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Apresentação

Estudos para os Pequenos Grupos da Igreja Batista em Aldeia


A Igreja Batista em Aldeia em 2019 continuará a utilizar como ferramenta para os Pequenos
Grupos, estudos organizados em estações: Cultivo, Cuidado, Crescimento e Colheita.

Estejamos firmes e inabaláveis no compromisso em compartilhar a mensagem das Boas Novas


do evangelho do nosso Senhor Jesus, cheios do seu amor e dispostos a servir com alegria ao
Reino de Deus.

Iniciaremos neste mês de fevereiro a Estação do Cultivo, cujo objetivo é preparar a terra e
semear, somando forças para evangelizar, testemunhar e exercitar o amor de Cristo.

A primeira estação terá duração de dois meses e as demais de três meses, finalizando todas as
estações em dezembro de 2019.

No período de abril a junho, teremos a Estação do Cuidado, tendo como foco cuidar, proteger e
desenvolver os novos na fé a partir de um ambiente sadio de crescimento, por meio do
discipulado, edificação, integração na igreja e batismo.

Continuaremos com os encontros de formação de liderança tendo como foco fortalecer e


capacitar o pastoreio dos líderes de PG, que serão instruídos na formação de novas lideranças.

Cada PGM tem como objetivo encorajar os novos convertidos a desenvolver mais
conhecimento, fortalecendo os passos para uma vida comprometida com a palavra de Deus.

A transformação que Deus tem feito em nossa vida, em nosso caráter, em nossas relações,
devem ser vivenciadas em todos os lugares onde a planta de nossos pés tocar. Nos meses de
julho, agosto e setembro, durante a Estação do Crescimento devemos encorajar a todos à
prática das boas obras, com dedicação voltada para ações de misericórdia, solidariedade e
cidadania, dentro e fora de nossa comunidade.

Estejamos dispostos a colocar de forma prática a nossa fé em ação. É o tempo de vermos a


mudança em nossa vida fazer a mudança em lugres e pessoas.

Nos meses de outubro, novembro e dezembro estaremos vivenciando o tempo da multiplicação


do pastoreio, tempo de investir em encontros de celebração pelo fim de um ciclo e preparação
para os desafios do próximo ano.

Deus seja nosso guia, mostrando a direção que devemos seguir, que tenhamos como centro de
tudo a vontade do Senhor e estejamos em completa dependência da sua palavra!
Estação Cultivo

Arar e Semear

Porque ‘todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. ’ Como, pois, invocarão aquele
em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão
se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito:
‘Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas!’
Romanos 10.13,15

Estamos lançando as sementes para o início das Quatro Estações, uma proposta estratégica
para alcançar pessoas com o amor de Cristo.
Os pequenos grupos de pastoreio requerem de nós, acompanhamento, zelo e cuidado para
que cresçam e se multipliquem.

Nossa primeira estação: A Estação do Cultivo

É Hora de preparar a terra e semear. Juntos vamos evangelizar, testemunhar e exercitar o


amor de Cristo. Nosso papel: levar as Boas Novas e construir relacionamentos pautados no
amor de Cristo.
Estudo 1 – 04 a 10 de Fevereiro
Deus vê o coração!
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

CONSELHOS DE UM SÁBIO
“Já fui jovem e agora sou velho”. Salmos 37.25ª

O salmista Davi se defronta nesse texto com a realidade temporal do ser humano.
Quando foi chamado para ser rei, o filho de Jessé, mais novo e menos valorizado, talvez
jamais imaginasse que seria escolhido para algo dessa natureza, uma vez que era um
pastor de ovelhas e não um homem de guerra como seus irmãos, que tinham um
“currículo” melhor para ocupar tal função. No entanto, o profeta Samuel, que também
se deixou enganar pelas aparências, aprendeu uma lição importante: Deus vê o coração
(I Samuel 16). Davi não teve uma vida perfeita, mas conheceu profundamente a Deus,
inclusive, confiando no perdão dos seus próprios pecados (Salmos 51). Na época da sua
velhice, ao escrever o Salmo 37, como um sábio que compreende a importância de olhar
para trás e transmitir o que aprendeu da vida, ele revela alguns segredos importantes e
fundamentais para nós.

“Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração”. Salmos 37.4

A ordem “deleite-se” pode ser facilmente aplicada para alguém que encontrou um poço
de prazeres e não quer mais sair daquele local. É estar diante de algo que se deseja
demais e ao invés de repressão encontrarmos motivação para atender aquele desejo.
Desejo e prazer não são palavras vistas normalmente como positivas, mas é exatamente
isso que Deus quer que tenhamos em relação a Ele. Infelizmente, em nossa vida com
Deus, parece que focamos mais detidamente nas abnegações e esquecemos de
“treinar” o sentido dos prazeres para o objeto certo. Quando aprendermos a ter prazer
em Deus, essa experiência será tão maravilhosa que passaremos a querer a Sua vontade
e termos alegria na obediência. Isso mudará nossas orações, geralmente egoístas e nos
fará compreender o que Ele realmente quer de nossas vidas. Assim, nosso coração será
Dele e vice-e-versa. Por isso nossos desejos serão atendidos e saciados.

“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá”. Salmos 37.5

Quando uma criança está aprendendo a caminhar, é comum a queda, a insegurança e o


andar sem jeito. A nossa tendência é querer segurá-la em nossas mãos para que ela não
caia. No entanto, sabemos que é necessário que aprenda a andar sem a ajuda dos
adultos. Todos passamos por esse e outros aprendizados até saber executar todas as
habilidades que possuímos e nem percebemos que as temos. Andar com Deus é
aprender a fazer o caminho inverso, ou seja, aprender a caminhar segurando nas mãos
do Pai. Essa dependência não ocorre com naturalidade, mas depende de uma “parceria”
de cooperador com o Senhor por meio, principalmente, de uma vida piedosa e das
disciplinas espirituais. Quando aprendermos a andar segurando a sua mão poderosa
Dele, deixaremos de tentar agir e passaremos a contemplar a obra de Deus em nosso
caminho.

Pare, pense e confie


A única forma do ser humano aprender a ser feliz é buscando a alegria e o prazer na
água que sacia para sempre nossa sede (João 4). Somente por meio do pão da vida é
que podemos encontrar alimento revigorante para o nosso apetite insaciável (João
6.35). Jesus é o único caminho para nos deixar plenamente felizes.
Estação Cultivo
Estudo 2 - Semana de 11 a 17 de fevereiro
A Veracidade da Escritura
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã
o escrivão e a Asaías, o servo do rei, dizendo: Ide, e consultai o Senhor por mim, pelo povo e por
todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor,
que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro,
para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.” (2 Reis 22.12,13)

O texto que acabamos de ler nos relata um acontecimento inusitado e paradoxal: o livro da Lei,
a Palavra de Deus, estava perdido no templo, a Casa de Deus! O povo de Israel havia se afastado
de tal modo do Senhor seu Deus, que o livro da Lei havia se perdido na poeira e desarrumação
do templo. Este episódio, do tempo do rei Josias, é extremamente pedagógico e pertinente para
os nossos dias. Talvez a Bíblia – a Palavra de Deus, também tenha ficado perdida nas estantes
de nossas bibliotecas, nos móveis empoeirados de nossas casas, ou até mesmo nos bancos das
igrejas. A ausência da Bíblia em nossas vidas, é a explicação para o tipo ou estilo de vida que
muitos cristãos estão vivendo, sendo aliciados pelo secularismo, pelo liberalismo, pelo
mundanismo, e derrotados em sua vida pessoal pelo inimigo de nossas almas.

TODO O CRISTÃO CONVERTIDO A JESUS DEVE CRER NA VERACIDADE DA ESCRITURA


O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo, (2 Timóteo 3.16) o instrui a crer na inspiração das
Escrituras Sagradas como revelação de Deus. Apesar da Bíblia ter sido escrita por homens, por
se destinar aos humanos, ao longo de mais 1.400 anos, e por mais de 40 autores diferentes, há
uma coerência notável, e unidade impressionante na Palavra, que nos mostra claramente que,
todos eles, foram inspirados por Deus. Como Palavra inspirada, devemos também crer na sua
autenticidade e autoridade. A Bíblia é nossa regra de fé e conduta. Cremos que tudo o que ela
afirma é verdade de Deus para as nossas vidas. Nossos princípios e valores são aqueles revelados
por Deus nas Escrituras. Todo o ensinamento, doutrina, ideologia ou conduta, condenadas pelas
escrituras, devem ser imediatamente rejeitadas. É erro e engodo e sempre levam ao pecado e à
morte.

TODO O CRISTÃO CONVERTIDO A JESUS DEVE MEDITAR NA MENSAGEM DA ESCRITURA


O salmista no salmo 119.97, declara, entusiasmado, que amava profundamente as Escrituras.
Mais ainda, afirma que seu maior prazer, era passar o dia inteiro meditando em sua mensagem.
Sendo as Escrituras inspiradas por Deus, ao meditarmos nelas, estamos na verdade meditando
no próprio Deus. E ao fazê-lo, conhecemos mais intimamente o Senhor e seus maravilhosos
atributos, como por exemplo, sua santidade, seu amor, sua bondade, sua misericórdia e sua
graça, entre outros. E quanto mais conhecemos o Senhor e nos aproximamos d’Ele, mais
desejamos ser parecidos com Ele. Só então passamos a ter consciência de como o pecado é
terrível, pois nos afasta dessa comunhão tão preciosa. Passamos a abominar o pecado em nossas
vidas não por medo de Deus, mas por amor e pelo desejo crescente de desfrutarmos de maior
comunhão e intimidade com Ele.

TODO O CRISTÃO CONVERTIDO A JESUS DEVE CONFRONTAR SUA VIDA COM A ESCRITURA
Na carta aos Hebreus 4.12-13, aprendemos o poder e alcance da palavra de Deus. Por isso
mesmo devemos sempre confrontar nossa vida com a Palavra. Muitos em nossos dias, estão
fazendo o caminho inverso, ou seja, adaptar a Palavra às suas vidas, ao invés de suas vidas à
Palavra, e com isso, viver uma vida de heresia e pecado. É a exposição de nossas vidas à palavra
de Deus que nos leva à convicção e confissão de pecados muitas vezes escondidos e acobertados
em nós. Temos a tendência de justificar nossos erros. Ou então, nos revoltamos quando outros
nos confrontam com a verdade. Quando lemos as Escrituras, e confrontamos sua mensagem
com nossa vida, não apenas nos reconhecemos em dívida para com Deus, como nos
arrependemos, confessamos nossos pecados e somos perdoados por Cristo Jesus (1 João 1.9).
Além disso somos transformados à medida da estatura de Cristo (Efésios 4.13) e nos
consagramos ao Senhor e à sua obra.

TODO O CRISTÃO CONVERTIDO A JESUS DEVE DISSEMINAR A ESCRITURA


O apóstolo Paulo, exortou seu filho na fé, Timóteo, a pregar a Palavra em todas as ocasiões e
circunstâncias (2 Timóteo 4.2). Paulo sabia que só através da ministração da palavra, os perdidos
sem Jesus, seriam alcançados e salvos. Perdemos muito tempo, muitas vezes, diante de um não
convertido, discutindo questões de menor importância, ao invés de apresentarmos a mensagem
da palavra. Nossas palavras serão facilmente esquecidas. Mas a Palavra sempre será usada pelo
Santo Espírito para atingir mentes e corações. Procure sempre deixar com seus interlocutores
uma mensagem da bíblia. Um versículo bíblico. E peça a Deus que o use para a salvação e
libertação dessa pessoa. A ministração da Palavra também é poderosa para a edificação
daqueles que já são convertidos a Jesus. Em suas conversas com irmãos em Cristo,
especialmente os que estão passando por lutas ou dificuldades, peça sempre a Deus uma
palavra para ser ministrada a esse coração e que possa trazer alento e sustento do Senhor.

PARE, PENSE E SE EXERCITE!


Vivemos num mundo em que existem “muitas palavras” sendo proferidas e anunciadas. Mas
uma só é a Palavra inspirada e inerrante de Deus. Todas as palavras devem ser aferidas com a
Palavra. Devem estar de acordo com a Palavra. Você crê firmemente e de todo o coração que a
Bíblia é Palavra inspirada por Deus? Você tem dedicado um tempo diário para ler, meditar na
Palavra de Deus e conhecer mais intimamente o Senhor? Você tem sido confrontado e
transformado pela Palavra de Deus? Tem percebido mudanças em sua maneira de ser, pensar e
viver? Você tem levado a Palavra aqueles que estão ao seu redor? Tem ministrado a Palavra
para a salvação dos perdidos e edificação dos salvos? Pense nisso...
Estação Cultivo
Estudo 3 - Semana de 18 a 24 de fevereiro
SALVAÇÃO SOMENTE PELA FÉ

Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Porque nele (cristo) se descobre a justiça de deus de fé em fé, como está escrito: mas o
justo viverá pela fé” (Romanos 1.17)

A IMPOSSIBILIDADE DA SALVAÇÃO PELAS OBRAS (GALÁTAS 2.16)


Antes de entrarmos propriamente dito na doutrina da salvação pela fé somente, vamos
entender o seu ponto antagônico que é o falso entendimento da salvação pelas obras.
O apóstolo Paulo estava tendo que lidar com falsos mestres que ensinavam que a fé em
Jesus salvava (o que está certo em si), mas não sozinha. Ou seja, a fé em Jesus salvava,
mas com acréscimo das “obras da lei”. O que são essas “obras da lei”? São os rituais da
antiga aliança (estabelecidos no Antigo Testamento como uma sombra da obra de Cristo
na cruz para nos salvar), a saber, a circuncisão (corte do prepúcio peniano do recém-
nascido no 8º dia de vida), restrições alimentares (dieta judaica) e a guarda do sábado,
por exemplo. Portanto, para esses falsos mestres, a fé em Cristo salvava, mas não
sozinha e sim, acompanhada desses elementos. A humanidade sempre procurou um
meio de salvar a si mesma e por isso a existência da religião. A religião, tentativa do ser
humano de salvar a si mesmo pelos próprios méritos, é como a Torre de Babel, narrada
em Gênesis, capítulo 11, o esforço de se achegar até Deus pelos próprios méritos. É uma
tentativa vã. O evangelho, as boas novas de Jesus Cristo, é que Deus vem até o ser
humano e o resgata do pecado pela graça.

SALVAÇÃO PELA FÉ SOMENTE


O texto de Romanos 1.17, (assim como Gálatas 2.16 e Romanos 5.1-2) afirma que só
somos salvos por meio da fé em Jesus Cristo somente (fé = crença, confiança e entrega
que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados). Esse foi um dos brados da Reforma
Protestante do século XVI, quando Martinho Lutero após densas trevas históricas na
Idade Média e pessoais, descobriu esse ensino bíblico que foi a mola propulsora para
uma redescoberta do Evangelho naquele período. Ele entendeu que o Apóstolo Paulo
ensinou que somos justificados por um ato livre da graça de Deus em que todos os
nossos pecados são perdoados e somos aceitos como justos diante Dele, somente pela
justiça de Cristo que nos é imputada e recebida somente pela fé. Jesus Cristo e a graça
de Deus são a base e o fundamento da justificação e a fé é o meio pelo qual somos
justificados. A justiça de Cristo nos é imputada, pois a sua obediência perfeita se torna
a nossa justiça e a maldição do nosso pecado é carregada por Jesus em sua morte na
cruz. Diferente da noção medieval e romana de justificação pela fé adicionada de obras
(compra do perdão de Deus por meio de troca monetária, penitência e participação ativa
nos sacramentos da igreja de Roma) em que, na percepção deles, a justificação ocorre
por infusão (fusão da participação divina e humana na justificação do pecador). A
justificação somente pela fé ocorre no tribunal de Deus, sendo uma obra fora de nós,
seres humanos. O justificado ainda vive em sua natureza caída e pecaminosa, sendo o
que o reformador Martinho Lutero escreveu “somos ao mesmo tempo justos e
pecadores”.

E COMO ESSE ENSINO AFETA A MINHA VIDA?


Essa poderosa verdade bíblica tem efeitos em nossa vida. Não somos salvos pelas obras,
mas somos salvos para glorificarmos a Deus através de nossos atos. Então a justificação
pela fé nos impulsiona a uma vida que glorifica a Deus através das boas obras,
frutificando para honra e glória do Senhor Jesus Cristo. A fé que salva é a mesma fé que
nos sustenta em toda a caminhada cristã, por isso a justificação pela fé nos traz
esperança neste mundo caído. Por piores que estejam as circunstâncias, o crente é
imutavelmente amado por Deus. A fé é o antídoto para os dias maus

PARE, PENSE E FRUTIFIQUE A SUA FÉ


A fé nos coloca em modo de missão. A salvação pela graça de Deus por meio da fé
impulsiona o cristão a viver em modo de missão compreendendo que ele é ministro e
servo de Jesus Cristo aonde o Senhor o colocar. Que esta doutrina bíblica impacte a sua
vida de forma poderosa, fomentando uma vida frutífera e missional, levando outros a
experimentarem a maravilhosa Graça de Cristo.
Estação Cultivo
Estudo 4 - Semana de 25 de fevereiro a 03 de março
SOMENTE A GRAÇA
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em
Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça,
demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que
ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para
fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as
praticássemos.” Efésios 2:6-10

INTRODUÇÃO
“somente a Escritura”; “somente a Fé”); “somente a Graça”; “somente Cristo”;
“somente a Gloria de Deus”, emergem de uma cristandade que vivia sob o jugo de
autoridades eclesiásticas legalistas e abusivas, ao longo da Reforma Protestante. Seu
objetivo foi confrontar uma teologia não-bíblica e resgatar a Palavra de Deus, que estava
sendo negligenciada e adulterada, além de responder às perguntas: Como uma pessoa
é salva? Onde está a autoridade religiosa? O que é a igreja? Qual é a essência da vida
cristã? Para serem estabelecidos, custaram perseguição e até morte aos reformadores.
“Somente a Graça” é o ensino de que a salvação vem de Deus somente por meio de sua
Graça, seu “favor imerecido”. Não há mérito algum, nada em nós que pudesse justificar
seu sacrifício de amor a nosso favor. É um presente (dom) de Deus ao qual não teríamos
acesso por obras, penitências, sacrifícios ou compra de indulgências. A Graça de Deus é
a única ponte que nos permite, por meio da fé, atravessar o abismo que nos separa dEle,
por causa do nosso pecado (Romanos 3.23). Ela é tão maravilhosa, que Davi afirma a seu
respeito: “a tua graça é melhor que a vida” (Salmo 63.3).

JESUS, A GRAÇA REVELADA AO MUNDO


Por amor, Deus nos deu o que não merecíamos: Jesus Cristo, a maior das dádivas (João
3.16-17). Se a Graça maior é Deus nos dando a vida do seu único Filho, então a Bíblia é
o livro da Graça de Deus, porque nos revela a pessoa bendita de Jesus. As Escrituras nos
apontam constantemente para este tão grande presente. Quando lemos a Bíblia apenas
como um livro de regras ou como um guia prático, não enxergamos sua perspectiva
cristocêntrica e não percebemos que ela não é sobre nós, mas sobre Ele, Jesus de
Nazaré, a graça de Deus revelada ao mundo.
O ALCANCE DA GRAÇA
O que fazemos de bom não é suficiente para ganhar a Graça. E o que fazemos de mau
não é suficiente para a perdermos (Efésios 2.7-10), uma vez que a tenhamos recebido.
A Graça não é para os que venceram, mas para os que faliram em suas tentativas. É para
gente como o ladrão da cruz, que pediu: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no
teu Reino”. Ao que o Senhor respondeu: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas
23.42-43). A Graça é para quem perdeu, para quem já não é: “Não são os que têm saúde
que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas
pecadores” (Marcos 2.17).

O PODER DA GRAÇA
A Graça de Deus não encerra sua ação transformadora em nossa regeneração. Se você
já confessou a Cristo como Salvador e Senhor, continua sendo alvo desse favor
imerecido. Assim como a Graça nos capacitou a recebermos a salvação, ela pode nos
capacitar a vencer pecados recorrentes, renunciar práticas nocivas, ser libertos de
relacionamentos abusivos, servirmos a Deus com tudo que somos e temos. Deus
continua derramando o que não merecemos para realizar em nós aquilo que não temos
condição de fazer.

PARE, PENSE E SEJA AGRACIADO


Volte-se para o evangelho da GRAÇA. Não tente merecer o amor de Deus. Experimente
entregar a Deus todas as suas perdas, derrotas, falências. A Graça de Cristo nos
“descarrega” dos pesos dessa vida para nos capacitar em nossa jornada e nos encher de
força, porque: • Não somos aceitos por Deus por aquilo que podemos fazer por Ele, mas
pelo que Ele fez por nós. • A Graça nos ensina que a salvação é um presente que precisa
ser recebido e não um prêmio a ser conquistado.
Estação Cultivo
Estudo 5 - Semana 04 a 10 de março
SOMENTE CRISTO
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo


homem”. (1 Timóteo 2:5)

HÁ UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS


No contexto da passagem, o Apóstolo Paulo mentoreava seu filho na fé, Timóteo, que
era uma liderança na igreja cristã. O Apóstolo instrui o seu pupilo, no capítulo 2, sobre
a oração e o culto, principalmente oração pelas autoridades, provavelmente
contrapondo falsos mestres da época. Ensina ainda, que essa oração é feita a um único
Deus e que esse Deus, vivo e verdadeiro, só tem um mediador, que é Jesus Cristo, Deus
homem.

CRENÇAS SURGEM AO LONGO DO TEMPO


A igreja medieval agregou diversas crenças ao longo dos séculos, que não tem
sustentação bíblica. São algumas delas: oração pelos mortos, culto a imagens,
canonização de intercessores e perdão dos pecados após a confissão ao sacerdote. O
reformador Martinho Lutero, em 31 de outubro de 1517, ao fixar as 95 teses na porta
do castelo de Wittenberg, no sul da Alemanha, levantou a seguinte questão nas duas
primeiras teses:
1ª Tese: Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente
quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
2ª Tese: E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao
sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos
sacerdotes. O texto de 1 Timóteo, nos ensina que a fé cristã é uma fé monoteísta: “Há
um só Deus”. O mediador tem um papel de arbitrar partes separadas, alienadas e em
guerra. Deus é o “totalmente outro”, santo e justo e nós, seres humanos, pecadores.
Jesus Cristo, que viveu a vida que deveríamos viver e morreu a morte que deveríamos
morrer, é o único mediador que traz reconciliação entre Deus e os homens. Jesus Cristo
como mediador é profeta que ensina a verdade de Deus revelada, é sacerdote, que deu
a sua vida em nosso lugar e é Rei, que governa soberanamente o Universo.
PARE, PENSE E PERMITA A MANIFESTAÇÃO DE CRISTO EM SUA VIDA
A implicação da verdade que aprendemos nessa lição é o sacerdócio universal de todos
os crentes, em que o cristão tem acesso direto a Deus por meio de Jesus Cristo, único
intercessor sem nenhum outro mediador ou sacerdote. Por isso, você pode compartilhar
e levar outras pessoas a conhecerem Cristo, para tanto não é necessário atributos
especiais, como longo tempo de caminhada cristã, cursos de teologia etc. Tudo isso é
útil e muito bom, mas não é requisito para levar alguém a Cristo, aproveite as
oportunidades, você já está pronto para compartilhar o que Cristo fez e faz em sua vida!
Estação Cultivo
Estudo 6 - Semana de 11 a 17 de março
A GLÓRIA SOMENTE A DEUS
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele,
eternamente, amém” Romanos 11.36

O HOMEM MEDIEVAL
O homem medieval tinha em sua mente um medo e um pavor da morte, tendo em vista
a não garantia de uma vida eterna no paraíso. Isso ocorria porque não ouvia de seus
líderes religiosos uma pregação de consolo para a alma e sim de procedimentos
burocráticos que poderiam ajudá-lo a encontrar a vida eterna longe do inferno, como o
pagamento de indulgências, adoração aos santos, a veneração e compra de relíquias
sagradas. Não existia um ensino bíblico para todos, pois a interpretação correta das
Escrituras dependia da Igreja Católica Romana, que poderia ser considerada como a
verdadeira “glória” daquela religiosidade. A tradução da Bíblia em sua própria língua era
considerada uma verdadeira heresia, que poderia levar até mesmo à excomunhão ou
morte.

O QUE MUDOU COM A REFORMA? O QUE FOI A REFORMA?


A Reforma Protestante não foi um evento isolado, que aconteceu repentinamente.
Antes de Lutero houve a morte de John Huss e de John Wicliff, ambos católicos que
experimentaram uma leitura “livre” da influência romana e pregaram a salvação
somente pela fé e a centralidade em Deus. Por isso, quando Lutero, depois de um longo
processo, compreende a justificação pela fé somente sente-se liberto da sua culpa e da
centralização dos méritos no homem para aquisição da fé, totalmente doada por Deus
e independente daquilo que venha a fazer. Podemos dizer, sem medo de errar, que a
Reforma foi um movimento que retirou a luz da capacidade falida do homem e o fez se
dirigir à verdadeira luz, a cruz de Cristo, que morreu por nossos pecados e deseja que
nossa vida reflita o seu caráter e honra.

O QUE É GLORIFICAR A DEUS?


Utilizando as palavras do pastor John Piper: “ A glória de Deus é a santidade de Deus
colocada em exposição. Isto é, o valor infinito de Deus manifestado. Perceba como
Isaías muda de “santo” para “glória”: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo,
santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. (Isaías
6:3). Quando a santidade de Deus enche a terra para que as pessoas vejam, ela chama-
se glória ”. Se a glória de Deus é a manifestação e exposição da sua santidade e nós
somos os representantes Dele, logo, podemos concluir que somos responsáveis por
manifestar e viver essa glória. Isso tem muitas implicações para a nossa vida.

Pare, pense e glorifique a Deus


1. Glorificar a Deus e buscar Nele o nosso deleite significa ter uma vida voltada e
centralizada Nele, assim, não existe divisão entre área sagrada e não sagrada. Tudo o
que fazemos deve ser consagrado a Deus;
2. A glorificação a Deus significa obediência ao nosso Senhor e à liderança constituída
por Ele, na igreja e no Estado;
3. Centralização em Deus significa também ter fé nas promessas bíblicas, pois, em que
pese não haver uma autoridade aparente disputando forças com a Escritura, há
valores seculares que se apresentam como promessas de alegria e que facilmente
substituímos pelas promessas bíblicas. Por isso, devemos nos apegar a verdades como
a de Mateus 6.33: “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e as demais coisas
serão acrescentadas”;
4. Por último, podemos dizer que centralizar a vida em Deus significa crer nos méritos
de Cristo para salvação, entendendo que somente por meio dele somos salvos e temos
um lugar eterno cativo ao seu lado, onde, para sempre poderemos viver em gozo e
alegria.
Estação Cultivo
UM EXERCÍCIO DE ORAÇÂO NOS SALMOS
Estudo 7 - Semana de 18 a 24 de março
“Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”
Salmos 1:2 Salmos:

Escola de Oração
O livro dos Salmos é considerado por alguns teólogos como uma escola de oração. Isso
acontece porque os salmos (orações em gênero poético) contidos nesse trecho da Bíblia
são, nada mais, nada menos, do que orações escritas em momentos determinados na
vida do seu autor. Dos 150 salmos, setenta e três são considerados davídicos, mais da
metade. O restante se divide entre outros escritores como Salomão, os filhos de Coré,
Asafe, Emã, Etã e Moisés. O fato de ter sido escrito em momentos especiais e expressar
diversos períodos da peregrinação espiritual de seus autores, nos indica que temos
muito a aprender a respeito de oração através desses livros. Assim, podemos considerar
os seguintes tópicos para caminharmos nesse aprendizado:

Podemos utilizar os salmos para orar?


Rezar não é somente utilizar palavras de outras pessoas com o intuito de se aproximar
de Deus e sim repeti-las por considerá-las “mágicas”. Um exemplo disso é quando um
devoto repete as orações do terço motivado pelo mero ritualismo ou por medo de que
algo ruim aconteça, se isso não for feito. Assim, infelizmente, nossas orações também
podem estar erradas e carregadas de superstição, como por exemplo “se eu não orar
hoje antes de sair de casa, Deus não vai me abençoar”. Contudo, se utilizarmos orações
“prontas”, mas fundamentadas na Palavra de Deus para nos aproximar do Pai, seremos
lapidados para o diálogo com Ele. Por isso, podemos desenvolver a nossa vida de oração
com os Salmos. De que forma você tem orado? Qual é a sua motivação? Medo?
Ritualismo? Ou prazer em andar com Deus?

Por que orar com os salmos?


Orar com os salmos amplia nossa vida de oração e não a diminui, como pode parecer a
princípio, pois existem tipos variados de orações escritas ali e que representam
inúmeras emoções. Fazendo isso, veremos que o salmista se parece mais com a gente
do que imaginamos e facilmente entenderemos os sentimentos humanos ali
despejados. Isso nos ajudará a vencer alguns preconceitos implícitos em nossos
corações, como é o caso dos salmos chamados de “imprecatórios”, que pedem a
maldição dos inimigos. Um exemplo clássico é o 137 que se inicia com um tom
melancólico e termina com ódio. Para entendermos a razão de um autor bíblico desejar
a morte de crianças (Salmos 137.8) precisamos ser humildes e nos colocar nas mesmas
circunstâncias, nesse caso, como um escravo humilhado em terra estrangeira, sendo
obrigado a satisfazer as vontades de todos ao seu redor, o que provavelmente incluía os
filhos pequenos daquele povo pagão. Assim, fica um pouco mais fácil compreender que
não havia maldade, mas sim sinceridade e autenticidade na fala desse autor. Quantas
vezes somos sinceros em nossas orações? Quando nos dirigimos a Deus colocamos, de
fato, o que estamos sentindo, ou disfarçamos com falsa religiosidade?

COMO ORAR COM OS SALMOS?


De forma prática, podemos utilizar como exemplo o salmo 4. Antes de ler o texto,
procure ter um período de silêncio para acalmar o seu coração. Inicialmente recomendo
um tempo curto de 2 ou 3 minutos para se preparar. Depois, leia, com calma o salmo e
ore tudo aquilo que ele trouxe em sua mente na leitura. Não manipule os seus
sentimentos e não mascare o que está sentindo. Deus te conhece e não conseguirá
enganá-lo. Faça isso por um período inicial de mais ou menos 3 minutos. Repita esse
procedimento mais duas vezes e termine com uma oração. Um segredo desse exercício
é não sufocar qualquer pensamento ou sentimento, ainda que impuro ou ruim, mas
quando saltar à mente, entregue-o para Deus imediatamente, dê oportunidade ao
Espírito de tratar aquilo que enche o seu coração e que não vem Dele.

PARE, PENSE E MEDITE


Nossa dificuldade em ter prazer de orar, muitas vezes está relacionada ao fato de nos
dispersarmos facilmente e nos cansarmos de falar sem parar. Buscar ter comunhão com
Deus vai além de um monólogo vazio e sem pausas, mas envolve silêncio, desabafo,
alegria, prazer em estar com Deus apenas “por estar”, cantar uma canção para ele, etc.
Dessa forma vamos aprender a ler a Bíblia com mais calma e passaremos a ler o texto
sagrado e a orar simultaneamente.
Estação Cultivo
Estudo 8 - Semana de 25 a 31 de março
ATÉ QUE CRISTO SEJA FORMADO EM
NÓS
Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em
vós” Gálatas 4.19

PROCESSO DE DESCONSTRUÇÃO
Na carta aos gálatas, Paulo ensina que estamos em processo de desconstrução de determinadas
raízes que nos prendem a este mundo e que nos separam do amor de Deus. Ele escreveu essa
carta em sua terceira viagem missionária, por volta do ano 50 d.C., e ele exorta aquela igreja a
desenvolver o próprio Cristo neles. A consequência de desfrutarmos dessa união com o Senhor,
é o crescimento e amadurecimento espiritual que nos permite desfrutar das bênçãos dadas na
cruz.

AMADURECIMENTO ESPIRITUAL - GÁLATAS 4.1-5


A maturidade espiritual ensinada por Paulo está relacionada a redenção por Jesus. Uma vez
redimidos, devemos procurar evitar nos envolver com assuntos supérfluos e buscar ter posturas
menos infantis, como dependência doentia e influência errada de valores e pessoas. Outra lição
de maturidade é que o mero cumprimento de rituais não significa um relacionamento com Deus.
Somos libertos pela cruz de Cristo de uma vida de aparências, do liberalismo, do moralismo, dos
ídolos, da idolatria, da religiosidade aparente; Sendo assim, podemos pedir a Deus sabedoria e
maturidade para viver autenticamente no discipulado com Cristo.

DESFRUTAR DA HERANÇA - GÁLATAS 4.7


A filiação é um poder concedido gratuitamente a cada cristão, por intermédio da morte de Cristo
Jesus no calvário. Paulo está ensinando aos Gálatas a usufruir da liberdade de filhos. Uma
característica dessa liberdade é a alegria (Gálatas 4.27)! Quando caminhamos com Cristo,
aprendemos a vencer a frustração e outros sentimentos que facilmente nos desanimam. Paulo
nos lembra em Romanos 8.17 que somos co-herdeiros com Jesus e, dessa forma, podemos
experimentar a vida abundante de João 10.10.

PARE, PENSE E AMADUREÇA


Precisamos entender que Cristo deve ser Senhor de todas as áreas de nossa vida. Somos
chamados ao amadurecimento por meio de um relacionamento com Ele. A vida do cristão
maduro não depende do seu próprio esforço e conquistas e deve ter como fonte a alegria e a
vida abundante dada por nosso Mestre.
Estação Cultivo
Estudo 9 - Semana de 01 a 07 de abril
MOTIVOS BIBLICOS DE GRATIDÃO

Adaptado de Igreja Batista Central de Belo Horizonte e IBCRJ

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8.1)

A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DE ROMANOS


O livro de Romanos foi escrito por Paulo com o objetivo de apresentar sua teologia
ministerial. A intenção dele era evangelizar na Espanha, mas para isso queria a ajuda dos
irmãos romanos. Essa epístola é considerada, por muitos, a primeira teologia sistemática
e por meio dela aprofundamos conceitos importantes como justificação, filiação,
pecado e redenção. A partir dela podemos compreender lições que levam nosso coração
a ser grato.

NÃO EXISTE MAIS CONDENAÇÃO - ROMANOS 8.1


No capítulo 7 o apóstolo parece fazer uma exposição pessimista sobre a vida cristã ao
utilizar uma narrativa que lembra um testemunho pessoal, com a qual nos
identificamos, por descrever nossa luta contra o pecado. A grande virada dessa aparente
descrição de derrota, ocorre no final do capítulo 7 e no início do 8, quando Paulo afirma
que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Essa expressão é uma
aplicação da doutrina da justificação tão difundida no início do livro. Esse é o real
significado da liberdade que temos em Cristo, pois livres da condenação do pecado,
podemos buscar uma vida com Deus com a certeza de que somos aceitos.

SOMOS MAIS DO QUE VENCEDORES - ROMANOS 8.37


Por experimentarmos uma vida sem a condenação do pecado e livres em Cristo, Paulo
nos leva a compreender que a nossa vitória não tem padrão humano. Não há palavra
que descreva o que foi conquistado para os seus filhos. Por isso, o termo utilizado é mais
do que vencedores. Não é uma simples vitória como a que ocorre em um campeonato,
mas a vitória de todas as vitórias. Nenhum troféu que existe se compara à coroa
reservada para aqueles que o amam.

PARE, PENSE E SEJA GRATO


Não somente o livro de Romanos, mas a Bíblia inteira demonstra motivos para
agradecermos a redenção dada por Jesus. Por isso, meditando nesse estudo, tenha um
tempo para agradecer pela obra redentora da salvação e pelas bênçãos que recebemos
a partir da cruz.

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