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ESCOLA DE

LÍDERES- APOSTILA
APRESENTAÇÃO:
SUMÁRIO
AULA 1: DNA DO AMOR
AULA 2: VIDA DEVOCIONAL
AULA 3: COMO SURGIU A IGREJA E POR QUE PRECISAMOS DELA?
AULA 4: PARA QUÊ FOMOS CRIADOS?
AULA 5: A SALVAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO
AULA 6: VIVENDO OS PRINCÍCIOS BÍBLICOS
AULA 7: FUNDAMENTOS BÁSICOS DA ORAÇÃO E DO JEJUM
AULA 8: A RECOMPENSA DA HONRA
AULA 9: EVANGELISMO E CHAMADO
AULA 10: O PODER DO VOLUNTARIADO
AULA 11: UMA VIDA MAIS QUE ABENÇOADA
AULA 12: OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO
AULA 1: DNA DO AMOR

DNA DO AMOR

Todas as pessoas têm um DNA, que corresponde as nossas informações genéticas. E


essas informações genéticas coordenam o funcionamento do corpo de cada ser vivo. E,
da mesma forma que cada um de nós, seres humanos, temos uma genética que
coordena o funcionamento do nosso corpo, a Igreja também tem o seu DNA. A igreja
tem informações genéticas que coordenam todo o funcionamento do corpo (nós).
Nesta lição, aprenderemos sobre o DNA, a composição genética, da Igreja do Amor.
Não é sobre um conjunto de doutrinas, mas sobre princípios baseados na Palavra de
Deus que norteiam a igreja.
Aqui, aprenderemos sobre quem somos e quais as nossas características principais
como Igreja.
Então, qual o DNA da Igreja do amor?
1) A igreja do amor é uma igreja visionária

A bíblia fala que Josué era um homem de visão desde o início da sua vida e, mesmo em
idade, avançada, ele não deixou de ser um visionário. (Josué 23:1-5) A bíblia diz que
ele já estava bem velho e de idade avançada, mas, mesmo assim, ele repartiu toda a
terra das nações. E o que é isso? Visão. Uma visão que vai além da vida. Porque um
visionário não se contenta somente em gerar transformação no seu tempo, mas em
deixar um legado para os tempos que virão. A igreja do amor não faz nada só para o
hoje, mas está consolidando uma base para as gerações que estão por vir. Por isso a é
feito um investimento em crianças, adolescentes, jovens. Porque eles não são a
geração do amanhã, são a geração do hoje.

É importante entender que a visão transcende tempos, estações, locais. A visão não se
contém, mas se alastra! A visão não traz limitação, mas expansão. Se você conhece a
história da nossa igreja, deve saber que tudo começou com uma reunião pequena e
poucas pessoas. Mas, depois de 20 anos de muito trabalho, oração, investimento e
serviço, Deus tem feito coisas grandes. Mas, por quê? Por causa da visão. É a visão que
move tudo!

Em Mateus 6:22,23 a bíblia fala sobre a importância dos olhos. E, fazendo uma
analogia com a nossa visão, podemos entender que, se tivermos uma boa visão, nosso
corpo vai ser cheio de amor e esperança. Mas, se tivermos uma visão ruim, a nossa
vida vai ser cheia de incredulidade e tristeza. Por isso, alinhe a sua visão.
2) A igreja do amor é uma igreja inspiradora
A bíblia fala em 2 Crônicas 9:1-8 que a rainha de Sabá tinha ouvido falar da
excelência do reino de Salomão e foi conferir se era mesmo verdade aquilo que ela
tinha escutado. A palavra menciona que ela tinha em seu coração a intenção de achar
alguma falha em Salomão. E isso nos ensina que, toda obra que começa a tomar
proporções grandiosas, enfrenta a desconfiança, a incredulidade e o julgamento das
pessoas. Se nem o reino de Salomão escapou disso, imagine a nossa igreja? Mas, todas
as vezes que nós fomos atacados, nós crescemos de alguma forma. Porque Deus é
especialista em oferecer capacidade a alguém para crescer em meio às guerras.
Mas, é importante entender que inspirar não é o nosso foco principal, inspirar é
simplesmente a consequência da nossa motivação principal: agradar a Deus. A igreja
do amor inspira não porque simplesmente amamos o fato de inspirar, mas porque
amamos a Jesus e queremos cada vez mais nos parecer com ele.

3) A igreja do amor é uma igreja acolhedora

Atos 4:32 fala que “Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração.
Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas
compartilhavam tudo o que tinham”. Esse versículo diz que, apesar da multidão de
crentes estar crescendo a cada dia, havia uma unidade tão extraordinária entre
aquelas pessoas que “o coração e a alma” daquele povo eram um só. Esta é, sem
dúvidas, uma das melhores definições de acolhimento que existe! As pessoas descritas
no texto poderiam até ter características diferentes, mas elas não eram indiferentes às
necessidades umas das outras. E é esse modelo de igreja que a igreja do amor busca
ser! Porém, muitas vezes, dentro da própria igreja, nós deixamos o julgamento e a
competitividade tomarem conta. Precisamos entender que, quando não acolhemos,
quando não pensamos de forma coletiva, todos nós somos prejudicados. Ou, ainda
pior, o Reino de Deus não cresce. A própria bíblia diz que um Reino dividido não
subsiste. A mesma coisa é dentro da igreja. Por isso, o DNA da Igreja do Amor é
acolher; é amar; é receber. E isso precisa ser carregado pra sempre nos nossos
corações. Independente das diferenças, das circunstâncias, a gente acolhe e ama.

Responda as seguintes perguntas:


1) Para você, quais as características que revelam que uma igreja é visionária?
2) Liste 3 exemplos de ações que podemos praticar para inspirar pessoas!
3) Cite uma situação que exemplifica como deve acontecer o acolhimento de pessoas
na igreja!
AULA 2: VIDA DEVOCIONAL

Aqui na Igreja do Amor sabemos a importância do devocional, ou seja, do nosso tempo a sós
com Deus (TSD). Com certeza você terá encontros inesquecíveis com o Senhor durante os
cultos, na célula e em outros encontros, mas, a sua prioridade é ter uma vida devocional, um
relacionamento íntimo com o seu Criador.

Você sabia que o termo devocional deriva da palavra devoção, que significa apego sincero e
fervoroso a Deus? Podemos definir, então, que o devocional é o período de tempo que uma
pessoa separa para se dedicar aos assuntos espirituais, ou seja, investir momentos em contato
com o divino.

Existem várias formas de realizá-lo, sendo que alguns podem fazer um culto breve em família
com uma leitura bíblica, outros cantam hinos, estudam algum livro que trate sobre assuntos
espirituais e ajude a aproximar de Deus. De forma geral, ele está ligado com o estudo da Bíblia
e de conteúdos que possam trazer nutrição espiritual.

Precisamos entender que o nosso relacionamento com Deus deve ser constante, portanto,
nada melhor do que separar um tempo para estar buscando a sua presença através de louvor,
oração e leitura da Sua palavra diariamente. O tempo deve ser definido por você, de acordo
com o que for possível e necessário dentro da sua realidade. Mas, é muito importante que
você não abra mão desse tempo de maneira alguma.

Agora que já entendemos o significado e a importância do devocional cristão, vamos entender


como ele pode ser feito. Você deve entender que não existe um modelo pronto para ser
seguido, pois cada pessoa pode decidir o que é melhor de acordo com a disponibilidade e
hábitos pessoais. Mesmo assim, algumas dicas podem nos ajudar a organizar esse momento.
Escolha um horário de acordo com suas tarefas diárias para fazer o TSD, indicamos o horário
da manhã, porque entendemos que falar com o Pai deve ser a primeira coisa do dia. Assim
como o nosso Pr. Arthur ensina e vive: “sem bíblia não tem café da manhã”. Vá para um lugar
reservado, faça a leitura da bíblia, ore, louve a Deus com palavras e canções.

O TSD deve fazer parte da sua rotina, faça chuva ou faça sol. Essa prática vai lhe dar as bases
necessárias para uma fundação firme na rocha que é Cristo, vai lhe proporcionar um
crescimento espiritual, conhecimento da Palavra e aproximação com o seu Pai. A vida
devocional é essencial para a santificação pessoal e vai se tornar o seu lugar favorito, com a
companhia perfeita, a de Jesus.

Reflita:

1- Quais as estratégias você pode usar para ter constância na sua vida devocional?

2- O que mais tem consumido o seu tempo hoje?

3- Cite 3 métodos que você pode utilizar para reduzir o tempo das maiores distrações
que concorrem com o seu tempo com Deus!
AULA 3: COMO SURGIU A IGREJA E POR QUE PRECISAMOS DELA?

A palavra igreja é derivada da expressão grega “EKKLESIA”, que significa: “um grupo especial
separado dos demais”. Em sentido universal, a palavra “igreja” designa o corpo de Cristo.
Corpo composto por diversos órgãos e membros, do qual Cristo é a cabeça. Por isso, podemos
afirmar que a igreja é um organismo vivo, no qual pulsa a vida de Cristo. E Jesus Cristo, a
cabeça da igreja, dirige os movimentos de cada membro e de todo o corpo.

A igreja teve origem no coração de Deus, antes da fundação do mundo, e os seus alicerces
foram erguidos por Jesus Cristo, durante o seu ministério na Terra, quando convidou 12
homens que se tornaram seus discípulos, deram continuidade à Sua obra e formaram a
primeira igreja.

No dia de Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, logo após a ascensão de Cristo, os discípulos em
obediência às palavras de Jesus, permaneceram unidos em Jerusalém. Eles perseveraram em
oração até que foram revestidos do poder, para dar continuidade à obra de Cristo. Naquele
dia, o Espírito Santo foi concedido a eles, assim como Jesus havia prometido e, após o discurso
de Pedro, converteram-se quase três mil almas. Esse foi o início da igreja do Senhor.

Mas, por que precisamos da igreja? A bíblia diz em 1 Coríntios 12:14-26 “O corpo não é feito
de um só membro, mas de muitos. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com
ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele.” A igreja requer
compromisso de cada um dos membros, pois não somos únicos e independentes, mas somos
corpo. Precisamos estar ligados com um único objeto, um cuidando do outro, mantendo
relações profundas de amizade. Na comunhão Deus nos mostra quem realmente somos,
trabalha o nosso caráter, disciplinando-nos e orientando-nos sobre o que Ele quer fazer
através de nós.

Na igreja nós nos amamos e protegemos uns aos outros. Um predador quando quer atacar
uma presa tenta primeiro separá-la do grupo e, quando ela está só, acaba atacando. Uma
lenha acesa, quando retirada da fogueira, em pouco tempo, se apaga. Da mesma forma
acontece com o cristão. Deus nos colocou em comunhão com outros irmãos como forma de
proteger-nos.

É importante pensar também que cada membro do corpo de Cristo recebeu pelo menos um
dom do Senhor para cooperar na igreja e na propagação do evangelho. Esses dons são
pessoais, mas não são privativos. Ou seja, eles devem ser usados para servir à igreja e aos
outros e não para serem admirados pelas pessoas. Alguns dons e habilidades podem parecer
insignificantes aos olhos dos homens porque não têm publicidade, mas são dados exatamente
de acordo com o plano de Deus. Se você quer descobrir seu dom espiritual ou se quiser
aperfeiçoá-lo é necessário servir mais, doar mais tempo sendo um voluntário no Reino e
entregar sempre o seu melhor a Deus.

A igreja é um lugar de acolhimento, crescimento, disciplina e correção. Na igreja os membros


são aperfeiçoados e lançados para novos níveis. Na igreja você desenvolve o seu máximo
potencial, aprende a se relacionar e cresce. Nós precisamos uns dos outros para avançar. Nós
precisamos servir e deixar Deus despertar o novo em nós. Ser igreja é ser família. É respeitar,
conviver e celebrar.
Reflita:

1- Quais atitudes você pode e deve tomar para estabelecer comunhão na igreja?

2- Quais os benefícios a igreja trouxe para a sua vida?

3- Para você, o que é a Igreja?

AULA 4: PARA QUÊ FOMOS CRIADOS?

Esse é um assunto fundamental para entendermos o motivo pelo quando estamos vivendo.
Precisamos entender para que fomos criados, pois é isso que vai direcionar todo o nosso
comportamento, trabalho e maneira de agir. Tudo que fizermos, só terá valor eterno, na
medida em que cooperar com o propósito de Deus.

Deus nos criou à sua imagem e semelhança para que nos relacionássemos com Ele e, além
disso, Ele entregou o domínio da Terra em nossas mãos. O homem foi criado por Deus por Sua
vontade e para Sua glória. Mas tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, de toda a
criação terrena o homem é a única criatura capaz de ter um relacionamento pessoal e
consciente com o Criador. O Senhor não nos criou como robôs, mas como seres vivos e
pensantes, com a capacidade de nos relacionarmos com Ele em nível inteligente. Como seres
humanos, muitas vezes pensamos que nosso propósito é servir a nós mesmos ou “ser tudo o
que podemos ser”. Essa é uma crença errônea porque nosso propósito é amar, adorar e servir
ao Senhor de todo o coração, mente, corpo e alma.

Você pode não entender o porquê de Deus nos criar, mesmo sabendo que iríamos pecar e
desobedecê-lo. Muitos de nós acreditamos que não faríamos a mesma coisa que Adão e Eva,
mas todos nós faríamos a mesma coisa. Nós, até hoje, fazemos. Quando escolhemos pecar,
seja em algo “pequeno” aos nossos olhos ou “grande”, para Deus, não tem diferença. O meu
pecado e o seu não tem mais ou menos peso que o pecado de Adão e Eva. E, mesmo com as
nossas falhas, mesmo quando erramos, Deus escolhe nos amar e perdoar, assim como Ele fez
com Adão e Eva. Deus nos deu o livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de pecar e não pecar. Ele
nos deu a possibilidade de escolha, para que pudéssemos amá-lo e obedecê-lo, por decisão
própria. Assim como podemos experimentar um amor profundo por outros seres humanos, os
quais têm a liberdade de aceitar-nos ou rejeitar-nos, nosso Criador queria um ser que pudesse
amá-lo acima de tudo.

Além de nos escolher, de nos eleger nele, Ele nos predestinou (decidir de antemão) que
fôssemos filhos, segundo o prazer da sua vontade. Cristo se fez carne, habitou entre nós, nos
deixou a sua Palavra afim de que nós continuássemos a realizar sua Obra na terra, e essa é a
nossa importância para o Reino.

Sim, nós temos um propósito em Deus e o nosso propósito também é um chamado. Portanto,
quando atendemos ao chamado, estamos realizando o plano para qual nós nascemos. Por isso,
devemos viver intensamente tudo que o Deus nos chamou a viver e devemos entregar as
novas vidas para fazer o que Deus nos chamou para fazer.
Reflita:

1- Você sabe o seu propósito na Terra? Qual é?

2- Você tem se posicionado corretamente dentro do seu propósito eterno? Como?

3- Explique, com suas palavras, para que nós, seres humanos, fomos criados por Deus!

AULA 5: A SALVAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

Deus é tão rico em graça e misericórdia que não desistiu do seu propósito inicial em nossas
vidas. Por isso, Ele nos deu uma oportunidade de reconciliação por meio da salvação. A
salvação nada mais é do que a libertação das consequências do pecado e da morte eterna. A
salvação representa relacionamento e vida eterna com Deus no céu.

O que fazer para alcançar a salvação?

a) Arrependimento:

O arrependimento é o sentimento de rejeição sincera a comportamentos do passado, gerando


em nossa vida uma revisão de conceitos, uma mudança de mentalidade e de atitudes e uma
tomada de nova posição na vida espiritual que surge da convicção de pecado.

Arrepender-se significa abandonar o pecado, o seu antigo “eu” e sua rebeldia contra Deus.
Significa voltar-se para Jesus, a porta da vida eterna, a porta a Deus e ao céu. O
arrependimento é um sinal de que a pessoa está passando pelo processo de conversão,
resultado do trabalho do Espírito Santo no coração humano. Isso é fundamental, porque,
morto em seus delitos e pecados, o homem não tem condições próprias de voltar-se para
Deus. Sua natureza, corrompida pelo pecado, impede-o de se aproximar do Senhor.

Sem arrependimento não há perdão e nem salvação. Sem arrependimento não há remissão de
pecados, mudança de vida e de mentalidade. Sem arrependimento é impossível avançar no
relacionamento com Cristo. A caminhada é feita de atitudes de arrependimento constante,
porque, quem não se arrepende, vive preso para sempre no pecado.

b) Fé:

Além de arrependimento, para alcançarmos a salvação é necessário crer de todo o coração


que o sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para nos salvar da condenação eterna. E, para
crer, é preciso fé.

A fé é o alicerce, o fundamento das coisas que esperamos e certeza das coisas que não vemos.
Ter fé significa ter confiança absoluta e acreditar que, apesar de qualquer coisa, sempre vai
existir um Deus disposto a amar e perdoar pecados.

Para alcançar a salvação, precisamos crer de todo o coração que Jesus Cristo é o Filho de Deus;
que Ele veio ao mundo em carne para nos salvar. Morreu, ressuscitou e voltou à presença de
Deus Pai; e que o seu sacrifício na cruz foi suficiente para nos libertar da condenação eterna.
Crer em Jesus não significa apenas acreditar que Ele existe, mas significa recebê-lo como
Senhor e Salvador de nossa vida. Além disso, procurar obedecê-lo em tudo, ou seja, significa
entrega completa da nossa vida ao Senhor Jesus.

Justificação e santificação

Você sabe o que é justificação? É o ato divino pelo qual Deus declara o homem justo, como se
ele jamais houvesse pecado. Justificar significa declarar inocente. É uma declaração feita por
Deus em nosso favor e não depende das boas obras, pois as boas obras não são suficientes
para alcançar a justificação diante de Deus. A justificação é mais que perdão; é libertação da
culpa e da condenação. Através da justificação a nossa dívida foi paga na cruz do Calvário.
Nossos pecados foram perdoados, incluindo os pecados do presente, passado e futuro. Deus
deposita em nossa conta a justiça do seu Filho, de modo que não podemos mais ser
condenados.

Por outro lado, a santificação é uma obra do Espírito Santo na vida de quem já foi salvo. A
santificação é o processo que leva o cristão a tornar-se cada vez mais semelhante a Cristo. É a
perfeita comunhão do cristão com Cristo. É o processo pelo qual nos tornamos “santos”,
separados do pecado e consagrados a Deus. Para passar pela santificação, o cristão pode
passar por três etapas:

a) A santificação posicional: que acontece no momento da nossa conversão, quando


entregamos a vida a Cristo e, nesse momento, somos separados do mundo para Deus.

b) A santificação prática ou progressiva: que é o processo de nos tornarmos cada vez


mais semelhantes a Cristo, separados de todo o pecado e de toda forma de maldade. É uma
obra contínua realizada pelo Espírito Santo na nossa vida, por meio da nossa fé.

c) A Santificação completa ou perfeita: que só acontecerá quando estivermos no céu,


diante de Deus, com os corpos glorificados. A nossa velha natureza será removida e então
jamais voltará a pecar.

Reflita:

1- Do que ficamos livres após o novo nascimento (a salvação)?

2- Como posso demonstrar arrependimento dos meus pecados?

3- Quais os meios que nos ajudam a alcançar a santificação?

AULA 6: VIVENDO OS PRINCÍCIOS BÍBLICOS

Assim como existem leis universais que governam o universo, existem princípios básicos que
governam nossas vidas e relacionamentos pessoais. O mundo em que vivemos é carente de
referências e de princípios bíblicos. A falta de virtudes e de testemunho de muitos cristãos
conduzem as pessoas a uma vida em que elas penam que tudo é permitido, superficial, egoísta
e, ao mesmo tempo, vazio de sentido e sem razão de ser. Por isso é que nós, como igreja,
precisamos estar atentos aos mandamentos deixados pelo Senhor. Sim, nós somos a bíblia que
as pessoas vão ler. Sim, a nossa vida é a imagem mais próxima de Jesus que as pessoas vão
enxergar. Ainda que você não entenda, as pessoas vão olhar para nós e procurar alguém em
quem se inspirar. Nós, como cristãos podemos desempenhar um excelente papel na sociedade
se estiverem munidos dos princípios que Jesus Cristo ensina.

Precisamos entender que a maneira como vivemos a vida define o nível de benção que
poderemos experimentar ao longo da nossa história. Perceba que se honrarmos a Deus, a Sua
palavra e aos Seus princípios, abençoaremos pessoas e viveremos uma vida abençoada. Não
queremos que você pense que viver princípios garante uma vida sem problemas, mas
podemos te garantir que, ainda que você passe por lutas, poderá passar com a certeza da
vitória. Afinal, Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas deveríamos ter bom ânimo
porque Ele venceu (João 16.33). O fato de Jesus Cristo ter vencido o mundo faz de nós
vencedores? Aí dependerá da maneira como você tem vivido. Em Romanos 8 e 37 a bíblia diz
que por meio d’Ele nós somos mais do que vencedores. O que nos revela que, para vencermos,
é necessário que permaneçamos em Cristo e na Sua palavra. Como podemos estar em Cristo?
Amando a Ele e seguindo os seus ensinamentos. O Mestre nos ensinou, dizendo: “Se alguém
me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele
morada” (João 14.23). É a Palavra que nos revela os princípios para sermos abençoados e
termos uma vida guiada pela perfeita vontade do Senhor. Seguindo o que a Bíblia nos instrui,
passamos a ver os acontecimentos de outra forma.

Pare e pense um pouco: qual a sua visão daquilo que caracteriza uma vida abençoada?
Segundo a Palavra de Deus, uma vida abençoada é caracterizada pela presença de Deus. Não
tem relação com possuir bens ou ser capaz de acumular riquezas. A vida abençoada é marcada
pela relação que temos com o nosso Pai. Desta forma, Ele pode transformar nossa mente e nos
guiar, ainda que estejamos enfrentando lutas.

Você quer prosperar em tudo? Entenda que, não importa a área em que você está buscando
crescimento ou prosperidade, sempre vão existir princípios que precisarão ser cumpridos. E é
importante que você entenda que, quando mais perto dos princípios estivermos, mais perto
das promessas de Deus estaremos.

Reflita:

1- O que você tem feito para viver os princípios bíblicos?


2- Cite alguns princípios que podemos aprender com a palavra de Deus!
3- Dê exemplos de princípios que são contrários à palavra de Deus!

AULA 7: FUNDAMENTOS BÁSICOS DA ORAÇÃO E DO JEJUM

O jejum e a oração devem fazer parte da natureza do cristão, pois a bíblia é bem clara no
tocante a estas duas práticas. Se fizermos uma análise bíblica sobre os temas, veremos que
homens, mulheres, e até mesmo nações inteiras alcançaram respostas favoráveis da parte de
Deus por terem praticado o jejum e a oração. Não é de se admirar que até o próprio Cristo
praticou a combinação do jejum com a oração em seu ministério terreno.
Certamente Jesus deve ser o nosso maior exemplo bíblico de prática cristã. Se Ele sentiu a
necessidade de tais práticas, quem somos nós para não as acatar. O intuito deste estudo é
resgatar os princípios bíblicos que foram tão eficazes para aqueles que, assim como nós,
professaram uma fé firme e sincera no Deus Todo Poderoso. Cremos que este é um tempo de
grandes realizações da igreja, porém estas dependem única e exclusivamente de nós nos
sujeitarmos totalmente a vontade de Deus.

Há muitas maneiras de fazer jejum e de orar. Porém, precisamos entender que objetivo
principal de fazer jejum e da nossa oração é ter mais comunhão com Deus. Jejuar é um ato de
fé em Deus. Quando jejuamos, colocamos Deus acima de nossas necessidades físicas. O jejum
também é um tempo para focar em Deus, sem distrações. Por isso, o jejum está sempre ligado
à oração (conversar com Deus). É preciso entender que o jejum pode ser total ou parcial (só
comer alguns alimentos), com ou sem ingestão de líquidos. O crente também pode escolher
abdicar de algumas atividades normais, como ver televisão. Cada pessoa pode escolher como
vai fazer o jejum, de acordo com o que sentir que é de Deus.

Guarde em seu coração que fazer jejum e orar é uma coisa entre você e Deus. Não serve para
se mostrar mais espiritual nem para ter a aprovação de outras pessoas (Mateus 6:16-18). Você
pode jejuar individualmente ou com outras pessoas, orando juntos.

Para a tristeza de uns e para a alegria de outros, a disciplina do jejum e da oração é revelada
pelo Espírito por toda as Escrituras Sagradas. Podemos vê-la também evidenciada ao longo da
história da Igreja. Ora, onde existe oração e jejum, existe vitória no meio de dificuldades,
milagres invadindo o impossível e há também a permanente intervenção sobrenatural na vida
da igreja. Em outras palavras, o desejo de Deus é manifestar a Sua glória e poder sempre que
seu povo, em qualquer lugar, se posicione para buscar Sua face em jejum e oração.

Reflita:

1- Você já jejuou? Qual foi o motivo do seu jejum e o que você retirou?
2- Qual a importância do jejum nas nossas vidas?
3- Por que é necessário ter uma vida de oração?

AULA 8: A RECOMPENSA DA HONRA

A palavra Honra, no grego, é “time”, que significa valor, apreciação, estima, respeito, olhar
favorável. Ela é repetida 43 vezes só no novo testamento. Isso indica que há uma necessidade
de entendermos o quanto essa palavra é importante no Reino de Deus, e o quanto nós
devemos buscar a Honra como um princípio para as nossas vidas. A honra pode ser manifesta
em nossas vidas de diversas formas: obras, palavras, pensamentos; mas a verdadeira honra
precisa vir do coração que teme ao Senhor. Então, entenda que, para recebermos as
recompensas da honra, precisamos tomar as seguintes atitudes:

- Honre as autoridades: Com Deus não há meio termo, honrar autoridades não é um pedido,
uma opção, ou um conselho, Ele deixa claro que é uma ordem. Não há exceção, toda a
humanidade deve se submeter e honrar as autoridades. Se a honra é um princípio do Reino,
precisamos entender que todo reino é constituído de hierarquia e autoridade. E muitas vezes
temos dificuldade de entender isso, pois comparamos o Reino de Deus com o nosso mundo e
sociedade. Vivemos em um país democrático, onde escolhemos nossas autoridades,
questionamos, criticamos, reclamamos e, em alguns casos, até as destituímos. Mas no Reino
não funciona dessa forma. No Reino entendemos que toda a autoridade procede de Deus e
precisa ser honrada; e, além disso, aprendemos que ter razão nunca vai nos dar o direito de
desonrar a quem Deus colocou como autoridade.

- Honre na igreja: Quando você recebe alguém em nome de Jesus, você recebe a Ele próprio. E
quando você honra um profeta, ou um justo, você recebe o galardão pela honra entregue.
Nossa atitude de honra ou desonra com as autoridades e demais pessoas que Deus levantou
para estarem ao nosso lado na caminhada são refletidas em nosso relacionamento com Ele. Se
não honramos as autoridades que não conseguimos ver, como honrar a Deus sem vê-lo? A
desonra se estabelece de maneiras sutis. Muitas vezes a pessoa mascara a desonra em forma
de cooperação ou concordância, para não ser chamada de rebelde ou grosseira. Mas a
desonra, se não tratada, leva à rebeldia.

- Honra ao Senhor: Somos ensinados a honrar a Deus em todas as áreas de nossas vidas e,
principalmente, na financeira. Em Provérbios 3.9 diz “Honra ao Senhor com os teus bens e com
as primícias de toda a tua renda”. Mas porque honrar a Deus com dinheiro se ele não utiliza?
Na Bíblia vemos que os dízimos e ofertas são entregues com três propósitos: Suprir os servos
que ele constituiu e que ministram e trabalham na igreja integralmente e que são
merecedores de honorários dobrados (1 Coríntios 9.11-14); suprir as necessidades da igreja e
dos ministros da casa do Senhor (Fl 4.15-16); ajudar os necessitados, órfãos, viúvas (Gl 2.10).
Nós precisamos entender que devemos honrar ao senhor não só com palavras, mas também
com as nossas ações. A honra pode e deve ser materializada.

Reflita:

1- Você já materializou sua honra de alguma forma? Como?


2- Como você tem honrado ao Senhor?
3- Cite um exemplo de honra às autoridades?

AULA 9: EVANGELISMO E CHAMADO

Evangelismo

A grande comissão é a nossa missão principal de trazer novas pessoas para o Reino e ensiná-
las a fazer o mesmo com os outros. Ela deve ser cumprida com evangelismo, batismo e ensino.
Primeiramente, é importante entender que o evangelismo é o início de tudo. Todo cristão
precisa compartilhar o evangelho, ele tem que fazer disso um estilo de vida. A vida cristã
normal inclui repartir a nossa fé com os outros e, dessa maneira, ganhar vidas para Jesus.

Uma grande mentira que o diabo tenta espalhar é que as pessoas não querem Deus, mas,
muito pelo contrário, a verdade é que existem milhares de pessoas com fome de Deus e que o
Espírito Santo está trabalhando incansavelmente na vida dessas pessoas. A bíblia ensina que
devemos pregar o evangelho em tempo e fora de tempo, a todas as pessoas.
Uma das maneiras mais eficientes de evangelizar e ganhar vidas para Cristo é cultivando bons
relacionamentos. Precisamos aprender a influenciar as pessoas que já conhecemos, aquelas
com as quais já temos algum tipo de vínculo de amizade ou parentesco. É muito mais fácil uma
pessoa aceitar uma mensagem quando ela já aceitou o mensageiro, ou seja, se ela já tem um
vínculo de amizade com o mensageiro. Portanto, o segredo é cultivar as antigas amizades com
o propósito de alcançá-las para Jesus e se esforçar também para estabelecer novos laços.

Não tem como viver um evangelho em silêncio. Se você está vivendo algo incrível, precisa levar
isso para os outros também. Viver Jesus é ter a vida transformada e levar a transformação para
outros. Quando você aceitou a Jesus, já foi assinada a sua carteira como “mensageiro de
Cristo”. Então, não fuja da sua missão.

Chamado

Deus nos criou distintos uns dos outros e colocou dentro de cada um de nós um interesse por
determinada tarefa. Isso é o que definimos como chamado. O chamado é dado por /deus para
cada discípulo com um propósito específico, a fim de definir onde cada um deve servir no
corpo. O nosso chamado já está dentro de nós, só precisamos descobrir qual é. Ele foi definido
por Deus antes mesmo de nascermos.

Nosso chamado se trata daquilo que mais nos interessa e para que somos naturalmente
atraídos. Em geral, o nosso chamado está voltado a ajudar algum grupo de pessoas ou está
relacionado com atividades que nos trazem um sentimento de realização pessoa e utilidade. À
medida que nós servimos o corpo, fica cada vez mais claro qual é o nosso chamado.
Precisamos identificá-lo, pois, mesmo que sejamos bons seguidores de Jesus, se estivermos
atuando no lugar errado, vamos produzir resultados insatisfatórios.

Da mesma maneira precisamos descobrir quais são os nossos dons, eles estão intimamente
ligados ao nosso chamado. Dons são habilidades especiais distribuídas pelo Espírito Santo a
cada discípulo de Jesus, visando um propósito proveitoso no corpo de Cristo. O nosso dom é
identificado pela facilidade com que nós realizamos algumas atividades e pelos frutos das
nossas realizações. Devemos observar se temos facilidade e prazer em realizar aquela tarefa.
Os dons não visam o nosso benefício próprio, nem nossa projeção pessoal ou nossa glória, o
propósito dos dons é servir. Não devemos nos recusar a servir na área que Deus nos capacitou.
Todos os dons são necessários. Não há diferença de valor e importância entre quem tem o
dom de curar ou o que tem o dom de ensinar.

Reflita:

1- Você já pensou sobre os seus dons?

2- Quais as suas maiores habilidades e como você pode usá-las para o Reino?

3- O que você pode fazer para ganhar a vida das pessoas para Jesus?

AULA 10: O PODER DO VOLUNTARIADO


Deus não resgata ninguém para ser apenas mais um no Seu reino. Por isso, acreditamos que
incentivar discípulos a serem líderes saudáveis é a chave para uma igreja que agrada o coração
de Deus. Ele não te fez para ser apenas um membro, mas um líder que vai mudar a sua
realidade. E, mesmo que você não seja evidente, tornar-se relevante é o único resultado que
honrará o investimento de Deus em nossas vidas. Nós te amamos e acreditamos no potencial
que Ele já depositou em você. Por isso, leia e receba cada lição a seguir para que você possa
trilhar um caminho forte na estrada da sua liderança. Para isso, entenda que todo voluntário é:

1- Organizado: O foco pode trazer um grande poder. Sem ele, você, muitas vezes, se
sentirá esgotado e incapaz de fazer muita coisa. Um bom líder sabe planejar bem. Entenda
que, quem não planeja, planeja fracassar. Saiba quantas vezes você quer multiplicar e quantas
pessoas você quer alcançar. Estabeleça metas e trabalhe para cumpri-las. O foco te dá
estímulo, aumenta a sua energia e amplia a sua vida. Um líder organizado é:

a)Idealizador

b) Preparado

c) Disciplinado

2- Amável: O amor é a nossa marca. O amor faz parte da nossa identidade. Então, não
tem como você ser um líder na igreja do amor e não ser extremamente amável. As pessoas
precisam te olhar e ver alguém sensível, carinhoso e compreensivo. Você precisa ser
acolhedor. Não adianta você ser um líder que valoriza somente algumas pessoas e afasta as
demais. Você tem que ser o primeiro a cumprimentar quem está visitando, a proporcionar um
ambiente acolhedor e confortável. Faça festa com todos, comemore a presença e valorize. As
pessoas têm que olhar pra você e enxergar um lugar de paz e alegria. Guarde todas as caras
feias, caretas, o mau humor e a rispidez em uma sacola e jogue bem longe. Quem sabe amar,
sabe viver. Quem sabe viver, sabe se relacionar. Quem sabe relacionar, sabe refletir Jesus. Um
líder amável:

a) Não seleciona, inclui

b) Não segrega, agrega

c) Não separa, abraça

3- Comunicativo: Um líder comunicativo consegue alcançar mais pessoas. Pessoas


comunicativas fazem amigos mais facilmente. Líderes comunicativos são entrosados, têm a
capacidade de falar de qualquer assunto por horas e ainda entretém e divertem as outras
pessoas pela sua forma espontânea. Um líder da igreja do amor é primeiro que se levanta na
hora dos visitantes, é o primeiro que abraça, recebe e acolhe. Ele fala com quem conhece e
quem não conhece. Ouve crianças, jovens e mais velhos. E entende que, pra ser um bom líder,
a comunicação é a sua aliada. Um líder comunicativo:

a) Ouve

b) Entende
c) Aconselha

4- Apaixonado: A paixão é como a gasolina que, em contato com o fogo, deixa tudo e
todo mundo em chamas. A paixão te dá combustível para fazer coisas grandes. Desde que aja
paixão, não importa o que aconteça, existe motivação e vontade de fazer acontecer. Você
precisa ser apaixonado por pessoas e fazer com que elas sejam apaixonadas também. O líder
apaixonado tem a capacidade de transmitir a visão e paixão que ele tem. A paixão pode dar
energia a cada aspecto da vida de uma pessoa. Um líder apaixonado é:

a) Visionário

b) Faz mais do que se espera

c) Motivado e motiva

5- Produtivo: Toda jornada começa com um primeiro passo. Líderes excelentes não
esperam que tudo esteja perfeito para seguir em frente. Não esperam que todos os problemas
e obstáculos desapareçam. Não esperam até que os medos vão embora. Líderes excelentes
simplesmente têm iniciativa. Quem dá o primeiro passo, torna as coisas mais fáceis. Então, se
você quiser atingir o seu potencial, mostre atitude. Um líder produtivo:

a) Se antecipa

b) Traça objetivos

c) Cumpre metas

6- Íntegro: Muitos líderes com talento chegam ao auge do sucesso, mas os que não têm
um forte caráter raramente continuam assim. Você precisa ser uma pessoa de caráter
irrepreensível, de modo que as pessoas que estarão por perto serão inspiradas a terem um
bom caráter também. Não adianta ser o melhor líder, o mais incrível, o que mais multiplica, se
você não tem um caráter agradável a Deus. O caráter transmite consistência, comunica
escolhas e revela influências. Um líder íntegro é:

a) Transparente

b) Honesto

c) Confiável

7- Treinador: Toda pessoa, nascida de Cristo é chamada a exercer influência. Quem


incentiva, deixa um legado eterno. As pessoas não vão te seguir, a não ser que vejam em nós
um estilo de vida que as incentive e as desafie. Você é um treinador em potencial de novos
líderes, por isso foque em transferir a visão e o caráter que você tem. Busque levantar uma
nova geração de líderes fiéis, motivados e maduros. Para isso, não se esqueça, um bom líder
não busca perpetuar-se, mas reproduzir-se. Um líder treinador:

a)Identifica e desenvolve novos líderes

b) Corrige os erros em amor


c) Reconhece os méritos

8- Responsável: A responsabilidade te leva a um novo nível e aumenta a sua resistência,


por isso, ela fortalece o seu chamado. Um líder responsável não transfere a culpa, não acusa e
não tira o corpo fora. Responsabilidade não é opção, é realidade de vida. Você precisa prezar
pela pontualidade em seus compromissos, pois isso revela traços da sua personalidade. Um
líder pontual revela uma pessoa comprometida e organizada. Mas, um líder atrasado, revela
alguém que dá pouca importância às pessoas e aos compromissos. Líder da igreja do amor é o
que chega primeiro e sai por último. Ele chega antes de todo mundo e só sai quando o último
membro sair. Líder que prioriza pessoas e excelência, prioriza pontualidade. Um líder
responsável é:

a) Prudente

b) Comprometido

c) Agente

9- Maduro: Um líder maduro entende a importância de ter uma vida com Deus
constante. E, quem tem vida com Deus, aprende a resistir no dia da adversidade. Líder da
igreja do amor sabe evitar e resolver problemas. Sabe agir com sabedoria no momento do
caos. Ouve mais e fala menos. Sabe abrir mão, pedir perdão e perdoar quantas vezes forem
necessárias. Líder da igreja do amor é maduro e o maduro é aquele que entende que
maturidade não é aquilo que você viveu, mas o que você aprendeu com cada situação vivida.
Um líder maduro:

a) Vive em santidade

b) Sensato

c) Constante

10- Ensinável: Ser ensinável é ter humildade pra aprender e se submeter. É manter o
coração escondido em Deus e nunca entregar-se à soberba. Pode ter 10, 20 ou 30 anos de
liderança e sempre está ali, pronto para aprender algo novo. Ser ensinável também é ter um
coração disposto a ser leal, mesmo quando ninguém for. É falar a verdade, quando ninguém
quer falar. É se posicionar, quando ninguém se posicionar. Líder na igreja do amor entende
que o coração é mais importante do que a habilidade e que o processo de aprender sempre
será uma crescente. Um líder ensinável é:

a) Humilde

b) Submisso

c) Aprendiz

Reflita:
1- O que você tem feito para servir a Deus e as pessoas?
2- Qual a área de voluntariado na igreja que você mais se identifica?
3- Cite maneiras de potencializar suas habilidades no voluntariado?

AULA 11: UMA VIDA MAIS QUE ABENÇOADA

Por que precisamos falar sobre dinheiro?

Porque Jesus sempre falou sobre o assunto

Porque envolve todos os aspectos da nossa vida

Porque a maioria das pessoas não sabem lidar com o dinheiro

Tudo na nossa vida envolve dinheiro tanto diretamente quanto indiretamente. Quando
nascemos, quando morremos, para educação, saúde, moradia, alimentação precisamos de
alguma quantia de dinheiro para ter esses serviços ou bens a disposição. Mas, mesmo sabendo
disso, ainda é um tabu falar sobre dinheiro.

Não é um tabu apenas no mundo, na verdade, falar sobre dinheiro nas igrejas em geral gera
desconforto. Porém, como é possível não falarmos acerca deste assunto? Quase metade das
parábolas de Jesus o mencionam. Além do Senhor Jesus, vemos que os apóstolos falavam,
ensinavam, e corrigiam os crentes no tocante ao nosso relacionamento com o dinheiro. Esse
não é um assunto sem importância. As escrituras falam mais dele do que de muitos outros
temas que julgamos vitais par uma vida cristã sadia.

Precisamos entender que Deus usa o dinheiro para testar nosso coração; o dinheiro testa
nossa capacidade de administração e nossa confiabilidade. É algo sério para se pensar, pois
todos os dias Deus vê as compras que fazemos e o dinheiro que damos a outros. O teste é a
forma como lidamos com o dinheiro. O resultado desse teste determina se Ele pode nos
confiar as verdadeiras riquezas ou não. É por isso que, para o cristão, o dinheiro é mais do que
um simples meio de adquirir coisas. Jesus passou trinta por centro do Seu tempo ensinando
sobre dinheiro por algum motivo.

Mateus 6:21 nos ensina que Deus sabe onde está nosso coração ao ver onde está nosso
tesouro. Então, se seu testemunho for “meu coração está no Reino de Deus”, sua conta
bancária precisa confirmar ou negar esta sua afirmação.

Lembre-se que também não podemos ajudar as pessoas se não cuidarmos do que Deus nos
deu. Se não formos bons mordomos, isto também limitará nossa capacidade de ajudar as
pessoas e de promover o avanço do Reino de Deus.

O nosso Deus é constante; as finanças não. Em outras palavras, as finanças parecem ter altos e
baixos, mas Deus é sempre o mesmo. Toda pessoa que conhecemos tem altos e baixos
financeiramente falando. Até pessoas que possuem muito dinheiro ainda sofrem flutuações
em suas finanças. Elas têm as mesmas chances que todos os outros têm de se afligir, de se
preocupar e de se estressar com relações às finanças. A verdade é que todos nós somos
responsáveis pelas nossas finanças. Somos administradores daquilo que Deus nos deu e, se
não sujeitarmos os nossos recursos à Ele, nada fluirá. Mas, se praticarmos os princípios simples
da boa administração, não teremos dores de cabeça, preocupações e outros problemas de
saúde associados ao estresse financeiro. O desejo de Deus é que sejamos abençoados, mas
cabe a nós que façamos a nossa parte entregando o controla das nossas vidas financeiras nas
mãos Dele.

Reflita:

1- Como você tem gerenciado os seus recursos?


2- Qual a sua concepção de dízimos e ofertas?
3- Você já experienciou um milagre na sua vida financeira? Fale sobre ele.

AULA 12: OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO

Todos querem ser abençoados e Deus quer nos abençoar também. Porém é preciso preencher
os requisitos para que a bênção venha. Veremos que, além de obedecer, é preciso ser também
submisso às autoridades para que possamos alcançar e viver o melhor de Deus ainda nesta
terra. Obediência com submissão resulta em benção. Ser obediente significa não fazer o que
desejamos e isso requer deixar o orgulho de lado. A obediência a Deus implica em acatar as
normas estabelecidas pelas autoridades a quem Ele delega de boa vontade.

Há uma diferença entre obediência e submissão. A obediência envolve “o fazer algo que foi
mandado” e submissão envolve o “o ter que aceitar algo colocado”. Entendemos também que
tais ações e atitudes são princípios do comportamento do ser humano onde nomeamos de
honra. Essa é uma lei espiritual, honrando aqueles que Deus instituiu sobre nós, honraremos a
Deus que, por sua vez, nos honrará. Devemos ser submissos a todos que tenham autoridade
sobre nós, contudo é preciso ter ciência de que a obediência jamais deverá nos levar a pecar
contra o nosso Deus Pai!

Características de um coração obediente:

- Transmite respeito: Ser obediente inclui respeitar qualquer tipo de pessoa a quem se deva
obediência, honrando as ideias delas sobre o que é melhor para você e demonstrando que
você acha importante ouvi-las. Escute quando elas falarem e responda quando for perguntado.
Não os ignore em público. Não revire os olhos quando elas pedirem algo. Se você não deseja
fazer o que elas pedem, a forma educada de responder é dizer o porquê, falar o motivo
educadamente e explicar que não deseja fazer o que lhe foi orientado ou designado.

- Presta atenção nas tarefas: Obedecer significa fazer o que precisa ser feito sem
necessariamente ter um comando automático. A dica é evitar fazer com que peçam algo mais
de uma vez. Todos se distraem de vez em quando, por isso você pode, às vezes, não se lembrar
de uma tarefa que lhe foi pedida. Tente evitar que essa situação se torne típica. Faça o que
puder para ajudar nas tarefas sem que precisem ordenar. Por exemplo, se for em casa, se
ofereça para tomar conta do seu irmão mais novo para que seus pais possam sair. Ou descubra
quando o lixo é recolhido e retire-o de casa antes que sua mãe precise fazê-lo.

- Reflete quando a palavra é “não”: Vivemos em um mundo baseado por regras, tanto do que
podemos, quanto do que não podemos fazer. Você pode não concordar sempre com essas
regras, mas, como pessoa obediente, você deve observar e considerar o ponto de vista das
questões que lhe foram colocadas.

- Expressa seu desacordo de forma educada: Explique com calma seus motivos. Apresente
fatos e não conte somente com impressões. Ser obediente não significa não ter as próprias
ideias e, com certeza, não significa que você vai sempre precisar concordar com tudo. Ser
educado é um sinal de respeito e obediência.

- Dá sempre atenção ao que as pessoas têm a dizer: Quando está tentando ser obediente a
uma autoridade, como pai, professor ou um chefe, você precisa prestar atenção quando ela
fala. Mostre interesse.

- Discute preocupações e problemas em particular: Se você tiver um problema com uma


autoridade, não o discuta na frente de outras pessoas. Em vez disso, pergunte se vocês podem
conversar no escritório dela ou depois da aula.

- Respeita a autoridade de forma adequada: Obediência e respeito costumam andar lado a


lado. Para obedecer a alguém, você precisa agir como se o respeitasse como autoridade.
Quando a pessoa mandá-lo fazer algo, faça. Seja educado e tenha consideração. Diga sempre
“obrigado”, “sim, senhor” e “por favor”.

- Cultiva a humildade: Quando você obedece aos mandamentos de Deus, isso significa que
você é humilde. Você aceita que seu Deus está direcionando sua vida e que você entende o
bem ou o mal que vierem. Tente evitar se responsabilizar pelo que acontece na sua vida.
Quando algo de bom acontecer, lembre-se que foi a graça de Deus. Se algo ruim acontecer,
será uma experiência de aprendizagem promovida por Ele.

- Compromete-se e escolhe conforme a sua fé: É bem certo que nós, como cristãos, temos
regras e princípios estabelecidos pela bíblia que é a palavra de Deus. Comprometer- se com ela
significa desistir de controlar a própria vida com suas próprias forças e compreender que tudo
o que acontece é obra de Deus. Escolhas serão difíceis de fazer, porque você precisará
escolher entre uma vida que poderia ser materialmente mais fácil, a uma inaceitável do ponto
de vista espiritual.

Características de um coração submisso:

- Paciência: A paciência é uma virtude. Manter a calma e controlar ansiedade são atitudes
primordiais para se buscar o equilíbrio emocional (físico e mental) que nos traz bem-estar e
qualidade de vida. E essa virtude é companheira fiel de alguém que carrega dentro de si um
coração submisso.

- Ter Jesus como base: Submissão, ao contrário do que se pensa e fala, significa “estar debaixo
da mesma missão”. Se dentro de uma casa, por exemplo, duas pessoas pensam diferentes e
têm visões diferentes, e cada uma acredita apenas na sua própria ideia, elas não irão construir
ou alcançar algo juntas, pois vão viver sempre longe, separadas uma da outra. É certo que
Deus cria cada um de nós de forma diferente, cada um com suas características e
particularidades, mas uma coisa também é certa, o desejo do coração Dele

- Inteligência: Submissão não significa burrice. Quando se fala em ser submisso, a conotação
que se toma é sempre de o coitado, não merecedor, a vítima; quando, na realidade, submissão
é princípio de liderança. Você como um bom líder deve refletir para seus liderados uma pessoa
que tem um coração submisso, assim como Jesus nos mostrou e mostra como foi e é o seu
coração, submisso à vontade do Pai. Precisamos ter sempre inteligência em saber que
submissão é uma virtude e não um defeito.

- Compreensão: É o ato de compreender, entender e assimilar algo. Quando se diz que uma
pessoa tem a compreensão de algo, significa que é dotada de perfeito domínio intelectual
sobre o assunto. Todas as pessoas compreensivas são sensíveis às determinadas situações de
condutas físicas e morais.

- Cooperação: Cooperar é trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo. Quando


cooperamos, nos unimos com outros para fazermos alguma coisa. Todos seguem as mesmas
regras. Em um grupo, todos se beneficiam da ajuda de todos. Na cooperação, todos se
preocupam com todos, pensando num benefício coletivo. Juntos, podemos realizar grandes
coisas.

- Dedicação: É a habilidade de se entregar totalmente a realização de um objetivo. A


dedicação de hoje é o resultado de amanhã! A dedicação é fundamental para o sucesso em
qualquer coisa. Dedicar-se é dar amor e atenção às pessoas e às coisas que importam para
você. Quando você se dedica, seus esforços são sempre recompensados. Uma pessoa com um
coração submisso se dedica ao máximo para realizar aquilo que lhe foi proposto.

- Gratidão: É um sentimento de reconhecimento, um agradecimento por saber que uma


pessoa fez algo por você. Ser grato é um estado de espírito, é saber dar valor por tudo que a
vida proporciona, por tudo que se tem. É saber apreciar as pequenas coisas que acontecem em
torno de você, todos os dias. Dentro de um coração submisso sempre caberá espaço para a
gratidão.

Reflita:

1- Qual a diferença de obediência e submissão?


2- Cite uma situação em que se pode demonstrar obediência!
3- Cite uma situação em que se pode demonstrar submissão!

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