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CRESCIMENTO
“O cerne do crescimento da igreja consiste em obedecer a ordem do Mestre
em fazer discípulos”
Anderson Serra Rocha
DIREÇÃO
Editor:
Anderson Serra Rocha
Consultora Acadêmica:
Luciene Rocha F. Serra
REDES SOCIAIS
@expand.ofc
@expandcapatacitacoesofc@gmail.com
INTRODUÇÃO
Vamos começar lendo a Palavra de Deus? Veja o que está escrito nas Escri-
turas em Atos 2.42-47: “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à
comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor,
e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que
criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas
propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão
em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceri-
dade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o
Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos”.
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MANTER-SE FIRME
Nós não temos a cultura da leitura, e quando nos deparamos com ela,
começamos a lacrimejar, a coçar o olho, a ficar confusos, a termos descon-
forto e pegando no sono porque não temos o hábito da leitura. Mas preci-
samos adquirir esse hábito, principalmente da leitura da Palavra de Deus.
Precisamos perseverar quando começar a cansar os olhos na leitura da
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Costumo pensar que em nosso meio há uma geração que se levantou, que
toca e canta, que ora até de forma exagerada, mas que não possui base na
Bíblia. Que não tem intimidade com a Palavra. E se não possui base na
Bíblia, não conhece a Deus, não tem intimidade com Ele. É interessante
notar que quando Jesus narra sobre Sua volta em Mateus 25, Ele diz que
somente subirão aqueles que Ele conhece, e aos que Ele não conhece dirá:
"Apartai-vos de mim, malditos". (Mt 25.41). Portanto, entender que para
subir é necessário conhecer a Jesus, viver com Ele e ser conhecido por Ele
é crucial. É necessário ter intimidade com Deus, sem a qual é impossível
agradá-lo e ter acesso à Sua morada celeste. É impossível ver a face de
Deus, desfrutar de todas as bênçãos celestiais se não tivermos intimidade
com Ele.
Agora, se você não se disciplinar a ter intimidade com Ele, se não ensinar
seu coração desde agora, não terá nada depois. A igreja de Atos tinha um
desejo ardente, intenso e enérgico pela Palavra de Deus, buscando conhe-
cer cada vez mais as Escrituras. Mark Dever escreveu em seu livro sobre o
que é uma igreja saudável, e disse o seguinte: "A Palavra de Deus alimenta,
desenvolve e preserva o entendimento da igreja em relação ao próprio
evangelho." Percebe? Primeiramente, a Palavra de Deus nos alimenta, nos
fortalece espiritualmente. E ao nos fortalecer espiritualmente, ocorre o
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ALGO EM COMUM
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PARTILHAR É PRECISO
Outro dever espiritual que eles viviam e perseveravam era o partir do pão.
Aqui, Lucas está falando sobre a celebração da Ceia. Antigamente, era rea-
lizada todos os domingos e todos os segundos domingos do mês na
minha igreja quando me converti, lá em 2000. Era assim: todo primeiro
domingo do mês era celebrada a Ceia do Senhor. Hoje em dia, percebo
que a frequência diminuiu, sendo celebrada a cada três meses, e há muitos
que só se lembram dela no culto da virada do ano. No entanto, eles perse-
veravam no partir do pão.
Mais uma vez, salientando a importância da comunhão, eles entendiam
que a Ceia não era algo opcional. Não era algo que você pudesse escolher
participar ou não. Era algo que você tinha que estabelecer como meta na
sua vida e participar sempre que a igreja promovesse. Eles tinham isso no
coração, não viam a Ceia como uma opção ruim. Hoje em dia, quando o
pastor, vai feliz e cheio de esperança para a igreja, ansioso para estar com
os irmãos, louvar a Deus e tomar a Ceia. No entanto, às vezes acontece que
algum irmão decide fazer um churrasco em família ou ficar em casa para
assistir a um jogo no horário do culto. Há tantos compromissos que as pes-
soas alegam que domingo é o dia da família. Querido, entenda que
domingo não é o dia da família, domingo não é o dia em que você deve
estar na praia. Domingo é o dia do Senhor, é o dia em que você deve
buscar a Deus e separar esse dia para perseverar no partir do pão junto
com os irmãos. Você precisa entender que a Ceia é um mandamento, não
é um pedido. É uma ordem, pois são chamadas de ordenanças de Cristo: o
batismo e a Ceia.
Mas como era a ceia no tempo dos apóstolos? Na comunidade cristã
primitiva, a comunhão e o partir do pão desempenhavam um papel cen-
tral nas reuniões dos crentes. A comunhão, também conhecida como Ceia
do Senhor, era um momento de comunhão espiritual e celebração da
morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Embora os detalhes exatos dos rituais possam ter variado de acordo com
as diferentes comunidades e culturas da época, a essência da comunhão e
do partir do pão permanecia a mesma: um momento de lembrança, cele-
bração e comunhão espiritual entre os crentes, enfatizando sua identida-
de e fé cristãs.
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se desamparado. Essa partilha de bens era vista como uma expressão prá-
tica do amor cristão e da preocupação mútua.
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DIANTE DO PAI
quando você fecha sua porta e fala com Deus em segredo, que Deus se
agrada e te abençoa. Sem falar nisso, eles estavam ali. Aquela igreja sabia
a importância de viver os deveres espirituais, e um desses deveres espiritu-
ais era a oração. Nós observamos aqui que essa igreja era uma igreja inspi-
radora.
O texto diz que em cada alma havia temor. Esse temor vem do grego
"fobos", que significa medo, terror. Eles tinham medo, tinham um terror de
Deus. Mas para amenizar nos dias de hoje, a gente traduz o "fobos" como
“respeito” a Deus. Não há profundidade. Quando a gente começa a tremer
e olhar para Deus e ver que Deus não é só esse Deus de amor que o mundo
prega, mas que Ele é um Deus de justiça, um Deus que vai pôr a mão, um
Deus que vai julgar a sua casa, vai começar por nós como está escrito: “Pois
chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e, se começa
primeiro conosco, qual será o fim daqueles que não obedecem ao Evange-
lho de Deus?” (1Pe 4.17). Quando a gente começa a olhar para esse Jesus
que vai voltar e vai dizer para aqueles que estão à Sua esquerda: "Malditos,
não vos conheço", entendemos que olhar para esse Jesus com fobos é uma
necessidade para uma vida cristã sadia.
É interessante que esse temor também descreve a sensação de quando
percebemos a presença de Deus. Perceber, não apenas sentir a presença
de Deus. Você pode ser enganado pelo vento, mas nós devemos ter comu-
nhão com Deus, perseverar em oração, temer diante de Deus a ponto de
percebermos o que é chamado de "intuição íntima de Deus", como men-
cionado em Romanos 1. Deus nos deu a capacidade de percebê-lo, de per-
ceber Seu agir, Seu movimentar ao nosso redor. Temos que perceber a
Deus, não apenas no sentir a Deus, porque qualquer vento pode nos enga-
nar, qualquer música no fará arrepiar. Lembro-me de uma experiência em
uma igreja a que congregava, quando eu era parte do grupo de louvor.
Havia uma mulher, que não era da igreja, mas nós a chamávamos de irmã
por costume, em respeito e amor a Deus. Quando ela ia à igreja, ela come-
çava a chorar copiosamente quando iniciava o louvor. Lágrimas escorren-
do como uma cascata. No entanto, ela continuava vivendo uma vida que
não agradava a Deus, era uma vida devassa. Mas quando ela chegava na
igreja, ela apenas sentia Deus, mas continuava na mesma situação, viven-
do da mesma forma. Entretanto, quando nós percebemos a Deus, é algo
completamente diferente. Isso muda o nosso temor, aguça nosso entendi-
mento e nos eleva a uma vida cristã mais profunda.
A Palavra de Deus diz que essa igreja, uma igreja que avançava, era uma
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igreja viva, corajosa e vitoriosa porque tinha temor, tinha medo de desa-
gradar a Deus.
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A CEREJA DO BOLO
Outra inspiração que as pessoas viram na igreja de Atos é que ela era uma
igreja de compartilhar as suas bênçãos. Os crentes de Atos também não se
contentavam apenas com um culto na semana. Estavam ali, perseverando
em oração, perseverando na Palavra, no partir do pão, perseverando em
comunhão todos os dias. E há pessoas que só vão para a igreja no domin-
go, e à noite. Eu costumo dizer que o culto de domingo à noite é a cereja
do bolo. Mas o bolo você come durante a semana, com leitura da Bíblia e a
oração, em casa, dia após dia. Quando você vai para a igreja no domingo à
noite, você celebra toda sua busca que fez ao Senhor durante todos os
cultos e dias da semana que você investiu tempo e serviço. Devemos nos
engajar diariamente, buscando a Deus, compartilhando suas bênçãos e
vivendo em comunhão com o Senhor e os irmãos.
A fonte da alegria daquela igreja era Cristo, e eles tinham motivos para
celebrar. Não era baseada em coisas materiais nem nas circunstâncias, mas
sim em Jesus. É importante lembrar que a verdadeira alegria vem de um
relacionamento profundo com Cristo e da gratidão pelas bênçãos que Ele
já nos concedeu. Nossa alegria não deve depender das coisas que possuí-
mos ou das conquistas materiais, mas sim da nossa fé em Jesus e da con-
fiança em Seu plano para nossas vidas.
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REFERÊNCIAS
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
MANTER-SE FIRME 6
ALGO EM COMUM 9
PARTILHAR É PRECISO 11
DIANTE DO PAI 14
A CEREJA DO BOLO 18
REFERÊNCIAS 21
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