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BOAS VINDAS!
Bem-Vindo ao E-Book "50 Esboços de Sermões em Jeremias"
Caro leitor,
2
Convidamos você a explorar as páginas deste e-book com um
coração aberto e uma mente disposta a ser moldada pela palavra do
Senhor. Que o Espírito Santo ilumine sua leitura, estudo e
pregação, e que você seja fortalecido e encorajado para enfrentar
os desafios diários, sabendo que "O Senhor é a nossa justiça"
(Jeremias 23:6).
3
AVISO!
Aviso de Antipirataria
Caro leitor,
4
Lembre-se de que ao adquirir legalmente este e outros materiais,
você está contribuindo para o sustento dos autores e editores que
trabalham arduamente para produzir conteúdo que edifica, inspira
e transforma vidas. Seu apoio é crucial para que possamos
continuar a oferecer materiais de qualidade que enriquecem a
jornada espiritual dos leitores ao redor do mundo.
Com gratidão,
Welliton Alves
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SERMÃO-01:
A VISÃO DO HOMEM CHAMADO POR DEUS
TEXTO BASE:
Jeremias 1:11-12
Exegese Bíblica:
Jeremias e a Vara de Amendoeira (Jeremias 1:11-12)
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a visão do homem
chamado por Deus.
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O Senhor pergunta ao profeta Jeremias: “Que é que vês, Jeremias?”
Então, Jeremias respondeu ao Senhor: “Vejo uma vara de
amendoeira. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo
sobre a minha palavra para a cumprir.” O homem chamado por
Deus precisa ter visão das coisas de Deus. O Senhor elogiou a visão
de Jeremias, dizendo: “Viste bem.” Que o Senhor possa dizer o
mesmo para os profetas e líderes do nosso tempo.
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Nesta introdução, ao explorarmos a visão do homem chamado por
Deus através das narrativas bíblicas, nos propomos a mergulhar
numa jornada que não apenas celebra a fidelidade e vigilância de
Deus em cumprir Suas promessas, mas também enfatiza a
importância da visão espiritual ampliada para o cumprimento da
missão divina na terra. Esse entendimento profundo nos desafia a
olhar além do tangível, a reconhecer a mão de Deus em movimento
e a responder ao Seu chamado com fé, coragem e uma visão
espiritual clara.
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• A Vigilância Divina: A visão de Jeremias nos lembra que,
como crentes, devemos estar vigilantes em nosso caminho
espiritual, sempre atentos às manifestações e orientações
divinas.
• O Chamado à Fidelidade: A confirmação da visão de Jeremias
reforça a importância da fidelidade ao chamado de Deus,
encorajando os líderes espirituais a permanecerem fiéis em
seu ministério.
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• Além do Horizonte Visível: Inspirado por Gênesis 13:14-15,
este subtópico enfatiza a importância de olhar além das
circunstâncias imediatas, vislumbrando o potencial infinito
do plano divino.
• A Visão da Águia: Referenciando Jó 39:28-29, discute-se a
necessidade de uma perspectiva elevada e de longo alcance
na missão cristã, simbolizada pela visão aguçada da águia.
• Compreendendo as Dimensões do Amor Divino: Com base
em Efésios 3:18, explora-se a profundidade, altura, largura e
comprimento do amor de Cristo, incentivando os crentes a
expandir sua compreensão e vivência do amor divino.
CONCLUSÃO
Os pastores segundo o coração de Deus, são aqueles que
apascentam o rebanho com conhecimento e com inteligência. São
aqueles que ensinam ao povo com sabedoria; são aqueles que
sabem se conduzir de forma prudente diante de Deus e dos homens.
Estes relatos não apenas nos inspiram, mas também nos instigam a
buscar uma comunhão mais profunda com o Criador, na
expectativa de que nossos olhos espirituais sejam abertos e nossa
percepção seja ampliada.
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Este chamado à visão ampliada, ilustrado tão vividamente por
figuras como Moisés, Isaías, Paulo e João, nos lembra de que a obra
de Deus é vasta e multifacetada, requerendo de nós uma disposição
para olhar além do visível, para perceber o invisível e para agir de
acordo com as promessas divinas que se estendem além do nosso
entendimento imediato. O exemplo da vara de amendoeira na visão
de Jeremias simboliza a prontidão e vigilância de Deus em cumprir
Sua palavra, servindo como um lembrete perpétuo de que estamos
sob o olhar atento do Divino, chamados a confiar e a agir segundo
Sua vontade revelada.
Portanto, que este estudo nos motive a cultivar uma visão espiritual
que transcenda as limitações humanas, inspirando-nos a enxergar
com os olhos da fé o agir de Deus em nossas vidas e no mundo ao
nosso redor. Que possamos ser como Jeremias, atentos e
responsivos à voz de Deus, prontos para ver e para participar da
manifestação do Seu reino na Terra. Que nossa visão seja sempre
ampliada pelo colírio espiritual da Palavra, guiando-nos em nossa
jornada de fé, amor e serviço ao próximo, na gloriosa expectativa
do futuro que Deus tem preparado para aqueles que O amam.
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SERMÃO-02
TEMA:
O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DOS ESPINHOS
TEXTO BASE:
JEREMIAS 4:03
INTRODUÇÃO:
Neste texto sagrado, o profeta Jeremias nos aconselha a lavrarmos
o campo e não semearmos entre os espinhos. O “espinho” é
símbolo das más influências e nos ensina lições morais e espirituais
importantes. Tudo o que está escrito nas Escrituras Sagradas foi
deixado por Deus para o nosso aprendizado na vida cotidiana e
espiritual.
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Os espinhos nasceram junto com o pecado humano. Os espinhos
representam os embaraços que enfrentamos em consequência da
própria existência do mal no mundo. Porém podemos vencer os
“espinhos da vida” por intermédio da nossa obediência à Palavra
de Deus. Vejamos:
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b. Força na Fraqueza: A fraqueza física ou espiritual nos lembra da
força que encontramos em Cristo.
c. Graça Suficiente: A resposta de Deus a Paulo, "Minha graça te
basta", ressalta que, apesar das lutas, a graça divina é sempre
suficiente.
CONCLUSÃO:
Que possamos pedir ao Senhor que nos guarde dos espinhos deste
mundo e nos ajude a nos desvencilharmos de todo embaraço do
pecado que tão de perto nos rodeia (Hb 12.1).
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SERMÃO-03
TEMA:
PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
TEXTO BASE:
Jeremias 3:15
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, Deus promete dar ao seu povo pastores
segundo o seu coração. É o Senhor quem comanda e orienta o
ministério da sua amada Igreja. Os dons ministeriais são
concedidos à Igreja pelo próprio Deus. É Deus quem levanta os
pastores para apascentar o seu rebanho.
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Davi, antes de sua unção como rei, cuidava das ovelhas de seu pai
no campo, um símbolo poderoso do cuidado pastoral. Este papel
inicial como pastor físico das ovelhas prenunciou seu futuro papel
como pastor de Israel, guiando, protegendo e cuidando do povo de
Deus. Sua dedicação, coragem e dependência do Espírito do
Senhor (1 Samuel 16:13) são qualidades essenciais que definem
um pastor segundo o coração de Deus.
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2. De acordo com 1Sm 16.11, quando o profeta Samuel chegou na
casa de Jessé, Davi estava no campo apascentando as ovelhas de
seu pai. Davi, era, um pastor dedicado e trabalhador.
3. De acordo com 1Sm 16.13, após a unção que recebeu do profeta
Samuel, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou da
vida de Davi. Portanto, Davi era um homem revestido do Espírito
Santo.
4. De acordo com 1Sm 16.18, Davi era um homem forte e valente
e homem de guerra. Portanto, Davi era um homem preparado para
vencer as batalhas da vida.
5. De acordo com 1Sm 16.18, Davi era sisudo em palavras e o
Senhor era com ele. Portanto, Davi era bom de oratória e desfrutava
da presença do Senhor na sua vida.
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CONCLUSÃO
Os pastores segundo o coração de Deus, são aqueles que
apascentam o rebanho com conhecimento e com inteligência. São
aqueles que ensinam ao povo com sabedoria; são aqueles que
sabem se conduzir de forma prudente diante de Deus e dos homens.
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SERMÃO-04
TEMA:
TIPOS DE HOMENS QUE DEUS PROCURA PARA USAR
TEXTO BASE:
JEREMIAS 5:01
INTRODUÇÃO
Este texto sagrado revela um período sombrio na história de Israel
em que havia uma grande escassez de homens comprometidos com
a justiça e a verdade. Então, o Senhor Deus faz um desafio ao
profeta Jeremias, para que verificasse com muita precisão se, por
acaso, existia em Jerusalém esta qualidade de homens para Deus
usar. Sendo assim, gostaria de destacar nesta mensagem, quatro
tipos de homens que Deus procura para usar.
I. HOMENS FIÉIS
1. O primeiro tipo de homem que Deus procura para usar é o
homem que é fiel. No Sl 101.6, o Senhor fala através da boca de
Davi, dizendo: “Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para
que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me
servirá.”
2. No Sl 12.1, reconhecendo a escassez de homens fiéis no seu
tempo, o salmista diz: “Salvanos, SENHOR, porque faltam os
homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos
homens.” Em Pv 28.20, Salomão escreve: “O homem fiel abundará
em bênçãos”. Portanto, vale a pena ser fiel.
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3. Em Dt 7.9, a Bíblia diz: “Saberás, pois, que o SENHOR, teu
Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia
até mil gerações aos que o amam e guardam os seus
mandamentos.” Sendo um Deus fiel, o mínimo que ele exige dos
seus servos é que sejam fiéis (1Co 4.1-2).
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3. Em Mq 6.8, o profeta Miqueias escreve, dizendo: “Ele te
declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede
de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes
humildemente com o teu Deus?”
CONCLUSÃO
No meio de uma geração corrompida e perversa, Deus está em
nossos dias procurando para usar em suas mãos: homens fiéis,
homens que o adorem de forma verdadeira, homens que pratiquem
a justiça, e homens que busquem a verdade.
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SERMÃO-05
TEXTO BASE:
MELHORAI OS VOSSOS CAMINHOS
TEXTO BASE:
JEREMIAS 7:3
INTRODUÇÃO:
Neste texto sagrado, Deus aconselha o povo a emendarem os seus
caminhos. “Melhorar o caminho” aqui significa realinhar o
percurso e retornar à rota perdida. O “caminho” pode ser definido
como o percurso que o homem faz entre a origem e o destino. O
caminho é sinônimo de estrada, trilho e vereda. Há caminhos que
são emendados com pontes sobre rios e abismos.
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Porém, quando a ponte quebra, a rota é desviada para uma outra
estrada ou por um outro caminho. Entretanto, Deus manda o povo
desviado consertar a ponte, e emendar o caminho, retornando à rota
inicial. Vejamos:
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b. Renovação da Aliança (Jeremias 31:33): Deus promete escrever
Sua lei nos corações do povo, garantindo uma relação mais íntima
e duradoura.
c. Bênçãos de Obediência (Deuteronômio 28:1-14): A obediência
aos mandamentos de Deus desencadeia uma corrente de bênçãos e
prosperidade.
CONCLUSÃO
Em Jeremias 7:3, o apelo de Deus para "melhorar os vossos
caminhos" ressoa como um lembrete perene da importância de
alinhar nossas vidas com os Seus preceitos. Através do
arrependimento genuíno, da caminhada obediente no caminho do
Senhor, e da adesão à Sua promessa de restauração, somos
convidados a experimentar a plenitude da vida sob a bênção divina.
Este chamado ao arrependimento e à renovação não é apenas um
mandamento antigo, mas uma exortação contínua para todos os que
buscam viver de acordo com o coração de Deus.
Em 2Cr 7.14, Deus apresenta o remédio para o povo que se
converte dos seus maus caminhos e retorna à sua rota original,
dizendo: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus
maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra.”
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SERMÃO-06
TEMA:
AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DA CEGONHA
TEXTO BASE:
JEREMIAS 8-07
Exegese do texto:
Examinando Jeremias 8:7, onde se destaca o conhecimento
instintivo da cegonha sobre suas estações migratórias, podemos
extrair lições profundas sobre a percepção e obediência espirituais
que muitas vezes faltam ao povo de Deus. A cegonha, nesta
passagem, emerge não apenas como uma criatura de hábitos
migratórios precisos, mas também como um símbolo do
entendimento e da resposta apropriada às mudanças e estações da
vida, algo que o povo escolhido de Deus frequentemente
negligencia em relação aos mandamentos e ao juízo divinos.
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor elogia o conhecimento que a
cegonha possui das estações para advertir a falta do conhecimento
do seu povo em relação ao juízo do Senhor. A “cegonha” é símbolo
de afeição, nos ensina outras lições importantes. As cegonhas são
aves que têm hábitos migratórios. Estes pássaros têm grande porte,
o qual atinge uma escala que se situa entre 95 e 105 cm de extensão,
1 metro de altura e 3 kg de peso.
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As cegonhas produzem sons originais ao dar pequenas pancadas
com os bicos, ação que se denomina gloterar. Esta ave acasala com
um único parceiro, sendo fiel a ele.
I. A Fidelidade da Cegonha
• Parceria Única: A cegonha exemplifica a fidelidade ao manter
um único parceiro por toda a vida, refletindo a importância
da lealdade e do compromisso inabalável dentro das relações
humanas, especialmente no matrimônio, como ensinado em
Malaquias 2:15 e 1 Coríntios 7:2.
• Cuidado Parental: As cegonhas demonstram um excepcional
cuidado parental ao protegerem seus filhotes sob suas asas
durante tempestades, simbolizando o amor protetor que os
pais devem ter por seus filhos, um amor que espelha o
cuidado de Deus por Seu povo, conforme ilustrado em
Salmos 91:4.
• Comunicação Única: O ato de gloterar, uma forma de
comunicação entre as cegonhas, pode nos lembrar da
importância da comunicação clara e eficaz dentro das
famílias e da comunidade de fé, promovendo a unidade e a
compreensão mútua.
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• O Instinto de Agrupar-se: Observar cegonhas agrupando-se
para migrar pode inspirar os crentes a valorizar a comunidade
de fé como um recurso para apoio, encorajamento e
crescimento espiritual, enfatizando a importância do corpo de
Cristo.
CONCLUSÃO
A cegonha, em sua beleza e complexidade, serve como um
poderoso símbolo de lições espirituais sobre fidelidade, cuidado
parental, comunicação, adaptação, e especialmente sobre a
necessidade de reconhecer e obedecer aos tempos e direções de
Deus. Através da observação dessa criatura fascinante, somos
lembrados do cuidado amoroso de Deus, da importância da
fidelidade e da resposta adequada aos Seus chamados e correções
em nossas vidas.
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A cegonha nos ensina lições preciosas sobre o amor e o afeto que
deve existir dentro de cada lar e de cada família! A cegonha
também nos ensina sobre a proteção e segurança que devemos
oferecer aos nossos filhos! Assim, o nosso Deus se apresenta nas
Escrituras, em determinados momentos, como uma grande ave que
protege e cuida dos seus filhinhos! (Sl 131.1-3).
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SERMÃO-07
TEMA:
AS TRÊS ÚNICAS RAZÕES PARA OS HOMENS SE
GLORIAREM
TEXTO BASE:
JEREMIAS 9:23-24
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, nenhum homem, por
mais que seja sábio, forte, ou rico, pode se gloriar no que é, ou no
que tem. As três únicas razões que a Bíblia apresenta para o homem
se gloriar são:
1) Em conhecer ao Senhor (Jr 9.24);
2) Na esperança da glória de Deus (Rm 5.2); e
3) Na cruz de Cristo (Gl 6.14).
I. EM CONHECER AO SENHOR
1. A primeira razão para o homem se gloriar é em conhecer ao
Senhor e as coisas que ele faz (Jr 9.24)
2. Quando o homem conhece ao Senhor e se gloria nas coisas que
o Senhor faz, ele está se gabando das coisas que o Senhor faz e não
no que o homem faz. Pois, a glória é somente do Senhor (Is 42.8).
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3. Em Os 6.3, o profeta Oseias escreve, dizendo: “Conheçamos e
prossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua
saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega
a terra.”
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2. Na cruz, Jesus cancelou “a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou
do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.14).
3. Na cruz, Jesus despojou “os principados e potestades, os expôs
publicamente e deles triunfou em si mesmo”. Portanto, é na cruz
de Cristo que devemos nos gloriar. É na cruz que o nosso “eu faço”,
“eu posso”, “eu tenho”, “eu sou” é crucificado e passamos a
reconhecer que ele faz, ele pode, ele tem e ele é o único “Eu Sou”
(Êx 3.14; Jo 8.12 etc.). Portanto é somente no que o Senhor é e no
que ele faz, que devemos nos gloriar.
CONCLUSÃO
Salomão não podia se gloriar na sua sabedoria, pois ela vinha do
Senhor (1Rs 5.12); Sansão não podia se gloriar da sua força, pois
ela vinha do Senhor (Jz 16.19-20,28); Jó não podia se gloriar na
sua riqueza, pois ela vinha do Senhor (Jó 42.10). Portanto, o
homem não tem do que se gloriar, a não ser em conhecer ao Senhor,
em ter esperança na glória de Deus e na grande salvação efetuada
através da cruz por Cristo.
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SERMÃO-08
TEMA:
EL-HÁY — O DEUS VIVO
TEXTO BASE:
Jeremias 10:10
Exegese do texto:
A referência ao Deus vivo, El-Háy, no contexto bíblico, revela uma
dimensão essencial da divindade que distingue o Deus de Israel das
divindades inanimadas adoradas pelas culturas pagãs. Este título,
El-Háy, não é apenas uma designação; é uma afirmação do caráter
ativo, presente e interventivo de Deus na história e na vida de Seu
povo. Através das narrativas bíblicas, Deus se revela como o
Criador que sustenta, guia e salva, opondo-se aos ídolos mudos e
sem vida que não podem agir em favor de seus adoradores.
INTRODUÇÃO
O Deus da Bíblia é um Deus vivo. Ele é o Senhor que vive em
nosso meio, o Deus que vive em nós. Os estudiosos das línguas
originais da Bíblia o chamam de El-Háy, “O Deus vivo”. Os nomes
de Deus na Bíblia têm a finalidade de revelar-nos o caráter e os
atributos do próprio Deus. Cada nome divino revela-nos como
Deus deseja ser conhecido por nós. Falam-nos sobre quem Deus é
e como ele age em relação ao homem. É por este motivo que Deus
aparece com vários nomes nas páginas sagradas.
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Cada um desses nomes revela uma característica específica de
Deus. O Deus vivo e ativo andava com Israel, realizando coisas
portentosas como abrir o mar Vermelho, abrir o rio Jordão e tantas
outras coisas mais que o Deus vivo fazia no meio do seu povo (Êx
14.31; Js 3.5-17). O Deus vivo é o Deus que não aceita ser
desafiado e nem afrontado (1Sm 17.26). Vejamos:
A-Presença Libertadora:
• Josué 3.10: A travessia do rio Jordão é um testemunho da
presença ativa do Deus vivo, que não só promete libertação
mas a concretiza, distinguindo-Se dos deuses inertes
adorados por outras nações.
• 1 Samuel 17.26: Davi reconhece e se apoia na presença do
Deus vivo ao enfrentar Golias, ilustrando que a confiança no
Deus vivo traz vitória contra adversidades aparentemente
insuperáveis.
• 2 Reis 19.16: Ezequias, ao orar diante da ameaça de
Senaqueribe, apela para o Deus vivo, evidenciando a crença
de que somente Ele pode responder e salvar em momentos de
desespero.
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• Jeremias 10.10: A proclamação de Deus como o Rei eterno e
vivo é um lembrete de Sua soberania e poder dinâmico,
contrapondo-se à inércia e à impotência das estátuas adoradas
pelas nações.
C-Proteção e Providência:
• Oséias 1.10: A promessa de multiplicação e reconhecimento
dos filhos de Israel como povo do Deus vivo é um sinal de
Sua constante provisão e proteção, um testemunho vivo de
Sua fidelidade.
• Daniel 6.20-26: A proteção divina de Daniel na cova dos
leões e a subsequente proclamação de Dario destacam a
autoridade e o poder salvífico do Deus vivo, inspirando temor
e reverência.
B-Conversão e Serviço:
Atos 14.15: Paulo apela aos habitantes de Listra para se voltarem
das vaidades ao Deus vivo, que fez tudo o que existe, um chamado
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à conversão que reconhece a autoridade criativa de Deus e a
inutilidade da idolatria.
1 Tessalonicenses 1.9: A transformação dos tessalonicenses, do
serviço a ídolos para o serviço ao Deus vivo, exemplifica a
mudança de vida radical que acompanha o reconhecimento do
único Deus verdadeiro.
CONCLUSÃO
Em Ap 7.2, o apóstolo João contempla o selo de proteção do Deus
vivo sobre os seus escolhidos, dizendo: “E vi outro anjo subir da
banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou
com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de
danificar a terra e o mar.” O Deus vivo é o mesmo Deus Pai de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que segundo a sua muita
misericórdia nos regenerou para uma viva esperança, mediante a
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1Pe 1.3). O Deus
vivo é aquele que vive para todo o sempre! “Ora, ao Rei dos
séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para
todo o sempre. Amém!” (1Tm 1.17).
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SERMÃO-09
TEMA:
GOEL-ISRAEL — O REDENTOR DE ISRAEL
TEXTO BASE:
Jeremias 14-08
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor é chamado de Esperança de Israel e
Redentor no tempo da angústia. O termo “redentor”, significa:
“Aquele que redime”. O Senhor Deus, é o Redentor de Israel, e, de
toda humanidade. Os estudiosos das línguas originais da Bíblia o
chamam de Yahweh-Galenú, “O Senhor, nosso Redentor” ou Goel-
Israel, “O Redentor de Israel”. Vejamos:
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3. No Sl 78.35, o salmista declara que, só na angústia e no aperto,
os israelitas: “Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus
Altíssimo, o seu Redentor.” E, em Is 41.14, o próprio Redentor diz:
“Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo,
diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel.”
4. Em Is 44.6, Isaías escreve, dizendo: “Assim diz o SENHOR, Rei
de Israel e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o
primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” E, em Is
47.4, o profeta Isaías ainda escreve, dizendo: “O nome do nosso
Redentor é o SENHOR dos Exércitos, o Santo de Israel.”
5. Em Is 48.17, a Bíblia diz: “Assim diz o SENHOR, o teu
Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o SENHOR, o teu Deus, que te
ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” E,
em Is 49.26, o próprio Redentor afirma: “Toda carne saberá que eu
sou o SENHOR, o teu Salvador e o teu Redentor, o Forte de Jacó.”
6. Em Is 54.5, o Senhor ainda diz: “Porque o teu Criador é o teu
marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel
é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra.”
7. Em Is 54.8, o misericordioso Redentor diz: “Em grande ira,
escondi a face de ti por um momento; mas com benignidade eterna
me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor.”
8. Em Is 59.20, a Bíblia diz: “E virá um Redentor a Sião e aos que
se desviarem da transgressão em Jacó, diz o SENHOR.” E, em Rm
11.26, o apóstolo Paulo confirma a redenção futura de Israel,
citando esta mesma profecia de Isaías, dizendo: “E, assim, todo o
Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e
desviará de Jacó as impiedades.”
9. Em Rm 3.24, Paulo descreve a obra do Cristo Redentor, dizendo:
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção
que há em Cristo Jesus.” O Senhor Deus de Israel que redimiu o
seu povo na antiga aliança, efetua na nova aliança a redenção de
toda humanidade através do seu Filho Jesus Cristo!
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10. Em 1Co 1.30, Paulo afirma: “Mas vós sois dele, em Jesus
Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e
santificação, e redenção.”
CONCLUSÃO
Em Jr 50.34, o profeta Jeremias ainda fala da grande força do
Redentor de Israel, dizendo: “Mas o seu Redentor é forte, o
SENHOR dos Exércitos é o seu nome…” Jesus Cristo é o Redentor
de Israel, porque é ele quem redime a Israel de todas as suas
angústias (Sl 25.22), e fará isso por ocasião da sua segunda vinda
(Zc 12.7-10; Rm 11.26; Ap 1.7-8).
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SERMÃO-10
TEMA:
AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO FERRO
TEXTO BASE:
Jeremias 15-12
Exegese do texto:
Explorando a simbologia e as lições espirituais do ferro como
descrito nas Escrituras, encontramos que o ferro, um metal
conhecido por sua força e durabilidade, serve como um poderoso
símbolo de resistência, julgamento, e, paradoxalmente, de
redenção e milagres divinos. A presença deste elemento em
diversos contextos bíblicos nos revela aspectos multifacetados do
plano divino e da relação entre Deus e a humanidade.
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o profeta Jeremias descreve a resistência do
ferro, dizendo: “Pode alguém quebrar o ferro, o ferro do Norte, ou
o aço?” O “ferro” é símbolo da resistência e nos ensina lições
importantes na Bíblia. O ferro é um metal duro e privado de toda
elasticidade. O trabalho em ferro data da mais alta antiguidade e é
citado pela primeira vez na Bíblia em Gn 4.22. O curioso é que
Tubalcaim, o inventor de instrumentos cortantes de ferro, é
descendente do primeiro assassino da história. Esses instrumentos
cortantes de ferro foram utilizados para derramar muito sangue
através da história.
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I. O Ferro Como Instrumento de Julgamento e Correção
A-Instrumento de Consequência: Em Números 35:16, o ferro é
mencionado como meio de execução, simbolizando a gravidade do
julgamento divino sobre o pecado e a violência, destacando a
seriedade com que Deus trata a injustiça e o derramamento de
sangue injusto.
B-Supremacia Militar e Opressão: A história de Jabim em Juízes
4:3 ilustra como instrumentos de ferro, neste caso, carros de ferro,
foram usados para opressão. Isso nos ensina sobre a soberania de
Deus, que pode libertar Seu povo de opressores aparentemente
invencíveis.
C-Promessa de Provisão e Prosperidade: Deuteronômio 8:9 não
somente aponta para a abundância de recursos como o ferro na
Terra Prometida, mas também serve como um lembrete da
promessa de Deus de prover e prosperar Seu povo, incentivando o
uso responsável e justo dos recursos.
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III. A Superioridade de Cristo Sobre o Ferro
A Vitória Sobre o Anticristo: A descrição de um reino forte como o
ferro representando o domínio do anticristo e sua eventual
destruição pela pedra divina nos lembra que nenhum poder terreno
pode resistir ao reino eterno de Cristo.
A-A Redenção Através de Cristo: A destruição dos elementos –
ferro, cobre, barro, prata, e ouro – pela pedra divina enfatiza a
completa redenção e vitória sobre o pecado e a morte
proporcionadas por Jesus Cristo.
B-O Triunfo Final Sobre a Morte: A conclusão deste estudo nos
lembra da sequência de forças superando uma à outra, culminando
na vitória de Cristo sobre a morte. Isso nos assegura que, em última
análise, o poder salvífico de Jesus Cristo é supremo.
CONCLUSÃO
Dizem que o ferro é forte, porém o fogo derrete o ferro. Dizem que
o fogo é forte, porém a água apaga o fogo. Dizem que a água é
forte, porém a água é sugada pelas nuvens pelo processo de
evaporação. Dizem que as nuvens são fortes, porém os ventos
dissolvem as nuvens. Dizem que os ventos são fortes, porém as
montanhas detêm o vento. Dizem que as montanhas são fortes,
porém o homem destrói as montanhas. Dizem que o homem é forte,
porém a morte vence o homem. Dizem que a morte é forte, porém
Jesus Cristo venceu a morte!
41
Este estudo reforça a confiança na proteção divina e na promessa
de um futuro onde a justiça, a paz e a redenção prevalecem,
desafiando-nos a refletir sobre o uso de nossos próprios recursos e
forças. Devemos aspirar a empregar nossas "ferramentas de ferro"
não para a opressão ou dano, mas para construir, proteger e
promover os valores do Reino de Deus. Em um mundo marcado
por conflitos e injustiças, a mensagem do ferro na Bíblia nos chama
a buscar a força e a sabedoria divinas para sermos agentes de
mudança positiva, mantendo nossa fé na pedra angular, Jesus
Cristo, cujo reino indestrutível nos oferece esperança e salvação
eternas.
42
SERMÃO-11
TEMA:
TRÊS COISAS QUE O SENHOR É PARA JEREMIAS
TEXTO BASE:
JEREMIAS 16-19
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o profeta Jeremias declara que o Senhor é três
coisas importantes para ele:
1) Força minha;
2) Fortaleza minha e
3) Refúgio meu no dia da angústia.
I. FORÇA MINHA
1. Em momentos de desânimo e fraqueza total, o homem precisa
da força divina para continuar lutando. Em Jz 15.15-19, mesmo
sendo o homem mais forte da Bíblia, Sansão sofreu um
esgotamento físico, após enfrentar e derrotar mil inimigos filisteus
de uma só vez e precisou da força do Senhor para recobrar o alento
e viver.
43
2. Em Jó 24.22, a Bíblia afirma que Deus: “até aos poderosos
arrastam com a sua força; se eles se levantam, não há vida segura”.
3. No Sl 18.1, o salmista Davi disse: “Eu te amarei do coração, ó
SENHOR, fortaleza minha.” E, em Is 27.5, o próprio Senhor
aconselha aos homens, dizendo: “Ou que se apodere da minha
força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.”
44
CONCLUSÃO
O profeta Jeremias viveu em um dos períodos mais conturbados da
história de Judá. A impenitência e apostasia espiritual de Judá
angustiava o profeta, ao perceber o povo dando as costas para as
Escrituras. Entretanto, em meio a tudo isso, o Senhor se fez
presente na vida de Jeremias como a sua força, sua fortaleza e sua
esperança no dia da angústia (Jr 14.8).
45
SERMÃO 12
TEXTO BASE:
A MELHOR DE TODAS AS FONTES
TEMA:
Jeremias 17-13
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, nós vamos aprender que o Senhor é a melhor
de todas as fontes que devemos beber. Ele é a fonte de águas vivas.
Em meio ao deserto e a sequidão, o que o viajante cansado e
sedento mais deseja encontrar é uma fonte de águas vivas. Em meio
ao deserto e a sequidão espiritual deste mundo, o Senhor é a única
fonte que pode resolver o problema da sede espiritual do homem.
46
II. ELE É A NOSSA FONTE DE SALVAÇÃO
1. O Senhor é a nossa fonte de salvação. Em Is 12.3, o profeta Isaías
escreve: “Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.”
2. Em Jo 7.37-38, Jesus Cristo — a própria fonte de águas vivas —
se levantou em pessoa e disse: “Se alguém tem sede, que venha a
mim e beba.”
3. Jesus é a nossa fonte gratuita; pois, em Ap 21.6, ele disse: “A
quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da
vida.” Para se beber água mineral extraída de qualquer fonte, é
preciso pagar. Porém, Jesus Cristo é a fonte da graça, ele é a nossa
fonte de águas vivas (Jo 7.38).
CONCLUSÃO
O Senhor é a fonte que nos lava e purifica de todo o pecado; e,
também, é a fonte que resolve definitivamente o problema da sede.
Ele é o único que pode nos oferecer água viva (Jo 4.10).
47
SERMÃO-13
TEMA:
AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO OLEIRO DIVINO
INTRODUÇÃO
TEXTO BASE:
JEREMIAS 18-1 a 15
INTRODUÇÃO
Este texto sagrado revela uma lição prática que Deus ensinou ao
profeta Jeremias acerca da maneira que Deus trabalha com cada
um de nós, seus servos. O Deus da Bíblia é o verdadeiro oleiro
divino que moldou o homem do pó da terra e ainda trabalha com
este mesmo material, modelando o barro, fazendo do mesmo barro
um vaso novo. Daí o fato do apóstolo Paulo dizer com muita
propriedade: “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para
que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”
48
I. A Soberania e Intenção do Oleiro
A-Reconhecimento da Autoridade de Deus: Isaías 64:8 nos lembra
de nossa posição diante de Deus - nós somos o barro, e Ele é o
nosso Oleiro. Esta imagem evoca a soberania divina e a nossa
dependência, incentivando uma postura de humildade e entrega ao
plano do Criador.
B-Restauração do Vaso Quebrado: O testemunho de Davi,
especialmente após seu pecado, ilustra a capacidade de Deus de
restaurar vasos quebrados (Salmo 51:10-12). Essa restauração fala
da misericórdia e graça de Deus em reconstruir vidas danificadas
pelo pecado.
C-Purificação e Santificação: A analogia usada por Salomão em
Provérbios 25:4, sobre a remoção de escórias para criar um vaso
puro, reflete o processo de santificação pelo qual Deus nos purifica
para sermos vasos de honra, utilizáveis para Sua glória.
49
III. A Promessa aos Vasos de Honra
A-Autoridade e Vitória sobre as Nações: A promessa de Jesus em
Apocalipse 2:26-28 aos que vencerem e perseverarem até o fim
reflete a recompensa celestial preparada para aqueles que se
mantêm fiéis, ilustrando o triunfo final sobre o mal e a autoridade
concedida aos vencedores.
B-Transformação e Uso Divino: O processo pelo qual passamos
nas mãos do Oleiro Divino não é apenas para nossa transformação
pessoal, mas também para sermos instrumentos através dos quais
Deus executa Sua vontade na terra, moldando a história e
influenciando gerações.
Conclusão:
A metáfora do Oleiro Divino nos ensina sobre a total soberania de
Deus, nossa vulnerabilidade e flexibilidade nas mãos do Criador, e
o Seu poder transformador que pode fazer de nós, vasos quebrados
e imperfeitos, instrumentos de honra para Sua glória. Ao nos
submetermos ao Oleiro, somos convidados a uma jornada de
transformação que prepara cada um para cumprir propósitos
celestiais, reafirmando a beleza e a profundidade do amor e da
misericórdia divinos.
50
SERMÃO-14
TEMA:
LIÇÕES ESPIRITUAIS DO PLANETA TERRA~
Texto base:
Jeremias 22-29
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o profeta Jeremias adverte por três vezes a
terra, dizendo: “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR!”
Lar de milhões de espécies de seres vivos, incluindo os humanos,
a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de
vida. A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais
denso e o quinto maior dos nove planetas mais conhecidos do
sistema solar. Foi o próprio Deus quem criou a terra para ser a casa
de todos os seres vivos. A Palavra de Deus afirma: “Os céus são os
céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens”
(Sl 115.16). Portanto, cabe a cada ser humano cuidar deste planeta
Terra que lhe foi dado como morada. Deus vem advertido,
entretanto, a todos os moradores da terra a darem ouvidos à sua
palavra. Vejamos:
51
2. Somente Deus possui a escritura do planeta Terra. Deus é o
proprietário original da Terra e deixou isso muito claro, dizendo:
“Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é
minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo” (Lv 25.23).
3. O homem depende do fôlego de Deus para viver na terra. Pois,
em Jó 34.13-15, a Palavra de Deus nos faz uma afirmação, dizendo:
“Quem lhe entregou o governo da terra? E quem dispôs a todo o
mundo? Se ele pusesse o seu coração contra o homem, recolhesse
para si o seu espírito e o seu fôlego, toda a carne juntamente
expiraria e o homem voltaria para o pó.”
4. Em Jó 38.4, o próprio Criador faz uma pergunta a Jó, dizendo:
“Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens
inteligência.”
5. Em Jó 38.18, o Criador faz outra pergunta a Jó, dizendo: “Ou
com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo
saber, se sabes tudo isto.” No Sl 8.9, o salmista enaltece o Criador,
dizendo: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome
sobre toda a terra!”
6. No Sl 24.1, a Bíblia afirma: “Do SENHOR é a terra e a sua
plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” E, no Sl 47.2, o
salmista afirma: “Porque o SENHOR Altíssimo é tremendo e Rei
grande sobre toda a terra.”
7. É Deus quem cuida e abençoa toda a produção da terra; pois, no
Sl 65.9-10, o salmista agradece ao Senhor, dizendo: “Tu visitas a
terra e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus,
que está cheio de água; tu lhe dás o trigo, quando assim a tens
preparada; tu enches de água os seus sulcos, regulando a sua altura;
tu a amoleces com a muita chuva; tu abençoas as suas novidades.”
8. Em Jr 10.12, a Bíblia diz: “Ele fez a terra pelo seu poder; ele
estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência
estendeu os céus.”
52
9. Em Jr 22.29, o profeta Jeremias clama, dizendo: “Ó terra, terra,
terra! Ouve a Palavra do Senhor!” De certa forma, a terra somos
nós mesmo que fomos tirados do pó da terra (Gn 2.7). A
advertência divina é para toda a humanidade ouvir a palavra do
Senhor!
10. Em Jl 2.21-22, o Senhor consola a terra e os seres vivos,
dizendo: “Não temas, ó terra; regozija-te e alegra-te; porque o
SENHOR fez grandes coisas. Não temais, animais do campo,
porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará
o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força.”
CONCLUSÃO
O Deus Todo-Poderoso, o Criador dos céus e da terra, convida
todos os moradores da terra para que ouçam a sua voz. O homem
vive na terra de nariz empinado, como se não tivesse que dar
satisfação a ninguém. Porém, o Deus de toda a terra continua
ecoando a sua voz notificando aos homens que todos, em toda
parte, se arrependam (At 17.30).
53
SERMÃO-15
TEMA:
O FOGO QUE ARDE NO CORAÇÃO DO PREGADOR
TEXTO BASE:
Jeremias 20-09
Exegese do texto:
A passagem de Jeremias 20:9, onde o profeta descreve a Palavra de
Deus como "um fogo ardente" em seu coração, ilumina
profundamente a experiência de pregar o evangelho. Esta metáfora
do fogo não é exclusiva a Jeremias; ela percorre as Escrituras,
simbolizando a presença, a purificação, o juízo divino, e o impulso
irresistível de proclamar a mensagem de Deus. O fogo que arde no
coração do pregador é uma força divina que impulsiona, purifica e
capacita para a missão.
INTRODUÇÃO
O profeta Jeremias descreve, neste texto sagrado, o fogo que
incendeia o coração de um pregador. Jeremias havia sido escolhido
por Deus como um profeta para as nações (Jr 1.5). Entretanto, ao
observar o povo rebelde de Judá dando as costas para a sua
pregação, Jeremias decidiu parar de pregar. Como tantos outros
pregadores sinceros e desiludidos dos nossos dias, Jeremias pensou
em parar, dizendo: “Não vou mais pregar, não vou mais falar do
nome do Senhor.” Entretanto, esta decisão do profeta se tornou
“como fogo ardente” no seu coração (Jr 20.9).
54
É este “fogo ardente” no coração do pregador que o faz continuar
levando a palavra do Senhor. Vejamos:
55
• A Preparação de João Batista e Jesus: João Batista,
anunciando a vinda de Jesus como Aquele que batizaria com
o Espírito Santo e fogo (Mateus 3:11), sublinha a obra
transformadora do Espírito na vida dos crentes, preparando-
os para serem portadores eficazes da mensagem do Reino de
Deus.
• O Derramamento do Espírito Santo em Pentecostes: A
promessa de Jesus cumprida no dia de Pentecostes (Atos 2:1-
4) marca o início da missão da Igreja no mundo. O Espírito
Santo, manifestando-se como línguas de fogo sobre os
discípulos, simboliza o poder e a autoridade divinos
concedidos à Igreja para pregar o evangelho a todas as
nações.
56
Conclusão:
Em At 2.1-4, Jesus cumpriu o que prometeu no dia de Pentecostes,
quando derramou sobre a Igreja o Espírito Santo, o qual se
espalhou como fogo que incendiou os corações dos seus discípulos
para impactar o mundo com a Palavra de Deus! (At 17.6).
57
SERMÃO-16
TEMA:
OS PENSAMENTOS DE DEUS
TEXTO BASE:
JEREMIAS 29-11
INTRODUÇÃO
Vamos aprender através deste texto sagrado, que os pensamentos
de Deus ao nosso respeito, são pensamentos de paz e não de mal,
para nos dar o fim que almejamos. Os pensamentos de Deus, são
sempre superiores aos nossos pensamentos. Os nossos
pensamentos são finitos e limitados, enquanto os pensamentos de
Deus são infinitos e ilimitados.
58
4. Em Rm 11.33, Paulo ficou tão vislumbrado com os pensamentos
da sabedoria divina que exclamou, dizendo: “Ó profundidade das
riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus
caminhos!”
CONCLUSÃO
Os pensamentos de Deus são sempre os melhores para a nossa vida.
Os pensamentos de Deus são tão profundos que a nossa mente não
consegue aquilatar a grandeza dos pensamentos do nosso Senhor.
Os pensamentos de Deus são pensamentos de paz e não de mal,
para nos dar o final feliz que desejamos.
59
SERMÃO-17
TEMA:
HÁ ESPERANÇA PARA O TEU FUTURO
TEXTO BASE:
Jeremias 31-17
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor consola o seu povo através do
profeta Jeremias, dizendo: “Há esperança para o teu futuro, diz o
Senhor.” Uma das grandes preocupações das pessoas nos dias
modernos é com o seu futuro. Porém, somente a Palavra de Deus
assegura um futuro de esperança e de vitória para o povo de Deus.
Quem deposita em Deus a sua esperança tem a vitória garantida
nesta vida e também na vida futura.
60
4. No Sl 119.116, o salmista implora ao Senhor, dizendo:
“Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me
deixes envergonhado da minha esperança.”
CONCLUSÃO
A nossa esperança é como âncora da alma, segura e firme, e que
penetra até ao interior do véu
(Hb 6.18-19). Portanto, há esperança para o teu futuro; pois, a nossa
esperança vai muito além do véu
61
SERMÃO-18
TEMA:
YAHWEH-TSIDIKENU - O SENHOR É A NOSSA JUSTIÇA
Jeremias 23-5 – 6
EXEGESE DO TEXTO
A proclamação de "Yahweh-Tsidikenu", que se traduz como "O
Senhor é a nossa Justiça", oferece um profundo entendimento
teológico e espiritual sobre como Deus personifica e estabelece a
justiça divina entre os homens. Esta revelação é fundamental para
compreender a natureza de Deus e Sua interação com a
humanidade, especialmente no que se refere à redenção e à
restauração. A justiça de Deus não se limita apenas ao cumprimento
da lei, mas se estende à sua misericórdia e graça, que restauram e
redimem o Seu povo.
INTRODUÇÃO
Este texto sagrado, é uma profecia messiânica acerca do justo rei
que estabelecerá a justiça na terra. A justiça é reconhecida como
um dos atributos morais de Deus. Teologicamente falando, a justiça
de Deus é a execução das penalidades impostas por suas leis;
podendo ser chamada de “santidade judicial”. Todos os tratos de
Deus com os homens se baseiam na sua justiça e misericórdia. O
próprio Deus faz questão de afirmar isso, dizendo: “Mas o que se
gloriar gloriese nisto: em me conhecer e saber que eu sou o
SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque
destas coisas me agrado, diz o SENHOR” (Jr 9.24). A Bíblia é
também o livro da justiça.
62
As páginas das Escrituras estão cheias de exemplos de justiça, bem
como de mandamentos acerca da justiça. Os estudiosos das línguas
originais da Bíblia o gostam de chamar de Yahweh-Tsidikenu, “O
Senhor é a nossa justiça” (Jr 23.6). Vejamos:
63
• A Expectativa da Justiça Divina: Isaías e Malaquias associam
a vinda do Messias com a manifestação da justiça divina (Is
30.18; Ml 4.2). A promessa do "sol da justiça" trazendo
salvação ilustra a completa restauração que viria por meio de
Cristo.
• Fome e Sede de Justiça Satisfeitas em Cristo: As palavras de
Jesus no Sermão da Montanha (Mt 5.6) ressoam a promessa
de que aqueles que anseiam por justiça serão satisfeitos. Isso
aponta para a justificação que encontramos em Cristo, onde
nossa necessidade de justiça é plenamente atendida.
64
Conclusão:
Yahweh-Tsidikenu, "O Senhor é a nossa Justiça", revela a essência
da justiça divina como um atributo central de Deus que é vivificado
e compartilhado com a humanidade através de Jesus Cristo. Este
nome de Deus nos assegura de Sua justiça perfeita e do Seu
compromisso inabalável em restaurar e redimir Seu povo. Em
Cristo, encontramos a plenitude dessa justiça, que não apenas nos
justifica diante de Deus, mas também nos transforma, capacitando-
nos a viver de acordo com os padrões divinos de justiça e santidade.
65
SERMÃO-19
TEMA:
O SENHOR DE TODA A TERRA TEXTO
BASE:
Jeremias 27-05
INTRODUÇÃO
Este texto sagrado revela que Deus é o verdadeiro Senhor de toda
a terra. A Terra é o planeta que Deus escolheu para criar o homem
e entregou o domínio da terra ao mesmo, dizendo: “Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que
se move sobre a terra” (Gn 1.28). Portanto, Deus entregou o
domínio aéreo, marítimo, e terrestre ao homem. A terra é a casa dos
homens e a casa de todos os seres vivos. Entretanto, o homem deve
reconhecer que somos apenas estrangeiros e peregrinos neste
planeta, pois o verdadeiro dono do planeta Terra é o nosso Deus, o
Senhor de toda a terra (Lv 25.23). Vejamos:
66
Desde a promessa feita a Abraão até a esperança profética de novos
céus e nova terra, a Escritura constantemente nos lembra de que
Deus, como criador e sustentador, mantém um relacionamento
íntimo e governante com sua criação.
67
III. Esperança e Renovação Futura
• Renovação Prometida: 2 Pedro 3:13 e Apocalipse 21:1
apresentam a promessa de Deus de uma nova criação - novos
céus e nova terra - onde a justiça habitará, refletindo a
esperança eterna na plena restauração e redenção da criação.
• Universalidade do Senhorio de Deus: Isaías 54:5 identifica
Deus não apenas como o Redentor e o Marido de Israel, mas
também como "o Deus de toda a terra", destacando a
universal
CONCLUSÃO
O nosso Deus é o Senhor de toda a terra. Ele é o Senhor de todo o
mundo! É ele quem manda em cima e manda embaixo! É ele quem
manda no céu e manda na terra! Ele é Senhor no céu, Senhor na
terra, e Senhor debaixo da terra (Fp 2.11-13). Ele é o Senhor de
todas as coisas! Em Is 54.5, Isaías escreve, dizendo: “Porque o teu
Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e
o Santo de Israel é o teu Redentor; ele será chamado o Deus de toda
a terra.”
68
SERMÃO-20
LIÇÕES BÍBLICAS DA SAÚDE
TEXTO BASE:
Jeremias 30- 17
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor promete restaurar a saúde do seu
povo e curar as suas chagas. A saúde é definida como o bom estado
das funções orgânicas, físicas e mentais. Significa também, vigor,
força e plena robustez. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doenças”. Em sentido
bíblico e teológico, saúde é o bem-estar físico, mental e espiritual.
Vejamos:
69
I. A Promessa Divina de Saúde
• Compromisso com a Saúde: Êxodo 15:26 e 23:25-26
destacam a promessa de Deus de sarar e proteger seu povo de
enfermidades como parte de sua aliança, condicionada à
obediência e ao serviço fiel ao Senhor. Isso sublinha a saúde
como um aspecto da relação pactual entre Deus e Israel.
• Saúde como Reflexo da Presença de Deus: A cura de
Ezequias (2Reis 20:7) e a recuperação da saúde prometida em
Jeremias 33:6 ilustram o desejo de Deus em restaurar física,
mental e espiritualmente seu povo, demonstrando que a saúde
é um sinal da benevolência e da presença restauradora de
Deus.
70
Essas curas confirmam a autoridade de Jesus e servem como
um sinal do amor compassivo de Deus.
• Fé e Saúde: Em Atos 3:16, a fé em Jesus é apresentada como
a chave para a "perfeita saúde", destacando o papel da fé na
recepção da cura divina. O poder curativo de Jesus, operando
através da fé, sublinha a continuidade do ministério de cura
no contexto da Igreja Primitiva.
• O Ensinamento Apostólico sobre Saúde: A cura de Eneias por
Pedro (At 9:34) e a saudação de João a Gaio (3Jo 2) refletem
a continuidade do ministério de cura no seio da Igreja
primitiva e reforçam a compreensão de que a saúde abrange
o bem-estar físico, mental e espiritual. Os apóstolos, seguindo
o exemplo de Jesus, demonstram que a intervenção divina na
saúde dos indivíduos continua a ser uma manifestação do
reino de Deus na terra.
CONCLUSÃO
Celebremos neste dia a saúde que o Senhor nos deu. “É ele que
perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades;
quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de
misericórdia; quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua
mocidade se renova como a águia” (Sl 103.3-5).
71
SERMÃO-21
TEMA:
HÁ ESPERANÇA PARA O TEU FUTURO
TEXTO BASE:
Jeremias 31-17
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor consola o seu povo através do
profeta Jeremias, dizendo: “Há esperança para o teu futuro, diz o
Senhor.” Uma das grandes preocupações das pessoas nos dias
modernos é com o seu futuro. Porém, somente a Palavra de Deus
assegura um futuro de esperança e de vitória para o povo de Deus.
Quem deposita em Deus a sua esperança tem a vitória garantida
nesta vida e também na vida futura.
72
4. No Sl 119.116, o salmista implora ao Senhor, dizendo:
“Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me
deixes envergonhado da minha esperança.”
CONCLUSÃO
A nossa esperança é como âncora da alma, segura e firme, e que
penetra até ao interior do véu (Hb 6.18-19). Portanto, há esperança
para o teu futuro; pois, a nossa esperança vai muito além do véu.
73
SERMÃO-22
TEMA:
ALÉM DO QUE IMAGINAMOS
TEXTO BASE:
Jeremias 33-3
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o Senhor promete nos anunciar coisas grandes,
ocultas e firmes que não sabemos. O Senhor promete nos revelar
coisas bem além do que imaginamos. O nosso Deus revela o oculto
e o escondido. Os segredos do Senhor são para aqueles que o
buscam de todo o coração.
74
E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para
que possas saber que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te
chama pelo teu nome.”
CONCLUSÃO
Vale a pena clamarmos ao Senhor; pois, ele está pronto a nos
revelar grandes coisas. No Sl 25.14, o rei Davi afirma: “O segredo
do SENHOR é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu
concerto.”
75
SERMÃO 23
TEMA:
SER CHAMADO DE HOMEM DE DEUS É PARA POUCOS
TEXTO BASE:
Jeremias 35-04
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, a própria Palavra de Deus chama Jigdalias de
homem de Deus. Percebemos em nossos dias uma certa
vulgarização da expressão “homem de Deus”. Hoje em dia,
qualquer pessoa que carrega um título eclesiástico é chamado de
“homem de Deus” e nem sempre são. Poucas pessoas foram
chamadas de “homem de Deus” na Bíblia. Lógico que, algumas
pessoas que não foram chamadas de “homem de Deus”, certamente
o eram por sua postura e atitude de um homem de Deus. Entretanto,
é preciso tomar cuidado para não banalizar esta expressão tão séria
e santa. Vejamos:
76
I. O Significado de Ser Chamado "Homem de Deus"
• Moisés: Sendo o primeiro a receber essa designação, Moisés
é reconhecido pela sua liderança, obediência e intercessão em
nome do povo de Israel. A bênção que ele proferiu sobre
Israel antes de sua morte (Dt 33.1) solidifica seu legado como
um mediador entre Deus e Seu povo.
• Samuel: Samuel é destacado por sua honradez e fidelidade a
Deus desde a juventude. Sua vida é marcada por responder ao
chamado de Deus e liderar Israel com integridade, servindo
como profeta, juiz e conselheiro espiritual (1Sm 9.6).
• Davi: Apesar de seus erros e falhas, Davi é lembrado por seu
coração voltado para Deus. Sua vida de adoração,
arrependimento e desejo de seguir a vontade de Deus
exemplifica o que significa ser "homem de Deus" (2Cr 8.14).
• Elias e Eliseu: Elias e Eliseu demonstram o poder de Deus
operando através de homens dedicados a Ele. Os milagres e
a autoridade profética de ambos mostram a força e a proteção
divinas concedidas aos que são fiéis (2Rs 1.12; 2Rs 4.8-9).
• Semaías, Jigdalias e Timóteo: Esses homens, cada um em seu
contexto, demonstram fidelidade a Deus e são instrumentos
de Sua vontade. Eles exemplificam diferentes aspectos do
ministério divino, seja na profecia, ensino ou liderança (1Rs
12.22; Jr 35.4; 1Tm 6.11).
77
• Serviço e Sacrifício: A disposição de servir a Deus e ao
próximo, muitas vezes à custa do próprio bem-estar, é uma
marca distintiva.
• Humildade e Dependência de Deus: Reconhecendo que
qualquer poder ou autoridade que possuam vem de Deus, eles
vivem em humilde dependência d'Ele.
Conclusão
Ser chamado de "homem de Deus" é uma honra que exige uma vida
de compromisso total com Deus. Não é um título para ser tomado
levianamente, mas um lembrete de nossa responsabilidade em
viver de maneira que glorifique a Deus, reflita Seu caráter e cumpra
Seu propósito. Através da fidelidade, obediência e amor, podemos
aspirar a ser reconhecidos por Deus, e talvez pelos outros, como
verdadeiros "homens de Deus".
78
SERMÃO 24
TEMA:
AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO LIVRO
Texto:
Jeremias 36-18
INTRODUÇÃO
Este texto sagrado descreve a forma primitiva como os livros da
Bíblia eram escritos. O primeiro livro do mundo que se tem registro
são trechos de poemas sobre um rei da Mesopotâmia. Esse livro foi
escrito em cerâmica e pedra, como era o costume na época.
79
I. A Evolução do Livro e a Revolução Gutenberguiana
Diversidade de Materiais: A adaptação humana ao uso de variados
materiais para a criação de livros reflete a engenhosidade e a busca
incessante pelo conhecimento. Desde as folhas de palmeira até as
modernas páginas de papel, cada inovação representou um passo
adiante na disseminação da cultura e da informação.
O Surgimento do Papel: A invenção do papel na China e sua
posterior difusão para o Ocidente evidenciam a importância desse
suporte para a escrita na democratização do acesso ao
conhecimento, permitindo uma produção mais ampla e acessível
de textos.
A Imprensa de Gutenberg: A introdução da prensa móvel por
Johannes Gutenberg no século XV marca um divisor de águas na
história do livro, tornando a produção de textos mais eficiente e
menos custosa, e pavimentando o caminho para o Renascimento e
as reformas religiosas que remodelaram o mundo ocidental.
80
promove crescimento espiritual, sabedoria e um relacionamento
mais profundo com Deus.
Conclusão
A trajetória do livro, desde suas origens até a atualidade, revela o
papel indelével que ele desempenha na preservação do
conhecimento, na propagação da fé e no desenvolvimento da
civilização. A Bíblia, em particular, continua a ser uma fonte
inesgotável de sabedoria e orientação espiritual, testemunhando o
poder transformador da palavra de Deus na vida das pessoas.
Apreciar a história e o valor dos livros é reconhecer sua capacidade
de moldar indivíduos e sociedades para o bem.
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SERMÃO-25
TEMA:
O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DA COURAÇA
TEXTO BASE:
Jeremias 46-04
INTRODUÇÃO
Neste texto sagrado, o profeta manda os soldados se apresentarem
com capacetes, vestidos com couraças para enfrentarem a batalha.
A “couraça”, é definida como uma armadura para proteger as
costas e o peito. Os navios, por exemplo, possuem um revestimento
de aço que os deixa encouraçados contra a artilharia inimiga. A
couraça é uma blindagem de proteção. O crente precisa ser
blindado por Deus para se proteger contra o ataque do inimigo.
Paulo nos manda vestir a couraça da justiça (Ef 6.14). A justiça fala
do mérito de Cristo e não nosso. A nossa vitória é por causa da
justiça de Cristo em nosso favor.
Vejamos:
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2. Em 1Sm 17.5, a Bíblia diz que Golias “vestia uma couraça de
escamas; e era o peso da couraça de cinco mil siclos de bronze”.
Ou seja, só a couraça de Golias pesava cerca de 60 quilos! Porém
a couraça da justiça é mais poderosa do que a couraça de bronze de
Golias!
3. Em 1Sm 17.38-39, Saul também vestiu a Davi de uma couraça,
porém, Davi recusou a couraça de Saul, confiando na couraça
espiritual (1Sm 17.45).
4. Em 1Rs 22.34, a Bíblia descreve a brecha que existia na couraça
de Acabe, dizendo: “Então, um homem entesou o arco, na sua
simplicidade, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as
couraças; então, ele disse ao seu carreteiro: Vira a tua mão e tira-
me do exército, porque estou gravemente ferido.” Através deste
exemplo, podemos aprender que o cristão não pode deixar
nenhuma brecha para o inimigo em sua armadura.
5. Em 2Cr 26.14, a Bíblia afirma que Uzias, rei de Judá, preparou
para o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos e até
fundas para atirar pedras. E, em Ne 4.16, a Bíblia diz que metade
dos moços de Neemias trabalhava na obra e a outra metade
empunhava lanças, escudos, arcos e couraças.
6. Em Jó 41.13, o próprio Deus elogia a couraça impenetrável do
grande crocodilo leviatã, dizendo: “Quem descobriria a superfície
da sua veste? Quem entrará entre as suas queixadas dobradas?”
7. Em Is 59.17, o profeta Isaías descreve o próprio Senhor vestido
da couraça da justiça, dizendo: “porque se revestiu de justiça, como
de uma couraça, e pôs o elmo da salvação na sua cabeça, e tomou
vestes de vingança por vestidura, e cobriu-se de zelo, como de um
manto”.
8. Em Ef 6.14, Paulo diz: “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os
vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça.” E,
em 1Ts 5.8, Paulo ainda escreve, dizendo: “Nós, porém, que somos
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do dia, sejamos sóbrios, revestindo-vos da couraça da fé e do amor
e tomando como capacete a esperança da salvação.”
9. No Sl 132.9, o salmista escreve, dizendo: “Vistam-se os teus
sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.”
10. Em Is 61.10, o profeta Isaías descreve a Igreja revestida de
justiça, dizendo: “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha
alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de
salvação, me cobriu com um manto de justiça, como um noivo que
se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas
joias.”
CONCLUSÃO
A couraça da justiça protege o nosso coração das flechas de
acusação do inimigo. O Senhor nos cobriu com o seu manto de
justiça. O nosso perdão e a nossa salvação é com base na justiça de
Cristo. Não temos justiça própria. Cristo é a nossa justiça! (2Co
5.20-21).
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AGRADECIMENTOS!
Agradecimento aos Leitores
Querido leitor,
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Seu apoio é imensamente apreciado e não passa despercebido.
Encorajamos você a continuar compartilhando as verdades
encontradas na Bíblia com aqueles ao seu redor e a ser um farol de
luz em um mundo que tanto necessita da esperança e do amor que
somente Deus pode oferecer.
Com sinceros
agradecimentos e bênçãos,
Welliton Alves
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