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AULA 2
LIVROS POÉTICOS.
- JÓ:
I - Data e Contexto Histórico: Há três diferentes pontos de vista sobre a data
da escrita deste livro: Talvez tenha sido escrito durante a era patriarcal (2.000
a.C), a outra seria durante o reinado de Salomão ou pouco depois (950 - 900
a.C), pelo fato de o estilo literário do livro se assemelhar ao da literatura
sapiencial daquele período. Outra possibilidade seria durante o exílio de Judá
(586 - 538 a.C) , quando então o povo de Deus procurava entender
teologicamente o significado de sua calamidade.
Como lugar de origem tem-se admitido ocasionalmente o Egito, Edom ou a
Arábia. Mas é sumamente provável que o poeta tenha vivido na Palestina, para
a qual apontam detalhes de todos os tipos. Antes do mais, ele assumiu a lenda
de Já com uma localização do cenário compreensível apenas a partir da
Palestina (habitantes do Oriente região de Safa, ao norte da Transjordânia), e
para os discursos de Deus utilizou um modelo que corresponde aos dados
Palestinenses.
- SALMOS:
I- Data e Contexto histórico: Praticamente quase todo o livro foi escrito entre
os séculos X a V a.C. Sendo desenvolvido em um contexto de cânticos de
adoração sua grande parte do Rei Davi em Israel. Sendo que os outros autores
do Salmos também se encontram no contexto cultual de exaltação a Deus.
PROVÉRBIOS.
A 1-9
B 10-22.16
C
D
E 25-29
F
G
H
Provérbios de Salomão
Provérbios de Salomão,
22.17-24.22 Palavras de sábios,
24.23-34 Palavras também de sábios,
Ainda provérbios de Salomão, recolhidos pelos homens
de Ezequias, rei de [udá,
30 Palavras de Agur, filho de [aces, de Massa,'
31.1-9 Palavras de Lemuel, rei de Massa, as quais
lhe ensinou sua mãe,
31.10-31 Elogio da mulher de valor (sem título).
Coleção A
Do ponto de vista formal, a coleção A(l-9)2 contém, ao lado de alguns
provérbios isolados, como, p.ex., 1.7-9; 3.1-12, sobretudo poemas sapienciais,
muitas vezes de extensão menor, como, p.ex., 3.13-18,21-26; 6.1-5,6-11, mas,
freqüentemente, de extensão maior, como, p.ex., 2,1-22; 4,1-28; 8; 9. Nelas é
muitas vezes um pai quem exorta o filho, advertindo-o a guardar-se da mulher
alheia e de prestar fiança, a guardar-se da preguiça, da falsidade e de outras
abominações, e lhe recomenda o valor e as bênçãos que brotam da sabedoria
e do temor de Deus. Outras vezes é a Sabedoria e a Loucura personificadas
que falam nos provérbios. Que a coleção não se tenha formado de um só
lance, mas progressivamente, deduz- se, não só da presença de poemas
isolados, mas, também do fato de que a advertência a se resguardar da mulher
alheia (5.1-23; 6.20-35) está dividida em duas partes, pelas poesias que nela
se intercalam (6.1-19).
Coleção B
Os LIVROS SAPIENClAIS
A coleção B (10-22.16) consta de trezentos e setenta e cinco provérbios
individuais, que foram colocados sem obedecer a uma ordem ou um
determinado esquema de composição (forma mais antiga da coleção).
Somente para facilitar a aprendizagem, freqüentemente agruparam-se várias
sentenças com base na semelhança dos sons ou nas palavras-chaves (p.ex.:
1O.1lb,12b; 1O.14s), ou no conteúdo p.ex., 10.18-21: sobre o falar, e 16.10-15:
sobre o rei). Esta coleção é constituída de duas coleções parciais: 10-15 e
16,22.16, que surgiram, por sua vez, de outras coleções menores, que já não
se podem identificar, como o estão a indicar as duplicatas de versos e serni
versos (10.1 =15.20; 1O.2b =11.4b; 1O.6b =10.1lb; 1O.8b =1O.lOb; 1O.13b =
19.29b).4 As duas coleções parciais, tratam, ora variando ora repetindo, do
comportamento e das atitudes dos sábios e dos tolos, dos justos e dos maus,
mas com diferenças características. A primeira coleção parcial consiste em
afirmações quase todas construídas na base do paralelismo antitético. O
caráter religioso é menos acentuado do que na segunda coleção parcial, onde
o número de admoestações é um pouco maior e predomina o paralelismo
sintético.
Coleção C. A coleção C (22.17-24.22), que forma o primeiro apêndice de B,
divide- se em duas partes inteiramente distintas. Como já se sabe desde há
muito tempo." a primeira coleção parcial (22.17-23.11) está em estreita relação
com a doutrina egípcia de Amenemope, a qual deve ter surgido entre os sécs.
X e VI a.C,". A poesia introdutória (22.17-21) e os dez temas aí tratados (22.22-
23.11) correspondem - às vezes mesmo literalmente - à fonte egípcia.
Coleção E
A coleção E (25-29) que, segundo o título, provém dos homens de Ezequias,
contém sobretudo sentenças de um só verso, embora haja algumas com mais
de um verso (25.4-5; 26.18-19), e também encerra mais afirmações do que
exortações. Ela se divide, igualmente, em duas coleções parciais: 25-27 e 28-
29. A primeira delas é constituída sobretudo de paralelismos sintéticos e
contém inúmeros provérbios sob a forma de verdadeiras comparações, e
também regras de conteúdo prudencial, baseadas na experiência da vida. A
segunda coleção parcial é composta principalmente de paralelismos antitéticos
e encerra muitos provérbios de colorido ético-religioso.
Coleção F
A coleção F (30)13 constitui o primeiro apêndice de E. Entre os versículos
introdutórios e finais: 1-6.32-33, ela apresenta sobretudo provérbios numéricos:
vv. 7-9,11-14,15-16,18-19,21-23,(24-28).,9-31 (os vv. 7 e 11 devem ser
completados). Como a informação do título concernente à procedência do autor
e a ser corrigida para o massaíta [de Massa], indica uma tribo Norte - Árabe da
Transjordania setentrional, e como também existem fortes pontos de contato
com o mundo Cananeus (SAUER), conhecidos através da literatura ugarítica, o
texto deve ser originário de uma região limítrofe Israelítico - Cananéia.
Coleção G
ECLESIASTES
PROFÉTICOS.
INTRODUÇÃO
ISAÍAS.
2. Do ponto de vista nacional, foi uma época de opressão e caos. O reino norte
havia se deteriorado rapidamente depois do ―período áureo‖ de Jeroboão II,
sob seis reinados estabelecidos com potencias estrangeiras a fim de protelar a
sujeição total a Assíria, potencia em ascensão, que procurava engolir o
ocidente.
A Mensagem
JEREMIAS E LAMENTAÇÕES.
Jeremias nasceu pelo ano de 650 em Anatot, pequeno povoado a uns seis
quilômetros de Jerusalém, pertencendo à tribo de Benjamim. Este dado é
interessante porque Benjamim, unido politicamente a Judá, manteve uma
grande vinculação com as tribos do norte. Assim compreende-se que Jeremias
concedesse tanta importância às tradições da referida região: fala-nos de
Raquel e de Efraim (31,15-18), do santuário de Silo (7,14; 26,6) e, sobretudo,
dá muita importância ao êxodo, à caminhada pelo deserto e à entrada na terra
prometida (2,1-7; 7,22.25, etc.). Ao contrário, as tradições tipicamente judaicas
(eleição divina de Jerusalém e da dinastia Davídica) não adquirem relevo
especial neste profeta. O título do livro (1,1) indica que Jeremias era filho de
Helquias, ―dos sacerdotes residentes em Anatot‖. Possivelmente a sua
ascendência remontasse a Abiatar, o sacerdote desterrado por Salomão a
Anatot (lRs 2,26). Mas isto não passa de mera conjectura. Por outro lado,
Jeremias nunca atuou como sacerdote. Alguns comentaristas quiseram basear
nesta origem sacerdotal de Jeremias uma possível formação rígida e estrita,
particularmente na luta contra a idolatria. Também isto é uma suposição
indemonstrável.
No cenário internacional, foi essa uma época das nações manobrarem pela
primazia do mundo. As três nações mais envolvidas eram Assíria, Babilônia e
Egito. Em 626 Nabopolasar da Babilônia, com auxilio dos medos tomou essa
cidade das mãos dos assírios, que vinham controlando o poderio mundial por
quase dois séculos. Em 612, destruíram Nínive e em 610 tomara Harã. Em
605, a Babilônia derrotou o exercito egípcio em Carquemis e assumiu o
coontro0le da Palestina. Desse modo, Nabucodonosor chegou ao auge do
poder em 605, ano da morte de seu pai, apesar do Egito só ser conquistado em
586. Durante maior parte daquele período, o Oriente Médio esteve em tumulto,
e Jeremias advertia em vão os filhos de Josias a submeterem-se a Babilônia.
Mensagem
Lamentações de Jeremias.
EZEQUIEL E DANIEL
A data que Ezequiel escreveu o seu livro foi entre os anos 592 a 570 a. C.
Daniel
Mensagem.
Oséias.
Mensagem.
O livro enfatiza o amor matrimonial de Deus. Oséias revela uma das imagens
mais profunda do amor divino encontrado no antigo testamento. Embora forçado a
divorciar-se de Israel e julgá-lo devido à sua prostituição (2:2-5), o senhor ainda
confirmou o seu amor pela nação e a sua intenção de curto e já e trazê-lo de volta em
justiça (2: 14-16, 20). Ele comparou o relacionamento de sua aliança com Israel a uma
união conjugal profunda íntima. É interessante observar que o Profundo e Divino Amor
Conjugal é a nota predominante nos livros dos profetas menores. É Deus se dando por
inteiro ao seu povo e chamando-os ao arrependimento. Em Oséias 14:9 podemos e
esquadrias o singular poder desse amor divino. Embora o amor divino por Israel
parecesse fútil e infrutífero no tempo de Oséias, assim não aconteceriam a longo
prazo, pois ―Os caminhos do Senhor são retos‖ (14:9). Seu amor por Israel continuaria
apesar da obstinação do povo, e no final, se justificaria numa colheita de justiça. Deus
não faz maus investimentos (2: 19).
Vemos nesse livro um dos períodos mais indignos da história religiosa de Israel.
Apesar de guardarem religiosamente os rituais, os judeus praticavam a idolatria.
Banditismo era comum entre o povo e até mesmo os sacerdotes cometiam as piores
ações (4:11-13,18). Toda a terra mergulhara na prostituição. Sua hipocrisia era
clamorosa. Por esse motivo, o senhor prometeu vir como ladrão, leopardos, curso e
fera selvagem para despedaçá-los e devorá-los (5: 14;13: 7,8). O reino do norte
desfez-se e estava com Judá cento e cinqüenta anos mais tarde, na época de Daniel,
quando o Senhor descreveu o seu plano de disciplinar a nação por meio dos quatro
―animais‖ (Daniel 7). Amós, o profeta do sul, já estivera em Samaria para repreender
os líderes do norte pelo seu arrogante orgulho e a ausência de misericórdia e justiça.
Do mesmo modo que Amós denunciou o sistema depravado dos seus compatriotas,
Oséias insistiu com eles mostrando o amor divino da aliança. Tendo rejeitado a
correção, estavam sendo destruídos pela ―Falta de Conhecimento‖ (4:6) e fadados a
ser extintos como nação quase vinte anos mais tarde.
Joel
Autoria, data, cenários político e espiritual.
O livro foi escrito em aproximadamente 825 a. C, pelo profeta Joel.
Judá passava por um período de reconstrução após o perverso reinado da
rainha Atalia (841-835). Essa reconstrução ocorreu principalmente sob a
liderança do velho sumo sacerdote, no Joiada, que contribuiu para a morte da
rainha e tornou o seu herdeiro aparente, Joás, rei aos 6 anos de idade (II Reis
11: 21). No cenário internacional, não havia proeminência de nenhum grande
império. Todavia, Judas e estava sendo molestado por vários inimigos locais,
tais como, Tiro, Sidom, Filístia, Edom e Egito (3: 4,19).
O período de adoração à Baal, tinha terminado com a purificação de Jeú em
841, e a de Joiada em Judá em 835. Todavia, após aquela purificação, a
verdadeira santidade não se tornou a característica repentina dos judeus, e sim
passou a prevalecer um espírito de indiferença. O próprio templo não foi
reparado adequadamente antes de e 813, o vigésimo terceiro ano de Joás (II
Reis 12: 13). Essas falhas motivaram o julgamento do Senhor.
Mensagem
Amós.
Obadias.
Mensagem.
Temos no livro uma lição sobre o perigo de rancor na família. Apesar de
descenderem de dois irmãos gêmeos, as nações de Edom e Israel tornaram-se
inimigas rancorosas e implacáveis. Essa inimizade começou muito antes com
uma ―raiz de amargura‖ que se tornou uma inimizade mútua, nacional, jamais
reconciliada (hebreus 12: 15-17). Ironicamente, começou no lar piedoso, onde
o favoritismo foi demonstrado pelos pais, e provocou intensa rivalidade entre os
rapazes e amarga contenda entre os seus descendentes (Gen. 25: 28 e ss; 27:
41). Aquela inimizade no seio de uma família ainda produz manchetes
internacionais no Oriente Médio, lembrando-nos do princípio afirmado por
Thiago 3:5: ―Veja como uma fagulha põe em brasa tão grande selva‖.
A história começa com a disputa entre os irmãos gêmeos, na qual Jacó e
sua mãe planejem arrancar de Esaú o seu direito de primogênito e benção. A
inimizade e amargura de vinte anos diminuíram um pouco quando Jacó teve
um encontro com Deus ao voltar de Padã-Arã (Ler os capítulos: Gên. 25, 27,
32,33). Sua inimizade tornou-se nacional quando Israel voltou do Egito, apesar
do Senhor ter ordenado a Israel que não se vingasse (Num. 20: 14-21; Deut. 2:
5). Essa inimizade, de Moisés a Malaquias durou 1000 anos. E no Novo
Testamento vemos a inimizade de Herodes, o edomita, que se tinha tornado rei
de Israel, tentando assassinar Jesus (Mat. 2: 16). Herodes Antipas assassinou
João Batista (Mat. 14: 10; Luc. 13: 21; 23: 11). Herodes Agripa I matou Tiago e
tentou matar a Pedro (Atos 12: 1 e ss.). No ano 70 d.C. a nação de Edom
(Iduméia) e Israel desaparecem. Israel volta a ser nação em 1948.
JONAS- MIQUEIAS- NAUM E HABACUQUE.
Jonas
Mensagem
Miquéias.
Mensagem
Habacuque
Sofonias.
O livro foi escrito por Sofonias, aproximadamente entre anos 630 a 625 a.C.
Mensagem.
Ageu.
Autoria, data, cenários político e espiritual.
Mensagem.
Zacarias.
O livro foi escrito pelo profeta Zacarias aproximadamente entre os anos 520 a
480 a.C.
Mensagem.
Mensagem.