, então é evidente que sangue novo teve ser trazido para as linhas regulares. Os líderes
das linhas regulares, eles devem ter uma mudança completa, uma toda nova organização, e ter
um comissão que deve admitir não apenas meia dúzia, que é ser um poder governante e
controlador, mas é ter representantes daqueles que são colocados em responsabilidade em
nossos interesses educacionais, em nossos hospitais, que estão a trabalhar, e a vida neles,
constantemente no trabalho, constantemente adicionando, constantemente dando ao campo o
talento que veio com ele.” SpM 163 !
!
“Agora, depois de tudo isso, não demorou muito para todo o espírito e princípios da
Organização da Conferência Geral começar a ser revertido novamente. Esse espírito de
reação tornou-se tão abundante e tão espesso que alguns antes da Conferência Geral de 1903
em Oakland, Califórnia, dois homens, ou três homens, ou quatro homens, ou alguns homens
devo dizer, estarem juntos em Battle Creek ou em algum lugar mais, e sem qualquer tipo de
autoridade, mas diretamente contra as claras palavras da Constituição, tomaram
absolutamente sobre eles mesmos para elegê-lo presidente, e o irmão Prescoot vice-
presidente da Conferência Geral. E que nunca houve neste universo uma peça mais clara de
usurpação de posição, poder e autoridade. Vocês dois foram então, por direito, tão presidente e
vice-presidente de Timbuktu como foram da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.!
E esta é apenas a diferença entre a Conferência Geral e sua Constituição de 1901 e a
Conferência Geral e sua Constituição de 1903. En 1901 a monarquia foi posta de lado
completamente, e a própria Conferência como tal e como um todo fez uma nova Constituição.
Na Conferência Geral de 1903 os usurpadores da posição e autoridade monárquica vieram
com a Constitução que se ajustava e mantiveram sua usurpação, e conseguiram em fazê-la
adotada..”!

30
A Statement by Elder A. T. Jones. The regular monthly meeting of the Sanitarium family, in the
Sanitarium Chapel, Battle Creek, Mich., Sunday, March 4,1906, 8:00 p.m. (http://
www.restorationministry.com/books/atjones/some-history-experience-and-facts.htm)!
!
O diagrama de 1863
O diagrama de 1863 reflete o novo espírito do que é hoje uma igreja. Enquanto as duas tábuas
de 1842 e 1850 marcam a aliança do povo com Deus, a tábua de 1863 indica uma reforma
humana e a separação das veredas antigas.!
Grandemente responsável pelo novo diagrama era James White - líder espiritual do movimento
adventista. Ainda que sua esposa aparentemente não se opôs ao novo diagrama, em nenhum
momento indicou que abençoado ou comissionado pelo Senhor - assim como ela disse de
ambos os diagramas anteriores. [ver Early Writings (Primeiros Escritos) , 74-75; 5MR 201-203,
213; 13MR 359].!
!

31
Comentário de Bates
"Os nítidos símbolos e ordem do diagrama profético, ilustrando tão claramente as profecias dos
dois grandes profetas que tão impressionantemente marcam a ascensão e queda de todos os
reinos da terra, e a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em toda a glória de seu Pai;
este, com o diagrama litografado perfeitamente polido da lei de Deus, são belos quadros para
pendurar lado a lado nas residências de todos os Adventistas do Sétimo Dia. Eles mostram em
um relance os contornos de sua fé e prática desde o grande movimento do Advento de 1844.!
Em leitura a Chave do Diagrama Profético, que em tão poucas palavras compreende e, mais
notavelmente delinea, as ilustrações pictóricas das visões de Daniel e João, juntamente com o
diagrama do grande período profético dos 2300 dias de Daniel, e clara prova de seu início, e
também de seu término, no passado, eu fui forçosamente impressionado a ler novamente o
que o profeta Isaáis previu que seria escrito em um livro no último dia. Aqui está.!
'Vai, pois, agora, escreve isto numa tábua perante eles e registra-o num livro; para que fique
até ao último dia, para sempre e perpetuamente.!
Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor.!
Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto;
dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos.' Isaías 30:8-10!
Aqueles que estão trabalhando para dar visões corretas das profecias de Daniel e João,
incluindo o trabalho no santuário e a terceira mensagem angélica, como delineada no diagrama
profético, ou 'em uma tábua', estão muitas vezes em companhia com o povo, e seus videntes
que o profeta descreveu.!
É um fato bem estabelecido que os diagramas proféticos têm sido usados para explicar, desde
que eles foram tornados legíveis sobre tábuas do ano de 1842. Desse período até 1864 a
explicação foi escrita no diagrama em conexão com os símbolos. Uma importante diferença ou
mudança agora ocorreu, que parece estar em harmonia com a profecia, quer dizer, os símbolos
estão em sua ordem apropriada na tábua, mas a explicação ou 'palavras' estão anotadas em
um livro. Compare o capítulo 29:11,12. 'Por isso toda a visão vos é como as palavras de um
livro', etc. (Isaías 29:11 Por isso toda a visão vos é como as palavras de um livro selado que se
dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não posso, porque está selado.!
29: 12 Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não sei ler.)!
Agora, se puder ser mostrado que o diagrama profético ainda está para ser alterado ou
rescrito, então ainda não está anotado em um livro, nomeado pelo profeta, mas se o diagrama
profético agora está correto, e sujeito a nenhuma outra alteração, mas escrito 'em tábuas para
sempre e perpetuamente', então não está claro que é também anotado em um livro? Joseph
Bates!
Nota. Estamos sempre felizes em ouvir nosso venerável irmão Bates. É evidente que ele ama a
doutrina do Advento, e tudo ligado a ela que foi bom. Sua aplicação da profecia de Isaías com
a tábua nos parece muito apócrifa, mas não fará nenhum mal, a não ser que outros façam tal
exposição duvidosa de igual importância a pontos claramente revelados e vitais de doutrina.
Monterey, Mich.” Joshua W. Himes, 29 de Março, 1864 JWe, ARSH 142!
!
A morte pelo diagrama de 1863
“MORTE DE HENRY N. WHITE!
IRMÃ ADELIA P. PATTEN, QUE TINHA SIDO UM MEMBRO FIEL E DEDICADO DA FAMÍLIA
POR CERCA DE DOIS ANOS, ESCREVEU UM BREVE ESBOÇO DA VIDA, EXPERIÊNCIA, E
ÚLTIMA DOENÇA DE SEU (Ellen White) MUI AMADO E MUI LAMENTADO FILHO, DE QUAL
O SEGUINTE É TOMADO: -!
!
HENRY NICHOLS WHITE NASCEU EM GORHAM, MAINE, 26 DE AGOSTO, 1847, NO
OUTUBRO SEGUINTE, SEUS PARENTES SE MUDARAM PARA TOPSHAM,...!
!
NO VERÃO DE 1863, OS PAIS FIZERAM ARRANJOS PARA UMA VIAGEM A NEW
ENGLAND, EM BENEFÍCIO ÀS CRIANÇAS QUE HAVIAM PARTICIPADO DE TRÊS
TRIMESTRES ESCOLARES SUCESSIVOS, E ESPECIALMENTE PARA A MELHORIA DA
SAÚDE DOS DOIS MAIS NOVOS, FOI DECIDIDO QUE ELES DEVERIAM ACOMPANHAR

32
SEUS PAIS. ASSIM SENDO, TODOS ELES SAÍRAM DE CASA, 19 DE AGOSTO. O
PRINCIPAL OBJETIVO POR QUAL O ANCIÃO WHITE FOI PARA O LESTE NESSE TEMPO
FOI A PUBLICAÇÃO DOS DIAGRAMAS DOS DEZ MANDAMENTOS E AS PROFECIAS.!
DE NOVA YORK FORAM A BOSTON, ONDE O TRABALHO FOI EXECUTADO. DE BOSTON A
FAMÍLIA FOI PARA TOPSHAM, MAINE. AQUI, EM SUA ANTIGA CASA, HENRY FOI
CARINHOSAMENTE E ALEGREMENTE RECEBIDO POR AQUELES QUE TINHAM
CUIDADO DELE ANTERIORMENTE.!
APÓS UMA CURTA VISITA, OS PAIS DEIXARAM OS TRÊS FILHOS EM TOPSHAM,
ENQUANTO ELES FORAM REALIZAR REUNIÕES EM NEW HAMPSHIRE, VERMONT, E
NOVA YORK.!
A BENÇÃO ESPECIAL DO SENHOR OS ACOMPANHOU NESTA MISSÃO. MAS, ENQUANTO
EM BROOKFIELD, NEW YORK, O ANCIÃO WHITE RECEBEU IMPRESSÕES DE UM
SONHO QUE O LEVOU A SENTIR QUE NEM TUDO ESTAVA BEM COM AS CRIANÇAS E
QUE ELES DEVERIAM RETORNAR AO MAINE SEM DEMORA. A CADA DIA ELES
AGUARDAVAM ANSIOSAMENTE A CHEGADA DO CORREIO, MAS AS NOTÍCIAS DE
TOPSHAM INFORMARAM 'TUDO BEM'. NO ENTANTO, ISSO NÃO SATISFAZIA AS SUAS
MENTES, E DE ACORDO COM SUAS CONVICÇÕES DE DEVER, QUANDO ELES
PREENCHERAM SEUS APONTAMENTOS, ELES IMEDIATAMENTE RETORNARAM PARA
SUAS CRIANÇAS.!
NO DIA ANTERIOR A CHEGADA DELES A TOPSHAM, HENRY CHEGOU DE SEU
TRABALHO DE TARDE, E SE LANÇOU SOBRE O SOFÁ, DIZENDO QUE NUNCA HAVIA
SENTIDO TAL MELANCOLIA REPOUSANDO SOBRE A SUA MENTE EM TODA SUA VIDA.
ELE DISSE QUE NÃO ERA NADA QUE ELE TINHA FEITO O QUE CAUSOU ESSES
SENTIMENTOS, MAS PARECEU-LHE QUE ALGO TERRÍVEL ESTAVA PRESTES A
ACONTECER. QUANDO OS PAIS CHEGARAM, NO DIA SEGUINTE, ELES ENCONTRARAM
OS TRÊS FILHOS ESPERANDO POR ELES NO DEPÓSITO. QUANDO OS CARROS
PARARAM, HENRY SALTOU PELA MULTIDÃO COM MAIS ATIVIDADE DO QUE DE
COSTUME, E ABRAÇOU SUA MÃE MAIS AFETUOSAMENTE, ENQUANTO EM SEU
CORAÇÃO ELA AGRADECIA A DEUS POR TAL FILHO. FORAM DIRETO À CASA DO IRMÃO
HOWLAND, E QUANDO AS SAUDAÇÕES TERMINARAM, HENRY TOCOU E CANTOU UMA
DE SUAS PEÇAS FAVORITAS, 'HOME AGAIN' (em casa novamente), TÃO APROPRIADA
PARA A OCASIÃO.!
EM QUATRO DIAS A PARTIR DESSE MOMENTO, QUE ERA 1º DE DEZEMBRO, ELE
ADOECEU COM PNEUMONIA, E RAPIDAMENTE FALHOU. DE SEU QUARTO NO
APOSENTO ELE FOI LEVADO PARA UM DOS QUARTOS INFERIORES - O MESMO ONDE,
DEZESSEIS ANOS ANTES, QUANDO ERA APENAS UM INFANTE, ELE FOI
APARENTEMENTE LEVADO AO PONTO DA MORTE. ...!
!
OITO DE DEZEMBRO, POUCO TEMPO ANTES DA SUA MORTE, ELE DISSE A SUA MÃE,
'MÃE, EU A ENCONTRAREI NO CÉU NA MANHÃ DA RESSURREIÇÃO, POIS SEI QUE
VOCÊ VAI ESTAR LÁ.' ELE ENTÃO! ACENOU PARA SEUS IRMÃOS, PARENTES E
AMIGOS E DEU A TODOS UM BEIJO DE DESPEDIDA, DEPOIS APONTOU PARA CIMA E
SUSSURROU, 'O CÉU É DOCE'. ESSAS FORAM SUAS ÚLTIMAS PALAVRAS, E QUANDO
ELE NÃO PODE SUSSURRAR, ELE EXPRESSOU O PODER DA GRAÇA QUE O SUSTINHA
EM UMA HORA DE MORTE ACENANDO SUA MÃO PARA CIMA, ENQUANTO UM SORRISO
CELESTIAL IRRADIOU SOBRE SEU SEMBLANTE. SUA RESPIRAÇÃO SE TORNOU CURTA,
E SEM LUTA, ELE AFUNDOU NA MORTE ÁS UMA E MEIA DA TARDE.” LS88 342-350!
!
!
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33
PERGUNTAS & RESPOSTAS!
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“Satanás se esforça constantemente por atrair a atenção para o homem, em lugar de Deus.
Induz o povo a olhar para os bispos, pastores, professores de teologia, como seus guias, em
vez de examinarem as Escrituras a fim de, por si mesmos, aprenderem seu dever. Então,
dominando o espírito desses dirigentes, pode influenciar as multidões de acordo com sua
vontade.” GC 595!
“Contudo, a mente finita dos homens não está adaptada a compreender completamente os
planos e propósitos do Ser infinito. Jamais poderemos por meio de pesquisas encontrar a
Deus. Não devemos tentar erguer com mãos presunçosas o véu com o qual Ele vela Sua
majestade. O apóstolo exclama: "Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis
os Seus caminhos!" Rom. 11:33. Podemos compreender Seu trato para conosco e os motivos
que O movem até ao ponto em que nos é possível discernir o amor e a misericórdia ilimitados
em união com o poder infinito. Nosso Pai celestial tudo determina em sabedoria e justiça, e não
devemos estar descontentes e destituídos de confiança, antes curvar-nos em submissão
reverente. De seus propósitos Ele nos revelará tanto quanto é para o nosso bem saber, e, além
disto, devemos confiar na Mão que é onipotente, no Coração que está repleto de amor.!
Ao mesmo tempo em que Deus deu prova ampla para a fé, nunca removeu toda desculpa para
a descrença. Todos os que buscam ganchos em que pendurar suas dúvidas, encontrá-los-ão.
E todos os que se recusam a aceitar a Palavra de Deus e lhe obedecer antes que toda objeção
tenha sido removida, e não mais haja lugar para a dúvida, jamais virão à luz..!
A desconfiança em Deus é produto natural do coração não renovado, que está em inimizade
com Ele. A fé, porém, é inspirada pelo Espírito Santo, e unicamente florescerá à medida que for
acalentada. Ninguém se pode tornar forte na fé sem esforço decidido. A incredulidade é
fortalecida ao ser incentivada; e, se os homens, em vez de se ocuparem com as provas que
Deus deu a fim de sustentar sua fé, se permitirem discutir e cavilar, verão que suas dúvidas se
tornam constantemente mais acentuadas. !
Mas os que duvidam das promessas de Deus e não confiam na segurança de Sua graça,
estão a desonrá-Lo; e sua influência, em vez de atrair outros a Cristo, tende a repeli-los dEle.
São árvores infrutíferas, que estendem amplamente seus escuros ramos, excluindo da luz do
Sol outras plantas, e fazendo-as atrofiar-se e morrer na fria sombra. O trabalho de tais pessoas
aparecerá como uma constante testemunha contra aquelas. Estão a lançar sementes de
dúvida e ceticismo, que produzirão infalível colheita.!
Apenas um caminho há a seguir, para quantos desejem sinceramente livrar-se das dúvidas.
Em vez de questionar e cavilar com relação àquilo que não compreendem, atendam à luz que
já resplandece sobre eles, e receberão maior luz. Cumpram todo dever que já se lhes fez claro
à compreensão, e estarão aptos a compreender e cumprir aqueles sobre os quais estão agora
em dúvida.” GC 527-528!
!
1) Ellen White disse que os períodos proféticos no diagrama continham
erros. Não inclui isto os 2520?!
!
“O TEMPO DE AJUNTAMENTO!
No dia 23 de setembro, o Senhor mostrou-me que Ele havia estendido a Sua mão pela
segunda vez para reaver o remanescente do Seu povo, e que se deviam fazer esforços
redobrados neste tempo do ajuntamento. Na dispersão, Israel fora castigado e maltratado,
mas agora no tempo do ajuntamento, Deus sarará o Seu povo e o unirá. Na dispersão
fizeram-se esforços para espalhar a verdade com pouco êxito, pouco ou nada tendo sido
conseguido; mas no ajuntamento, quando Deus coloca a Sua mão para readquirir o Seu povo,
esforços para disseminar a verdade terão o seu esperado efeito. Todos devem estar unidos e
cheios de zelo na obra. Vi que era errado se referirem alguns à dispersão, daí tirando exemplos
para nos governar no ajuntamento; pois se Deus não fizesse mais por nós agora do que fez
então, Israel jamais seria ajuntado. Tenho visto que o diagrama de 1843 foi dirigido pela
mão do Senhor, e que ele não deve ser alterado; que as figurações eram o que Ele

34
desejava que fossem, e que Sua mão estava presente e ocultou um engano em alguma
figuração, de maneira que ninguém pudesse vê-lo, até que Sua mão fosse removida.
[Isso se aplica ao cartaz contendo o diagrama usado durante o movimento de 1843, e,
especialmente, relaciona-se com o cálculo dos períodos proféticos tal qual aparecia naquele
cartaz. A frase seguinte explica que houve uma imprecisão tolerada pela providência de Deus.
Isto não proibia que se publicasse depois um diagrama que corrigi-se o equívoco, uma vez que
foi terminado o movimento de 1843 e o primeiro cálculo havia cumprido sua missão.]!
Vi então em relação ao ‘contínuo’ (Dan. 8:12), que a palavra ‘sacrifício’ foi suprida pela
sabedoria humana, e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a
quem deu o clamor da hora do juízo. Quando houve união, antes de 1844, quase todos eram
unânimes quanto à maneira correta de se entender o "contínuo"; mas na confusão desde 1844,
outras opiniões têm sido abrigadas, seguindo-se trevas e confusão. O tempo não tem sido um
teste desde 1844, e nunca mais o será.!

☛ O comentário em chaves -“[ ]”-, adicionado pelo Centro White, reflete a teologia moderna,
querendo ampliar “um equívoco” a uma série de temas. Isto não é o que disse Elen G. White.
Ela mesmo o explica:!
!
“Jesus e todo o exército celestial olhavam com simpatia e amor àqueles que, em doce
expectativa, haviam anelado ver Aquele a quem sua alma amava. Pairavam anjos em redor
deles, para alentá-los na hora de sua prova. Aqueles que negligenciaram receber a mensagem
celestial, foram deixados em trevas, e a ira de Deus acendeu-se contra eles, porque não
quiseram receber a luz que do Céu Ele lhes enviara. Aqueles fiéis e desapontados, que não
puderam compreender porque seu Senhor não viera, não foram deixados em trevas. De novo
foram levados às suas Bíblias, a fim de examinar os períodos proféticos. A mão do Senhor
removeu-se dos algarismos, e o erro foi explicado. Viram que o período profético
chegava a 1844, e que a mesma prova que haviam apresentado para mostrar que o
mesmo terminava em 1843, demonstrava terminar em 1844. Resplandeceu, nesta sua
atitude, luz da Palavra de Deus, e descobriram um tempo de tardança: "Se tardar, espera-O."
Hab. 2:3. Em seu amor pela imediata vinda de Cristo, deixaram de tomar em consideração a
tardança da visão, que estava destinada a tornar manifestos os que na verdade estavam a
esperar. Outra vez tiveram um tempo indicado. Vi, contudo, que muitos deles não puderam
levantar-se acima de seu severo desapontamento, para possuir aquele grau de zelo e energia
que assinalou sua fé em 1843. !
Satanás e seus anjos triunfaram sobre eles, e aqueles que não quiseram receber a mensagem
se congratularam pelo seu discernimento e sabedoria, por não receberem a ilusão, como eles
a chamavam. Não compreenderam que estiveram a rejeitar o conselho de Deus, contra si
mesmos, e que estavam agindo em união com Satanás e seus anjos para tornar perplexo o
povo de Deus, que vivia seguindo a mensagem enviada pelo Céu. !
Os crentes nesta mensagem eram oprimidos nas igrejas. Durante algum tempo, aqueles que
não quiseram receber a mensagem foram impedidos pelo medo, de agir de acordo com os
sentimentos de seu coração; porém, a mensagem do tempo revelou seus verdadeiros
sentimentos. Desejavam silenciar o testemunho que os expectantes se sentiam compelidos a
dar de que o período profético se estendia até 1844. Com clareza os crentes explicavam o
seu engano e davam as razões por que esperavam seu Senhor em 1844. Seus oponentes não
puderam juntar argumentos contra as poderosas razões que se ofereciam. Contudo a ira das
igrejas se acendeu; estavam decididas a não dar ouvidos às provas, e de excluir de seu meio o
testemunho, de modo que os outros não o pudessem ouvir. Os que não ousaram privar os
outros da luz que Deus lhes dera, foram excluídos das igrejas; mas Jesus estava com eles, e
estavam alegres ante a luz de Seu semblante. Estavam preparados para receber a mensagem
do segundo anjo.” PE 236-237!
!
☛ Se trata de um erro: os períodos proféticos terminaram em 1844 em vez de 1843. Esta
informação inclui os períodos proféticos dos 2520. Vários pioneiros dão um testemunho
explícito sobre isto:!

35
"Diz um opositor, 'eu não acredito que o clamor da meia-noite já tenha sido dado'. Nem nós
acreditamos que o clamor da meia-noite foi ouvido por nós, ou que um dia será. O clamor de
Mateus 25:6, 'Aí vem o noivo', está na história de um casamento oriental. Mas que um clamor
foi dado, e toltamente recebido por todo o corpo do Advento no outono de 1844, que se
compara bem com o clamor da meia-noite da parabola não deve ser negado por aqueles que
tiveram uma experiência no mesmo. Ele veio na hora certa. O clamor da parábola seguiu-se
imediatamente ao atraso, e ao adormecido e dormente. Isto seguiu o nosso atraso, tendo sido
desapontados, e chegou aos nossos ouvidos quando em um estado dormente. Aquele clamor
acordou as dez virgens e os levou a avivar suas lampadas. Isto, com a presença do poder do
Espírito, despertou o povo do advento e os levou a vasculhar suas Bíblias como nunca antes, e
a consagraram-se e a suas possessões mundanas completamente ao Senhor. Aqueles que
deram o clamor que o Senhor viria no sétimo mês de 1844, claramente viram que os
períodos proféticos chegaram até aquele tempo, portanto, a evidência que tinha sido
apresentada a partir dos períodos para provar que o Advento seria in 1843, provaram
que seria em 1844. Nós então vimos um erro na maneira de calcular o que terminou os 2300
dias em 1843. Nenhum dos que escreveu quanto ao Advento o tinha visto. A mão da
Providência cobriu o erro até que o tempo passou para que ele fosse visto. O erro foi na
tomada de 457 anos completos a partir dos 2300, que deixou 1843 sem a contagem da fração
do ano 457 a.C que havia passado quando o decreto saiu, dos quais as 70 semanas são
calculadas. Como ele leva 457 anos completos e 1843 para fazer 2300, a fração do ano 457
a.C que tinha passado quando as 70 semanas começaram devem ser adicionada a 1843, o
que traz a terminação dos 2300 dias em 1844. Este ponto fica claro no seguinte testemunho do
Advent Herald de 13 de novembro de 1844. !
‘Nossas mentes foram direcionadas a esse ponto de tempo [1843] a partir do fato de que a
datação de diversos períodos proféticos daqueles anos, em que os melhores cronologistas
atribuem o cumprimento desses eventos que eram para marcar seu início, todos eles
pareciam terminar naquele ano. Isto foi, no entanto, apenas aparente. Nós datamos os
'sete tempos' ou 2520 anos, do cativeiro de Manassés, que é, com grande unanimidade,
colocado por cronologistas no ano 677 a.C. Essa data é a única que nós sempre
calculamos a partir, para o começo desse período; e subtraindo 677 de 2520 anos restam
1843. Nós, porém, não observamos que exigiria 677 anos completos a.C. e 1843 anos
completos d.C. para completar 2520 anos, e que isso também nos obrigaria a estender
esse período até 1844 d.C. como ele (o período profético) deve ter começado após o
início do ano 677 a.C. O mesmo foi também verdade sobre os outros períodos. O grande
jubileu de 2450 anos [não representado nos diagramas de 1843 e 1850], começando com o
cativeiro de Jeoiaquim em 607 a.C; e os 2300 dias, começando com as 70 semanas, 457 a.C.
iriam respectivamente requerer 1843 anos completos depois de Cristo adicionados a tanto
quantos anos completos antes de Cristo, como os anos em que nós temos sempre
respectivamente começado cada período, para completar o número de anos em cada; e como
subtraindo de cada período a data a.C de seu começo, restaria 1843 d.C, nenhuma referência
qualquer foi feita à fração do ano, que em cada caso, transpôs o seu começo, e que requereria
que cada período deveria estender-se muito além do término de 1843 d.C, como eles
respectivamente começaram após o começo do ano a.C dos quais são datados. !
"Enquanto essa discrepância não foi particularmente notada por nós, ela também não foi
notada por qualquer um dos nossos instruídos oponentes. Em meio a todos os argumentos que
foram exercidos contra nossa posição, nenhuma alusão foi feita a esse ponto.” !
A correta aplicação de Habacuque 2:2-3 foi vista claramente por aqueles que deram a
mensagem do sétimo mês. O corpo do Advento, então, considerou que a publicação do que é
chamado o antigo diagrama foi o cumprimento das palavras dos Profetas, 'Escreve a visão e
torna-a bem legível sobre tábuas' - Referência aos diferentes papéis do Advento publicados em
1844 irá resolver esse ponto. - Como tempo está conectado com as visões de Daniel e João, a
conclusão parece natural que as profecias eram assunto a ser feito 'legível sobre tábuas', que
seria para 'um tempo determinado'. !
“‘Se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”. '. Aqui há uma aparente
contradição, que só pode ser explicada por fatos em nossa experiência do Advento. O período,
1843, foi escrito no diagrama, como o aparente tempo do término dos 2300 dias; mas isso,
como foi claramente visto em 1844, não era a data real de seu término. Portanto a visão
realmente não tardou, mas pareceu tardar. 'se tardar [para além do período de expectativa],
espera-o', pois no verdadeiro ponto de tempo para o término dos 2300 dias, 1844, a visão

36
'falará e não mentirá'. É dito que a mensagem do 7º mês de 1844 era uma 'mentira', porque
Cristo não veio. Verdade, a visão dos 2300 dias não ensina que Cristo então viria, ou que a sua
vinda seria ao fim dos dias; mas nós temos a melhor evidência de que os dias findaram
naquela data, como foi ensinado que eles iriam acabar, porque deu a mensagem do sétimo
mês. Os tipos da lei de Moisés não nos ensinam que o nosso Grande Sumo Sacerdote viria
dos céus, no décimo dia do sétimo mês de 1844, mas eles, em conexão com os 2300 dias,
claramente provam que Cristo então iniciou o trabalho de purificação do Santuário Celestial,
prefigurado pelo dia dez da expiação na lei. Tal mudança na posição do nosso Grande Sumo
Sacerdote representada pela vinda do noivo, na parábola, foi muito bem anunciada por aqueles
que deram a mensagem do sétimo mês. Nem a parábola ensina que o Senhor viria à Terra no
ponto em nossa história a que o clamor da meia-noite se aplica. Nós agora vemos pontos da
parábola que se aplicam depois à nossa experiência, ainda que antes do Segundo Advento,
como ao bater da porta. Ao dar a mensagem do sétimo mês as então futuras cenas do juízo
foram seladas para nós, e para nossas vidas nós não conseguíamos ver nenhuma profecia a
ser cumprida antes do Advento. !
“O povo do Advento procurou biblicamente, e sinceramente pleitear pelo 'pão' da vida em 1843,
e nós somos relutantes em acreditar que o nosso Pai celestial nos deu uma 'pedra', ou que Ele
nos deu um 'escorpião' em 1844. E nós não conseguimos ver como poderia ser possível para o
corpo do Advento seguir a trilha profética sem experimentar tal movimento como o de outono
de 1844. A visão que parecia demorar então falou. Deixe que os outros a chamem de 'uma
mentira'. Mas nós acreditamos plenamente que então foi experimentado o cumprimento das
palavras do Profeta 'ao final [dos 2300 dias] falará, e 'NÃO MENTIRÁ'. É verdade que nós
ficamos desapontados quanto ao evento a ocorrer, mas isso não é evidência de que o
movimento não estava na ordenação do Senhor, e que foi um cumprimento profético. Aqueles
que 'lançaram suas vestes pelo caminho', e gritaram 'Hosana ao Filho de Davi', quando Jesus
entrou em Jerusalém, confundiram inteiramente o objetivo do primeiro Advento, ainda assim tal
exibição era necessária para cumprir Zacarias 9:9. Os fariseus disseram: 'Mestre, repreende os
teus discípulos'. Jesus respondeu, 'Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão. Se
tal exibição ocorresse hoje, mil vozes se ergueriam para declarar isso 'mesmerismo'. Nosso
'erro', como é chamado, no sétimo mês, foi da mesma natureza que o dos discípulos. Eles
tiveram a oportunidade de aprender o objetivo do primeiro advento. Os adventistas têm a
oportunidade de aprender os eventos que precedem o Segundo Advento. Sem dúvida que
muitos dos que se juntaram ao grito geral de 'Hosana ao Filho de Davi', posteriormente se
envergonharam disso, e talvez fizeram suas 'confissões' aos fariseus. Os adventistas não
devem ter vergonha da própria experiência que os chamou do mundo e igrejas, e os fez
Adventistas. Consistência os obriga a se apropriar de suas experiências ou a desistir do nome
de adventistas.” James White (Ed. Joseph Bates, S.W. Rhodes, J.N. Andrews), Review and
Herald, volume 1, 9 de. Julho 1851.!

☛ Do erro sempre se fala no singular.!


!
“Os sete tempos do domínio gentio sobre a igreja de Deus, falado em Levítico 26
começou com a quebra do orgulho de seu poder, no cativeiro de Manassés, rei de Judá, 677
a.C.”. Ver Isaías 10:5-12, Jeremias 15:3-9, Jet. 1:17 [sic], 2 Crônicas 33:9-11. Esta data é
atribuída por todos os cronologistas para esse evento. Os sete tempos proféticos equivalem
a 2520 anos. Como prova disso, veja Apocalipse 12:6, 14 onde 3 tempos e 1/2 são
equivalentes a 1260 anos. Um tempo consiste de 360 anos solares, que multiplicados por 7,
são 2520. Tendo este período começado com o primeiro dia de 677 a.C ele teria terminado no
primeiro dia de 1844 d.C, pois 677 anos completos de um lado, e 1843, em outro dão 2520
anos completos. Supôs-se que o período terminaria em 1843 d.C. Mas, como uma parte de
677 a.C. é deixada de fora, uma parte correspondente do ano 1844 d.C. deve ser tomada para
tornar o período completo. Deve ter sido no outono que Manassés foi tomado cativo. Como
prova disso, veja Oséias 5:5; Isaías 7:8; Isaías 10:11. Oséias declara que Efraim e Israel
caírão, e que Judá também cairá com eles; Isaías representa o rei da Assíria como ameaçando
fazer a Jerusalém o que ele fez a Samaria; portanto, a final deportação das dez tribos foi antes
da invasão de Judá, e no mesmo ano. A profecia de Isaías 7:8, é corretamente datada em 742
a.C.; 65 anos a partir desse ponto nos leva a 677 a.C. Nesse ano foi a ruptura final de Efraim,
para que ele não seja um povo. A história disso nós encontramos em 2 Reis 17. Reis não
avançam em suas expedições de guerra no outono ou inverno, mas na primavera ou no verão.

37
Portanto, na primavera ou no verão de 677 a.C, Assaradão (Esarhaddon), e os assírios
começaram a remoção das dez tribos para fora das cidades de Samaria, e quando eles
conseguiram isso, eles trouxeram estrangeiros e os colocaram em seu lugar, para habitar
aquelas cidades. Tendo realizado este trabalho, que necessariamente levou alguns meses,
eles estavam então prontos para invadir Judá. De modo que, no outono de 677 a.C. eles
tomaram a cidade de Jerusalém, e amarram seu rei com grilhões e o levaram para Babilônia.
“A partir desse tempo, de 2520 anos, chegamos ao outono de 1844 d.C”. “Então o tempo
dos gentios será cumprido, a dispensação da plenitude dos tempos virá, o Redentor virá
a Sião, e todo o Israel será salvo.” Samuel Snow, The True Midnight Cry, 22 de Agosto,
1844.!
!
“E isso foi porque seis meses tinham ainda que ser adicionados aos períodos proféticos
antes que pudéssemos fazê-los plenos e completos. Por exemplo, agora podíamos ver
claramente que levaria cada hora de 457 a.C., e 1843 anos depois para completar os 2300 dias
ou anos; e também dos sete tempos dos gentios; 677 a.C. e 1843, era apenas 2520 como
apresentado no gráfico. Aqui nós vemos claramente que a ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém não saiu até o meio de 457, e também o cativeiro de Manassés, 677 a.C. E também
que os 6000 anos do mundo não poderiam ser completados até que o sétimo mês, onde ele
começa.” Joseph Bates, BP2 58, 1847.!
!
☛ Se pode ver como frequentemente os pioneiros se referem a “o erro”; este se refere ao
problema com o ano completo e muda o fim dos “tempos proféticos” dos 2300 e 2520 anos de
1843 a 1844:!
"Como o tempo continuou além de 1843 a.C., muitos começaram a perguntar as razões de seu
desapontamento com respeito ao ano de sua esperada libertação. Foi então visto, que o
começo de todos os períodos proféticos nos anos a.C., onde nós sempre tinhamos datado
seus começos, não estariam respectivamente completos, mesmo sobre a suposição de que
nossa cronologia e datação de seus começos estivessem corretos, até adentrarem algum
tempo do ano 1844. Assim, dos sete tempos, ou 2520 anos, começando em 677 a.C.- o
grande jubileu, ou 2450 anos [não representado nos diagramas de 1843 e 1850], começando
em 607 a.C- e os 2300 anos de Daniel, começando em 457 a.C- como uma parte de cada
um desses anos, a partir do qual os períodos proféticos foram respectivamente datados
tinham expirado antes da ocorrência dos vários eventos que marcam o seu começo,
seria necessário que eles se estendessem até dentro de 1844 d.C., assim como eles
respectivamente começaram após o início de seus anos a.C. a partir de qual são calculados,
de modo a, tanto completar o numéro de anos em cada, ou testar a exatidão de nossa
cronologia. Mas não havia pista sobre o tempo, nos respectivos anos a.C., em que os vários
períodos começaram; e consequentemente o tempo no ano de sua terminação não poderia ser
marcado com precisão.” Uriah Smith, Advent Review and Sabbath Herald, 27 de Agosto, 1857.!
(Os editores da revista neste tempo eram James White, J.N. Andrews, J.H. Waggoner, R.F.
Cottrell e Stephen Pierce)!
!
2) Não é melhor começar o fim do reino de Israel em 722 a.C.?!
Embora o rei Sargão reivindique a vitória para si mesmo, seu pai Shalmaneser havia começado
o ataque em 723 a.C., mas ele morreu um ano depois. Seu filho continua o sítio até 721 a.C.!
“O fato que Hoséias faleceu antes do 1º Tishri, em outono de 723 AC é mais uma evidência
que foi Shalmaneser V, e não Sargon II, quem capturou Samária. Shalmaneser V não morreu
antes de dezembro 722 ou janeiro de 721 AC.” Traduzido de http:// en.wikipedia.org/wiki/
Hoshea!
!
3) Por que os sete tempos em Lev 26 são um período profético?!
"Porque considerar os sete tempos de Levítico um período profético? Resposta: Esse é o
primeiro sentido que devemos pensar em anexar ao texto.Se a palavra 'tempos' não ocorre em
outras partes na palavra de Deus, quando acertos cronológicos são falados, haveria alguma

38
demonstração de propriedade em encontrar as razões para tal entendimento nesse caso. Mas
quando nós lemos dos sete tempos na história de Nabucodonosor, Dan 4, caso em que apenas
uma significação foi sempre suposta; e do tempo, tempos e metade de tempo, repetidamente
mencionado nas profecias do Antigo e do Novo Testamento; e dos tempos dos gentios, Lucas
21:21; e do tempo da restauração de tudo, Atos 3:21; e da dispensação da plenitude dos
tempos, Efésios 1:10; e do aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual, no tempo
próprio se manifestará, 1Tm 6:15, etc, etc., o texto em Lev. é imediatamente reconhecido como
um da mais numerosa e importante classe. O texto é uma parte da última comunicação do que
'disse o Senhor a Moisés no Monte Sinai, (25:1; 27:34), e foi especialmente designado para a
advertência dos filhos de Israel, 'quando deveriam' entrar na terra que Deus os deu'- uma
porção de verdade que trouxe diante deles, da forma mais impressionante, de forma
condicional, sua futura história como uma nação.!
E isso, se pode existir qualquer dúvida, confirmaria a idéia de que o texto foi concebido para
ser entendido cronologicamente.'Se ainda assim com isto não me ouvirdes, prosseguirei em
castigar-vos sete tempos, por causa dos vossos pecados.'eu também andarei contrariamente
para convosco; e eu, eu mesmo, vos punirei sete tempos, por causa dos vossos pecados.'e
nem ainda com isto me ouvirdes, mas continuardes a andar contrariamente para comigo,
também eu andarei contrariamente para convosco com furor; e vos castigarei sete tempos, por
causa dos vossos pecados.' Lev 26:18,24,27,28.!
'Mas o texto não quer expressar que Deus iria puni-los em medida de acordo com a sua
perfeita justiça?' Essa é uma verdade que dificilmente seria necessária reivindicar. Ninguém
pode duvidar que Sua administração seria de acordo com a perfeita justiça; e puni-los com sete
tempos seria tão perfeitamente justo quanto puni-los por qualquer outro período.!
Se qualquer classe de expositores deve ser chamada a dar suas razões especiais, devem
fazê-lo quem entende o texto em qualquer sentido diferente do que é óbvio, o sentido
cronológico. Além disso, Sr. Miller, sabemos que o Rev. Sr. Duffield, e Sr. Campbell, e outros
em nosso país, entendem que o texto contem um período profético, que eles todos entendem
figurativamente ser 2520 anos- como deve ser entendido na natureza do caso. Entre os
escritores europeus, Sr. Philip (eu penso ser esse o seu nome) entende e aplica o período
exatamente como o Sr. Miller faz. Eu me refiro a ele porque ele não poderia ter nenhum
conhecimento sobre o Sr. Miller. (Ver 'Morning Watch' - uma peça rara nesse país)." Apollos
Hale, “Prophetic Periods. The Seven Times, or 2520 Years“ in The Second Advent Manual,
1843, 3-42.!
!
4) Em Lev 26 diz “sete vezes mais”. Não haveria que contar 4x7
(4x2520=10080)?!
"Eu posso ser desculpado por inserir uma citação, que mostra de uma vez o descuido e
'ignorância' sobre questões que cada homem que pode ler sua Bíblia pode decidir, questões
que são tão características de muitos que enchem as mais importantes estações da igreja
moderna. É da pena de um editor do Protestant Banner, publicado na Filadélfia - um eficiente
antagonista do papado nominal. O escritor tinha feito uma exibição de seus poderes sobre a
questão do 'Millerismo' tão honrosa no momento presente, em que ele tinha mostrado dos
'termos próprios do Sr. Miller', como ele os chamou, que os sete tempos não poderiam se
esgotar antes de '9103 d.C.' e então adiciona - 'Será em vão para qualquer um dos advogados
do Millerismo fugir dessa conclusão, a partir das premissas que eles assumem; eles não
ousam nos dizer que os sete tempos aqui falados são meramente uma repetição do mesmo
período, porque é enfaticamente estalado após cada separada enumeração dos diferentes
julgamentos, - que são iminentes,- que eles serão punidos sete tempos mais, se eles 'não
ouvirem'. !
Tal protestante não iria, é claro, afirmar o tipo de infabilidade que pode corrigir a palavra escrita,
e se o leitor se voltar para os versos em questão, ele verá que a palavra 'mais' ocorre apenas
duas vezes. Uma vez quando os sete tempos são empregados em iniciar sua perspectiva de
continuada punição, que é a primeira vez que o período é nomeado, (v.18), e outra vez quando
a medida de sua punição é comparada com seus pecados- o único caso claro de tal
comparação, (v.21), a segunda vez que os sete tempos são usados. Lamento que tantos de
nossos capazes adversários estão desejando expor uma falta absoluta de cada tal qualificação
essencial para a discussão bíblica, como tomar tal posição, e então 'duvidar que qualquer

39
advogado do Millerismo' tirar essa visão de um texto que cada um que é de todo familiarizado
com a Bíblia, deve ver de uma vez que é a visão mais consistente e obviamente a visão correta
daquilo,- 'que os sete tempos aqui mencionados são meramente uma repetição do mesmo
período,' com a exceção, talvez, do segundo caso referido acima. Eu tenho ainda que ver 'o
advogado do Millerismo', que é tão ignorante de sua Bíblia e tão desatento ao seus conteúdos,
como a 'ousar' fazer uma afirmação como a acima pelo Rev. Mr. B--!
Certamente, não seria coisa estranha supor que Deus possa ter feito uma "repetição do
mesmo" nas revelaçãos que nos deu de seus desígnios e vontade, especialmente quando o
assunto é de tal importância para os receptores da revelação. Deus achou por bem dar a
conhecer a Faraó os sete anos de fome por uma 'repetição' de sonhos, que José ousou dizer
ao monarca serem 'um', e, na explicação acrescenta- 'E que o sonho foi repetido duas vezes a
Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e Deus se apressa em fazê-la.' Gênesis
41:32. No predita sujeição dos judeus e outras nações ao rei de Babilônia, nós temos 'uma
repetição do mesmo período' quatro ou cinco vezes por diferentes profetas, (Isaías 23:15-17;
Jer 25:11,12), e eu não sei se alguma vez isso foi considerado uma evidência de alguma forma
particular de encorajamento para supor essa 'repetição' para falar de um período de 'setenta
anos'. Tão invencíveis foram os preconceitos de Pedro, e tão importante era que ele
entendesse a verdade, que ocorrereu 'uma repetição do mesmo' três vezes, Atos 10:9-16; João
é notável por 'repetição do mesmo período':- os quarenta e dois meses, ou seu equivalente são
nomeados cinco vezes, Ap 11,12 e 13; e os seis mil anos são nomeados seis vezes
certamente, cap. 20; e ainda assim eu acredito que há muito poucos os que supõem que a
repetição em cada caso refere-se a mais de um período.!
O mistério dos sete tempos é, portanto, explicado pela suposição muito natural e bíblica de
uma 'repetição do mesmo período'.!
Uma característica importante desta profecia, no entanto, parece ter sido neglicenciada. A
linguagem implica, e a história dos judeus prova, que essas predições de julgamento nacionais
eram condicionais; não meramente no sentido de que a conduta dos judeus determinaria se
eles deveriam começar ou não,- isso está muito claro para ser enganado, versos 14-18; mas
após eles serem afligidos em parte, e as diferentes formas de punição ameaçada ter iniciado, o
restante pode ser suspendido ou cancelado; pois após a primeira ameaça de punição, diz,
versos 23, 24, 'SE ainda com estas coisas não vos corrigirdes voltando para mim, mas ainda
andardes contrariamente para comigo, Eu também andarei contrariamente para convosco, e
eu, eu mesmo, vos ferirei AINDA sete tempos por causa dos vossos pecados' (King James
Version) - implicando que, após o jugalmento ter começado, se eles ouvissem e guardassem
os mandamentos, ele não os puniria por completo; mas se não, ele então os puniria ainda sete
tempos, - a punição completa da primeira ameaça será derramada sobre eles. Então os
profetas entederam o assunto, e em concordância com isso eles dirigiam seus compatriotas,
até que eles finalmente se rebelaram por rejeitar seu Senhor, e a ira veio sobre eles até o fim.
Jer 3:7-20; 7:5-7; 17:19-26; 22:1-4;" Apollos Hale, Prophetic Periods. The Seven Times, or 2520
Years in The Second Advent Manual, 1843, 3-42.!
!
5) Ellen G. White disse que a profecia mais larga é a dos 2300 dias. Isto
contradiz a interpretação dos 2520.!
A experiência dos discípulos que pregaram "o evangelho do reino" no primeiro advento de
Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu segundo
advento. Assim como saíram os discípulos a pregar: "O tempo está cumprido, o reino de Deus
está próximo", Miller e seus companheiros proclamaram que o período profético mais longo e o
último apresentado na Bíblia estava a ponto de terminar, que o juízo estava próximo, e que
deveria ser inaugurado o reino eterno. A pregação dos discípulos com relação ao tempo,
baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9. A mensagem apresentada por Miller e seus
companheiros anunciava a terminação dos 2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta
semanas fazem parte. Cada uma dessas pregações se baseava no cumprimento de uma
porção diversa do mesmo grande período profético. O Grande Conflito, 351.2!
!
6) O princípio dia por ano não é válido no livro de Levítico porque a
primeira vez que se é mencionado é em Números.!

40
O teólogo William Shea tem demostrado que a primeira demonstração do princípio ano por dia
se encontra em Lev 25. Ou seja: justamente no contexto dos 2520 a Bíblia pela primeira vez
aplica este princípio.!
!
7) A irmã White nunca menciona os 2520 e por isto não pode ser uma
verdade importante ou válida.!
Já temos demostrado que a irmã White inclui claramente os 2520 quando fala dos “períodos
proféticos” por exemplo em Primeiros Escritos. Quando ela fala da dispersão e ajuntamento do
povo de Deus ela se refere aos 2520. A irmã White nunca menciona a profecia dos 1290 anos
tampouco, e os 1335 só aparecem uma vez em seus escritos.!
O livro do Ester nāo menciona o nome de Deus. Nāo tem Deus neste livro?!
!
8) Ao contrário dos 2300 a profecia dos 2520 não tem uma data ou evento
claro que indica o seu começo.!
O começo dos 2520 é dado claramente em Is 7. Os 2300 tampouco tem uma data de começo
no capítulo de Dan 8.!
!
9) Por que se diz que os 2520 sobre Judá começaram em 677 a.C. se
Manassés voltou a ser restaurado em seu trono logo depois de haver sido
levado ao cativeiro?!
• Segundo Is 7:8 Judá não seria mais um povo independente a partir desta data.!
• Como disse Oséias 5:5, o povo de Deus a partir das conquistas dos Assírios nunca mais
permaneceu completamente independente!
• “Ano do mundo 3327. Período Juliano 4037. Antes de Cristo 677. Nste ano também foi
cumprida a profecia do profeta Isaías, (7:8) no princípio do reino de Acaz,’ dentro de sessenta
e cinco anos Efraim será destruído, e deixará de ser povo.’ Pois, embora a maior parte deles
tenha sido levada por Salmaneser 44 anos antes, e o reino totalmente abolido, ainda entre
aqueles que foram deixados houve alguma amostra de governo. Mas agora eles cessaram de
ser um povo em razão da grande quantidade de estrangeiros que veio morar lá. Novas
colônias ou companias foram enviadas de Babel, Cuth, Hava e Sefarvaim, e isso foi feito por
Assaradão, rei da Assíria, como é fácil de ser entendido, pela concessão dos cutitas,
mencionada em Esdras 9:2,10." James Ussher, Annals of the World, 75, 1658.!
• “A partir de um maior estudo das Escrituras, eu conclui que os sete tempos da supremacia
dos gentios deve começar quando os judeus deixaram de ser uma nação independente, no
cativeiro de Manassés, que os melhores cronologistas atribuem a 677 a.C.“ William Miller,
Memoirs of William Miller, 76.!
!
1. A predição em si aponta para aquele evento. A primeira forma de punição estabelecida em
conexão com a primeira menção do período é - 'Pois quebrarei a soberba do vosso poder'
Levítico 26:19. Se sua forma real de governo civil é aqui referido, ela não foi 'quebrada' nunca
antes do cativeiro de Manassés. Apesar de ter sido esse o caso, após a divisão dos hebreus
em dez tribos e duas tribos, deles terem sido várias vezes feito tributários a estrangeiros, ainda
uma divisão permaneceu independente enquanto o outro foi subjugado e tributário até seu
cativeiro, mas nesse período as dez tribos perderam seu rei, (2 Reis 17:1-18), e logo que
Manassés, o rei da divisão restante, foi levado em cativeiro, seu 'poder' como um povo
independente, se foi. Manassés foi o orgulho e a ruína dos judeus.!
Mais uma vez, a previsão especifica por conta de que pecados particulares este mal deve cair
sobre eles.!
Alguns desses pecados são especificamente cobrados em Manassés e os judeus como a
causa direta de sua calamidade. Compare Lev 26:14,18,27, com 2 Reis 21:9-13; e Lev 26:1,2,
com 2 Reis 21:2-8; 2 Cron 33:2-11.!

41
2. Aqueles textos que falam dos instrumentos da Providência efetuando seu julgamento, todos
apontam para seu cativeiro como o tempo para o começo do período. Compare Isaías 10:5-6,
com 2 Reis 21:10-14, 2 Cron 33:10, 11 e Ne 9:32;!
3. Os sagrados historiadores referem-se aos pecados de Manassés como a causa de seu
cativeiro e sofrimento muito tempo depois de seu cativeiro. 2 Reis 23:26,27; 24:1-4; Jer 15:1-7.!
4. Apesar de Manassés ter sido restaurado a seu trono, e ter havido poucos outros reis da
nação judaica após ele, eles nunca foram um povo independente 'desde os dias dos reis da
Assíria até o dia de hoje' Neemias 9:32. Nabucodonosor levou o reino, em sua forma
subjugada, a um fim; quando Babilônia foi conquistada por Ciro, os judeus passaram ao poder
dos Medos e Persas; então ao dos Gregos; na divisão da Grécia, eles foram conectados com o
Egito, e como parte do Egito, foram conquistados pela Síria; eles prosperaram por algum
tempo sob os Macabeus, e a proteção dos romanos, que eventualmente 'tiraram seu lugar e
nação' (João 11:48). Desde a destruição de sua cidade, eles tem sido 'errantes entre as
nações',- um assobio e provérbio,- não tendo piedade alguma, ninguém lhes teve piedade.!
5. Os profetas, que viveram muito tempo antes do cativeiro de Manassés, apontam a esse
evento como o tempo de falecimento da independência judaica, conectando-o com outros
eventos. Um deles dá a data. Oséias, mais de cem anos antes, disse,- 'A soberba de Israel (as
dez tribos) testifica contra eles; e Israel e Efraim (a princpial tribo das dez) cairão pela sua
iniqüidade, e Judá (a outra divisão) cairá juntamente com eles.' Oséias 5:5. Isaías, no ano 742
a.C., de acordo com a data na margem (da Bíblia King James), disse,- ' e dentro de sessenta e
cinco anos Efraim será quebrantado, e deixará de ser povo.' Isaías 7:8. De 742 reduzindo 65
sobra 677 a.C.- a única data já data, creio eu, para o cativeiro de Manassés.!
Para uma explicação das citações de Oséias e Isaías, e para a história mais autêntica do
período, nós adicionamos o seguinte:!
HISTÓRIA!
Prideaux's Con, Vol. I, pág. 149-131. 'No ano undécimo de Manassés, 688 a.C, morreu
Tirhakah, o rei do Egito, após ele ter reinado lá 18 anos, que foi o último dos reis etíopes que
reinaram naquele país.!
'No mesmo ano em que isso aconteceu no Egíto, com a morte de Tirhakah, o mesmo
aconteceu em Babilônia, com a morte de Mesessimordacus. Pois, não deixando ele filho após
ele para herdar o reino, um interregno de anarquia e confusão seguiu-se por oito anos
seguidos, dos quais Assaradão, rei da Assíria, tomando vantagem, tomou Babilônia, e
adicionando-a ao seu antigo império, desde então reinou sobre ambos por 13 anos, ele é, no
cânon de Ptolomeu, chamado Assar-Adinus. E nas escrituras ele é falado como um rei da
Babilônia e Assíria conjuntamente.!
'No 22º ano de Manassés, 677 a.C., Assaradão, após ele ter agora entrado no quarto ano de
seu reinado em Babilônia, e ter completamente estabelecido a sua autoridade ali, começou a
definir seus pensamentos sobre a recuperação do que foi perdido do império dos Assírios na
Síria e Palestina, na destruição do exército de seu pai na Judéia, e no triste retiro que ele foi
forçado a fazer a partir dali, e, sendo encorajado a esse empreendimento pelo grande aumento
de força que ele tinha adquirido adicionando a Babilônia e Caldéia ao seu antigo reino da
Assíria, ele preparou um grande exército, e marchou para essas regiões, e novamente as
adicionou ao império Assírio. E então foi cumprida a profecia que foi dita por Isaías, no primeiro
ano de Acaz, contra Samaria, 8, que dentro de sessenta e cinco anos Efraim deve ser
absolutamente quebrado, de modo a ser daí em diante não mais um povo. Pois neste ano,
sendo exatamente sessenta e cinco anos após o primeiro de Acaz, Assaradão, após ele ter
resolvido todos os assuntos na Síria, marchou para a terra de Israel, e lá tomando cativos
todos os que eram remanescentes do cativeiro anterior, (exceto alguns poucos, que escaparam
das mãos e continuaram na terra), carregou-os para Babilônia e Assíria; e para prevenir que a
terra ficasse desolada, ele trouxe outros de Babilônia e Cutha, e de Avah, Hamate e Sefarvain,
para habitar nas cidades de Samaria em seu lugar. E as dez tribos de Israel, que se separaram
da casa de Davi, foram levados a uma destruição total e absoluta, e nunca mais se
recuperaram.!
Assaradão, após ele ter assim possúido a terra de Israel, enviou alguns de seus príncipes, com
partes de seu exército, para a Judéia, para reduzir esse país também a sua sujeição; que,
tendo vencido Manassés na batalha,10, e capturando-o, escondido em um matagal de

42
espinhos, o trouxe prisioneiro a Assaradão, que o prendeu em cadeias e o levou para
Babilônia.!
Arcebispo Usher, após referir-se aos fatos acima na história do Egíto e Babilônia, afirmados por
Prideaux, em referência a esse ponto em questão, diz: -!
'Ano do mundo 3327. Período Juliano 4037. Antes de Cristo 688. Nesse ano também foi
cumprida a profecia do profeta Isaías (7:8), no princípio do reino de Acaz, 'dentro de sessenta e
cinco anos Efraim será quebrantado, e deixará de ser povo'. Pois, embora a maior parte deles
ter sido levada por Salmaneser 44 anos antes, e o reino totalmente abolido, ainda entre
aqueles que restaram era mostrada alguma forma de governo. Mas agora eles deixaram de ser
um povo em razão da grande multidão de estrangeiros que vieram habitar ali. Novas colônias
ou companias foram enviadas a Babel, Cuta, Hava e Sefarvaim; e isso foi feito por Assaradão,
rei da Assíra, como é fácil de ser entendido, pela concessão dos cutitas, mencionado em
Esdras 4:2,10.!
'Nesse momento, também, como deve parecer, e na mesma expedição em que essas coisas
foram feitas na terra de Israel, alguns dos principais comandantes do exército Assírio fizeram
uma incursão para a Judéia, e então tomaram Manassés o rei, enquanto ele estava escondido
em um matagal; após ligá-lo com cadeias de bronze, o carregaram para Babilônia. Jacobus
Capellus anotou em sua Cronologia que os judeus em Sedar Olam Rabba, e os Talmudistas,
citados por Rabbi Kimchi sobre Esdras, capítulo 4, entregam, que Manassés,22, de seu
reinado, foi carregado cativo para Babilônia, e que se arrependeu de seus pecados trinta e três
anos antes de sua morte."-[Usher's Annals of the World, p. 75. Lond., 1658. See also Newton
on Prophecy, pp, 98, 99. Rollin, B. iii., chap. 2.]!
De toda a luz que temos sobre o evento a que essa profecia refere, e a partir dos quais os sete
tempos devem começar, nenhuma outra data pode ser nomeada para o evento- nenhum outro
ponto para o ponto de início, mais do que poderíamos fixar qualquer outra data para a data de
1776 para a data da Independência Americana.!
Tendo assim eliminado as dificuldades; conectado com essa primeira e mais importante
predição detalhada da história dos judeus, tanto no que se relaciona ao período profético que
ele contém, nós iremos terminar nossas observações monstrando que ele deve terminar em
1843, e referindo-se a esses textos que nos asseguram que a vinda de Cristo, e o fim de todas
as coisas, em seu estado presente, também virão a seu término. Deus explicou ser um 'tempo'
um período de 360 dias (Ap. 12:6,14). Em sete desses períodos estão 2520 dias, que,
entendidos como anos, - pois eles não podem ser entendidos literalmente,- e começando em
677 a.C., terminam em 1843 d.C.!
360!
7!
2520!
677!
1843!
As provas de que o fim virá ao término desse período são encontradas em Daniel 12:1-7,
Lucas 12:24-27. Veja também comentários sobre a purificação do santuário e o último tempo
da ira.” Apollos Hale, “Prophetic Periods. The Seven Times, or 2520 Years” in The Second
Advent Manual, 1843, 3-42.!
!
10) Como podem os 2520 anos referirem-se à dispersão de Judá se este
povo saiu de Babilônia para reedificar a Jerusalem? Isto aconteceu
depois de 70 anos.!
Os Milleritas explicam que as maldições não somente se referem à dispersão do povo de Deus,
mas de igual importância as maldições falam do fim de ser uma nação independente e
soberana. Isto aconteceu com Israel 723 a.C e com Judá 677 a.C. Mas a pesar de que Judá
voltou a suas terras a um estado soberano, livre e independente, nunca foi restabelecida
completamente; permaneceu em dependência ou submissão a Medo-Pérsia, Grécia, os
Diádocos, Roma Pagã, e com a transição do povo de Deus a um povo espiritual, continuavam
em opressão dos Romanos e depois à igreja Católica Romana. Somente quando Cristo

43
estabeleceu seu reino em 22 de Outubro de 1844 ele recebeu seu reino - justamente ali
terminaram os 2520.!
!
11) O diagrama de 1863 omite os 2520. James White chegou à conclusão
que os 2520 não eram bíblicos. !
Aonde está a ratificação pelo Espírito de Profecia deste diagrama novo? 1863 marca a
separação dos Adventistas dos fundamentos colocados na primeiro e segunda mensagem
angélica.!
O comentário de James White, que saiu na revista RH de janeiro de 1964, refletiu o estado da
igreja adventista laodiceana. Anos atrás James havia defendido o mesmo que os Milleritas
sobre os 2520 (veja seu artículo em 1850).!
Elen G. White disse de seu esposo neste tempo: Em 5 de Junho de 1863, foi-me mostrado que
meu marido devia conservar sua vitalidade e saúde, pois Deus ainda tinha uma grande tarefa para
nós. Obtivéramos boa experiência desde o início da obra através de Sua providência, e assim nosso
trabalho seria de grande importância para Sua causa. Vi que o constante e excessivo trabalho de
meu marido estava consumindo suas reservas, as quais Deus desejava que ele preservasse, e
que se ele continuasse a sobrecarregar suas capacidades físicas e mentais como estava fazendo,
as esgotaria para o futuro e gastaria o capital. Destruir-se-ia prematuramente e a causa de Deus
seria desprovida de seu trabalho. A maior parte de seu tempo ele dispensava ao trabalho que outros
poderiam fazer no Escritório, ou envolvido em transações comerciais que devia evitar. Deus
desejava que nós dois reservássemos nossas energias para serem especialmente usadas quando
precisássemos realizar o trabalho que outros não pudessem fazer, e para o qual Ele nos designou,
preservando-nos a vida e dando-nos valiosa experiência. Desse modo, poderíamos ser um
benefício para Seu povo. !
Não tornei isso público porque fora uma mensagem dada especialmente a nós. Se a admoestação
houvesse sido plenamente atendida, a aflição pela qual meu marido passou teria sido evitada. A
obra de Deus era urgente e parecia não permitir nenhum descanso ou afastamento. Meu marido era
compelido a um constante e cansativo trabalho. A ansiedade por seus irmãos sujeitos ao serviço
militar e também a rebelião em Iowa, manteve sua mente em contínua tensão e suas energias
físicas se esgotaram totalmente. Em vez de ficarem mais leves, os fardos se tornaram mais
pesados, e as preocupações, em lugar de diminuir, triplicaram. Mas, certamente havia um meio de
escape, ou Deus não teria dado a advertência que deu, e não permitiria que meu marido
sucumbisse sob esse pesado tributo. Vi que se ele não houvesse sido especialmente sustentado
por Deus, teria suas forças físicas e mentais prostradas antes do que ocorreu. !
Quando Deus diz uma coisa, Ele quer dizer isso mesmo. Quando Ele adverte, é bom dar-Lhe
ouvidos. A razão pela qual agora falo publicamente é que a mesma advertência feita a meu marido
tem sido dada a outros que estão ligados ao Escritório. Vi que, a menos que mudem de conduta,
estão sob o mesmo risco de ser atingidos como foi meu marido. Não desejo que outros sofram
o que ele padeceu. Mas o que mais deve ser temido é que eles estariam perdidos por um tempo
para a causa e o trabalho de Deus, quando o auxílio e a influência de todos eles são muito
necessários. !
Os que estão vinculados ao Escritório não podem suportar o volume de cuidados e trabalho que
meu marido enfrentou por anos. Eles não possuem a mesma compleição e resistência de meu
esposo. Eles podem não suportar as perplexidades e o trabalho constante e cansativo que ele, por
vinte anos, aguentou. Não posso suportar o pensamento de que alguém no Escritório sacrifique sua
saúde e energias mediante excessivo trabalho, de modo a comprometer prematuramente sua
utilidade e ficar incapacitado para o trabalho na vinha do Senhor. Não são apenas os apanhadores
dos frutos os trabalhadores essenciais. Todos quantos auxiliam cavando em volta das plantas,
regando, podando e erguendo os ramos caídos da videira, dirigindo as gavinhas para se fixarem nas
treliças, o seguro suporte, são obreiros que não podem ser dispensados. !
Os irmãos, do Escritório, acham que não podem deixar o trabalho por uns dias para uma mudança
de ares, para recreação, mas isso é um erro. Podem e devem fazê-lo. Mesmo que não se tenha
podido fazer muito, seria melhor deixar o trabalho por uns poucos dias do que prostrar-se pela
doença e afastar-se da obra de Deus por meses ou, talvez, para sempre. !
Meu marido pensava que não era certo despender tempo em reuniões sociais. Não se dispunha a
descansar. Achava que o trabalho no Escritório seria prejudicado. Mas depois que lhe sobreveio o
golpe, causando-lhe prostração física e mental, seu serviço foi executado sem ele. Vi que os
irmãos envolvidos em trabalhos de responsabilidade no Escritório, devem trabalhar sob um
esquema diferente, e fazer seus planos para alterar a rotina. Se for necessária mais ajuda,

44
obtenham-na, e que sejam aliviados aqueles que estão constantemente confinados e sujeitos à
tensão mental. Eles devem assistir às convocações das assembléias. Precisam desfazer-se dos
cuidados, partilhar da hospitalidade dos irmãos, desfrutar sua companhia e as bênçãos das
reuniões. Assim receberão idéias novas e suas esgotadas energias despertarão para uma nova
vida. Voltarão ao trabalho melhor qualificados para desempenhar sua parte, com maior
compreensão das necessidades da causa. ” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pág. 517-519!
!
12) Urias Smith em Daniel e Apocalipse se opõe à lógica dos 2520.!
O comentário que se encontra acerca dos 2520 no livro Pensamentos sobre Daniel e
Apocalipse foi adicionado pelos editores do livro e não por ele mesmo. Não é um texto redigido
pelo pioneiro e tampouco aparece nas edições que foram impressas durante sua vida. Smith
expõe os 2520 igual os outros pioneiros.!
!
13) Não disse Elen G. White que os 2300 anos são o último período
profético e o maior da Bíblia?!
Não o disse. Leia o texto cautelosamente:!

“A experiência dos discípulos que pregaram “o evangelho do reino” no primeiro advento


de Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu
segundo advento. Assim como saíram os discípulos a pregar: “O tempo está cumprido, o
reino de Deus está próximo”, Miller e seus companheiros proclamaram que o período
profético mais longo e o último apresentado na Bíblia estava a ponto de terminar, que o
juízo estava próximo, e que deveria ser inaugurado o reino eterno. A pregação dos
discípulos com relação ao tempo, baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9. A
mensagem apresentada por Miller e seus companheiros anunciava a terminação dos
2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta semanas fazem parte. Cada uma dessas
pregações se baseava no cumprimento de uma porção diversa do mesmo grande
período profético.” O Grande Conflito, 351
!
Elen G. White disse claramente que os 2300 anos e as 70 semanas fazem parte do mesmo
período profético. Os 2300 não podem formar parte de si mesmo senão de uma outra profecia
dentro da qual eles incluídos. Sem mencioná-lo explicitamente, aqui envolve a 2520 anos.!
Veja mais explicações para o artigo “O maior tempo profético” de Noel del Rosal, publicado na
MensajeroAdventista, No. 2, maio de 2013, 9-15.1

 

1 http://www.librito.org/?cat=45

45
APÊNDICE!
!
El Tiempo Profético Más Largo!
Por Noel del Rosal

Elena G. de White escribió la siguiente declaración en el año 1888:!


“Lo que experimentaron los discípulos que predicaron el “evangelio del reino” cuando vino
Cristo por primera vez tuvo su contraparte en lo que experimentaron los que proclamaron el
mensaje de su segundo advenimiento. Así como los discípulos fueron predicando: “Se ha
cumplido el tiempo, y se ha acercado el reino de Dios,” así también Miller y sus asociados
proclamaron que estaba a punto de terminar el período profético más largo y último de que
habla la Biblia, que el juicio era inminente y que el reino eterno iba a ser establecido. La
predicación de los discípulos en cuanto al tiempo se basaba en las setenta semanas del
capítulo noveno de Daniel. El mensaje proclamado por Miller y sus colaboradores anunciaba la
conclusión de los 2300 días de Daniel 8:14, de los cuales las setenta semanas forman parte.
En cada caso la predicación se fundaba en el cumplimiento de una parte diferente del mismo
gran período profético.” Conflicto de los Siglos, 399-400.!
Esta declaración es malentendida por la mayoría de los Adventistas del Séptimo Día
continuamente.!

Si preguntásemos en una congregación Adventista promedio cuál es el período profético más
largo en la Biblia ¿cuál sería la respuesta típica? Sin duda, los 2300 días de Daniel 8:14.!
Cuando la hermana White escribió esa declaración en 1888, ¿cuál era considerado
comúnmente entre los Adventistas del Séptimo día como el período profético más largo?!
Estos son ejemplos de autores pioneros respetados comentando sobre el tema:!
• 1877, Urías Smith “El período de 2300 días es el más largo período profético en la Biblia”. The
Sanctuary and the Twenty-three Hundred Days of Daniel 8:14 [El Santuario y los dos mil
trescientos días de Daniel 8:14] p273!
• 1899, Juan Loughborough “Los 2300 días es el período profético más largo, alcanzando un
poco más allá de la terminación de todos los demás.” Heavenly Visions [Visiones Celestiales],
22.!
• 1919, Esteban Haskell “Daniel es el único “li- brito” que da los 2300 días -el más largo período
profético en la Biblia, que terminó en 1844.” Bible Hand Book [Manual Bíblico], 54.!
Los hnos. Smith y Loughborough fueron ambos convertidos al Adventismo del Séptimo Día en
1852, y el hno. Haskell en 1853, por lo tanto ninguno de ellos tomó parte en el movimiento
Millerita. No obstante lo valiosas que son sus contribuciones para el Adventismo del Séptimo
Día, ellos no pasaron por el horno de aflicción del Primer y Segundo Ángeles, culminando con
el gran chasco de 1844.!
!
Aun previo a estas declaraciones -en el año 1872- fue publicada en Battle Creek una
“DECLARACION DE LOS PRINCIPIOS FUNDAMENTALES ENSEÑADOS Y PRACTICADOS
POR LOS ADVENTISTAS DEL SÉPTIMO DÍA”, la cual contiene la siguiente cláusula:!
“Que el error de los Adventistas en 1844 se referían a la naturaleza del evento que había de
ocurrir, no al cálculo del tiempo; que ningún período profético dado alcanza hasta a la segunda
venida, sino que el más largo, los dos mil trescientos días de Dan 8:14, terminó en ese año,
y nos introdujo a un evento llamado la purificación del santuario.” 1872, Fundamental Principles
[Principios Fundamentales], 7.!
!
En la introducción de tal declaración de las creencias fundamentales leemos:!
“Al presentar al público este resumen de nuestra fe queremos dejar claro que no tenemos
artículos de fe, credo, o disciplina aparte de la Biblia. No pretendemos que esto tenga autoridad
alguna sobre nuestro pueblo, ni está destinada a lograr uniformidad entre ellos, como un

46
sistema de fe, sino que es una declaración breve de lo que es y ha sido, con gran unanimidad,
afirmado por ellos.”!
¿Es verdad que como pueblo, hemos afirmado “con gran unanimidad” que los dos mil
trescientos días es el período profético más largo?!
Si por “nuestro pueblo” están considerando tan sólo el período de existencia de la iglesia ASD
como denominación, tal estimación es probablemente válida porque la iglesia Adventista del
Séptimo Día fue organizada en 1863, cuando un rechazo simultáneo de la validez de los 2520
estaba ocurriendo. Un nuevo diagrama fue impreso en el mismo año (1863) por iniciativa de los
dirigen- tes para sustituir a los antiguos diagramas de 1843 y 1850 ordenados por Dios.!
El rechazo se tornó explícito cuando Jaime White escribió en 1864:!
“El período profético de Lev 26, o lo que ha sido supuesto como tal, no ha sido objeto de poco
estudio entre los expositores proféticos. Se ha supuesto que la expresión, “siete tiempos”, en!
los versículos 18, 21, 24, 28, denota un período profético de 2520 años, y que este periodo
abarca el tiempo durante el cual el trono de Israel debía ser y continuar siendo derrotado y
pisoteado por poderes opresores... ¿Hay siquiera algún período profético mostrado en Lev 26?
Sostenemos que no lo hay, y ofreceremos lo que para nosotros son algunas razones muy
concluyentes para asumir esta postura...” January 26, 1864 JWe, ARSH [Revista Adventista y
Heraldo Sabático, 26 de enero 1864, editor Jaime White], 68.!
Pero ¿qué habrían opinado nuestros pioneros Milleritas con respecto a la idea de que los 2300
días son el período profético más largo en la Biblia?!
No tenemos que adivinar, puesto que 20 años antes -en 1844- ellos fueron confrontados con
este argumento específico y declararon sus convicciones por escrito.!
Observe la siguiente declaración hecha por el reverendo Silas Hawley, ministro
Congregacional, en su artículo publicado en el periódico Millerita Signs of the Times [Señales
de los Tiempos] el 10 de enero de 1844. (Si bien el hno. Silas fue bienvenido en el movimiento
Millerita, promovió entre ellos algunas ideas divergentes.)!
!
“Por Silas Hawley, Jr.!
“1. Puesto que los 2300 años constituyen el período profético más largo, debe ser
considerado como el periodo supremo. Determinar su terminación, o el período más probable
de su terminación, es conseguir el gran objetivo... En todo caso, el período más largo es el más
importante, y debe constituir nuestro guía principal.”!
El editor Josué V. Himes condescendió a publicar el artículo del hno. Silas, pero en la misma
publicación incluyó las siguientes observaciones:!
“Ofreceríamos una disculpa a nuestros lectores, por ocupar tanto espacio en nuestro periódico,
con artículos relacionados con esta cuestión, dejando fuera otros temas... Pero como nuestro
hermano concede tanta importancia a su opinión, la hemos presentado en su totalidad, con las
razones de nuestro desacuerdo.!
Hay algunos puntos en lo antedicho, sobre los cuales haremos algunas observaciones.!
• Un período no puede ser de suprema importancia sobre otro período, a menos que su inicio y
terminación estén marcados por una mayor cantidad de evidencia. Cada período debe ser
cumplido con la misma precisión, independiente de su longitud. Por consiguiente no es en un
solo período que nos basamos, sino en todos los períodos proféticos armoniosamente
terminando aproximadamente al mismo tiempo, demostrado por evidencia concluyente
independiente de la terminación de cada uno. Si el período más largo ha de ser el de mayor
importancia, los siete tiempos tendrían prioridad sobre todos los demás...!
• Consideramos a los siete tiempos como una de nuestras fuertes evidencias, un período
profético que es demasiado importante para ser así ligeramente eliminado. Ciertamente
merece

una audiencia franca, y no debiera ser rechazado sin los más poderosos argumentos.
Estamos tan asombrados por el rechazo de este período, como lo habríamos estado si él
hubiera rechazado los 2300 días. Si sólo tuviésemos los siete tiempos como nuestro guía,
estaríamos aguardando con- tinuamente al Señor.” January 10, 1844 JVHe, HST [Señales de
los Tiempos (Himes), 10 de enero de 1844, editor Josué V. Himes], 169-171.!
Posterior al primer chasco y al Clamor de Media- noche, fue publicada la siguiente declaración
en el mismo periódico, el 25 de septiembre de 1844:!

47
“Finalmente. Que hemos entrado en una etapa que afecta en lo más profundo, todos hemos de
admitir. Que el período profético más largo que señala hacia el fin, los siete tiempos, con
el cual podemos suponer que todos los demás han de cuadrar en su terminación
concluye en este otoño, parece muy evidente; que estamos a finales del último año de los
2300, es aún más evidente, y el aspecto total del mundo que nos rodea, moral y políticamente,
concuerda muy bien con el retrato inspirado del “tiempo de la siega.” September 25, 1844
JVHe, HST [Señales de los Tiempos (Himes), 25 de septiembre de 1844, editor Josué V.
Himes], 62.!


Y justo antes del gran chasco, la siguiente declaración fue publicada el 9 de octubre de 1844:

“Hemos tomado la postura de que el tiempo de la venida de nuestro Señor puede ser conocido.
Las razones de esto han sido dadas en las columnas de este periódico, así como en la
biblioteca del Advenimiento durante los últimos cuatro años. Las fechas dadas por el Sr. Miller y
otros en tales obras, es bien conocido, expiraron en la primavera pasada, cuando esperamos a
nuestro Rey en su gloria. Fuimos entonces desilusionados. No pudimos entonces explicar, ni
tampoco podemos ahora, dónde estuvo nuestro error, excepto en el hecho de que los tiempos
proféticos no estaban todos cumplidos. Si bien, conforme a los mejores datos, la mayor parte
de los períodos estaban cumplidos estaba claro que los siete tiempos no finalizan sino
hasta este otoño; y ya que este número es el más largo, y abarca el arco completo, no
vemos de que manera es posible evitar la convicción, e incluso la certeza, de que el Señor
vendrá este otoño. El tiempo específico, tanto como a un mes o día, no puede ser determinado
por los períodos proféticos, puesto que ninguno de ellos, o todos ellos juntos, pueden ser
armonizados en un mes, o día del mes. Si pues tenemos tiempo definido, podemos obtenerlo
únicamente por las instituciones simbólicas [ceremoniales], que se observaron en un mes y día
del año especificado. De éstos, sólo podemos contemplar los Festiva- les de Otoño en el
séptimo mes del año judío. Este es el único mes en que podemos buscar un cumplimiento, y
puesto que el décimo día de este mes es el único día en que puede ser cumplido el tipo de la
venida de nuestro Sumo Sacerdote, estamos confinados a esta fe, y por la gracia de Dios,
aguardaremos este evento y actuaremos en consecuencia. Ofrecemos nuestras razones con
mayor detalle en otra parte de este periódico, a la cual remitimos a nuestros lectores. Que el
Señor nos prepare a todos para este evento glorioso.!
Josué V. Himes, Silvestre Bliss. Boston, 1 de octubre de 1844.” October 9, 1844 JVHe, HST
[Señales de los Tiempos (Himes), 9 de octubre de 1844, editor Josué V. Himes], 80.!
Un puñado de creyentes fieles que sobrevivieron el gran chasco, incluyendo la hermana White,
se reunieron para estudiar con oración y examinar el fundamento de nuestra fe (véase
Mensajes Selectos, tomo 1, 241).!
Evidentemente, la validez de los 2520 fue confirmada, ya que más tarde fue incluido en el
diagrama de 1850 ordenado por Dios:!
“Dios me mostró la necesidad de producir un diagrama. Vi que era necesario y que la verdad
declarada en tablas impresionaría más y haría que almas llegaran al conocimiento de la
verdad.!
Al regresar donde el hermano Nichols, el Señor me dio una visión y me mostró que la verdad
debe ser declarada en tablas, y esto haría que muchos se decidan a favor de la verdad
mediante el mensaje del tercer ángel y los dos que le preceden siendo declarados en tablas. 5
Manuscript Releases [Manuscritos Liberados, tomo 5], 202-203.!
El diagrama de 1850 proporciona un segundo testimonio al diagrama de 1843 que contiene
también los 2520 (véase Primeros Escritos, 74).!
Y en fecha tan tardía como 1856, Hiram Edson publicó en la Review and Herald (3 de enero de
1856) el artículo “THE TIMES OF THE GENTILES” [Los tiempos de los gentiles] donde Edson
replanteó la comprensión de Guillermo Miller sobre los 2520 y expandió su significado.!
Así, la evidencia histórica previa a 1863, cuando los siete tiempos fueron descartados, muestra
claramente que nuestros pioneros consideraron los 2520 como el más largo período profético
en la Biblia.!
Con esto en mente, analicemos más de cerca nuestra cita inicial del Conflicto de los Siglos,
399:!
“Así como los discípulos fueron predicando: “Se ha cumplido el tiempo, y se ha acercado el
reino de Dios,” así también Miller y sus asociados proclamaron que estaba a punto de terminar

48
el período profético más largo y último de que habla la Biblia, que el juicio era inminente y
que el reino eterno iba a ser establecido. La predicación de los discípulos en cuanto al tiempo
se basaba en las setenta semanas del capítulo noveno de Daniel. El mensaje proclamado por
Miller y sus colaboradores anunciaba la conclusión de los 2300 días de Daniel 8:14, de los
cuales las setenta semanas forman parte. En cada caso la predicación se fundaba en el
cumplimiento de una parte diferente del mismo gran período profético.” Conflicto de los
Siglos, 399, 400!
Puesto que la hermana White escribió esto en 1888, cuando había llegado a ser común la
creencia de que los 2300 días eran la profecía de tiempo más larga, los Adventistas de aquel
tiempo probablemente asumieron que la cita apoyaba ese punto de vista. Y como la cita
aparenta decir que!
los 2300 días son el período profético más largo, Adventistas actualmente procuran usarla
como una declaración categórica para refutar los 2520. Pero una lectura cuidadosa de la cita
demuestra que este no es el caso, porque existe una explicación alternativa que es consistente
con (1) la historia Millerita, (2) la gramática o estructura de la frase utilizada por la hermana
White, y (3) con las enseñanzas de la Biblia.!


1) Congruencia con la historia Millerita
“...Miller y sus asociados proclamaron que estaba a punto de terminar el período profético más
largo y último de que habla la Biblia...”!
Ha sido ya establecido históricamente que lo que los Milleritas proclamaron como el período
profético más largo fueron los 2520, y no los 2300 días. La hermana White, habiendo ella
misma pertenecido al movimiento Millerita, habría comprendido esto mejor que nosotros.
Insinuar que los Milleritas proclamaron los 2300 días como el período profético más largo es
históricamente impreciso.!


2) Gramática o estructura de la frase utilizada por Elena G. de White
Analicemos detenidamente la declaración. Prime- ro notemos que el “periodo profético más
largo” es introducido en la frase sin ser identificado por nombre:!
“Así como los discípulos fueron predicando:


‘Se ha cumplido el tiempo, y se ha acercado el reino de Dios,’ así también Miller y sus asocia-
dos proclamaron que estaba a punto de terminar el período profético más largo y último de
que habla la Biblia, que el juicio era inminente y que el reino eterno iba a ser establecido.”!
Luego la hna. White menciona por nombre dos periodos proféticos:!
“La predicación de los discípulos en cuanto al tiempo se basaba en las setenta semanas del
capítulo noveno de Daniel. El mensaje proclamado por Miller y sus colaboradores anunciaba la
conclusión de los 2300 días de Daniel 8:14, de los cuales las setenta semanas forman parte...”!
Luego de informarnos que la predicación de los discípulos estaba basada en las 70 semanas, y
que los Milleritas predicaron los 2300 días –y por ende también las setenta semanas– viene la
declaración determinante:!
“En cada caso [las 70 semanas y los 2300 días] la predicación se fundaba en el cumplimiento
de una parte [porción] diferente del mismo gran período profético.”!
La palabra “cada” indica que hay más de una porción involucrada, y parte [portion] significa
una porción o fragmento de una cantidad mayor. Si los 2300 días son una porción de una
cantidad mayor, tal periodo sería los 2520, de acuerdo con la lógica Millerita.!
Debido a la forma en que la oración está estructurada, inferir que los 2300 son el “gran período
profético” es problemático, pues ¿cómo podrían los 2300 ser una porción de sí mismos? No
tiene sentido.!
Esta es una comprensión más coherente:

“En cada caso [las 70 semanas y los 2300 días] la predicación se fundaba en el cumplimiento
de una parte [porción] diferente del mismo gran período profético [los 2520].”

Resumiendo en lenguaje sencillo: tanto las setenta semanas como los 2300 días, son ambos
porciones del gran período profético, los 2520.!
!
49
3) Coherencia con la enseñanza de la palabra de Dios
Si Elena G. de White se refiere al 2520 como el “gran período profético”, la frase tiene más
sentido y armoniza con la lógica Millerita. Pero entonces tendríamos que preguntarnos:!
(a) ¿De qué forma los 2300 días cumplen una porción de los 2520?!
(b) ¿De qué forma las 70 semanas cumplen una parte de los 2520?!
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a) Los 2300 como parte de los 2520
La hermana White dice: “El mensaje proclamado por Miller y sus colaboradores anunciaba la
conclusión de los 2300 días de Daniel 8:14...”!
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Vayamos a Daniel 8 versículos 13-14:!
13 Entonces oí a un santo que hablaba; y otro de los santos preguntó a aquel que hablaba:
¿Hasta cuándo durará la visión del continuo sacrificio (Recuerde que la palabra “sacrificio”
aquí no debería estar en el texto, ya que tampoco está en el original), y la prevaricación
asoladora entregando el santuario y el ejército para ser pisoteados?

14 Y él dijo: Hasta dos mil trescientas tardes y

mañanas; luego el santuario será purificado.!

Nuestros pioneros identificaron dos manifestaciones de poder perseguidor satánico:

• El Continuo o paganismo (persiguiendo a la iglesia de Dios desde el exterior)

• La prevaricación asoladora o el papado (persiguiendo la iglesia de Dios desde adentro) La
visión mencionada en Daniel 8:13 abarca am- bas fases de persecución, o pisoteo. Cada uno
de estos dos poderes satánicos atropella dos poderes divinos:!
• El santuario

• El ejército (pueblo de Dios)!
Note que Daniel 8:14 responde sólo parcialmente a la pregunta formulada en 8:13 “¿Hasta
cuándo durará la visión... entregando el santuario y el ejército para ser pisoteados?” pues el
pisoteo conectado con los 2300 tiene que ver con el santuario, pero el pisoteo del ejército
está conectado con los 2520.!
Los 2300 cumplen una porción de los 2520 puesto que forman parte del pisoteo profetizado.
Ambos períodos terminan de forma simultánea el 22 de octubre de 1844, cuando Dios ha
reunido a un ejército (pueblo del pacto) en un santuario espiritual restaurado.!
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b) Las setenta semanas como parte de los 2520
La hna. White dice: “La predicación de los discípulos en cuanto al tiempo se basaba en las
setenta semanas del capítulo noveno de Daniel.” Así que vayamos a Daniel 9.!
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Dan 9:2 en el año primero de su reinado, yo Da- niel miré atentamente en los libros el número
de los años de que habló Jehová al profeta Jeremías, que habían de cumplirse las
desolaciones de Jerusalén en setenta años.!
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¿Por qué razones fue desolado Jerusalén?!
Dan 9:5 hemos pecado, hemos cometido iniquidad, hemos hecho impíamente, y hemos sido
rebeldes, y nos hemos apartado de tus mandamientos y de tus ordenanzas.!
6 No hemos obedecido a tus siervos los profetas, que en tu nombre hablaron a nuestros reyes,
a nuestros príncipes, a nuestros padres y a todo el pueblo de la tierra.!
!
En los versículos 11-13 se describe el castigo como la maldición y el juramento escrito en la ley
de Moisés:!
11 Todo Israel traspasó tu ley apartándose para no obedecer tu voz; por lo cual ha caído sobre
nosotros la maldición y el juramento que está escrito en la ley de Moisés, siervo de Dios;
porque contra él pecamos.!

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12 Y él ha cumplido la palabra que habló contra nosotros y contra nuestros jefes que nos
gobernaron, trayendo sobre nosotros tan grande mal; pues nunca fue hecho debajo del cielo
nada semejante a lo que se ha hecho contra Jerusalén.!
13 Conforme está escrito en la ley de Moisés, todo este mal vino sobre nosotros; y no hemos
implorado el favor de Jehová nuestro Dios, para convertirnos de nuestras maldades y entender
tu verdad.!
Daniel se refiere a la maldición que resultó de romper el pacto. En Levítico 26 (versículos 18,
21, 24 y 28) es expresada como los siete tiempos:!
Lev 26:18 Y si aun con estas cosas no me oyereis, yo volveré a castigaros siete veces
[tiempos] más por vuestros pecados.!
21 Si anduviereis conmigo en oposición, y no me quisiereis oír, yo añadiré sobre vosotros siete
ve- ces [tiempos] más plagas según vuestros pecados.!
23 Y si con estas cosas no fuereis corregidos, sino que anduviereis conmigo en oposición,!
24 yo también procederé en contra de vosotros, y os heriré aún siete veces [tiempos] por
vuestros pecados.!
25 Traeré sobre vosotros espada vengadora, en vindicación del pacto; y si buscareis refugio en
vuestras ciudades, yo enviaré pestilencia entre vosotros, y seréis entregados en mano del
enemigo.!
Lev 26:27 Si aun con esto no me oyereis, sino que procediereis conmigo en oposición,!
28 yo procederé en contra de vosotros con ira, y os castigaré aún siete veces [tiempos] por
vuestros pecados.!
Los versículos 31-33 contienen las desolaciones predichas por Moisés que Daniel reconoció
como teniendo lugar en sus días, que son parte de la maldición de los siete tiempos:!
31 Haré desiertas vuestras ciudades, y asolaré vuestros santuarios, y no oleré la fragancia
de vuestro suave perfume.!
32 Asolaré también la tierra, y se pasmarán por ello vuestros enemigos que en ella moren;!
33 y a vosotros os esparciré entre las naciones, y desenvainaré espada en pos de vosotros;
y vuestra tierra estará asolada, y desiertas vuestras ciudades.!
Y los versículos 34 y 35 señalan la razón específica por la que fueron dispersados entre las
naciones paganas y su propia tierra permaneció desolada:!
34 Entonces la tierra gozará sus días de reposo, todos los días que esté asolada, mientras
vosotros estéis en la tierra de vuestros enemigos; la tierra descansará entonces y gozará sus
días de reposo.!
35 Todo el tiempo que esté asolada, descansará por lo que no reposó en los días de reposo
cuan- do habitabais en ella.!
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Según Levítico 25, la tierra debía descansar cada siete años. Este fue un estatuto dado por
Dios, y la seguridad del pueblo dependía de la obediencia a estos estatutos.!
Lev 25:1 Jehová habló a Moisés en el monte de Sinaí, diciendo:!
2 Habla a los hijos de Israel y diles: Cuando hayáis entrado en la tierra que yo os doy, la tierra
guardará reposo para Jehová.!
3 Seis años sembrarás tu tierra, y seis años poda- rás tu viña y recogerás sus frutos.!
4 Pero el séptimo año la tierra tendrá descanso, reposo para Jehová; no sembrarás tu tierra, ni
podarás tu viña.!
5 Lo que de suyo naciere en tu tierra segada, no lo segarás, y las uvas de tu viñedo no
vendimiarás; año de reposo será para la tierra.!
Lev 25:18 Ejecutad, pues, mis estatutos y guardad mis ordenanzas, y ponedlos por obra, y
habita- réis en la tierra seguros;!
19 y la tierra dará su fruto, y comeréis hasta saciaros, y habitaréis en ella con seguridad.!
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La desobediencia a los estatutos y ordenanzas atrajo las desolaciones que Daniel reconoció en
su ferviente oración de confesión. Sólo después de que Daniel hubo cumplido con las

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condiciones de restablecimiento señaladas en Levítico 26: 40-45 (incluyendo la aceptación del
castigo de los siete tiempos) fue que Gabriel vino y le entregó la profecía de las 70 semanas.
Así pues, vemos una conexión entre los 2520 y la profecía de las setenta semanas.!
Por último, según Daniel 9:27, durante la septuagésima semana el Mesías confirmaría “el pacto
con muchos” por una semana (o siete años = 2520 días) y a la mitad de la semana haría “cesar
el sacrificio y la ofrenda” a través de su muerte en la cruz.!
Así, dentro de la estructura de las setenta semanas, hay un período en el que Cristo confirma
el pacto con muchos por 2520 días literales, lo que evidencia la estrecha relación entre ambos
períodos proféticos.

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